Sou vitoriense há 37 e tenho visto durante esses anos o descaso e o abandono de lugares públicos, sem o quanto o povo de vitória é iludido por esses políticos que só pensam neles mesmos, estive no mercado cibrazem hoje 04/04/2015 e vejam a situação dos banheiros nas fotos. É uma vergonha!!!!
Internauta
Arquivo do Autor: Arquiles Petrus
Internauta Severino Firmino interage pelo facebook
Momento Cultural: SÓ EXPLORAM O PIOR – por Heitor Luiz Carneiro Acioli
Coitadas das mulheres que são violentadas, desvalorizadas e descartadas de todas as formas possíveis, desde a falta de reconhecimento até a exposição em concursos de beleza. O concurso garota fantástico que tentava encontrar a garota “mais bonita do Brasil”, se vocês acham que isso é tudo sobre as mulheres, estão completamente enganados, pois as mulheres devem ser vistas pela beleza interior, mesmo porque concursos de beleza das mulheres só exploram o pior.
(Meu jeito em Versos e Prosas – Heitor Luiz Carneiro Acioli – pág. 02).
O Tempo Voa: Ônibus Emoções – Década de 80 – Registro Fotográfico de Rejane Mesquita
Internauta João do Livramento comenta artigo de José Edalvo
Comentário postado na matéria ““UM OLHAR MAIS ATENTO SOBRE A DOUTORA VALDENICE RAIMUNDO” – por José Edalvo“.
Caro amigo José Edalvo, não havia tomado conhecimento desta discussão em torno da matéria postada pela doutora Valdenice Raimundo, vejo que você conhece muito bem o Sr. Manoel Carlos, de modo que, como bom sofista que você é, usou toda a sua retórica, para persuadi-lo à abandonar a ideia da negação do racismo, que ainda é bastante forte em nossa sociedade. E dizer que ele não existe, ou não dar a devida atenção ao tema, é a primeira fala dos que lá no seu íntimo, cultivam este pérfido sentimento. Quanto a doutora Valdenice Raimundo, a quem o professor Pedro Ferrer nos fez conhecer a brilhante trajetória, rendo graças e peço que não se deixe abater pelo infeliz comentário e continue a Mandelar.
João do Livramento.
Hoje na História – 07/ABR – por Tadeu Prado
ALMA DE GATO
Dizem que o gato tem 7 fôlegos. Porém, Billy, o gato de seu Eurico Siqueira da Rosa, no município de Antônio João (Mato Grosso do Sul), teve direito a 7 meses do Bolsa Família.
O rabo de fora foi visto pelo agente de saúde Almiro dos Reis Pereira, quando foi convocar a criança para ser pesada no Posto de Saúde, uma exigência do programa.
Inocente, a dona da casa alarmou: “Mas o Billy é meu gato.” O bichano estava cadastrado como Billy da Silva Rosa. É que seu Eurico, marido da abestalhada, era coordenador do Bolsa Família na cidade. A alma de gato recebia 20 reais pelo mamífero e 62 reais por dois filhos fantasmas desde o início de 2008. Exonerado, vai ter que devolver o dinheiro, segundo o promotor Douglas Oldegar. Tem jeito?
Sosígenes Bittencourt
Recreio do Rojão canta “A Coceira do Papai”
A COCEIRA DO PAPAI, música e interpretação de Recreio do Rojão e a sanfona de Duda da Passira.
[wpaudio url=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/recreio_do_rojao_coceira.mp3″ text=”Recreio do Rojão – Coceira do Papai” dl=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/recreio_do_rojao_coceira.mp3″]
Aldenisio Tavares
Esticadinha
O Blog do Pilako resolveu dar uma esticadinha no feriadão. Voltaremos a postar nesta terça-feira (07).
Palinha do Léo dos Monges: TUDO É DO PAI (BANDA DOM)
TUDO É DO PAI (BANDA DOM)
AUTOR: FREDERICO CRUZ E MÁRCIO PACHECO
Eu pensei que podia viver por mim mesmo
Eu pensei que as coisas do mundo
Não iriam me derrubar
O orgulho tomou conta do meu ser
E o pecado devastou o meu viver
Fui embora, disse ao pai:
-dá-me o que é meu!
Dá-me a parte que me cabe da herança!
Fui pro mundo, gastei tudo, me restou só o pecado
E hoje eu sei que nada é meu
Tudo é do pai.
Tudo é do pai!
Toda honra e toda a glória,
É dele a vitória alcançada em minha vida.
Tudo é do pai!
Se sou fraco e pecador, bem mais forte é o meu senhor
Que me cura por amor!
Leo dos Monges
Prof. Pedro Ferrer comenta artigo de José Edalvo
Comentário postado na matéria ““UM OLHAR MAIS ATENTO SOBRE A DOUTORA VALDENICE RAIMUNDO” – por José Edalvo“.
Dra. Valdenice é membro do nosso Instituto Histórico e Geográfico o que muito nos honra. Ela é, como disse o amigo Edalvo, uma guerreira, sobretudo um exemplo para a nova geração. Valdenice fez todo seu curso primário e secundário em em escola pública. Curso superior na UFPE. Mestrado e doutorado, na UFPE.
Repito, aluna de estabelecimento público toda sua vida. Parabens Valdenice, parabéns Edalvo e parabéns, em especial, ao Instituto Histórico que ganhou uma sócia da estipe de doutora Valdenice.
Pedro Ferrer
MOMENTO PITÚ: TEMOS VAGAS!
Critérios para vaga:
• Conhecimento no dialeto nordestino
• Doutorado em Resenha Pituzeira
• Habilitação em comunicação de grupos de ZapZap.
• Faz bochecho com Pitú quando acorda.
Taí, abriram as vagas para degustador lá na Fábrica, em Vitória de Santo Antão. Então, agiliza e manda a tua foto degustando a branquinha por INBOX, que vamos analisar os currículos.
Simbora trabalhar, #NaçãoPituzeira
Momento Cultural: Beijo apaixonante – por GUSTAVO CARNEIRO FERRER
Beijo apaixonante
Toque dos lábios intensos
Calor inebriante
Amor imenso
Te ter por um instante
É um sonho
Um contentamento
Dormir e acordar ao teu lado
É aconchegante em todo momento
É incrível
Sensação inebriante
Indescritível
Contigo coisas banais
Quão bem me faz
Quando lembro de você
Me pego sorrindo.
Tenho orgulho por te amar
Um amor único, tão lindo
Sentimento puro,
Bonito e esperançoso
Intenso e gostoso
Quero tuas mãos nas minhas
Teu sorriso tão matreiro
Tua pele e teu cabelo liso
Teu olhar faceiro
Teu silêncio, teu sorriso
Tuas perguntas bobas ou não
Teu sentimento
Teu coração
Vou sofrer te esperando
Mas saiba que estarei te amando
No mais profundo do meu ser
Mas seguirei minha vida
E mesmo com saudade
Conseguirei viver
Pois isso tudo são testes
Que a vida nos proporciona
E a cada vez mais me impulsiona
A aspirar teu amor
Na certeza que um dia
Transformando essa dor
Em poesia
Você será totalmente minha
Toda minha…
(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO CARNEIRO FERRER – pág. 26 e 27)
O TEMPO VOA – COLÉGIO 3 DE AGOSTO SEMANA DA PÁTRIA
RELATÓRIO DOS BICHOS – MARÇO/2015.
02/mar | 03 CAVALOS | AV. HENRIQUE DE HOLANDA | BLOG |
05/mar | 2 PORCOS | CAJÁ | BLOG |
09/mar | CAVALO | RUA AMARELA | INTERNAUTA |
09/mar | PORCO | CAJÁ | BLOG |
10/mar | BURRO | AV. HENRIQUE DE HOLANDA | INTERNAUTA |
10/mar | 02 CAVALOS | AV. HENRIQUE DE HOLANDA | BLOG |
11/mar | CAVALO | ESTRADA QUE VAI PRA TERRAPRETA/FICAN/BELA VISTA | INTERNAUTA |
12/mar | CAVALO | CAIC/CAJÁ | INTERNAUTA |
12/mar | CAVALO | AV. HENRIQUE DE HOLANDA | INTERNAUTA |
13/mar | CAVALO | MAUÉS | INTERNAUTA |
16/mar | PORCOS | PRIMITIVO DE MIRANDA | BLOG |
17/mar | 02 CAVALOS | CAJÁ | BLOG |
18/mar | 02 PORCOS | AV. MARIANA AMALIA | INTERNAUTA |
19/mar | 02 CAVALOS | AV. HENRIQUE DE HOLANDA | BLOG |
20/mar | 7 CABRAS/BODES | HENRIQUE DE HOLANDA | INTERNAUTA |
20/mar | 02 CAVALOS | REDENÇÃO | INTERNAUTA |
23/mar | PORCO | CAJÁ | BLOG |
23/003 | CAVALO | LUIZ GONZAGA | INTERNAUTA |
23/mar | CAVALO | MARIO BEZERRA | INTERNAUTA |
25/mar | BURRO | JARDIM IPIRANGA | INTERNAUTA |
25/mar | CAVALO | LOTEAMENTO REAL | INTERNAUTA |
25/mar | PORCA | AV. HENRIQUE DE HOLANDA | BLOG |
26/mar | PORCA | CAJÁ | BLOG |
26/mar | PORCO | MATRIZ/DIQUE | INTERNAUTA |
31/mar | 02 PORCOS | CAJÁ | BLOG |
Hoje na História – 02/ABR – por Tadeu Prado
Eventus
Detrás de minha casa
Detrás de minha casa, de um alpendre, eu vejo os telhados das casas vizinhas, a rua lá embaixo, a serra lá longe, o céu escampo.
À tarde, quando é verão, as nuvens relembram minha infância. Eu ficava vendo as nuvens formar carneirinhos, às vezes um monstro. Um dia, eu vi um bule direitinho.
Detrás de minha casa, eu ouço o palavreado de minha cidade, o cheiro de pão francês, ruído de caminhão, latido de cachorro. Agora, deu pra passar helicóptero, besourando, com aquela cauda de gafanhoto. Quando é amarelo e preto, eu só penso que é a polícia catando vendedor de marijuana.
Havia uma fábrica que passava a vida funcionando. Faziam biscoito. O cheiro de morango, de chocolate e frutas cítricas era tão forte que a gente acordava, de madrugada, para beber água de quartinha. Hoje, só escombros, as lagartixas se despencam dos muros, frágeis de inanição.
Detrás de minha casa, vemos homens que jogam dominó para esquecer o tempo, passar as horas. Como se fosse perigoso pensar na vida. Quem bota pra pensar na vida, geralmente pensa na morte. Melhor ser um gato, um peixe, um passarinho.
Sosígenes Bittencourt
Forró de Severina – Nordestinos do Forró
Ouça a música FORRÓ DE SEVERINA, composta por Aldenisio Tavares e Samuka Voice, na voz de “Nordestinos do Forró”.
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Aldenisio Tavares
“UM OLHAR MAIS ATENTO SOBRE A DOUTORA VALDENICE RAIMUNDO” – por José Edalvo
Em resposta ao comentário “Internauta Manoel Carlos comenta no blog” de Manoel Carlos.
Ao ler ontem (31), neste conceituado veículo eletrônico de comunicação tão bem dirigido pelo talento jornalístico do confrade Cristiano Pilako, matéria assinada pelo dileto amigo e notável vitoriense Manoel Carlos, fiquei deveras perplexo. Não pelas idéias nele defendidas, mas pela infeliz maneira como foram expressas. Por imperativo de consciência e senso de justiça, automaticamente pensei em contestá-lo. Porém, não o faria, talvez, não fosse o autor da matéria um ex-colega de Faculdade por quem tenho o maior apreço e há muito nutro por ele imensurável estima. Assim ocorrendo, valho-me desta grande amizade para tomar a iniciativa de cometer este artigo contestatório, que passo a registrar a seguir:
Suscitou o texto do amigo Manoel Carlos, uma crônica assinada pela vitoriense ilustre, Doutora em Serviço Social, Valdenice José Raimundo, colunista deste blog, sobre “Discriminação Positiva”, na qual ela defende, entre outras coisas, a política pública de “quotas para negros”…
Detentor de opinião contrária, o que é direito natural do ser humano no exercício do livre pensar, o amigo Manoel Carlos, no seu infeliz comentário, partiu para o ataque à sua oponente de idéias, com palavras no mínimo deselegantes – para não dizer grosseiras – e, sobretudo, profundamente injustas.
O Filósofo iluminista francês Voltaire, um dos pensadores que mais influenciaram a revolução francesa, disse certa vez: “Eu posso não concordar com a sua opinião, mas, se necessário for, lutarei até a morte para defender o seu direito de expressá-la.”
Desferindo flechadas verbais de pontuação contundente em direção à Doutora Valdenice, o amigo parece caminhar na contramão do pensamento “voltariano”.
“Doutora – assim iniciou o seu infeliz posicionamento o amigo Manoel Carlos – me parece que a senhora, bem como todo o movimento negro, padece de uma extrema síndrome de autonegação (…).” E mais adiante estereotipou: “A senhora se vitimiza, não se aceita, como boa parte das pessoas negras que conheço.”
Permita-me dizer-lhe, amigo Manoel Carlos, que certamente você não conhece a Doutora Valdenice. Tenho a convicção de que o amigo, sequer vem acompanhando as suas crônicas publicadas com freqüência nesse blog. Eu, por exemplo, nunca tive contato pessoal com ela. Porém, só de acompanhar atentamente seus escritos, já identifico as curvas de suas vogais na trilha corajosa da defesa das mulheres injustiçadas, das crianças carentes, das minorias agredidas, dos desafortunados pelo destino de nascer nas periferias de um país socialmente injusto.
Com a sensibilidade que sei que o amigo possui, se procurar nas entrelinhas de suas crônicas, verá a sua capacidade de indignar-se com a perversa distribuição de renda do nosso país, com a corrupção de costumes, com a pilhagem desenfreada do bem público, com o descaso para com os indefesos, enfim, com a sua luta permanente por um mundo melhor.
Observando o seu forte e já inconfundível traço na escrita, você há de identificar que a Doutora Valdenice é uma mulher Guerreira, um exemplo de resiliência, um modelo de superação, uma defensora intransigente da democracia e da liberdade, uma pessoa humana dotada de acentuada coragem cívica e dignidade cristã.
Entrando agora no mérito da questão em tela, o estimado amigo assim se expressou em determinado trecho da matéria:
“Resolva-se a pobreza e “todos” os negros deixarão as favelas.”…
É de bom alvitre ressaltar nesta oportunidade, que eu mesmo, durante muito tempo, defendia a assertiva de que o único preconceito existente no Brasil era quanto a posição de baixo nível na pirâmide econômica e, conseqüentemente, na escala social. Porém, posteriormente, passei a fazer-me o seguinte questionamento: Ora, se para ser respeitado, via de regra, pela sociedade, o negro, o cadeirante, o homossexual e outras minorias e maiorias precisam ter poder econômico, este fato, por si só, já fornece um claro atestado de que existe sim segregação racial, social, etc. no Brasil, embora proibido por lei. A propósito, no último domingo (29), um programa de TV de grande audiência mostrava que no nosso país ainda existem pessoas – e infelizmente não são poucas – que não entram em um elevador no qual se encontre alguém de pele negra. Veja só que estupidez tamanha!
Por outro lado, não se pode negar ou jogar embaixo do tapete a grande dívida social que o Brasil tem para com os afro-descendentes desde a sua chegada ao país, ampliada no processo de libertação dos escravos, o qual, dissociado de uma ampla reforma agrária, deixou-os entregue a um novo infortúnio, sem a menor possibilidade de sobrevivência digna após a promulgação da Lei Áurea, cujas conseqüências repercutem até os dias atuais na qualidade de vida dos seus descentes.
Olhando sob esse prisma, cabe a todos nós uma melhor reflexão sobre a política de quotas, a qual eu mesmo faço restrições, porém, reconheço que não temos, no momento, nenhuma política pública melhor ao nosso alcance que possa substituí-la atingindo as mesmas metas.
Diante do exposto, para finalizar este artigo, quero convocar o amigo Manoel Carlos a uma reparação à “grosseria verbal” dirigida à Doutora Valdenice.
Sobre o amigo Manoel Carlos devo acrescentar que conheço muitas de suas inúmeras virtudes, entre as quais, o seu espírito cristão, a humildade que orna a sua personalidade de grande ser humano e a sua capacidade de redimir-se de falhas, principalmente quando involuntárias, como no caso em tela. (Estou certo de que não foi sua intenção ferir a Doutora Valdenice).
Por tudo isto, creio que, com um olhar mais atento, o mesmo perceberá que a Doutora Valdenice é uma pessoa que não apenas se preocupa com os que sofrem toda a sorte de segregação e injustiça. Mais que isto, ela, como eu e você dileto amigo, é uma verdadeira baluarte na busca permanente de uma ordem social justa e estável.
EM TEMPO : Aproveito o ensejo para parabenizar o amigo Pilako por abrir espaço em seu blog para o bom debate, cujo blog é hoje um dos melhores referenciais da imprensa vitoriense, contribuindo sobremodo para a edificação de uma cidade mais pujante e comprometido com os mais legítimos anseios da sociedade vitoriense.
JOSÉ EDALVO
Diretor do Jornal da Vitória