Martins – O Apaixonado do Brega

Hoje disponibilizamos a música “Minhas Qualidades”, de autoria de Martins. A música é integrande do álbum “Martins – O Apaixonado do Brega”.

[wpaudio url=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/martins_apx.mp3″ text=”Martins – Minhas Qualidades” dl=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/martins_apx.mp3″]

Aldenisio Tavares

Agente de trânsito, ao ir no banheiro, para fluxo de veículos.

Com quase dois anos e meio de criada pela gestão do Governo de Todos, a AGTRAN, ainda tá muito longe de prestar um bom serviço a cidade e, consequentemente, aos seus munícipes e visitantes. É bom que se diga que o amigo Hildebrando Lima não pode ser totalmente responsabilizado, pois, seu chefe, Elias Lira, é um especialista em “fritar” auxiliares, isso porque, não tem interesse em transformar, para melhor, as coisas no município, principalmente,  o ordenamento no trânsito.

O resultado desta equação danosa para cidade, implica diretamente na qualidade de vida das pessoas como um todo. Com pouquíssimo investimento nesta área (trânsito), o que não é novidade para ninguém, a acidade é obrigada a conviver com um serviço do tipo “pelo menos”.

Pois bem, como no planejamento também foi aplicado um “pelo menos”, a atuação dos agentes de trânsitos – que não são  concursados – também revela-se, na prática, um “pelo menos”. O despreparo é latente.

Apenas como exemplo – mais um – hoje pela manhã, por volta das 9h07, ao cruzar a linha férrea, no sentido centro livramento,  pela rua (que não tem nome) que liga as Praças Leão Coroado a Restauração, próxima a Antiga Estação Ferroviária, observei que um  veiculo da AGTRAN se encontrava parado bem embaixo de uma placa de proibido estacionar.

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Muito bem, depois de percorrer uma determinada distância, estacionei meu carro em frente ao Prédio da Câmara Legislativa Municipal. Mesmo depois de fechar o carro e descer caminhando (um relativo espaço de tempo) a referida viatura da AGTRAN ainda se encontrava no mesmo local, ocasionando, inclusive, uma retenção no fluxo de coletivo, pois, da maneira que o veiculo ficou parado só transitava carro “pequeno”, que aliás, outro viatura da AGTRAN passou no momento do registro fotográfico.

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O curioso desta história, é que este pequeno congestionamento no fluxo de veículos se deu, porque o agente da AGTRAN, parou o carro para ir ao banheiro na Praça da Restauração. Não que o dito cujo não possa fazer suas necessidades fisiológicas, afinal, ele é um ser humano como todos nós, o problema reside, na falta de capacidade de raciocinar que ao deixar o automóvel naquela posição poderia interromper, momentaneamente, o fluxo de veiculo. Se o agente “apertado” tivesse parado em frente ao banheiro (que também é proibido) atrapalharia menos o fluxo de veículos.

Ora!! Se o sujeito que trabalha como Agente de Trânsito, não tem a capacidade de raciocinar como um motorista atento às regras que ele deveria saber na ponta da língua, como pode, então, um sujeito deste, ter capacidade para interagir com os desafios de disciplinar um trânsito de uma cidade feito a nossa e promover fluidez na chamada Mobilidade Urbana?

ANIMATINÊ Vitória: 3ª Edição do Evento.

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Na tarde de ontem (12) encontrei uma galera fantasiada no Pátio da Matriz. Fiquei curioso para saber o que representava aquele movimento, até porque, notei que não se tratava de uma coisa aleatória.

Pois bem, ao aproximar-me do pessoal, logo fiquei sabendo que se tratava de participantes de um evento (ANIMATINÊ) grandioso que ocorre também em várias outras cidades. Aqui em Vitória, o evento já está na sua terceira edição. As apresentações ocorreram nas dependências do Colégio Pedro Ribeiro.

O processo, caso tenha entendido direito, até porque nunca havia escutado falar neste tipo de evento, ocorre mais ou menos assim: o pessoal incorpora a figura de algum personagem de filme ou games para viver por um dia a hipotética vida daquele personagem. Segundo uma das participantes, este “delírio” é sentido por crianças, jovens e até adultos. Veja o vídeo:

“Passeio Dominical”: burricos na Matriz.

Na tarde de ontem (12) nossas lentes registraram, na Avenida Silva Jardim, o “passeio dominical” de dois burricos.

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Segundo informações de pessoas da própria Prefeitura, os serviços de fiscalização e recolhimentos de animais de grande porte soltos nas vias públicas da cidade foram desativados, simplesmente, porque o pessoal não aceitou trabalhar “por amor a causa”. O prefeito Elias Lira continua MASSACRANDO as pessoas que necessitam celebrar um contrato de trabalho com a municipalidade.

Sendo assim, mesmo a contragosto, serei abrigado a abrir a “jaula do Elias” e zerar nosso contador mais uma vez.

Um show da “Made In Recife” no Varanda.

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Na tarde do sábado (11) participei, mais uma vez, do Encontro dos Amantes da Boa Música ocorrido no Restaurante Varanda do Tadeu Souza. O espaço, como todos sabem, é direcionado à apresentação de artistas locais, assim como,vez por outra, abre espaço para grupos de fora.

No último sábado, por exemplo, apresentou-se, pela primeira vez na nossa cidade, a Banda MADE IN RECIFE. Com uma proposta musical voltada para os chamados “Bailes Shows”, o grupo concentra seu repertório musical nos grandes sucessos dos anos 70/80/90.

Pois bem, durante as três horas da referida apresentação, a mesma, oportunizou-me a  “viajar” sem mesmo sair  do lugar. Isso porque, todas as músicas ali tocadas, sem exceção, de certa forma, em algum momento da minha vida de jovem, esteve presente, hora,  apenas na lembrança, hora de maneira mais marcante.

No bojo da sua apresentação pude pinçar alguns sucessos de artistas e bandas nacionais  consagradas, há muito esquecidas, tais como: Marquinhos Moura, Biafra, Sarajane e etc. Já na linha internacional, grupos e artistas  mundialmente conhecidos, tais como AABB, Tina Charles, Michael Jackson também  “marcaram presença” no show. Veja o vídeo:

Scan0001O grupo musical – Made In Recife – é formado por músicos tarimbados e já conhecidos na cena artísticas da capital pernambucana. Como bom apreciador de música, destaco na banda a participação da vocalista Fabiane que, além da beleza, encanta com  sua bela voz e simpatia no palco. Na oportunidade gravamos um vídeo da mesma interpretando o estrondoso sucesso musical  (80/90)  da dupla sueca de pop rock,  Roxette. Veja o vídeo:

Portanto, parabéns aos que fazem   O Restaurante Varanda do Tadeu, pela excelente escolha do grupo musical para animar o Encontro dos Amantes da Boa Música que ocorre sempre nas tardes de sábado.

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Prof. Enedino Soares comenta sobre Greve de Professores da Rede Estadual

Na última sexta-feira, 10 do 04, os professores da Rede Estadual de Ensino, reunidos em assembleia, no Clube Português do Recife, deflagraram greve por tempo indeterminado. 13,01% foi o percentual autorizado pelo MEC para ser pago a partir de janeiro a todos os professores conforme a lei do piso. A diferença salarial fica por conta da titulação e da carga horária que tem cada professor. Se o estado não tem recursos para pagar, cabe ao governador apresentar suas dificuldades ao governo federal e solicitar ajuda para tal.

Penalizar os professores sob alegação de que não há recursos, não somente contraria a lei, como também nega a afirmação de que Pernambuco está avançando. Pagar o percentual de aumento a 1.770 profissionais da educação, prejudicando 90% da categoria significa, no mínimo, não ter nenhum compromisso com a educação.

Por ocasião da morte de Eduardo, o então candidato Paulo Câmara disse: “não estou preparado para governar Pernambuco”, até concordamos com ele, mas nem por isso aceitamos servir de cobaia para pagar a conta.

Desestimular o professor a fazer sua graduação, ou mesmo se especializar é uma visão retrógrada, mesquinha e desprezível.

Pernambuco não pode avançar, menosprezando a educação, pagando o pior salário do Brasil aos professores.

Enedino Soares – professor da Rede Estadual
fone (81) 35231865/99879349.
Vitória de Santo Antão, 11/04/15.

Momento Cultural: ABANDONO – por ADJANE COSTA DUTRA

Adjane Costa Dutra

Buscam-me em cada encruzilhada.

É meu abandono na carnificina humana.

A lei do uso desuso tornou-me um intruso.

Sou gente, não carnificina humana.

Nesse açougue da espera os instintos animalescos

são atendidos, mas eu gente, NÃO.

Porque o abandono é como aquele bêbado que cai em cada

esquina, a criança órfã que chora no abandono de todas

as coisas.

 

(TAPETE CÓSMICO – ADJANE COSTA DUTRA – pág. 53).

 

Internauta André Ben comenta no blog

Comentário postado na matéria “A importância da manutenção do debate – por Valdenice José Raimundo“.

Ilustre Drª Valdenice e Senhores João do Livramento e José Edalvo.

Acompanhei atentamente o início, meio e as reticências deste diálogo que desde o dia 27 de Março, gera polêmica, comentários e exposições dos participantes, quando da publicação do seguinte post:

http://www.blogdopilako.com.br/wp/2015/03/27/discriminar-positivamente-uma-postura-antirracista/

Pois bem, muito foi discutido acerca das pessoas envolvidas e pouco das idéias defendidas.
Eis que de repente me veio à tona um antigo provérbio chinês que diz:
“O medíocre discute pessoas.
O comum discute fatos
O sábio discute idéias.”
Que fazer pois, quanto à estas coisas? Estamos falando aqui com a nata dos intelectuais vitorienses e sobre intelectuais vitorienses (até me pergunto onde estou metendo meu bedelho, [risos]).
O que a princípio deveria rumar a um confronto de idéias, ou no mínimo à uma reflexão sobre tais explanações, tomou como destino o “convencer ou convencer, o que importa é vencer”, originado, em meu humilde e não tão apto para julgar, ponto de vista, por parte de uma precipitação em julgo dos atributos da autora do texto acima mencionado, de um interlocutor, cujo mesmo não tenho nenhum problema em expor, que é o Manoel Carlos, a quem muito estimo.
Apreciei com destreza o artigo redigido pelo nobre jornalista José Edalvo, consoante à serenidade das palavras do homem culto, João do Livramento e cheguei assim a uma linha de pensamento que me aponta um tom de arrogância por parte de meu amigo Manoel Carlos, com quem interajo frequentemente pelas redes sociais, o que me moveu a aqui escrever (ou digitar) algumas linhas de interação com tudo o que foi pronunciado. Li de forma a não me deixar levar pelo calor das emoções, o singelo e rico texto em epígrafe, que disserta sobre a importância de manter o debate, brilhantemente redigido pela Drª Valdenice e vi nela a maturidade de quem sabe o que está falando sem necessariamente possuir uma espécie de carapaça ou padrão de defesa clichê, sobre suas idéias, o que muito me alegra. Não ter “aquela velha opinião formada sobre tudo”, reitera, para mim, a leitura que faço da pessoa da doutora, que por sua vez enaltece a autenticidade e qualidade de sua escrita.
Meu amigo Manoel, não sou o mais indicado a analisar gramaticalmente seus textos, contudo, é visível o comprometimento que sofre alguns trechos, em detrimento da coerência e coesão absorvida nas entrelinhas, contudo a semântica foi de fato o que mais me chamou atenção.
Se um pedido puder lhe fazer, e que possais me atender, sejamos mais serenos no trato e misericordiosos nos julgamentos.

No mais, parabenizo ao Blog do Pilako por proporcionar tudo isso, e em especial aos participantes do diálogo, que nos fazem refletir sobre muita coisa.
Forte abraço.

André Ben.

PROFESSORA AMANDA TEM RAZÃO

A professora potiguar Amanda Gurgel tem razão. Dão-lhe um cotoco de giz e querem que ela salve a nação. Ainda lhe pedem paciência. Num momento de microfone e impaciência, abre o badalo e vira paladina de sua classe. Amanda toma 3 ônibus para chegar à escola e não pode filar a merenda, porque é professora. Contudo, é chamada a amar seus alunos, educá-los com disposição e bom humor, por 930 reais. Esquecem, os seus algozes, que AMOR SÓ ESPERANÇA: AMORREDUZ; AMOR SÓ FRUSTRAÇÃO: AMOR ACABA. Não pode se encolerizar, nem ser melancólica, tem de ser fleumática, calma. O resto fica para os que mandam ter paciência. Os que se locupletam dos cargos que servem para mandar ter paciência.

Mas, se tudo não mudar, conforme sói acontecer, Amanda terá outros desgostos. Minha mãe, por exemplo, aos 80 anos, paga imposto de renda. Que renda, se ela está aposentada? Minha mãe paga juro sobre fatura, por atraso na entrega dos Correios. (Melhor voltar à era dagoma arábica e do telégrafo.) Quando tem festa, na rua, minha mãe dorme sentada numa cadeira, porque o som é ensurdecedor e os meninos pitam marijuana, imitam a cópula na vertical e vomitam birita com sarapatel nas calçadas. Vive enclausurada, porque sobra meliante e falta Segurança Pública.

Amanda tem razão, mas ter razão não basta, seria preciso gerar algum efeito, redundar em mudança. Senão, a exposição de seus motivos vira mero direito de espernear. Não vá servir para promover algum herói de última hora. Os heróis de antigamente lutavam por uma causa, os de hoje usufruem a causa.

Indignado abraço!

Sosígenes Bittencourt

A importância da manutenção do debate – por Valdenice José Raimundo

Depois que escrevi sobre as cotas, evidenciando o meu posicionamento e li os comentários, fiquei muito animada para continuar escrevendo no Blog do Pilako. Percebo que é um espaço democrático, no qual as pessoas podem expor elementos de sua visão de mundo, os princípios e valores que norteiam sua intepretação da realidade, seus posicionamentos políticos e etc. Acho importante que espaços como este existam e garantam a pluralidade das maneiras de pensar. É claro que a pluralidade sem o respeito é enfraquecida.

No primeiro texto que escrevi para o blog eu fiz uma breve apresentação da minha pessoa. Agora quero acrescentar um pouco mais de informações para que o leitor tenha um pouco mais de clareza de com quem está dialogando.

Sou uma mulher negra. Assumidamente negra! Gosto de ser quem sou. Louvo ao Criador por me oportunizar nascer negra. Pele escura como uma noite sem luar. Amo meus pais Valdemar e Teresa e uma das coisas que me fortalece todo dia é saber que sou amada por eles. Amo meus irmãos (cinco) e minhas duas irmãs. Tenho 10 sobrinhas e 5 sobrinhos. Cultivamos o almoço aos domingos na casa de meus pais.

Desde menina acreditei que Deus tinha um plano específico para minha vida e nunca tive dúvida de que Ele me capacitaria para vivê-lo. Deus é meu grande animador na luta contra o racismo. Preciso afirmar que o racismo existe e não é fruto de abstrações dos negros. O racismo é ideológico e tem ao longo da história submetido muitos povos a situações degradantes. Os diferentes tratados como desiguais sempre alimentou a lógica de dominação.

Tenho alguns ícones na luta contra as diversas desigualdades e todas as formas de preconceito e discriminação. Destaco: Jesus, o Cristo, Ghandi, Madre Teresa de Calcutá, Lélia Gonzalez, Malcon X, Rev. Martin Luther King Jr, Rosa Parks, dentre outros/as.  Homens e mulheres que acreditaram que todos os seres humanos deviam ter uma vida digna.

Tenho sofrido muitas situações de racismo e acreditem que a questão não é porque sou pobre, pois posso me considerar uma negra de classe média. Sou doutora, professora de uma renomada universidade pernambucana e mesmo assim, as pessoas não me poupam das suas atitudes discriminatórias e, antes que me acusem de problemas com autoestima, tenho aprendido a cada dia o sentido do “somos imagem e semelhança de Deus”. Logo, somos belos, obras primas do Criador.

Acredito, sim, que aquilo que a sociedade majoritariamente defende como belo é esvaziado de beleza, isto porque entendo que o belo tem a capacidade de incluir e nunca de excluir.

 Caro/a leitor/a, somos diferentes e isto deveria tornar o mundo mais rico, formidavelmente mais rico, mas infelizmente não tem sido assim. Como diferentes, interpretaremos os diversos acontecimentos de formas diversas, mas que isto sirva para enriquecer o debate. Sem esquecer que o confronto deve ser das ideias.

Desejo que as ideias tenham como fundamento a garantia da dignidade humana, dessa forma elas poderão se materializar de maneira justa. Na próxima semana estaremos de volta. Obrigada pelas contribuições ao debate.

Até lá!

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Valdenice José Raimundo
Doutora em Serviço Social
Docente na Universidade Católica de Pernambuco
Líder do Grupo de Estudos  em Raça, Gênero e Políticas Públicas – UNICAP
Coordenadora do Projeto Vidas Inteligentes sem Drogas e Álcool – VIDA.
Endereço para acessar este CV:

E eles sorrindo de nós…………………..

Na noite de ontem (09), por volta 22h, ao chegar na minha residência, no bairro do Cajá, deparei-me com estes dois “indivíduos” na minha porta comendo a já sacrificada (calor) grama que adorna a parte frontal do prédio.

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Pois bem,  certa vez postei aqui no blog uma história que ouvi de um ex-funcionário de uma destas grandes empresas que por aqui se instalaram, quando o mesmo, relatou-me a forma “risível” com que os seus gerentes e funcionários graduados, oriundos do Sul do país, se refere ao nosso município.

Segundo a fonte – o ex-funcionário – o “batismo” de quem chegava de fora, ou seja, um novo funcionário, era caminhar por dentro da nossa feira (Praça da Bandeira e 13 de Maio), assim como, contemplar animais de grande porte, principalmente porcos, circulando entre as pessoas nas vias públicas da cidade.

Não podemos afirmar, mas, ao que tudo indica, o sentimento dos nossos gestores, nesta questão (bichos nas ruas), é parecido com o que pensa o  pessoal que vem de fora, ou seja, OS ANIMAIS (PORCOS E CAVALOS) FAZEM  PARTE DO NOSSO CÍRCULO SOCIAL.

Portanto, eis aí, um fato curioso que envolve a nossa cidade, ou seja, pessoas que riem da situação em que vive a nossa  população: o pessoal de fora, por ter uma visão mais urbanizada. já os nossos governantes riem de nós, simplesmente,  por sermos  “animais” tão dóceis quanto os cavalos e os  porcos famintos.

Sendo assim, mesmo a contragosto, serei obrigados a abrir a “jaula do Elias” e zerar nosso contador.

Internauta Manoel Carlos faz tréplica ao comentário de João do Livramento

Comentário postado na matéria “Internauta João do Livramento rebate comentários de Manoel Carlos“.

Senhor João do Livramento o senhor falou até “bonito”, citou filósofos, falou em falácia, etc….
Mas advirto o senhor que aspei a palavra bonito para acentuar que a verdadeira beleza não está em citar por citar,mas na essência e na capacidade de ponderarmos aquilo que arvoramos pronunciar ou crer!
O Senhor mesmo com dor de cabeça lembrou-se de citar filósofos, porem, tristemente, vejo que lhe falta maturidade para (se realmente leu os filósofos citados) vivenciar o universo mental/espiritual do filosofo citado, etc…
O Senhor também fez uso da palavra falácia (me imputando ser falacioso, creio), ora, a falácia é recurso válido desde que seja usado com honestidade!
O senhor nesse seu nosso “artigo” cita um filosofo mas nada ou quase nada diz do mesmo….apenas faz suas próprias conjecturas. Hum… Apegou-se a falácia da autoridade, mas pecou no quesito explanatório! Percebi com isso que o tema do racismo que o senhor me acusou foi, de certa forma, posto de lado, quiçá vossa senhoria tenha tido um belo surto de bom senso com relação a mim, um pobre mestiço, que até a fase adulta sempre pediu a bênção a uma senhora negra chamada Dona Biu Preta, que foi a primeira mulher a dar de comida a meu pai – hoje, ambos falecidos!
Eu até gostaria de que o senhor tivesse feito mais divagações sobre o tema racismo, pois gosto de aprender com quem tem pra ensinar, entretanto, pelo visto não é caso.
Lendo vosso “artigo” me lembrei de Agostinho que dizia: “Para conseguir sua maturidade o homem necessita de um certo equilíbrio entre estas três coisas: talento, educação e experiência.” (De civ Dei 11,25)
Senhor João, por vezes, no afã de querermos ajudar, aparecer, dar pitaco esquecemos das palavras deste santo, começamos a fazer a pior coisa que um humano o faz: falar sem conhecer!
Vossa Senhoria novamente me acusou de racista,e também se incluiu, posto que pela sua analise precisamos “todos nós” extirparmos da nossa cultura o preconceito de cor, “trazemos” incutido em nossos subconsciente”…
Porca miséria!
Primeiro vc me critica e me acusa de ser racista, e depois se diz ser racista também! Miserere Domini, Miserere!
Senhor qual o professor criminoso lhe ensinou isso? Foi o movimento negro? Os esquerdistas frustrados que em tudo se apegam para justificar que o “homem é o lobo do próprio homem”???
Lembro-lhe que nossa nação foi palco de lutas pela liberdade dos negros. Se um dia o senhor er algum livro sério de história verá a o Trono de Dom Pedro II foi perdido pelo fato de o mesmo e sua filha a Princesa Isabel terem optado pela libertação dos escravos… È dela a frase: MIL TRONOS EU TIVESSE, MIL TRONOS EU DARIA PARA LIBERTAR OS ESCRAVOS DO BRASIL”(…)
Que racista miserável foi Ela…..Não é mesmo? Perde um Trono, um Império, mas liberta um povo!
Senhor João do Livramento é muito fácil “pensar” hj em dia, é só repetir o que diz qualquer iletrado e preguiçoso mental. Afirmar que todos tem um racismo incrustado é de uma sordidez barata: o senhor já foi no âmago de todos os seres humanos para ter essa certeza, ou leu isso por ai?
Senhor João no inicio desta missiva falei que o ato de falar é perigoso, e sabe por que? Porque as palavras criam, fomentam tanto no íntimo como em sociedade atos altruístas ou tragédias…..
Se o senhor um dia puder ler o essencial livro A igreja, a Reforma e a Civilização do fundador da PUC do Rio de Janeiro, o Padre Leonel Franca, lerá a seguinte afirmação, no mínimo magistral:
“Grande é a responsabilidade de quem escreve. Agitar idéias é mais grave do que mobilizar exércitos. O soldado poderá semear os horrores da força bruta desencadeada e infrene; mas enfim o braço cansa e a espada torna à cinta ou a enferruja e consome o tempo. A idéia uma vez desembainhada é arma sempre ativa, que já não volta ao estojo nem se embota com os anos”. (…)
Pense nisso! Abraços fraternos!

Manoel Carlos.