Câmara de Vereadores: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”

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Aqui e acolá, nas mais diversas ocasiões e, sobretudo, nas redes sociais estamos ouvindo queixas sobre a composição da atual Câmara de Vereadores local. Cada qual, fala o que acha e bem entende. O fato é: NINGUÉM CHEGA PRA ELOGIAR.

No Brasil, a rigor – segundo definição colhida na internet – “a câmara municipalcâmara de vereadores, ou câmara legislativa é o órgão legislativo da administração dos municípios, configurando-se como a assembleia de representantes dos cidadãos ali residentes”

Longe de mim, querer contrariar a maioria dos munícipes. De fato, nossos legítimos representantes não são exemplos, entre outras coisas, de honradez, decência, eficiência e transparência. Muito pelo contrário, volta e meia, estão protagonizando cenas de filmes do tipo pastelão ou até mesmo do poderoso chefão.

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É bom que se diga, que já tivemos legisladores bem melhores que os atuais, mas, não podemos esquecer de dizer também, sob todos os pontos de vista, que já tivemos conjunto de vereadores, em uma mesma legislatura, que suas atuações poderiam, muito bem, servir de roteiro de filme, e que certamente escandalizaria mais a opinião pública de que a famosa película nacional chamada TROPA DE ELITE.

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Sob o ponto de vista da dependência ao poder executivo, diga-se: O Prefeito de Plantão,  já tivemos alguns surtos de altivez. Estes, invariavelmente, estavam mais sintonizados com  as  próximas eleições que, verdadeiramente, pelo  sublime sentimento do dever cumprido em legislar pelos interesses da coletividade.

Não precisa ir muito distante, para dizer que já tivemos legislatura mais submissa que a atual. Na era do Governo Que Faz, por exemplo, onde a bancada era formada por muitos vereadores que exibiam pomposos anéis nos dedos e eram detentores de vultosas contas bancarias, durante muito tempo as votações na casa passou a ter escores definido, ou seja: 17 vereadores era igual a 17 X 0.

Apenas para entendermos melhor esta dinâmica na composição da câmara, não podemos esquecer que, em tese, os vereadores é um extrato da população do Município, ou seja:  “uma colcha de retalho da sociedade” e portanto, não podemos exigir que os  nossos vereadores sejam algo que não representem a maioria. É triste dizer: mas a maioria das pessoas comuns acham, absolutamente, “normal” levar vantagem em tudo, o famoso “jeitinho brasileiro”. Nesta diapasão,então, seria improvável que os vereadores pensassem diferente.

É com o advento das novas formas de comunicação, que facilitaram a difusão das informações e noticias protagonizadas pelos próprios cidadãos, estas, sem máscaras e sem manipulação, que devemos contra-atacar. Não podemos esperar de vereador, algo que seja melhor para a população, eles, os vereadores, na esmagadora maioria, estão preocupados em legislar em causa própria, em perpetua-se no poder.

martin-luther-king21Portanto, neste contexto, acho que a população, sobretudo os mais jovens, deveriam se engajar no movimento “Aposente Um Vereador”. Independente de qualquer coisa, os meninos estão sintonizado com o que disse, o sempre lembrado, Martin Luther King Jr, ou seja:  “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”

Na ABTV não existe arrumadinho nem picaretagem.

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Apesar de ser membro atuante da ABTV – Associação dos Blocos de Trios da Vitória – não posso falar em seu nome, pois, tal prerrogativa, pertence ao atual  presidente Charles Romão, diretor  do bloco infantil BABY ALEGRIA.

Muito bem, não é novidade para ninguém, muito menos para a comunidade carnavalesca, que a gestão do Governo de Todos, nestes últimos sete anos no comando  do carnaval vitoriense em nada acrescentou à festa, muito pelo contrário, criou muito mais problemas e embaraços que soluções e evoluções.

Mesmo nossa cidade, Vitória de Santo Antão, sendo uma referência no estado no quesito carnaval, nossos gestores, diga-se, os últimos prefeitos, apenas se preocuparam em fazer política partidária com o carnaval, ou seja: nenhuma ação consistente que pusesse transforma o evento em algo crescente e sustentável, tanto do ponto de vista financeiro quanto cultural.

paulo-robertoPara gerir o carnaval, por parte da prefeitura, Elias Lira escalou o seu “tarefeiro”,  Paulo Roberto. Em se tratando de vínculo com festa Momesca, Paulo é uma espécie de “conjunto vazio”, ou seja: não gosta de carnaval, não entende de carnaval, não brinca carnaval, não tem o menor sentimento com carnaval e etc. Resultado desta equação: UM DESASTRE, SÓ FEZ AFUNDAR O CARNAVAL DA VITÓRIA.

Pois bem, digo tudo isso – quase perto das festas juninas – porque só agora é que a prefeitura começou a pagar o dinheiro das agremiações carnavalescas que desfilaram em no carnaval 2015.

Conforme ficou acertado em reunião realizada na FACOL, com os representantes da prefeitura, Paulo Roberto e Ozias Valentin, os recursos destinados às agremiações deveriam seguir a seguinte ordem: os que fossem filiados a ACTV, receberiam pela entidade e os que fossem vinculados à ABTV receberiam pela sua associação, ou seja: cada qual receberia pela sua Associação.

Pois bem, muito antes do prazo final, conforme regras do Decreto Municipal que regulamentou o carnaval 2015, o secretário Paulo Roberto comunicou verbalmente ao senhor Charles Romão, que o dinheiro da Prefeitura, destinados aos blocos filiados a ABTV,  já estava DEPOSITADO NA CONTA DA ACTV.

É bom que se diga que durante estes  sete anos que o Paulo Roberto esteve  a frente destes pagamentos, os mesmos já foram quitados de várias formas (inclusive em espécie lá na FACOL). Houve um ano,  inclusive (2013),  que a prefeitura se deu ao luxo de não contribuir com nada, ou seja, não repassou nenhum tostão para as agremiação. Nem por isso, o carnaval  acabou, muito menos  O FIM DO MUNDO CHEGOU.

Para encerrar, gostaria de dizer que certamente o Paulo Roberto tem seus motivos para não efetuar o pagamento (convênio com a prefeitura) aos clubes vinculados a ABTV,  pela conta bancária da própria entidade. É bom lembrar também,  que até hoje o clube Papaleguas (filiado a ABTV) não recebeu o seu dinheiro referente ao carnaval de 2014. Para aonde foi o dinheiro destinado ao Papaléguas? Quem recebeu este dinheiro? Só digo uma coisa: Na ABTV não existe arrumadinho, não existe transação errada ou picaretagem. Nossa instituição (ABTV) é formada por pessoas sérias e cumpridoras dos seus deveres.

Portanto, mesmo a prefeitura – Elias e Paulo Roberto – fugindo da ABTV, como diabo corre da cruz, enviamos toda documentação necessária para a celebração do referido convênio, conforme combinado. Vamos aguardar o desenrolar dos fatos.

Momento Cultural: A Vida e as Fantasias – Stephen Beltrão‏

Stephem Beltrão

A vida é cheia de fantasias, ilusões,

mistérios e realizações!

O plano nosso de cada dia é a receita

da paz,

da felicidade, do amor e do prazer…

As fantasias não sobrevivem sem as ilusões.

O sonho de cada noite é a procura das fantasias,

das miragens

e das realizações diárias,

alimentadas pelos planos e pelas ilusões.

Por fim,

tudo é a vida.

Palinha do Léo dos Monges: AQUARELA DO BRASIL (GAL COSTA)

AQUARELA DO BRASIL (GAL COSTA)
AUTOR: ARY BARROSO

Aquarela do Brasil

Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos

O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor

Brasil pra mim
Pra mim, pra mim

Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil, pra mim

Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor

Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado

Brasil pra mim
Pra mim, pra mim!

Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto

O Brasil samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor

Brasil pra mim
Pra mim, pra mim!

Oh, esse coqueiro que dá coco
Onde eu amarro a minha rede
Nas noites claras de luar
Brasil pra mim

Ah! ouve estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah! esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro

Brasil pra mim, pra mim, Brasil!
Brasil pra mim, pra mim, Brasil, Brasil!

leo

 

 

Leo dos Monges

Botão RSB

Momento Grau Técnico Vitória

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Sabe aqueles adjetivos que muitas vezes colocamos no currículo como ágil, dedicado, perfeccionista, obstinado, incansável, proativo e outros? Eles não vão melhorar a sua imagem, e muitos recrutadores garantem que isso pode desestimular o convite para uma futura entrevista. Evite-os.‪#‎GrauTécnico‬ ‪#‎CurrículoTop‬

SERVIÇO
Grau Técnico Vitória
Rua Henrique de Holanda, 1210 – Centro
Vitória de Santo Antão (Antiga BR232).
TEL: (81) 3526.4099

ESTUDANDO PORTUGUÊS

Pérfuro-cortante ou Perfurocortante?

Eu preferiria estar falando de faca peixeira para os vendedores de peixe, mas, infelizmente, estou falando para os estudantes de Direito e os profissionais da área médico-legista.

Quando forem escrever a palavra “perfurocortante”, lembrem-se de que deverão se reger pelo Vocabulário da Língua Portuguesa em vigor a partir de 2009.

Segundo o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), a palavra “perfurocortante” é um adjetivo que serve aos dois gêneros, masculino e feminino, ou seja: a lâmina perfurocortante e o instrumento perfurocortante. Depois, a sílaba tônica é “tan”, fazendo com que, por JUSTAPOSIÇÃO das palavras, o acento da palavra “pérfuro” obviamente desapareça.

Escreva-se, portanto, PERFUROCORTANTE e, pela mesma explicação, PERFUROINCISO e PERFUROCONTUSO.

Por exemplo: A vítima foi abatida por instrumento PERFUROCORTANTE.

Já no caso de usar PERFUROINCISO e PERFUROCONTUSO, você terá de flexioná-las quanto ao gênero.

Por exemplo: A vítima foi abatida por arma PERFUROINCISA ou PERFUROCONTUSA.

Ortográfico abraço!

Sosígenes Bittencourt

José Nivaldo Junior: UM ESPETÁCULO.

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Por ocasião de uma palestra ocorrida na noite de ontem (20), na FAINTVISA, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o professor e publicitário José Nivaldo Junior. Como se diz no popular: “eu já lhe conhecia de nome”. Disse isso a ele.

Sob o ponto de vista do conhecimento, definitivamente, José Nivaldo é uma pessoal especial. É impossível não prestar atenção à sua palestra. Além de ter uma modulação vocal perfeita ele se expressa de maneira apaixonada pelo que faz. Nivaldo é o melhor exemplo de um mestre que consegue transmitir conhecimento aos alunos. Como diz o pensador vitoriense,  Sosígenes Bittencourt: “O difícil é ser fácil”.

José Nivaldo falou de tudo um pouco. Sobre o golpe de 1964, assunto central da sua palestra, falou com a propriedade de quem viveu o lado perverso dos “Tempos de Chumbo”, isso porque, passou 21 meses e 19 dias no cárcere.

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Filho de pais médicos e escritores, Zé Nivaldo viveu sua infância e adolescência  no Agreste pernambucano, na cidade de Surubim. Certamente, foi  nas paredes da memória que ele foi  buscar inspiração para narrar,  com sabedoria e bom humor, as histórias engraçadas do seu  livro “ O JULGAMENTO DE DEUS”.

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Ao final da sua apresentação, ontem, de maneira obsequia, recebi o referido livro autografado das suas mãos. Na ocasião, fiz um pequeno vídeo onde ele conta algumas passagens do livro. Veja o vídeo.

Veja o livro gratuitamente na internet.
WWW.ojulgamentodedeus.com.br
WWW.1964ojulgamentodedeus.com.br

Deputado Silvio Costa Filho visita ABLOGPE.

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Na tarde de ontem (20) o deputado Silvio Costa Filho – líder da oposição – fez uma visita de cortesia à sede da ABLOGPE (Associação dos Blogueiros do Estado de  Pernambuco). No nosso agradável bate-papo, entre outras coisas, o deputado mostrou-se atento às questões da categoria destacando a importância dos blogs, hoje, na difusão de noticias,  sobretudo no interior do Estado.

Internauta Geraldo José de Barros Junior comenta no blog

Eu venho parabenizar essa iniciativa de homenagear grandes personalidades que marcaram o cotidiano do povo vitoriense, parabens Pilako pelo Blog, por toda esse conteúdo que você e sua equipe vem traçando ao longo desses anos, resgatando a memoria desta cidade compostas de tantas celebridades e personalidades marcantes. São tantos nomes que daria uma lista interminável, enfim, apesar de distante meu coração é vitoriense, tenho grandes recordacoes daqueles tempos que não voltam mais, estudamos juntos, lutamos judo juntos em Lauro, tivemos algumas divergências quando crianças, mais você esta de parabens! quando for a Vitoria gostaria de te dar um abraço e te prestigiar pelo grande trabalho que vem exercendo nesta cidade.

Geraldo José de Barros Junior

Curiosidades Musicais: OS PIONEIROS DO SAMBA – por Léo dos Monges

João da Baiana, Caninha e Donga: da Batucada ao Samba. A partir dos últimos anos do século XIX, as principais cidades brasileiras assistiram ao despertar da consciência das camadas mais humildes da sociedade. Inferiorizados até 1888 pela existência da escravidão, os trabalhadores livres da era Republicana começaram a disputar um lugar na sociedade, o que, no campo do lazer, se evidenciou por uma crescente participação na festa do Carnaval, transformada pela classe média numa imitação da brincadeira Europeia, à base de desfiles de carros alegóricos, corsos e batalha das flores. Os integrantes dessas populações predominantemente negras e mestiças mais integradas na estrutura econômica das cidades, como os empregados de fábricas e pequenos burocratas, organizaram-se primeiramente no Rio de Janeiro em sociedades recreativas denominadas Ranchos, e passaram a sair no Carnaval produzindo um tipo de música orquestral m que acabaria fazendo nascer as marchas de Rancho e, em decorrência delas, as marchas-ranchos.

Os mais pobres, porém, onde a cor negra predominava (era o mestiço que invariavelmente galgava os primeiros degraus da escala social), continuaram a exercitar-se nos seus batuques e rodas de pernadas ou de capoeira (nome preferido na Bahia). Essa parte da população não saía no Carnaval de forma organizada, mas em cordões desordenados, cujos desfiles terminavam quase sempre numa esfuziante coreografia de rabos-de-arraia e em coloridas cenas de sangue.

No entanto, ia ser da música á base de percussão produzida por esses negros com o nome de “Batucada” que ia nascer o gênero popular mais nacionalmente representativo da música Brasileira: o
Samba. Três dos mais velhos representantes dessa fase seriam Caninha, João da Baiana e Donga, dos quais os dois últimos ainda chegaram a década de 70 do século XX, não apenas como sobreviventes de uma era extinta, mas continuando a demonstrar a validade da sua arte em espetáculos evocativamente denominados da “Velha guarda”.

O mais antigo, José Luis de Moraes, o Caninha, compositor e cavaquista, nasceu em Jacarepaguá no RJ, no dia 6 de julho de 1883 e morreu em Olaria RJ em 16 de junho de 1961, chamado em criança de Caninha Doce (Porque vendia roletes de cana na zona da Estação da estrada de ferro Central do Brasil, no Rio de Janeiro), aprendeu a música dos negros durante as batucadas realizadas na festa da Penha. E em 1932 quando essa população de descendentes de escravos foi obrigada a morar em casebres no alto dos morros do Rio, compôs o samba que valia por uma aula de História da música popular: “Samba do morro / não é samba, é batucada /é batucada / é batucada / é batucada… / cá na cidade / a escola é diferente / só tira samba / malandro que tem patente”.

De fato, quando Donga, o mais novo desses três pioneiros, realiza em 1917, sob o nome de samba, o arranjo de motivos populares que intitulou pelo telefone, sua primeira providência é registrar música e letra na biblioteca nacional. O que equivalia mesmo a tirar patente. A atitude de Ernesto Joaquim Maria dos Santos (Donga) nascido no RJ em 05 de abril de 1890 significa que, coincidindo com o aparecimento do samba, a música popular, como criação destinada ao entretenimento da massa, tinha atingido o estágio de produto comercial capaz de ser vendido e de gerar lucros. O crescimento da indústria de disco, e logo o aparecimento do rádio, seguidos mais tarde do cinema e televisão, provaram que Donga tinha sido um pioneiro esperto ao correr à repartição oficial para “tirar patente”.

Mas o exemplo de vida do mais velho sobrevivente da geração que criou o samba a partir da batucada, João Machado Guedes (João da Baiana), chamado assim porque era filho da
Baiana Perciliana de Santo Amaro, veio mostrar que essa esperteza ia valer para todos, menos para os que criaram o próprio samba.

Donga viveu seus últimos anos como funcionário aposentado da justiça, doente e quase cego, num subúrbio do Rio de Janeiro. João da Baiana, com 85, acabou por ser recolhido à casa dos artistas de Jacarepaguá, na zona rural Carioca, passando o fim dos seus dias de uma forma não muito diferente daquela que descreveu com bom humor no seu Samba de maior sucesso, o cabide de Molambo de 1932.

João da Baiana nasceu no RJ em 17 de maio de 1887 e faleceu no RJ em 12 de janeiro de 1974.

Pelo telefone – é considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil segundo a maioria dos autores, a partir dos registros existentes na biblioteca nacional.

Composição de Donga e do Jornalista Mauro de Almeida foi registrada em 27 de novembro de 1916 e gravada em fevereiro de 1917.

PELO TELEFONE (MARTINHO DA VILA)

O Chefe da polícia
Pelo telefone manda me avisar
Que na carioca tem uma roleta para se jogar

O Chefe da polícia
Pelo telefone manda me avisar
Que na carioca tem uma roleta para se jogar

Ai, ai, ai
Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás
Ai, ai, ai
Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás
Tomara que tu apanhes
Pra nunca mais fazer isso
Roubar amores dos outros
E depois fazer feitiço

Olha a rolinha, Sinhô, Sinhô
Se embaraçou, Sinhô, Sinhô
Caiu no lago, Sinhô, Sinhô
Do nosso amor, Sinhô, Sinhô
Porque este samba, Sinhô, Sinhô
É de arrepiar, Sinhô, Sinhô
Põe perna bamba, Sinhô, Sinhô
Mas faz gozar, Sinhô, Sinhô

O ?Peru? me disse
Se o ?Morcego? visse
Não fazer tolice
Que eu então saísse
Dessa esquisitice
Do disse-me-disse

Mas o ?Peru? me disse
Se o ?Morcego? visse
Não fazer tolice
Que eu então saísse
Dessa esquisitice
Do disse-me-disse
Ai, ai, ai
Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás
Ai, ai, ai
Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás

Queres ou não, Sinhô, Sinhô
Vir pro cordão, Sinhô, Sinhô
Ser folião, Sinhô, Sinhô
De coração, Sinhô, Sinhô
Porque este samba, Sinhô, Sinhô
É de arrepiar, Sinhô, Sinhô
Põe perna bamba, Sinhô, Sinhô
Mas faz gozar, Sinhô, Sinhô

leo

 

Leo dos Monges

Botão RSB