José Nivaldo Junior: UM ESPETÁCULO.

IMG_9367

Por ocasião de uma palestra ocorrida na noite de ontem (20), na FAINTVISA, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente o professor e publicitário José Nivaldo Junior. Como se diz no popular: “eu já lhe conhecia de nome”. Disse isso a ele.

Sob o ponto de vista do conhecimento, definitivamente, José Nivaldo é uma pessoal especial. É impossível não prestar atenção à sua palestra. Além de ter uma modulação vocal perfeita ele se expressa de maneira apaixonada pelo que faz. Nivaldo é o melhor exemplo de um mestre que consegue transmitir conhecimento aos alunos. Como diz o pensador vitoriense,  Sosígenes Bittencourt: “O difícil é ser fácil”.

José Nivaldo falou de tudo um pouco. Sobre o golpe de 1964, assunto central da sua palestra, falou com a propriedade de quem viveu o lado perverso dos “Tempos de Chumbo”, isso porque, passou 21 meses e 19 dias no cárcere.

autor

Filho de pais médicos e escritores, Zé Nivaldo viveu sua infância e adolescência  no Agreste pernambucano, na cidade de Surubim. Certamente, foi  nas paredes da memória que ele foi  buscar inspiração para narrar,  com sabedoria e bom humor, as histórias engraçadas do seu  livro “ O JULGAMENTO DE DEUS”.

IMG_9362

Ao final da sua apresentação, ontem, de maneira obsequia, recebi o referido livro autografado das suas mãos. Na ocasião, fiz um pequeno vídeo onde ele conta algumas passagens do livro. Veja o vídeo.

Veja o livro gratuitamente na internet.
WWW.ojulgamentodedeus.com.br
WWW.1964ojulgamentodedeus.com.br

Deputado Silvio Costa Filho visita ABLOGPE.

IMG_9350

Na tarde de ontem (20) o deputado Silvio Costa Filho – líder da oposição – fez uma visita de cortesia à sede da ABLOGPE (Associação dos Blogueiros do Estado de  Pernambuco). No nosso agradável bate-papo, entre outras coisas, o deputado mostrou-se atento às questões da categoria destacando a importância dos blogs, hoje, na difusão de noticias,  sobretudo no interior do Estado.

Internauta Geraldo José de Barros Junior comenta no blog

Eu venho parabenizar essa iniciativa de homenagear grandes personalidades que marcaram o cotidiano do povo vitoriense, parabens Pilako pelo Blog, por toda esse conteúdo que você e sua equipe vem traçando ao longo desses anos, resgatando a memoria desta cidade compostas de tantas celebridades e personalidades marcantes. São tantos nomes que daria uma lista interminável, enfim, apesar de distante meu coração é vitoriense, tenho grandes recordacoes daqueles tempos que não voltam mais, estudamos juntos, lutamos judo juntos em Lauro, tivemos algumas divergências quando crianças, mais você esta de parabens! quando for a Vitoria gostaria de te dar um abraço e te prestigiar pelo grande trabalho que vem exercendo nesta cidade.

Geraldo José de Barros Junior

Curiosidades Musicais: OS PIONEIROS DO SAMBA – por Léo dos Monges

João da Baiana, Caninha e Donga: da Batucada ao Samba. A partir dos últimos anos do século XIX, as principais cidades brasileiras assistiram ao despertar da consciência das camadas mais humildes da sociedade. Inferiorizados até 1888 pela existência da escravidão, os trabalhadores livres da era Republicana começaram a disputar um lugar na sociedade, o que, no campo do lazer, se evidenciou por uma crescente participação na festa do Carnaval, transformada pela classe média numa imitação da brincadeira Europeia, à base de desfiles de carros alegóricos, corsos e batalha das flores. Os integrantes dessas populações predominantemente negras e mestiças mais integradas na estrutura econômica das cidades, como os empregados de fábricas e pequenos burocratas, organizaram-se primeiramente no Rio de Janeiro em sociedades recreativas denominadas Ranchos, e passaram a sair no Carnaval produzindo um tipo de música orquestral m que acabaria fazendo nascer as marchas de Rancho e, em decorrência delas, as marchas-ranchos.

Os mais pobres, porém, onde a cor negra predominava (era o mestiço que invariavelmente galgava os primeiros degraus da escala social), continuaram a exercitar-se nos seus batuques e rodas de pernadas ou de capoeira (nome preferido na Bahia). Essa parte da população não saía no Carnaval de forma organizada, mas em cordões desordenados, cujos desfiles terminavam quase sempre numa esfuziante coreografia de rabos-de-arraia e em coloridas cenas de sangue.

No entanto, ia ser da música á base de percussão produzida por esses negros com o nome de “Batucada” que ia nascer o gênero popular mais nacionalmente representativo da música Brasileira: o
Samba. Três dos mais velhos representantes dessa fase seriam Caninha, João da Baiana e Donga, dos quais os dois últimos ainda chegaram a década de 70 do século XX, não apenas como sobreviventes de uma era extinta, mas continuando a demonstrar a validade da sua arte em espetáculos evocativamente denominados da “Velha guarda”.

O mais antigo, José Luis de Moraes, o Caninha, compositor e cavaquista, nasceu em Jacarepaguá no RJ, no dia 6 de julho de 1883 e morreu em Olaria RJ em 16 de junho de 1961, chamado em criança de Caninha Doce (Porque vendia roletes de cana na zona da Estação da estrada de ferro Central do Brasil, no Rio de Janeiro), aprendeu a música dos negros durante as batucadas realizadas na festa da Penha. E em 1932 quando essa população de descendentes de escravos foi obrigada a morar em casebres no alto dos morros do Rio, compôs o samba que valia por uma aula de História da música popular: “Samba do morro / não é samba, é batucada /é batucada / é batucada / é batucada… / cá na cidade / a escola é diferente / só tira samba / malandro que tem patente”.

De fato, quando Donga, o mais novo desses três pioneiros, realiza em 1917, sob o nome de samba, o arranjo de motivos populares que intitulou pelo telefone, sua primeira providência é registrar música e letra na biblioteca nacional. O que equivalia mesmo a tirar patente. A atitude de Ernesto Joaquim Maria dos Santos (Donga) nascido no RJ em 05 de abril de 1890 significa que, coincidindo com o aparecimento do samba, a música popular, como criação destinada ao entretenimento da massa, tinha atingido o estágio de produto comercial capaz de ser vendido e de gerar lucros. O crescimento da indústria de disco, e logo o aparecimento do rádio, seguidos mais tarde do cinema e televisão, provaram que Donga tinha sido um pioneiro esperto ao correr à repartição oficial para “tirar patente”.

Mas o exemplo de vida do mais velho sobrevivente da geração que criou o samba a partir da batucada, João Machado Guedes (João da Baiana), chamado assim porque era filho da
Baiana Perciliana de Santo Amaro, veio mostrar que essa esperteza ia valer para todos, menos para os que criaram o próprio samba.

Donga viveu seus últimos anos como funcionário aposentado da justiça, doente e quase cego, num subúrbio do Rio de Janeiro. João da Baiana, com 85, acabou por ser recolhido à casa dos artistas de Jacarepaguá, na zona rural Carioca, passando o fim dos seus dias de uma forma não muito diferente daquela que descreveu com bom humor no seu Samba de maior sucesso, o cabide de Molambo de 1932.

João da Baiana nasceu no RJ em 17 de maio de 1887 e faleceu no RJ em 12 de janeiro de 1974.

Pelo telefone – é considerado o primeiro samba a ser gravado no Brasil segundo a maioria dos autores, a partir dos registros existentes na biblioteca nacional.

Composição de Donga e do Jornalista Mauro de Almeida foi registrada em 27 de novembro de 1916 e gravada em fevereiro de 1917.

PELO TELEFONE (MARTINHO DA VILA)

O Chefe da polícia
Pelo telefone manda me avisar
Que na carioca tem uma roleta para se jogar

O Chefe da polícia
Pelo telefone manda me avisar
Que na carioca tem uma roleta para se jogar

Ai, ai, ai
Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás
Ai, ai, ai
Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás
Tomara que tu apanhes
Pra nunca mais fazer isso
Roubar amores dos outros
E depois fazer feitiço

Olha a rolinha, Sinhô, Sinhô
Se embaraçou, Sinhô, Sinhô
Caiu no lago, Sinhô, Sinhô
Do nosso amor, Sinhô, Sinhô
Porque este samba, Sinhô, Sinhô
É de arrepiar, Sinhô, Sinhô
Põe perna bamba, Sinhô, Sinhô
Mas faz gozar, Sinhô, Sinhô

O ?Peru? me disse
Se o ?Morcego? visse
Não fazer tolice
Que eu então saísse
Dessa esquisitice
Do disse-me-disse

Mas o ?Peru? me disse
Se o ?Morcego? visse
Não fazer tolice
Que eu então saísse
Dessa esquisitice
Do disse-me-disse
Ai, ai, ai
Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás
Ai, ai, ai
Deixe as mágoas pra trás, ó rapaz
Ai, ai, ai
Fica triste se és capaz e verás

Queres ou não, Sinhô, Sinhô
Vir pro cordão, Sinhô, Sinhô
Ser folião, Sinhô, Sinhô
De coração, Sinhô, Sinhô
Porque este samba, Sinhô, Sinhô
É de arrepiar, Sinhô, Sinhô
Põe perna bamba, Sinhô, Sinhô
Mas faz gozar, Sinhô, Sinhô

leo

 

Leo dos Monges

Botão RSB

FRAGMENTOS – TÚNEL DO TEMPO

Há 27 anos – maio de 1988

*O ano tem 1 dia dedicado às mães e 364 dedicados aos filhos.

*A Reforma Agrária seria mais bem feita se nascesse da ótica do boi.

*O Jogo do Bicho é a coisa mais honesta do mundo; desonestos são nossos sonhos.

*Os assaltantes tomaram a praça do povo, e a poluição, o céu do condor.

*Pelo preço do pão e a tarifa da conta d’água, não dá pra viver a pão e água.

*Carro a álcool. Carro a gasolina. Motorista a adrenalina.

Há 26 anos – maio de 1989

*Os operários do ABC paulista atiraram pedras para que os policiais atirassem nos alvos, os policiais não entenderam e atiraram nos operários.

*O Brasil só será uma democracia quando os Projetos nascerem dos anseios das mesas de bar.

*Se as eleições foram tranquilas em La Paz, valeu o significado do próprio nome.

*Epitáfio para túmulo de médico: Eu sabia que a morte era um caso sem remédio.

Sosígenes Bittencourt

Estacionamento na “Rua da Casa dos Pobres”: Por que será que ele existe?

Foto de cima

Por falta de entendimento técnico ou até interesses alheios ao da boa circulação dos veículos, a AGTRAN continua “imóvel” no que diz respeito à retenção diária no fluxo de veiculo no trecho que liga as movimentadas Ruas José Rufino Bezerra com a Joaquim Nabuco, também conhecido como “Rua da Casa dos Pobres”.

Pois bem, contra tudo e contra todos que circulam naquela área, a AGTRAN mantém um estacionamento ao lado da Igreja Assembleia de Deus que só faz complicar aquele trecho. O Curioso, é que nos mais diversos lugares a Prefeitura força a  instalação da “Zona Azul”, já neste local, que no meu modesto entendimento não deveria nem existir estacionamento pago, sob qualquer hipótese, até o momento, deixar o carro lá o dia todo, sai de graça, mesmo comprometendo o fluxo de veículos.

Fluxo parado1 fluxo parado2

Este trecho – “Rua da Casa dos Pobres”- recebe veículos dos dois sentidos da Rua José Rufino Bezerra. Para os que veem no sentido subúrbio cidade (Cajá – Centro) o condutor é obrigado a virar à esquerda. O curioso é que próximo aos “Gelos Baianos”, em frente ao Prédio da Sociedade Amor e Trabalho não existe nenhuma placa proibindo o estacionamento. Em função disso,  constantemente, observamos carros estacionados e, muitas vezes caminhões, forçando assim, o condutor que vem do  bairro do Cajá, trafegar na faixa contraria, já que a rua é estreita para suportar tais manobras.

Foto Camimnhão estacionamento

Serie interessante que os técnicos da AGTRAN fossem acometido de um “Surto de Lucidez” para entender que aquele estacionamento, ao lado da Igreja Assembleia de Deus,  é totalmente inconveniente,  tanto para o motorista que trafega no sentido Centro-Subúrbio  quanto no inverso.

Outro fator complicador nesse setor, e quem trafega diariamente na área sabe muito bem que  o que estou dizendo tem total  sitônia com a verdade, é que  muitos dos motoristas, em função da falta da fiscalização dos agentes de trânsito, estacionam seus automóveis bem próximos do cruzamento ( “Rua da Casa dos Pobres” com a Rua Joaquim Nabuco) ou seja, bem em cima da faixa de pedestres.

Carro estacionado na esquina

Agora preste bem atenção no que vou dizer: Antes da implantação da AGTRAN, no trecho aludido, existia uma placa proibindo o estacionamento naquela rua. Pois bem, o fluxo de carros aumentou na área e os técnicos da AGTRAN devem estar preocupados com outras necessidades,  que certamente não é a boa fluidez do trânsito na cidade.

Placa proibido estacionar - 08-01-2012

Portanto, como já falei inúmeras vezes, nas questões relacionadas ao trânsito de veículos sou apenas um curioso, um motorista atento que estar sempre a observar as coisas  para, na medida do possível,  poder contribuir criticando, orientando e sugerindo. Tudo isso,  claro, sem custo para o erário. Com a palavra,então,  os técnicos da AGTRAN. É bom que se diga que  os referidos técnicos, ao contrário da minha pessoa,   estão recebendo dinheiro público para pensar, planejar e realizar o que for melhor para coletividade.

Lions Clube Homenageia o Companheiro Leão ZITO MARIANO.

zito mariano - matéria lions clube

Foi através do amigo Rubens de Deus que tomei conhecimento que o novo Núcleo do Lions Clube em nossa cidade, a partir do dia 23 de maio, próximo sábado, se chamará C. L. ZITO MARIANO.

CONVITE

Papai (Zito Mariano) era identificado com a causa do Lions Clube na Vitória de Santo Antão. Desde a sua primeira formação, lá na década de 70, que papai se integralizou ao grupo. Foi fundador também da segunda versão (década de 80) já com o nome Lions Clube Vitória das Tabocas.

Em nome da família agradeço a lembrança. Papai gostava do Lions. Em breve farei uma matéria realçando sua atuação no Lions.

Castração: uma alternativa para reduzir o número de animais nas ruas

Untitled-3

Cuidar dos animais é uma questão de saúde pública, pois a população pode ser acometida por diversos problemas ocasionados por cães e gatos que vivem nas ruas. Investir em saúde pública, através do controle populacional de cães e gatos e combate à zoonoses, proporciona economia considerável no tratamento da saúde das pessoas. Segundo o Deputado Federal Ricardo Izar, “para cada R$ 1,00 investido no controle populacional, no combate a zoonoses, no tratamento de doenças e em campanhas de esterilização, entre outros, R$ 27,00 deixam de ser gastos com o tratamento em humanos”.

Um dos caminhos para isso é a castração, uma ação ainda cercada por muitas dúvidas e, de certa forma, por receios e preconceitos. Para mostrar que este é um método seguro e eficiente no controle de zoonoses, respondemos abaixo a algumas dúvidas comuns entre tutores dos animais.

Por que castrar é importante no controle de animais?

A superpopulação de cães e gatos abandonados nas ruas é um problema mundial. Estima-se que 75% da população de cães no mundo esteja nas ruas. O gerenciamento dessa população é um problema em muitas partes do mundo e tem sérias implicações para a saúde pública e o bem-estar animal. A única maneira eficaz de alterar esta situação é a castração dos animais. E um proprietário responsável tem o dever de impedir a reprodução descontrolada de seu animal. Segundo a WSPA, organização mundial de proteção animal, uma cadela em seis anos de vida reprodutiva pode gerar 100 descendentes, enquanto que uma gata em dois anos pode gerar 200 descendentes!

Além de promover o controle de natalidade, a castração também evita problemas de saúde nos animais. Nas cadelas, por exemplo, o risco de câncer de mama é reduzido quando elas são esterilizadas antes do primeiro cio. O procedimento também acaba com o risco de piometra, uma infecção uterina grave que costuma acometer cadelas com mais de cinco anos. Já nas gatas, a ocorrência de tumor de mama é sete vezes maior em fêmeas não castradas do que naquelas castradas. Além dos tumores de mama, a castração precoce previne quase todos os outros tumores relacionados ao sistema reprodutor, tanto em machos quanto em fêmeas.

A castração nos machos ainda evita a demarcação territorial (urinar por todos os cantos), as fugas atrás de cadelas no cio, além de evitar que o animal fique “agarrando” nas pernas das pessoas em uma tentativa frustrada de acasalar.

É importante, destacarmos também a responsabilidade da população no processo de posse responsável,  uma vez que o aumento do número de animais nas ruas, decorre também da procriação de animais domésticos que na maioria das vezes são abandonados pelos próprios donos na vias públicas. Vale destacar que a Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, em seu artigo 32 estabelece: “praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos” tem como consequência a pena de detenção, de três meses a um ano, e multa. O abandono também é considerado maus tratos porque expõe os animais domésticos ao desamparo, submetendo-o ao sofrimento, já que são seres que dependem do ser humano para terem uma vida digna.

Em que consiste a castração? A partir de que idade pode castrar?

A castração é um método cirúrgico que consiste na retirada do útero e ovários da fêmea e dos testículos do macho, impedindo assim a procriação. É um procedimento considerado seguro quando realizado por um médico veterinário experiente. O pós-operatório exige observação do animal, até completa cicatrização e retirada dos pontos. Nas fêmeas, o ideal é que a cirurgia seja feita antes do primeiro cio (em média aos 6 meses) e nos machos até os 10 meses, no entanto, animais adultos também devem ser castrados. Diferente da esterilização cirúrgica, outros métodos contraceptivos como administração de anticoncepcionais injetáveis vêm se mostrando em longo prazo um fator que predispõe a doenças no trato reprodutivo de fêmeas.

Quais animais podem ser castrados?

Os animais domésticos, como cães e gatos podem e devem ser castrados para evitar a superpopulação de animais.

Muda o temperamento do animal?

Ao contrário do que se imagina, animais castrados não ficam mais preguiçosos ou lentos. O animal só ficará mais apático se ganhar muito peso. À medida que ele envelhece, fica menos ativo e, muitas vezes, associamos este fato à castração.

O animal engorda após a castração?

Os animais têm tendência a ficar obesos por excesso de alimentação, e não por causa da castração. Se o tutor limitar a quantidade de alimentação fornecida ao seu animal, ele permanecerá com o peso ideal e saudável.

A castração se apresenta como uma alternativa eficaz no controle da população de cães e gatos, pois colabora com a redução da natalidade sem transgredir os direitos e bem-estar do animal. É essencial o apoio do Estado, em todos os níveis, na implantação ou manutenção de programas permanentes para o controle reprodutivo de animais urbanos, sejam errantes ou pertencentes a famílias carentes. Lembramos que a função de recolher, castrar, acolher e dar assistência a animais abandonados deveria ser de responsabilidade do estado, conforme Decreto 24.645/34 diz, em seu artigo 1° e 2º (parágrafo 3°):

  1. “Todos os animais existentes no País são tutelados pelo Estado”.

No município de Vitória de Santo Antão, ainda não existe uma secretaria ou órgão equivalente que preste assistência médico veterinária ou ainda realize o controle populacional através da castração cirúrgica, por isso, é cada vez maior o número de animais abandonados, que se reproduzem sem qualquer controle e vêm sofrendo todo tipo de maus-tratos, desde a fome, a sede e o acometimento de diversos males, que causam dor e sofrimento, como atropelamentos e atos de violência por parte das pessoas da cidade.

A população deve se mobilizar e reivindicar junto aos órgãos governamentais, políticas públicas efetivas que estabeleçam programas de castração em massa e atendimento veterinário gratuito para o município de Vitória de Santo Antão. As pessoas interessadas em participar de algum grupo de mobilização em defesa dos animais podem procurar o Corrente pelo Bem dos Animais ou o Movimento de Amigos Protetores dos Animais 

aposente

Internauta, que pediu para não ser identificado, comenta matéria sobre Secretário de Ação Social

É VERDADE

Caro leitor que expressou sua opinião com relação ao secretario Manoel Aldo, você tem que entender que secretario assessor e outros tanto do lado de Elias como do lado de Aglailson são meros bonecos preenchedores da vaga por terem trabalhado na campanha correndo atrás dos carros de som durante os meses que antecedem as eleições e babando para se encaixarem, é assim que funciona o esquema.

Mas independente disso quero dizer a você que você ta coberto de razão quando se coloca com relação à personalidade de Manoel Aldo, ele é bipolar, talvez seja essa a palavra a colocar, é um cara que ta tudo bom quando ta bom pra ele, o resto que se exploda, ele é capaz de passar por cima de qualquer um inclusive do Elias Lira se der bobeira, inclusive já tive oportunidade de ouvir outros secretários que me fizeram o mesmo comentário.

Agora imaginem os senhores o que não se toma conhecimento.

Internauta do Blog, que pediu para não ser identificado.

13ª Semana Nacional de Museus.

O Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão iniciou, dia 18 do corrente, uma exposição referente à 13ª Semana Nacional de Museus. Esta semana encabeçada pelo Ministério da Cultura ocorre em todo o Brasil e tem como tema “Museus para uma sociedade sustentável”.

Nossa exposição aborda o tema “Engenhos da Vitória de Santo Antão”, sua importância e conotação com uma sociedade sustentável. Apresentamos fotos de nossos antigos engenhos e peças relacionadas com o tema: amostras de cachaça, cangalha para transporte de cana, miniatura de engenho trapiche, forma de pão de açúcar, peças originais de suplício utilizadas no período da escravidão.

Aguardamos sua visita. Horário 8:00h às 12:00h – 14:00h às 17:00h.

Momento Cultural: O Morrer do Sol – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Chega a Tarde!… e o Sol?…

parece um Rei que fora destronado

e, humilhado se exila

da pátria sua… e longe, desprezado,

de Dor se aniquila!

 

– vem o Arrebol…

No seu rubor, o que se faz?!!!

– De Tebo anuncia o instante final

Enquanto, nuvens amarguradas,

afoguedadas,

recitam, silentes, o “descanse em paz”

numa Prece Vesperal!

 

Ouve-se um soluço gemente,

bem triste, lento, plangente…

– E o Sino a dobrar a Ave Maria

anunciando o expirar do Dia!

 

A Lua que é do Sol esposa amada,

Pálida aparece,

da Noite, no véu negro enlutada,

de Dor se esmaece!

 

Assistam-na, as Estrelas, suas Damas

que lhe fazem companhia…

do seu Amor, nas prateadas chamas,

a Terra erma alumia!

 

Quanto Mistério no Crepúsculo,

no instante épico do Sol por!

O homem sente-se um ser minúsculo,

ante a grandeza do Senhor!

 

E, do Poeta, a alma sonhadora,

feliz, crente, extasiada…

de Luz sentindo a Sede abrasadora,

para o Além é transportada!

 

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 54).