Fogos em sala de aula.

Na noite de ontem (22) ficou difícil para os alunos da FAINTVISA se concentrarem na aula. Uma  longa sequência ininterrupta de fogos de artifícios, promovida pelo candidato “do dia” no bairro do Cajá, causou prejuízo ao aprendizado da noite. Na “minha” sala, por exemplo, noite de seminário, os colegas apresentavam-se em grupo e foram obrigados a se “virar nos 30”. Veja o vídeo:

Alunos e professora, no nosso caso, ficaram encurralados: ou escutavam os estampidos do foguetório, prejudicando consideravelmente  as atividades acadêmicas ou “morriam” sufocados com o calor, caso as  janelas fossem fechadas. Aliás, desde quando ingressei na FANITVISA que escuto na tal climatização da sala. Vez por outras tenho a impressão  de estar  cursando uma espécie de subproduto do cardápio de cursos oferecido pela referida instituição de ensino.

Mais noticias do presidente do nosso Instituto Histórico.

Com as graças de Deus e a proteção do nosso Glorioso Santo Antão, nosso amigo professor e presidente do Instituto Histórico, Pedro Ferrer, estará conosco na próxima segunda, dia 26. Abaixo, segue texto e foto do seu mais recente contato.

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“Comentar sobre Munique é fácil e difícil ao mesmo tempo. Munique é um carbono de Frankfurt. A trilogia, ordem, limpeza e segurança é a tônica. Munique é maior e oferece mais atrações aos visitantes. Consideremos ainda que Munique está localizada na Baviera, uma região de paisagens encantadoras com belos castelos. Passo alguns fotos que ilustram a decantada beleza, as fachadas dos imóveis ornamentadas de flores. Estas manifestações são também cultura. Voltei a Berlim. Fiquei mais 4 dias. Faltava-me rever os belos e extraordinários museus. Desejava mostrar a Ivanete, minha esposa, um Campo de Concentração Nazista. Por que? Para que? Relembrar miséria, tortura e sofrimento? Pela mesma razão que leva os alemães a mantê-los abertos em forma de museus, com finalidade educativa demonstrando as novas gerações como o autoritarismo é danoso e prejudicial à sociedade, eu o fiz para Ivanete . O campo de concentração sofreu uma série de intervenções para transformá-lo em museu: Memorial e Museu de Sachsenhausen. Um local de sofrimento e morte é reorientado a ser um centro educativo. “INFORMAÇÕES E OFERTAS DIDÁTICAS. Esse monumento também é compreendido como lugar público de ensino. O departamento pedagógico do museu oferece no centro de informações uma vasta oferta de visitas guiadas com temas específicos. Para uma aprendizagem mais intensiva, também são oferecidos jornadas de aprendizagem, assim como cooperações com colégios e outras instituições de ensino.” Esta é uma das funções de um museu. Nosso Instituto recebe constantemente visitas de alunos de escolas locais e da região com o intuito de ensinar-lhes nossa história. Conhecer sua história é o primeiro passo para o cidadão identificar-se e construir um presente mais justo”.

Pedoca, o lindo……..

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EU TIVE UMA NAMORADA EM CARUARU

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Isso foi na década de 70. Eu era adolescente e achei de me engraçar de uma menina lá em Caruaru. Todo domingo, eu ia passear na pátria de Vitalino. Pulava da cama cedo, me enfatiotava todinho e ia pra BR, pegar ônibus. Os ônibus apostavam carreira. Tinha da São Geraldo, Progresso – parece que da Jotude – e Caruaruense.

Eu viajava com a cabeça na janela para ver a paisagem. A ventania ficava fazendo uma zoadinha no ouvido. Seguia pensando na vida, imaginando o futuro, no horário da esperança. Não sei por que, mas associo a aurora ao porvir. Já minha avó Celina dizia que a noite era a hora da saudade. Sei lá…

A princípio, eu ia assistir a filmes no Cine Santa Rosa e Irmãos Maciel. O Cine Santa Rosa ficava na pracinha, como quem ia para o Bairro do Salgado. Um dia, passou Dr. Jivago, com Omar Sharif e Julie Christie, um filme americano de 1965. O pessoal do meu tempo deve se lembrar. Eu comprava uma carteira de Continental, sentava na avenida e pedia uma cerveja Antártica Paulista. Pedia Brahma Chopp também. Parecia um hominho.

Foi quando, passeando pela Feira de Caruaru, conheci uma vendedora de sandálias, alpercatas, um bocado de coisa de couro. Olhos pretos em moldura amendoada, pele morena afogueada, feito um cavalo alazão. Era todinha um chocolate. Nem parecia gente, parecia uma figura de livro, de romance, de literatura. Ou qualquer coisa que só aparece em sonho. Os cabelos batiam na cintura, e a boca tinha um eterno frescor de chiclete Ping-Pong. Eu ficava o dia todo peruando pra namorar com ela. Um dia, a gente namorou numa esquina lá na Caruá. E eu terminei dormindo na Princesa do Agreste, inalando aquele cheirinho de travesseiro de marcela que tem pr’aquelas bandas. Chega dava sono. A morena era boazinha que era danada, toda silenciosa, andava devagar e ria baixinho. Os olhos é que eram tagarelas. Dava vontade de comer um pedaço, embora, naquele tempo, a gente namorasse de roupa, era proibido namorar nu. Eu ficava tão contente que botava pra contar história. Dava um pigarro e enfeitava a conversa. Meus colegas diziam que eu estava mentindo. Minha mãe também pensava que eu mentia. Um dia, descobriu que era poesia.

Adolescente abraço!

Sosígenes Bittencourt

Aglailson Junior e Paulo Roberto: “FUJÃO CONVICTO E FUJÃO COSTUMAZ”.

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Na qualidade de eleitor consciente da nossa Vitória de Santo Antão, aplaudo de pé à iniciativa do debate eleitoral promovido pela ADUFEPECAV, ocorrido na tarde de anteontem (20).

Ainda na qualidade de eleitor esperançoso fiquei animado com a possibilidade de assistir um debate eleitoral na minha cidade, onde todos os candidatos  participassem. Mas, já na condição de observador da cena política local, achava muito improvável que todos comparecessem.

Cheguei antes do horário previsto para o inicio do debate. No  ambiente preparado para receber os postulantes, equipes, estudantes e o publico em geral –  de maneira informal –  fiquei  logo sabendo que os candidatos Aglailson Junior e Paulo Roberto não haviam confirmado presença..

Após o inicio das atividades, com os  três postulantes presentes,  procurei a assessora de comunicação da ADUFEPE, Wedja Gouveia, para saber quais justificativas os candidatos ausentes, haviam dado.

Naquele momento, o Aglailson Junior já havia comunicado o motivo do seu não comparecimento. Quanto ao candidato Paulo Roberto, já com o debate em andamento, o mesmo não havia entrado em contato com os promotores do evento. Veja o vídeo:

Segundo a nota enviada pelo candidato Aglailson Junior, uma convocação  para uma reunião no Palácio do Governo, marcada no mesmo horário, inviabilizava sua presença. Segundo consulta realizada pelo Blog A Voz da Vitória na agenda do gabinete do governador, o mesmo atestou “que o  Paulo Câmara (PSB) não recebeu qualquer parlamentar nesta terça (20). Veja o comunicado abaixo:

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Muito bem  à justificativa do candidato – aos meus ouvidos –  soa como uma espécie de “mentira formal”.  Segundo assessores dos outros candidatos informaram-me que nem um membro da sua campanha apareceu previamente,  para discutir e formatar as regras do referido debate, demonstrando assim,  de maneira antecipada, que o candidato Aglailson Junior não  tinha o menor interesse em participar  do  debate promovido pela ADUFEPE.

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Para quem foi concebido na esteira da vida pública na condição de primogênito de um clã político de uma cidade do nordeste brasileiro,  cujo coronelismo e o voto de cabresto foi regra  e  que traz na sua essência o desprezo pelos eleitores, participar de uma debate político em uma universidade federal, onde a plateia naturalmente não é formada por  eleitores  “anencéfalos” ou militância paga, é uma  agenda de campanha  alienígena, se comparada ao  modelo  político sempre  vivenciada pelo atual deputado Aglailson Junior – quarta geração do Coronel José Joaquim da Silva

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O candidato a prefeito Aglailson Junior trás na sua composição genética e  no seu DNA a falta de disposição ao diálogo, ao confronto de ideias, à discussão do contraditório. Aqui no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako, lá no  ano de 2013, denunciamos que o mesmo, na qualidade de deputado, se escondeu por trás da porta,  para fugir do de um debate no Plenário da Assembleia Legislativa. O curioso é que ele, quando participava do seu monólogo na Tv Vitória, abria a boca e dizia  a todos pulmões, que “queria debater com esses caras, em qualquer lugar, à qualquer hora”. Tudo balela.

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Portanto, para mim, não foi nenhuma novidade ele não ter aparecido na Quadra do  Centro Acadêmico da Vitória  para debater os problemas e as soluções  da nossa tão sofrida e castigada Vitória de Santo Antão. Fica catalogado, então, o  Aglailson Junior como um  espécie de  FUJÃO CONVICTO.

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Já com relação ao outro postulante “Fujão” –  o Paulo Roberto –  o mesmo, com o debate em andamento,  acabou enviado aos promotores do evento a seguinte nota:

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Em um determinado momento do debate, o professor federal  que mediou o encontro repassou o conteúdo da nota aos presentes. Diante do exposto, o candidato Paulo Roberto recebeu uma sonora vaia da plateia, mesmo sem haver colocado os pés na Quadra do CAV.

Com relação à referida nota,  assinada pelo professor Carmelo Souza da Silva, deixa-me a convicção que o Paulo está sempre tentando colocar a culpa nos outros, para justificar seus erros, suas falhas, seus traumas e etc.

Ora! Se as regras não foram  as perfeitas, quais eram então? E porquê não as propôs em tempo hábil?  Com relação aos temas que seriam debatidos, fica  simples de  saber antecipadamente:  TUDO SOBRE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO.

Ora! Como os diretores da ADUFEPE poderiam antecipar os temas que seriam aventados, se em um dos blocos do debate as perguntas seriam formuladas pelos os alunos, sob o regime de sorteio?

Pois bem, para mim não foi nenhuma novidade o Paulo Roberto fugir do debate aludido. Paulo não tem temperamento para se explicar. Ele não suporta uma pergunta bem formulada. Paulo não nasceu com vocação para ser servidor publico. Dialogar com as pessoas na linha horizontal lhe faz sair do eixo emocional. Isso é fato. A cidade inteira sabe disso. Não adiante tentar tapar o sol com a peneira.

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Aliás, Paulo passou os últimos anos na condição de secretário de Cultura, Turismo e Esporte e não conseguiu avançar, ou seja: não conseguiu  juntar pessoas e liderar processos. Na maioria das vezes,  se  utilizou do cargo  para perseguir e criar dificuldades para as pessoas que não lhes eram simpáticas ou que não lhes fossem  serviu.

Fugir de debates sempre foi à regra de Paulo Roberto. Exemplos é o que não faltam. No desastroso carnaval vitoriense de 2014 –  por ele coordenado –  ele também fugiu da Audiência Pública sobre o carnaval, ocorrida no auditório da Promotoria. Fugiu também após o fiasco do evento,  quando os diretores das agremiações e foliões em geral,  exigiam explicações. Ele sempre  arruma um jeito de se esconder atrás dos outros.

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Para ilustrar bem o que digo, recentemente, por ocasião do lamentável  evento por ele protagonizado no bairro de Santana, nessa campanha eleitoral,  onde foi filmado em cenas de total descontrole emocional,  Paulo  preferiu silenciar e contratar um preposto para  falar por ele e atacar o adversário, para tentar mudar o foco. Paulo é assim. Qualquer pessoa que lhe contrarie, ele já o chama de  “meu inimigo”.

Portanto, sabendo de tudo isso, já desconfiava que Paulo Roberto não  marcaria  presença  no debate. Mas, indiscutivelmente, do ponto de vista do conteúdo e da sistematização das informações, não podemos dizer que ele é um sujeito despreparado.

Paulo é diretor de uma faculdade e goza de um bom conhecimento geral. Aliás, acho até que ficou com muita vontade de participar desse debate,  promovido pela ADUFEPE. Ele é vaidoso e com certeza  gostaria de aproveitar uma oportunidade como essa para discorrer sobre seus conhecimentos e colher elogios diversos.

Para encerrar gostaria apenas de dizer que os maiores problemas do Paulo Roberto não são os fatores externos. Ele é vitima de uma instabilidade emocional que lhe toma por completo e bloqueia sua racionalidade. Agredir e usar da violência, muitas vezes,  torna-se uma rota de fuga recorrente para esconder nossas fragilidades. Paulo, em relação ao debate do contraditório, é um FUJÃO COSTUMAZ. Ou seja: ele está sempre fugindo…….

Atenção candidatos a prefeito: e esse problema, como será solucionado?

Na noite de ontem (21) nossas lentes registraram na Rua Primitiva de Miranda que o barulho e as movimentações das carreatas políticas não mudaram a rotina dos porcos que se alimentam de lixo nas praças e vias públicas da nossa cidade.

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Até o presente momento não escutei nenhum postulante ao cargo de prefeito da nossa cidade, nesta campanha eleitoral, dizer como vai solucionar este grave problema de saúde pública que é ignorado pela desastrosa gestão do Governo de todos, há oito anos no poder. Com a palavra, todos os candidatos a prefeito da Vitória.

Exposição sobre Dom Helder Câmara fica até final de setembro em Vitória de Santo Antão

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A exposição DOM HELDER, Memória e profecia no seu centenário 1909 – 2009, fica no Instituto Histórico durante o mês de setembro para visitação do público em geral.

“Eu tenho fome de sede e de paz. Dessa paz do Cristo que se apoia na justiça. Eu tenho fome e sede de diálogo, e é por isso que eu corro por todos os lados de onde me acenam, à procura do que pode aproximar os homens em nome do essencial… E falar em nome deles que são impedidos de fazê-lo”.

Boneco gigante de Dom Helder, confeccionado por Silvio Botelho, gentilmente cedido pela Instituição Ação da Cidadania contra a fome, a miséria e pela vida.

Fonte: A Voz da Vitória

Momento Cultural: Cérebro – por Henrique de Holanda

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Na mocidade,

a razão quase sempre se encandeia,

tornando a vida uma mera ingenuidade.

O cérebro da humana criatura

– quem é moço concebe

ser uma taça de ilusões bem cheia

que o coração segura e a alma bebe.

Mas, a velhice vem

fermentando a bebida outrora pura…

e o coração, que forças já não tem,

vendo a alma fugir, derrama a taça,

que ao se precipitar de grande altura

no chão se despedaça…

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 25).

MORTE DE DOMINGOS MONTAGNE

Não sabia, ao almoçar no Canindé, ou mergulhar no Velho Chico, que aquele seria o seu derradeiro capítulo. Não suspeitava do desfecho da novela sem ensaio, o ator de Velho Chico.

Mas, Domingos Montagner desapareceu, como se encarnasse num ato, um personagem escalado para a morte. Gesticulou como se contracenasse, perdeu as forças como se imitasse a morte, emudeceu como se morresse.
Perpetua-se o silêncio profundo, Nunca mais retornará ao palco deste mundo.
Requiescat in Pace!

Sosígenes Bittencourt