Aglailson Junior e Paulo Roberto: “FUJÃO CONVICTO E FUJÃO COSTUMAZ”.

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Na qualidade de eleitor consciente da nossa Vitória de Santo Antão, aplaudo de pé à iniciativa do debate eleitoral promovido pela ADUFEPECAV, ocorrido na tarde de anteontem (20).

Ainda na qualidade de eleitor esperançoso fiquei animado com a possibilidade de assistir um debate eleitoral na minha cidade, onde todos os candidatos  participassem. Mas, já na condição de observador da cena política local, achava muito improvável que todos comparecessem.

Cheguei antes do horário previsto para o inicio do debate. No  ambiente preparado para receber os postulantes, equipes, estudantes e o publico em geral –  de maneira informal –  fiquei  logo sabendo que os candidatos Aglailson Junior e Paulo Roberto não haviam confirmado presença..

Após o inicio das atividades, com os  três postulantes presentes,  procurei a assessora de comunicação da ADUFEPE, Wedja Gouveia, para saber quais justificativas os candidatos ausentes, haviam dado.

Naquele momento, o Aglailson Junior já havia comunicado o motivo do seu não comparecimento. Quanto ao candidato Paulo Roberto, já com o debate em andamento, o mesmo não havia entrado em contato com os promotores do evento. Veja o vídeo:

Segundo a nota enviada pelo candidato Aglailson Junior, uma convocação  para uma reunião no Palácio do Governo, marcada no mesmo horário, inviabilizava sua presença. Segundo consulta realizada pelo Blog A Voz da Vitória na agenda do gabinete do governador, o mesmo atestou “que o  Paulo Câmara (PSB) não recebeu qualquer parlamentar nesta terça (20). Veja o comunicado abaixo:

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Muito bem  à justificativa do candidato – aos meus ouvidos –  soa como uma espécie de “mentira formal”.  Segundo assessores dos outros candidatos informaram-me que nem um membro da sua campanha apareceu previamente,  para discutir e formatar as regras do referido debate, demonstrando assim,  de maneira antecipada, que o candidato Aglailson Junior não  tinha o menor interesse em participar  do  debate promovido pela ADUFEPE.

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Para quem foi concebido na esteira da vida pública na condição de primogênito de um clã político de uma cidade do nordeste brasileiro,  cujo coronelismo e o voto de cabresto foi regra  e  que traz na sua essência o desprezo pelos eleitores, participar de uma debate político em uma universidade federal, onde a plateia naturalmente não é formada por  eleitores  “anencéfalos” ou militância paga, é uma  agenda de campanha  alienígena, se comparada ao  modelo  político sempre  vivenciada pelo atual deputado Aglailson Junior – quarta geração do Coronel José Joaquim da Silva

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O candidato a prefeito Aglailson Junior trás na sua composição genética e  no seu DNA a falta de disposição ao diálogo, ao confronto de ideias, à discussão do contraditório. Aqui no nosso jornal eletrônico, intitulado Blog do Pilako, lá no  ano de 2013, denunciamos que o mesmo, na qualidade de deputado, se escondeu por trás da porta,  para fugir do de um debate no Plenário da Assembleia Legislativa. O curioso é que ele, quando participava do seu monólogo na Tv Vitória, abria a boca e dizia  a todos pulmões, que “queria debater com esses caras, em qualquer lugar, à qualquer hora”. Tudo balela.

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Portanto, para mim, não foi nenhuma novidade ele não ter aparecido na Quadra do  Centro Acadêmico da Vitória  para debater os problemas e as soluções  da nossa tão sofrida e castigada Vitória de Santo Antão. Fica catalogado, então, o  Aglailson Junior como um  espécie de  FUJÃO CONVICTO.

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Já com relação ao outro postulante “Fujão” –  o Paulo Roberto –  o mesmo, com o debate em andamento,  acabou enviado aos promotores do evento a seguinte nota:

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Em um determinado momento do debate, o professor federal  que mediou o encontro repassou o conteúdo da nota aos presentes. Diante do exposto, o candidato Paulo Roberto recebeu uma sonora vaia da plateia, mesmo sem haver colocado os pés na Quadra do CAV.

Com relação à referida nota,  assinada pelo professor Carmelo Souza da Silva, deixa-me a convicção que o Paulo está sempre tentando colocar a culpa nos outros, para justificar seus erros, suas falhas, seus traumas e etc.

Ora! Se as regras não foram  as perfeitas, quais eram então? E porquê não as propôs em tempo hábil?  Com relação aos temas que seriam debatidos, fica  simples de  saber antecipadamente:  TUDO SOBRE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO.

Ora! Como os diretores da ADUFEPE poderiam antecipar os temas que seriam aventados, se em um dos blocos do debate as perguntas seriam formuladas pelos os alunos, sob o regime de sorteio?

Pois bem, para mim não foi nenhuma novidade o Paulo Roberto fugir do debate aludido. Paulo não tem temperamento para se explicar. Ele não suporta uma pergunta bem formulada. Paulo não nasceu com vocação para ser servidor publico. Dialogar com as pessoas na linha horizontal lhe faz sair do eixo emocional. Isso é fato. A cidade inteira sabe disso. Não adiante tentar tapar o sol com a peneira.

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Aliás, Paulo passou os últimos anos na condição de secretário de Cultura, Turismo e Esporte e não conseguiu avançar, ou seja: não conseguiu  juntar pessoas e liderar processos. Na maioria das vezes,  se  utilizou do cargo  para perseguir e criar dificuldades para as pessoas que não lhes eram simpáticas ou que não lhes fossem  serviu.

Fugir de debates sempre foi à regra de Paulo Roberto. Exemplos é o que não faltam. No desastroso carnaval vitoriense de 2014 –  por ele coordenado –  ele também fugiu da Audiência Pública sobre o carnaval, ocorrida no auditório da Promotoria. Fugiu também após o fiasco do evento,  quando os diretores das agremiações e foliões em geral,  exigiam explicações. Ele sempre  arruma um jeito de se esconder atrás dos outros.

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Para ilustrar bem o que digo, recentemente, por ocasião do lamentável  evento por ele protagonizado no bairro de Santana, nessa campanha eleitoral,  onde foi filmado em cenas de total descontrole emocional,  Paulo  preferiu silenciar e contratar um preposto para  falar por ele e atacar o adversário, para tentar mudar o foco. Paulo é assim. Qualquer pessoa que lhe contrarie, ele já o chama de  “meu inimigo”.

Portanto, sabendo de tudo isso, já desconfiava que Paulo Roberto não  marcaria  presença  no debate. Mas, indiscutivelmente, do ponto de vista do conteúdo e da sistematização das informações, não podemos dizer que ele é um sujeito despreparado.

Paulo é diretor de uma faculdade e goza de um bom conhecimento geral. Aliás, acho até que ficou com muita vontade de participar desse debate,  promovido pela ADUFEPE. Ele é vaidoso e com certeza  gostaria de aproveitar uma oportunidade como essa para discorrer sobre seus conhecimentos e colher elogios diversos.

Para encerrar gostaria apenas de dizer que os maiores problemas do Paulo Roberto não são os fatores externos. Ele é vitima de uma instabilidade emocional que lhe toma por completo e bloqueia sua racionalidade. Agredir e usar da violência, muitas vezes,  torna-se uma rota de fuga recorrente para esconder nossas fragilidades. Paulo, em relação ao debate do contraditório, é um FUJÃO COSTUMAZ. Ou seja: ele está sempre fugindo…….

2 pensou em “Aglailson Junior e Paulo Roberto: “FUJÃO CONVICTO E FUJÃO COSTUMAZ”.

  1. Lamentável a ausência dos dois candidatos. Eles não entendem que poderiam enriquecer o debate. Porém a República da Cachaça não será mais a mesma a partir desses momentos. Os familiares e asseclas dos ausentes ponham suas barbas de molho, o eleitorado ficará esclarecido e as campanhas futuras se pautarão por outras vias mais democráticas, o que inviabilizará, com certeza, suas prováveis candidaturas.

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