Apelidos Vitorienses: TOURO

Dando continuidade a nossa Coluna: Apelidos Vitorienses, onde procuramos destacar os conterrâneos que são mais conhecidos pelo apelido do que pelo próprio nome, hoje, realçamos o motivo pelo qual o senhor Sebastião Ferreira da Silva ficou mais conhecido pela alcunha – TOURO –  de que pelo nome de batismo.

Contou-nos o senhor Sebastião que quando jovem – lá pela década de 1960 – participou ativamente do movimento de “Luta Livre Americana”, ocorrido aqui na Vitória de Santo Antão. Apenas a título de comparação, para os dias atuais, seria uma espécie de UFC e MMA, hoje, praticado em larga escala e com grande difusão, através da mídia televisiva.

Pois bem, o nome da academia, da qual o senhor Sebastião fez parte, chamava-se “Academia Touro Novo”. Ele, o Sebastião, na qualidade de jovem, forte e bom de “briga”, logo foi apelidado de TOURO. Antes, porém, os amigos e familiares lhe tratavam pelo próprio nome ou até pelo carinhoso apelido de “Baixa”.

Hoje, contudo, o senhor Sebastião Ferreira da Silva, continua forte e com muita vitalidade, naturalmente,  não tem mais aquela força, tal qual um touro de verdade, mas ainda exibe uma boa forma física, apesar da idade avançada. Portanto, eis aí, mais um vitoriense que é mais conhecido pelo apelido do que o próprio nome.

O Mal da Doença de Depressão e seus riscos

No último texto comentamos sobre a conscientização do cuidar da saúde mental, para isto, apresentei a campanha Janeiro Branco, que trouxe como proposta ações sociais com momentos de reflexões na luta pelo bem estar emocional. Dando continuidade ao tema vamos dialogar sobre o mal da doença de depressão e consequentemente seus riscos, vamos abordar também a importância do aceitar o processo de prevenção e quando diagnosticado como tratar.

Os processos depressivos, fóbicos, ansiosos entre outros transtornos de alterações do comportamento também podem ser colocados como alterações químicas no cérebro. Vamos alinhar nosso diálogo no contexto psicológico, mas sabendo que o leque que envolve a doença da depressão passa por mais de uma ciência quando precisa ser falada. A mesma situação ocorre na causa da doença, vários fatores podem desencadear a depressão, sendo todos eles motivados por momentos angustiantes deparados durante a vida.

Quanto aos riscos podemos pontuar alguns sinais que vão do grupo que a pessoa vive a idade e o sexo, os resultados em pesquisas apontam maior índice em mulheres. Convívio com pessoas em conflitos, perdas, seja de empregos ou pessoas próximas são fatores desencadeantes para início de depressão. Os riscos são os mais severos, amizades se distanciam, perda do emprego, uma vez que fica desorientado e descompromissado com suas atividades. Isola-se das relações, baixa a auto-estima, fica mais crítico consigo mesmo e com o mundo. Fazem uso de medicamentos severos, em muitos casos desenvolvem outras doenças como anemia, infecções, doenças cardíacas.

Para o depressivo é apresentado também à possibilidade de começar a fazer uso de álcool e outras drogas, ansiedade generalizada, pode também desencadear um quadro de doença mental, ou seja, enlouquecer e mais, ter um parente com depressão aumenta o risco de outra pessoa desenvolver, uma vez que o convívio social são um dos fatores que provoca a doença. O desinteresse por si e pelas questões sociais, o sentimento de desamparo perturba e pode levar o doente a indicadores maiores como o pensamento suicida.

Afinal, para a depressão o fazemos? Tratamento é a resposta. Não vamos falar em depressão maior ou menor, vamos falar de processos depressivos e isto é muito sério e precisa ser aceito como doença e precisa ser tratado como doença, procurar um psiquiatra e/ou psicólogo é o primeiro procedimento a ser adotado, nos primeiros sinais de tristeza profunda, seguida por perda de peso, mau humor, dores constantes nos ombros, chorar sem motivos aparentes, sente desesperado(a), e sem previsão de futuro, não tente enfrentar esta situação sozinho(a), se mostre forte e procure ajuda profissional. A doença de depressão se apresenta com estatísticas alarmantes e precisamos diminuir estes dados, mais uma vez; sofrimento mental é doença e precisa ser tratada.

Psicólogo Cleiton Nascimento

Internauta Cícero Moraes comenta na Coluna O Tempo Voa

Comentário postado na coluna “O Tempo Voa: Semana da Pátria (1977)“.

Que Felicidade! Na foto, meu Pai (Joaé Xavier de Moraes), falecido em 1984 aqui no Recife. Ele ficou Juiz em Vitória de Santo Antão até 1981. Morávamos na Av. Silva Jardim, próximo à Residência da Professora Severina Moura, à Residência do Tabelião Antonio Soares, salvo engano, defronte ao Sr. Josivan.
Estudei no Colégio Nossa Senhora das Graças, lembro-me de Madre Tarcísia e de Irmã Anunciação.
Esta foto me trouxe boas recordações de meu Pai e de minha infância.

Cícero Moraes

CINECLUBE AVALOVARA: O Sonho de Wadjda

Eis que anunciamos a vocês a primeira sessão do Cineclube Avalovara em 2017! Após uma pausa necessária para respirarmos e organizarmos as ideias, e às vésperas de nosso aniversário de 4 anos (4 anos!!!), exibiremos no próximo dia 19/03 “O Sonho de Wadjda” (Haifaa al-Mansour, 2012) — primeiro longa-metragem dirigido por uma mulher na Arábia Saudita, um país que (entre tantas outras restrições) só em 2015 permitiu que as mulheres pudessem votar.

É proposital a escolha do filme neste mês dedicado à luta das mulheres no mundo todo pela liberdade e equidade de gênero, dispensando o famoso “feliz dia/mês das mulheres” por gritos de resistência. “O Sonho de Wadjda”, embora desenvolvido de maneira simples, torna-se refinado e fascinante pela abordagem cheia de sensibilidade de Haifaa al-Mansour. O filme é inspirador, um convite à reflexão e ao abraço necessário para continuarmos resistindo.

Está dada a largada para a nossa viagem pelo mundo neste ano em que adotamos uma linha curatorial voltada para produções internacionais de diretoras, diretores e temas diversos, que revelam um pouco mais sobre outros cinemas admirados pela equipe. Vamos juntos? Convide mais um!

O Cineclube Avalovara tem apoio do Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão (IHGVSA) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec).

SINOPSE
Wadjda tem dez anos de idade, e mora na Arábia Saudita. É uma garota teimosa e cheia de vida. Um dia, após uma disputa com o amigo Abdullah, ela vê uma bela bicicleta verde à venda. Wadjda gostaria de comprar a bicicleta, para superar o colega em uma corrida, mas a conservadora sociedade saudita não permite que garotas subam em bicicleta.

SERVIÇO
Cineclube Avalovara apresenta “O Sonho de Wadjda”
Classificação indicativa: Livre
Data e hora: 19/03/2017 (dom), às 17h
Local: Silogeu do IHGVSA
Entrada Franca

Link para o evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/1883369655232914/

Momento Cultural: Quando – por Stephem Beltrão

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Quando você pensa que estou triste

Estou alegre

Quando você pensa que estou mal

Estou bem

Quando você pensa que estou perdido

Estou no rumo

Quando você pensa que estou dormindo

Estou acordado

Quando você pensa que estou só

Estou acompanhado

Quando você pensa que estou embriagado

Estou sóbrio

Quando você pensa que estou caído

Estou erguido.

Enquanto você achar que estou quebrado

Prosseguirei inteiro

Enquanto você achar que sou apagado

Serei acesso

Enquanto você achar que vivo doente

Estarei sadio

Enquanto você achar que fico preso

Serei libertado

Enquanto você achar que ando sofrendo

Permanecerei feliz

Enquanto você achar que ando chorando

Seguirei sorrindo

Enquanto você achar que já morri

Continuarei vivo.

Missão Cultural do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano visita nossa cidade.

O Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, sob a batuta do seu presidente, Pedro Humberto Ferrer de Moraes,  face à passagem das comemorações do Bicentenário dos movimentos revolucionário de 1817, ocorridos em solo pernambucano, recebeu no sábado (11) a missão cultural do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano – entidade estadual do gênero mais antiga do Brasil, fundada em 1862.

Formada por historiadores, professores, médicos, profissionais liberais e etc, a comitiva teve como primeira parada o nosso Monte das Tabocas. Ainda dentro do ônibus,  os visitantes foram recebidos pelo professor Pedro Ferrer que lamentou e, ao mesmo tempo, desculpou-se pelo estado de abandono em que se encontra o nosso Sitio Histórico. Veja o vídeo:

Boa parte dos visitantes, na qualidade de estudiosos e pesquisadores, já conheciam a nossa circunscrição territorial  mais importante, visto que foi aqui – Vitória – que nasceu o sentimento nativista do povo  brasileiro.

O segundo local de visitação foi justamente o Museu do Engarrafamento Pitú,  que fica localizado ao lado da própria fábrica. Lá, além de conhecer a trajetória do empreendimento financeiro de maior sucesso da cidade, em vídeo, o pessoal teve a oportunidade de brindar o encontro.

O terceiro “passo” da programação e ponto alto da visita, por assim dizer, foi a manifestação cívica, realizada na Praça Leão Coroado, símbolo maior  da Revolução de 1817, em nossa cidade. Vale salientar que o logradouro público – Praça Leão Coroado – foi construído pelo então prefeito Eurico do Nascimento Valois, em 1917, para marcar as comemorações do Centenário desse  evento, hoje, comemorado como Bicentenário da Revolução Pernambucana.

Na ocasião, representando o nosso Instituto Histórico, fez uso da palavra, oficialmente, a professora Fátima e esse blogueiro que escreve – Cristiano Pilako. Fechando o ato solene, depositou-se  flores ao monumento, em memória aos heróis pernambucanos e  todos cantaram o HINO DE PERNAMBUCO. Veja o vídeo:

A quarta e última parada “oficial” foi na Casa do Imperador – Instituto Histórico e Geográfico da Vitória. Além do rico acervo do nosso museu os visitantes também tiveram a oportunidade de apreciar a exposição José Marques de Senna: O CARNAVALESCO.

Ao final da jornada cívica cultural, por volta das 13h30, os participantes reuniram-se na Praça de Alimentação do Vitória Park Shopping para o almoço. É oportuno destacar à relevância do acontecimento no contexto do intercâmbio, produzido pelo nosso Instituto Histórico.

Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, é órfão de programas e ações governamentais que promova nossa cidade e, sobretudo, sua rica história, com relevância para o nosso estado, para o Brasil e para o Mundo. O chamado turismo cultural é uma espécie de produto sem data de validade, aliás, diga-se passagem: quanto mais antigo,  melhor e mais valioso. Portanto, fica aqui registrado esse importante momento vivenciado na nossa polis, por aqueles que sabem e valorizam a história do nosso município.

Na comemoração do seu aniversário, Dona Margarida mostrou que está afinadíssima!!

São poucas as pessoas que conseguem celebrar sete décadas de vida em grande estilo: em comunhão com Deus, ao lado dos familiares, em sintonia com os  amigos mais próximos e fazendo o que mais  gosta, ou seja: CANTAR. Aliás, diz o ditado: “quem canta, seus males espanta”.

Dona Margarida, esposa do Heleno da Jaca e mãe de Edu, Mesinho e Junior, é uma pessoa iluminada. Portadora de uma simpatia ímpar, comunicativa e equilibrada em todos os sentidos, merece toda nossa admiração e atenção.

Na noite do sábado (11), a família “Rodrigues de Lima”  reuniu as pessoas mais próximas para comemorar os 70 anos, bem vividos,  da matriarca. Na missa, conduzida pelo Monsenhor Mauricio Diniz, destacou-se a ligação da história de vida de Dona Margarida com Igreja Matriz de Santo Antão. Veja O vídeo:

No lado festivo da celebração, Dona Margarida, como sempre, encantou a todos se utilizando dos seu lado artístico. Interpretou canções para todos os gostos, mostrando assim,  que além de ser uma mulher prendada, nas mais diversas atividades da vida, é uma ESTRELA ILUMINADA. Veja os vídeos:

Portanto, na qualidade de amigo da família e admirador de Dona Margarida – Dida, para os mais próximos – fiquei feliz em participar desse evento. Parabéns Dona Margarida e que Deus lhe conceda, pelo menos, mais 70 anos de vida !!!!