Livro “Cristais Fissurados” pelo poeta e escritor Stephem Beltrão

Sou suspeito em falar sobre o livro do Professor Pedro Ferrer, por ser seu amigo e admirador. Porém, tenho orgulho de ter comprado um exemplar do livro deste ilustre  conterrâneo, e minha esposa, também amiga e admiradora dele, comprou seu exemplar. Não vou me ater a falar sobre o livro porque até agora só o li uma vez. Após outras leituras arriscarei me arriscar a comentá-lo. Mas, adianto uma coisa, quer ler um livro curioso, criativo, inteligente,engraçado, histórico? Recomendo ler “Cristais Fissurados”!

Abraços a todos,

Stephem Beltrão

EDUCAÇÃO MUSICAL – A importância dos graus contidos na escala musical. (PARTE 4).

Para que possamos fixar o estudo dos graus (notas) na escala musical, e, desta forma, nos ajudar na construção das demais escalas existentes, vamos analisar cada grau e seus particulares nomes. A princípio todo trabalho está sendo realizado com a escala modelo de DÓ Maior ( C ), pois através dela, podemos trabalhar as demais existentes. O primeiro grau I ( C ) DÓ, é a Tônica, o segundo grau II ( D ), RÉ, é a Supertônica, o terceiro grau III ( E ) MI, é a Mediante, o quarto grau IV ( F ), FÁ, é a Subdominante, o quinto grau V ( G ) SOL, é a Dominante, o sexto grau VI ( A ) LÁ, é a Subdominante/Superdominante, o sétimo grau VII ( B ) SI, é a Sensível, pois conforme observamos o movimento seqüencial da escala em sua subida, o VII grau suplica ao I grau oitavado, um momento de repouso ao VIII grau, onde se transformará no I grau da segunda escala de DÓ Maior ( C ).

Todo este trabalho seqüencial colocando movimento ascendente na escala de DÓ Maior ( C ), tem uma finalidade benéfica, no que diz respeito, ao aprendizado da escala, fixação dos graus, a prática da pronúncia dos demais graus existentes, a execução destes graus com algum instrumento musical, a análise do estudo passo a passo de cada grau, adquirir a calma para o estudo dos graus, hábito para a partir de qualquer grau perceber o desejo de construir uma nova escala. Na escala de DÓ Maior ( C ), do I grau ao II, temos 1 tom, do II grau ao III, temos 1 tom, do III grau ao IV, temos meio tom, do IV grau ao V, temos 1 tom, do V grau ao VI, temos 1 tom, do VI grau ao VII, temos 1 tom, do VII grau ao VIII, temos meio tom, do VIII grau VII grau descendo a escala de DÓ Maior ( C ), temos meio tom, do VII grau ao VI, temos 1 tom, do VI grau ao V, temos 1 tom, do V grau ao IV, temos 1 tom, do IV grau ao III, temos meio tom, do III grau II, temos 1 tom, do II grau ao I, temos 1 tom. Ao observarmos esta fórmula matemática contida no estudo das escalas musicais, as portas do conhecimento começarão a abrir e, nos dará confiança e calma, para o amplo campo existente nesta pesquisa. Mesmo sabendo que, tudo é particular e individual de cada ser humano, no entanto, as orientações referentes as pesquisas, nos deixa livres para produção pedagógica, prática e intelectual de cada ser humano.

Bosco do Carmo

E-mail: bcarmo45.bcm@gmail.com

ACADEMIA OU ÂNSIA DE IMORTALIDADE? Escreveu: Ronaldo Sotero

 


As origens das academias remontam ao jardim de Academus, onde Platão dava aulas, na Antiguidade. Séculos se passaram até o surgimento da primeira academia na França, em 1634 , pelo cardeal Richelieu e oficializada por Luís 13. No Brasil, a Academia Brasileira de Letras foi fundada em 1896, no Rio de Janeiro, formada por 40 membros, com o objetivo de se dedicar “a cultura da língua é da literatura nacional “. Segundo Millôr Fernandes, a “Academia Brasileira de Letras se compõe de 39 membros e um morto rotativo “.

Em ” O que é literatura?”, Raul Castagnino destaca entre cinco funções da Literatura uma das mais importantes, “a ânsia de imortalidade”, desejo da maioria acadêmica.
Ignorando esses devaneios, cinco nomes de invulgar talento nas letras, recusaram a “IMORTALIDADE “, em não aceitarem fazer parte dos quadros da Academia Brasileira de Letras: Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Graciliano Ramos, Mário Quintana e Paulo Leminski. Cada um desses consagrados autores estão acima de várias academias reunidas.

Ronaldo Sotero 

MOMENTO CULTURAL: A Origem da Saudade – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS.

– Eis a minha lenda!… Foi assim:
– Lá, no Eden, de um dia já no fim,
quando fora, pelo Eterno, prometido
um Salvador ao mundo já perdido…
de Adão, sulcando o rosto, deslizaram
duas lágrimas que, dos olhos lhe brotaram.

Nisto um Anjo de extrema formosura,
condoído da triste criatura
e, por ela resolvendo interceder,
a lágrima tenta, lesto, recolher!
Mas… eis que, do Anjo, a taça recusando,
as lágrimas tremendo, tremendo, gotejando…
caiem! e… se infiltrando, na terra, lentamente,
em flores, transformaram-se de repente!!!

E quando a Aurora o Céu, vinha dourando,
As florinhas foram se multiplicando
roxas uma, outras tinha a alvura
das almas trescalantes de candura.
– Foi assim, a Saudade originada
da primeira lágrima derramada!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 39).

O erótico e o pornográfico – por Sosígenes Bittencourt

Esta é uma foto postada num site erótico japonês. Longe de ser uma imagem pornográfica, sugere o mais inebriante erotismo. De tão sugestiva, serviria até para enfeitar uma mensagem natalina, pela expressão angelical da menina. Nela, cabem todos os pensamentos. O erotismo difere da pornografia porque permite pensar. A pornografia é a degradação do nu, o erotismo é a sugestão do prazer. Um verdadeiro espetáculo!

Erótico abraço!

Sosígenes Bittencourt

O nosso Tiro de Guerra, na manhã de ontem, recebeu a visita do General Okamura.

Em missão oficial, na manhã de ontem (04), o nosso Tiro de Guerra, localizado no Alto do Reservatório, recebeu a visita do General de Divisão Angelo Kawakami Okamura. O evento contou com a participação de membros dos Poderes Executivo e Legislativo local e representação da sociedade civil. Pelo Instituto Histórico os encarregados pela apresentação da  cidade e do Monte das Tabocas foram Cristiano Pilako e Pedro Ferrer, respectivamente. O encontro foi planejado e coordenado pelos atuais instrutores do Tiro de Guerra, Subtenente Edgley e Sargento Paiva.

O evento aconteceu em várias etapas: instrução militar, entrevistas, palestras, apresentação das instalações do quartel e perfil da tropa. De maneira sintética e objetiva o General Okamura realçou,  à tropa, o privilégio de pertencer ao Exército Brasileiro uma vez que, por motivos estruturais,  apenas uma pequena parcela dos alistados são engajados. Veja o vídeo.

Mostrando animação e humildade, qualidade inerente aos que lideram com firmeza, o General promoveu uma cena curiosa,  ao convidar os atiradores e ex-atirados presentes para, juntos com ele,  “pagar dez” – linguagem militar.  Veja o vídeo.

Em sala de aula, o General Okamura palestrou na direção dos jovens atiradores, dando-lhes orientações no sentido do aproveitamento do tempo e da juventude, na busca pelo aperfeiçoamento profissional e na atitude cidadã, evidentemente com fé em Deus e trabalhando sempre pela união familiar.

Na relação com o grupo da sociedade antonense,   que foi convidado para para recepciona-lo,  o General dialogou com toda boa vontade e abertura. Na ocasião o presidente do Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, ofertou-lhe duas lembranças da nossa terra. Um livro sobre a Batalha das Tabocas e uma garrafa da Cachaça Vitoriosa  –  produto top-   engarrafado pela Pitú.

 

Ao final,  um lanche foi servido aos convidados. Certamente, o General Okamura levou da nossa cidade as melhores impressões deixando,  também, escrito na história do município um momento ímpar, afinal não é todo que temos a honra de ter um militar  da mais alta patente, circulando em nossas terras.

Doutor Gamaliel da Costa Gomes – por Pedro Ferrer.

Gamaliel da Costa Gomes, antonense filho do comerciante Severino Gomes, mais conhecido como “Seu” Biu Nova Seita, em virtude de  pertencer à Igreja Evangélica Pentecostal. “Seu” Biu, membro ativo,  junto ao deputado federal Aurino Valois e do comerciante Dilermando da Cunha Lima ajudou a erigir o atual templo.

Gamaliel da Costa Gomes era diplomado em Direito tendo ocupado os cargos de Promotor e Procurador do Estado. Assíduo membro do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória e do Círculo  dos Amigos da Vitória. Em vida foi casado com a sra. Palmira Cândido Carneiro, filha do industrial Joel Cândido Carneiro, um dos fundadores da Pitú com a qual teve quatro filhos: Severino, advogado do Engarrafamento Pitú, Cláudia, residente em New York, nos USA, Leonardo, gerente industrial do Engarrafamento Pitú e Davi,  industrial estabelecido no ramo de artefatos plásticos. Gamaliel faleceu, recentemente,  aos 93 anos na cidade do Recife. O sepultamento ocorreu no cemitério local, São Sebastião.

Pedro Ferrer – presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória

Momento Cultural: O PODER DA PALAVRA – por MELCHISEDEC.

A palavra no estado pleno de sinceridade e pureza atua com uma força vibratória capaz de mudar o comportamento do homem diante das Leis Cósmicas, removendo toda e qualquer dificuldade, operando uma verdadeira transformação no pensamento humano.

É de bom grado evitar-se pronunciar palavras desagradáveis e ofensivas, mesmo quando se é obrigado afirmar fatos verídicos, visto que, as afirmações devem ser sinceras, sem disfarce, sem sofisma, falando francamente a verdade, procurando não ofender as pessoas. Deve-se proceder de maneira positiva e franca, para que se processe a ajuda da Onipresente Força Cósmica Vibratória desfazendo qualquer dúvida.

Com a Onipresente Força Cósmica Vibratória sobre a terra, a semente da palavra bem pronunciada e repleta de afirmações corretas terá o poder de destruir toda mentira, toda calúnia e todo mal, porque a Verdade prevalecerá sempre como luz diáfana que ninguém poderá ofuscá-la.

É o poder superior da palavra que mudará o mundo.

(VERDADES FUNDAMENTAIS – MELCHISEDEC – pág. 79).

RECORDAR É VIVER – HOMENAGEM AO PROFESSOR ADÃO BARNABÉ – por Sosígenes Bittencourt.

Esta semana, recebi honroso convite para assistir a Recital em homenagem ao meu ex-professor de inglês Adão Barnabé na Academia de Letras, Ciências e Artes da cidade. Infelizmente, não pude me fazer presente, uma vez acometido de dengue, este mal nosso de cada dia, protagonizado pelo “odioso do Egito”.

O convite veio-me pela destra do seu filho mais novo, Paulo Barnabé. Obsequioso, à minha porta, à Hora do Ângelus.

Adão era casado, salvo engano, com dona Matilde e residia à rua Melo Verçosa, ao lado da casa onde morou Dr. Laércio, depois o comerciante José de Lemos, hoje Pronto Socorro da Vitória. Deu-se na década de 60.

Eu também morava no mesmo endereço, apelidado de Rua do Colégio das Freiras. Eu era aluno de Adão Barnabé, no Colégio Municipal 3 de Agosto, e o encontrava logo cedinho, comprando pão na venda de Valfrido Ferreira Chaves, popularmente conhecido como Fiduca, recentemente falecido aos cem anos de existência.

Ademais, o que me lembra Adão são suas aulas de Inglês no primeiro andar do Colégio Municipal à Praça Leão Coroado. Minha memória olfativa reproduz o cheiro do Café São Miguel, e a auditiva, o apito do trem.

Adão era um homem de estatura mediana, magro, desdentado, andar claudicante e gostava de bebericar aguardente. Empunhava um apontador e impunha respeito. Não me recorda uma brincadeira. O livro era Quick and Easy, se não me esqueço, da pianista e professora Cordélia Canabrava Arruda. Até poucas décadas, eu recitava a lição The Old Cat (O Velho Gato) da inicial maiúscula ao ponto final. Não obstante, me recorda um trechinho, referente ao gato, que dizia assim: it could not bite and it could not run quicly because very old (Ele não podia morder e não podia correr porque estava muito velho). Referia-se ao gato, talvez, em relação ao rato.

Conta-me Paulo que Adão falecera em 1969, ano anterior ao seu nascimento, dele Paulo, que veio à luz em 1970.

O enterro do lente saiu da rua Capitão Mateus Ricardo, lamuriado por amigos e alunos, pervagando ao Cemitério São Sebastião.

Ainda agora, Requiescat in Pace

Sosígenes Bittencourt

O mundo é uma ilha para o amigo Fernando Verçosa!!

Na qualidade de antonense viajado e conhecedor de um sem número de culturas pelos quatro cantos do mundo o amigo Fernando Verçosa acabou de retornar de mais uma viagem. Desta vez passou o mês de maio inteiro pelas bandas da Tailandia. O doutor, calmo por natureza e portador de uma capacidade extraordinária de entendimento do planeta,  é desses camaradas que fala todas as línguas e dialetos pela capacidade de   dialogar de maneira simples e fácil com todas as tribos. Abaixo, segue uma das suas dicas:

Museu Santuário da Verdade

É uma construção toda em madeira localizada na cidade de Pattaya,  na Tailândia,  é único no mundo por ser a maior estrutura toda feita  em madeira esculpida, seguindo técnica milenar de construção em madeira no estilo Tailandês. Nela,  não se usa pregos ou ferragens.

Tem 105 metros de altura e 100 metros de comprimento em cada lado.  A construção foi idealizada por Mr. Lek Viryaphand, iniciada no ano de 1994.  Falam também  que seu término está previsto para o ano de 2050. O Santuário é ricamente decorado com esculturas em madeira, desenhadas a partir de várias tradições artísticas,  baseadas em motivos religiosos Hindus, Budistas e mitologia da China, Tailandia, India e Camboja.

A principal ideia do Templo é mostrar que todas as religiões caminham para uma única verdade, além de provocar reflexões sobre modos de vida ancestral, responsabilidades do ser humano, cultivar pensamentos básicos, ciclo de vidas e relacionamento com o Universo.

Dicas de visitação: O ingresso custa 500 Bat (uns 60 Reais) para a visitação e em dois horários acontecem um show de dança nativa e demonstração de artes marciais com espada.  Como opcionais para compra, existem outras atividade:  passeio em elefante, em cavalo,  lancha rápida e quadriciclo. Há 1 restaurante e tendas com alimentos e loja de souvenir no local.

Fernando Verçosa.