Quando estou jogando “Tóto” também estou voltando no tempo…….

Com vários nomes regionais o nosso bom e tradicional “Totó” carrega em si uma disputa mundial pela a autoria da sua  criação. Espanhóis, alemães, franceses e ingleses reivindicam protagonismo nesse esporte. Sua criação nos remete  ao inicio da década 1930.

Também chamado por aqui (Brasil) de “Pebolim”, “Pacal”,  “Fla-Flu”, “Totó” e “Tmbó” o nosso tradicional “futebol de mesa” fez parte de boa parte da infância dos – hoje – coroas antonenses. No meu tempo de garoto e até da juventude fui um jogador “profissional” de totó. Não por ser remunerado, claro,  mas por pertencer a um grupo de bons jogadores que marcou época na nossa cidade.

Pois bem, no último mês o nosso amigo “Gilvan do Timbó”, nos finais de semana, vem armando a brincadeira no Pátio da Matriz – local tradicional  dessa modalidade esportiva. Vez por outra, lá, estou mostrando minhas habilidades  – evidentemente que sem o  mesmo reflexo, sem a rapidez  de antes e com  o vigor  físico bem abaixo da média do tempo pretérito (há 35 anos).

Quando circulo de maneira despretensiosa pela Pátio da Matriz,  sempre passo pelas “mesas” para dá uma “piruada”,  no sentido de arrumar uma dupla ou um jogador para darmos um treino. Uma das minhas últimas “vítimas”, por assim dizer,  foi o nosso amigo Batfino. Ele, que também já figurou na lista da “elite” dos jogadores de “Totó” da nossa cidade, justificou o seu baixo rendimento em função dos goles a mais que já havia bebido  da famosa “água que passarinho não bebe”.

Bom: pelo sim pelo não, ele disse que terá revanche! Vamos aguardar……..

Pablo Dantas: uma artista 360 gaus…..

Apenas por obséquio registro minha admiração na direção do talentoso e plural artista Pablo Dantas. Recentemente, com uma composição, sagrou-se campeão em concurso de música. Estudioso e talhado na língua portuguesa clássica esse camarada, indiscutivelmente,  nasceu para o mundo mágico das artes.

Com raro talento e visão holística do ofício que abraçou, Pablo é desses sujeitos que compreende perfeitamente o papel que cumpre um artista no atual contexto social. Assim sendo, mais uma vez, desejo-lhe mais sucesso na sua já reconhecida carreira artística!!

Momento Cultural: PENSAMENTOS SOLTOS – por ADJANE COSTA DUTRA.

Meus pensamentos vagam soltos na imensidão…

Ouço uma simples canção: From Russia With Love.

Pareço vagar pelas ruas sem encontrar: em ecoººººººº

ou uma luz, que ilumine meus caminhos &&&&&&&&&&&&&&&&

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Pareço sombra…

A vagar…

pelas sombras de muitas indiferenças…

(TAPETE CÓSMICO – ADJANE COSTA DUTRA – 1995 – pág. 15)

Momento FAMAM – Faculdade Macêdo de Amorim

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Os cabarés agradecem – por Sosígenes Bittencourt.

Não dá para ouvir Bienvenido Granda sem relembrar o grande Eurípedes Waldick Soriano, baiano de Caitité, que fugiu por causa de uma confusão num clube da cidade.

Na minha opinião, Perfume de Gardênia ficou melhor na sua voz. Contam que Waldick gostava de saborear cebolinho regado a aguardente e trabalhara de engraxate.

Se o cubano Bienvenido Granda cantava nos ônibus, o nosso boêmio deve ter cantado dando polimento.

Os cabarés agradecem.

Sosígenes Bittencourt

Uma cadeira que me fez lembrar Padre Renato!

Por ocasião de uma cerimônia religiosa, ocorrida recentemente na Igreja Matriz de Santo Antão, observei algo que despertou minha atenção. Nas “costas” de uma das cadeiras,  que se encontrava no grande salão,  estava grafado: “ Patrimônio do Rosário – 1949 – Vitória – PE”.

De maneira automática, fiz as contas: lá de 1949 para o ano em curso ( 2019) já se passaram sete décadas, ou seja: 70 anos. Pensei: poxa! Essa cadeira é mais antiga do que o nosso Instituto Histórico – que só completará 70 anos no ano que vem (2020).

Em raciocínio contínuo, lembre-me do Padre Renato da Cunha Cavalcanti. No longo período da sua vida que dedicou a nossa cidade suas marcas ganharam relevo. Na qualidade de gestor zeloso e cuidadoso, por exemplo, Padre Renato era muito exigente. Voltando à cadeira,  que completou 70 anos  e encontra-se em perfeito estado de uso , só consigo  imagina-la como  mais um extrato da operosa e profícua administração do Padre Renato. Disso eu não tenho a menor dúvida e, se peguntar, o Glorioso  Santo Antão confirma tudo!!!

Bad Léo comandou o 3º Fórum do Carnaval Vitoriense!!

Sob a coordenação do atuante produtor cultural, Leonardo Edardna, aconteceu na noite de ontem (26), o 3º Fórum do Carnaval. O encontro aconteceu no Teatro Silogeu e contou com a participação de representantes do Poder Executivo e Legislativo local. Também tiveram assento na mesa dos trabalhos os presidentes da ABTV, ACTV e o Conselho de Cultural vitoriense. Na plateia interagiram pessoas de várias tendências culturais, sobretudo às ligadas ao tríduo momesco antonense. O conteúdo do debate será objeto de um relatório,  realçando as dificuldades e apontado caminhos para o melhoramento da nossa festa maior – O Carnaval.

Na minha contribuição particular ao debate, de maneira geral, procurei despertar os atores locais para o espaço ao campo do empreendedorismo proporcionado pelo nosso mais tradicional evento. É inadmissível, por exemplo, ao final da folia,  não sabermos  oficialmente quantas caixas de cervejas foram negociadas. Aliás, em tempos de desajustes no emprego formal o período carnavalesco seria um espaço considerável para o chamado “emprego temporário”.Vitória precisa despertar!!

O carnaval como um todo, na qualidade de festa popular,  se configura num espaço que vai muito além da exposição política.

 Assim sendo, no meu modesto entendimento, acredito que é na iniciativa privada que reside  o “caminho das pedras” para a redenção da nosso carnaval, para tanto  necessita-se de gestores públicos comprometidos com a causa,  no sentido de  destravar as “amarras” administrativas e políticas culminando assim, evidentemente, com a  fluidez da festa e dos negócios inerentes a mesma.

MOMENTO CULTURAL: Terceiro Ser – por Henrique de Holanda.

Eu, que me quis bem contigo,
Tu, que te quiseste bem comigo…
Tu…
Eu…
Esses dois seres que se foram
vida a dentro,
passo a passo,
ânsia a ânsia,
hora a hora,
onde é que estão?
onde nos encontramos?!
em qual espaço?
em que distância
agora?!
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
Passaram as folhas,
passaram as réstias,
as sombras passaram…
…e passamos, também!
Mas, como as hastes que se renovaram,
também nos renovamos…
à miragem mais calma,
às mais encantadoras florações.

Somos um sangue só; uma só alma;
fundimos, num, os nossos corações;
estamos UM!…
Um todo em tudo,
neste terceiro ser, que contemplamos!…
Nele nos encontramos, mais que dois,
mais que vivos,
mais que nós…
Nele nos ajustamos.
Nele, as glórias possíveis são sentidas
e é onde embaralhamos,
indivisivelmente,
eternamente,
quase divinamente,
as nossas vidas.

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 2 e 3)

A Acídia – por Sosígenes Bittencourt.

O contrário de quem tem força interior e Fé em Deus é aquele que sofre de um dos Pecados Capitais mais graves: a Acídia, que é a Preguiça Espiritual.

A Preguiça, como a conhecemos, é definida no mundo Capitalista como falta de coragem de fazer aquilo que deve ser feito, sinônimo de frouxidão, abatimento, depressão, negligência, indiferença. Já a Acídia é a rejeição ao mundo espiritual, que gera egoísmo e desamor. Antes de não acreditar em Deus, o acidioso não quer acreditar em Deus.

Pecado Capital é o pecado que gera pecado. Por exemplo, o Homicídio é um pecado, mas não é um Pecado Capital, porque só gera um morto. Já a Ira é Pecado Capital porque gera o Homicídio.

Sosígenes Bittencourt

Em grande estilo, Instituto Histórico promoveu sessão festiva pela passagem do seu aniversário!!

 

Sob a comando do eminente presidente professor Pedro Ferrer, na noite do  sábado (23), o nosso Instituto Histórico e Geográfico da Vitória celebrou mais um ano de fundação. Chegamos fortes e pujantes aos sessenta e nove anos. Para 2020, quando a referida instituição chegará às sete décadas, uma vultosa programação já está sendo pensada e elaborada,  com eventos e comemorações para o ano todo.

Na pauta da última solenidade festiva do ano (2019), da “Casa do Imperador”, entre outras coisas,   contou com a posse de dois novos sócios efetivos e dois correspondentes.  Doravante, os amigos Doutor Gil e André Carvalho se juntam aos demais sócios da entidade.

Na qualidade de sócio correspondente realçamos a tomada de posse do Juiz de Direito da nossa Comarca, doutor Hugo Vinícius. Aliás, mesmo sendo natural da cidade do Recife, confidenciou-me o magistrado,  que na tenra idade circulava na nossa polis com certa frequência em função de uma fraterna amizade construída por sua mãe com uma antonense.

Na qualidade de sócio benemérito, outorgado as pessoas que prestaram relevantes serviços ao Instituto Histórico,  os senhores Fernando Nascimento e Josenido João foram os homenageados. Ambos, totalmente sintonizados com a missão da instituição.

A sessão foi coroada com a exibição do documentário “ A Hecatombe do Rosário”, filme que reproduz fato histórico da nossa cidade, ocorrido em 27 de junho de 1880. Ao final, os presentes foram convidados para o corte do bolo acompanhado do tradicional “parabéns pra você”.

TUDO É HISTÓRIA – VITÓRIA IMPERIAL – Escreveu: RONALDO SOTERO

Há 160 anos , no período de 18 a 20 de dezembro de 1859, Vitória de Santo Antão se tornou a Capital do Império, por ocasião da vista de Sua Majestade Imperial D.Pedro II e da esposa, a Imperatriz Teresa Cristina e comitiva. Os visitantes foram hospedados no atual prédio do Instituto Histórico do município.

Aos 34 anos, D.Pedro II chegou a Pernambuco em 22.11.1859, a bordo do navio Apa. Visitou várias cidades do Estado. Viajava a cavalo e a Imperatriz em uma carruagem. O casal embarcou às cinco da manhã, no Porto do Recife, no dia 24 de dezembro com destino a Cabedelo, Paraíba.

Vitória é uma cidade que respira história. Cada passo que se dá, é um caminho na história. Ora se contempla o Monte das Tabocas, cenário da Batalha das Tabocas, em 3 de agosto de 1645, ora uma visita a estação ferroviária, onde transitaram vários presidentes da República, Getúlio Vargas, Afonso Pena , revolucionário Cleto Campelo, ora uma leitura na obra de Osman Lins, traduzido para vários idiomas. O município de Vitória é um pomar, segundo o ex- governador Agamenon Magalhães definiu a Terra das Tabocas.

Ronaldo Sotero