Museu Cais do Sertão: um espaço de rara beleza!!!

Em recente passagem pela Capital Pernambucana estive no Museu Cais do Sertão. O espaço, na expressão da palavra,  harmoniza o velho e o novo em um espetáculo que busca revelar à simplicidade da vida do sertanejo, ao passo que transita num universo tecnológico e futurístico sem perder a alma da ideia.

O movimento dos peixes,  circulando naquilo que representa o Rio São Francisco para a Região Nordeste, delineando toda extensão do equipamento cultural –  que vez por outra somos obrigados a “cruzar o rio” –   na qualidade de visitante, nos faz sentir vontade de mergulhar.

Como um dos maiores  propagandista da nossa terra, do nosso jeito e da nossa música o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, recebeu o merecido destaque. Observar as capas dos seus LPs e ouvir suas músicas no referido ambiente é sentir, verdadeiramente, “Orgulho de Ser Nordestino” –  como bem alardeava uma peça publicitária local.

Com relação ao espaço, de maneira geral,  poderíamos dizer que é um belo cartão de visita pernambucano para qualquer turista, seja ele de qualquer continente. Apenas, como nota fora do tom,  sublinho um detalhe,  por assim dizer……

Na sala de projeção – diga-se de passagem, muito bem equipada – um filme com duração de 16 minutos tenta contextualizar o visitante. Confesso que fiquei decepcionado com o roteiro. Na minha modesta opinião,  não diz coisa com coisa. Nem se socorreu da chamada linha do tempo para contar a vida do sertanejo –  seu calvário e suas vitórias –  nem retratou a visão holística do sertão atual. Deu-me a impressão de que o curta-metragem aprofunda e ratifica o tão incômodo preconceito contra o povo nordestino – antecipadamente peço desculpas aos produtores se não tive alcance para entender a mensagem.  Para concluir  lembro a obra do compositor santonese,  Aldenisio Tavares, que bem dialoga com sentimento do povo da nossa região, afinal, sentenciou ele: “ O Nordeste Mudou”.

Uma trinca de cientistas políticos populares…..

Na manhã de hoje (19), no centro comercial, casualmente, encontrei essa trinca  de “cientistas políticos populares” (Néneu, Ageu e Apolinário). Na ocasião, o assunto em voga era política. Com o fim da copa do mundo e, consequentemente, mais uma decepção no saco da população brasileira todas as atenções se voltam para as eleições gerais de outubro. Por enquanto, tanto lá quanto aqui, Brasília e Pernambuco, respectivamente, o jogo está aberto. Tudo poderá acontecer, inclusive NADA!!!

Imprensa da Vitória: PERCALÇOS E IDEALISMO – por Luis Nascimento.

Em grande estilo, anos atrás, o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, reuniu a imprensa local para festejar o se sesquicentenário. Aliás, diga-se de passagem, ocasião muito marcante para dedicou ou ainda dedica-se à arte da pena. Revirando meus arquivos, contudo, republico o artigo, escrito pelo senhor Luis Nascimento, escrito por ocasião do centenário, em 1966. Atualmente, os tempos são outros. A internet cuidou de promover um sem número de leitores à condição de repórteres.

PERCALÇOS E IDEALISMO

A imprensa vitoriense sofreu, desde 1866, todos os percalços, dificuldades e inglórias inerentes à espécie. Viveram seus periodistas, por outro lado, os momentos culminantes da criação do jornal e da enunciação de ideias e programas, junto ao desejo de ser útil a comunidade, de consertar os erros do mundo e apontar os caminhos certos.

Continuaram eles, neste século, a amar e a sofrer, teimosamente, jungidos a um ideal, à missão de informar, de aparecer, de transmitir um pensamento, um verso, uma página literária.

Ultrapassou a casa dos trinta o número de publicações da grande família da imprensa dadas à circulação, de 1866 a 1899, na Vitória de Santo Antão. No cômputo geral dos cem anos hoje completados, subiram a mais de 170, de todos os gêneros, de vida intensa ou efêmera, fazendo surgir jornalista a granel, muitos deles perdendo o título rapidamente, outros altenando-se no conceito da imprensa regional ou nacional.

Esta terra de tantas tradições históricas tem, indubitavelmente, a primazia da imprensa no interior do Estado, uma primazia que honra Pernambuco, do mesmo modo que a imprensa de Pernambuco honra o Brasil.

Luis Nascimento
Originalmente publicado na REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – VOL. I – 1968.

 

Academia Vitoriense de Letras: GALERIA DOS PATRONOS.

Com  reunião festiva, na manhã do domingo (08), aconteceu no histórico prédio do “Sobradinho” – Rua Imperial 81 – a inauguração da Galeria dos Patronos da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência.

Sob a coordenação do seu presidente – professor Serafim Lemos – o encontro cultural, por assim dizer, congregou  acadêmicos e convidados para exaltar a obra dos vinte e cinco santonenses que configuram-se  em objetos de estudos e pesquisas, no que se refere à vida e ao conjunto de conhecimento por eles legados às gerações vindouras.

Na ocasião, após o simbólico corte da fita inaugural, o acadêmico Pedro Ferrer usou da palavra para um breve histórico dos patronos. Veja os vídeos.

Com pouco mais de uma década de atuação na nossa cidade a AVLAC, entre outras coisas, se propõe a promover conhecimento e cultura na cidade de Diogo de Braga. Aqui e alhures não é tarefa das mais fáceis congregar pessoas que se propõe investir seu tempo e seus sempre curtos recursos financeiros em promoções culturais coletivas. Nesse contexto, porém, aos poucos e de maneira consistente, a AVLAC segue ganhando “corpo” e se materializando,  naquilo que imaginou o seu principal pensante e construtor: MELCHISEDEC.

Como nem sempre selecionar as melhores “cabeças” da cidade é possível, em função das distâncias naturais entre o mundo utópico e o mundo real,  algo próprio de quem pensa fora da caixa, a entidade, genuinamente vitoriense, segue na sua missão e na sua marcha. Afinal,  o tempo nunca esperou por aqueles que apenas viveu e vive no campo das ideias. Quando as ideias dialogam em sintonia com o agir o fato nasce ecologicamente, a vida floresce e o fruto – pouco ou muito –  alimenta a coletividade.

 

 

Pilantragem cibernética: assim se posicionou o vereador Marcos da Prestação.

Com relação  a nossa recente postagem, hipotecando solidariedade ao amigo e vereador Marcos da Prestação, em virtude de uma pilantragem cibernética, ele assim se posicionou:

Bom dia meu amigo Cristiano Pilako:  é nessas horas difíceis que conhecemos os verdadeiros amigos. Em nome de toda Família Rocha eu agradeço de coração ao amigo e a todos os leitores e seguidores do seu blog. Forte abraço a todos e vamos lutar junto com a justiça para que essa pessoa venha pagar por esse grave crime que cometeu.

Marcos da Prestação.

Momento Cultural: ÁRIA – por José Tavares de Miranda

Numa noite assim
de vento gelado a almas mortas

maus presságios e calafrios
foi-se a donzela.

Numa noite assim
sem esperança de aurora

nem sombra de lua
foi-se a donzela.

Foi a donzela
para nunca mais.

Onde se esconde
sua mantilha de rendas?

Sua grinalda de rosas
onde estará?

Seu coração magoado
de ilusão pulsa ainda?

Em que terra crua
seu cabelo é guardado,

Numa noite assim
de estrelas comidas

em ginete de fogo
seu amado passou

três assovios à porta
e sua amada levou

e em três passos de espera
a sua vida sugou.

Em três passos de espera.

(em TAMPA DE CANASTRA)

José Tavares de Miranda, vitoriense nascido a 16 de novembro de 1919, filho do Prof. André Tavares de Miranda. Fez os primeiros estudos na Vitória, sob os cuidados do seu genitor, e transferiu-se para o Recife, onde teve grande atuação na imprensa. Mudando-se para São Paulo, ali concluiu o seu curso de Direito (iniciado na Faculdade de Direito do Recife) na Faculdade de Direito do Largo S. Francisco, em 1939. Escritor, jornalista e poeta. Teve vários livros publicados inclusive de poesias, sendo estes últimos reunidos em um só volume: TAMPA DE CANASTRA. Faleceu em São Paulo (Capital) a 20 de agosto de 1992.

“Acompanhar o bolão, foi melhor do que a copa”: disse o ganhador do prêmio!!!

Torcedores se animam enquanto esperam para o jogo da África contra o México. FOTO:EDDIE KEOGH/REUTERS

Como forma de interação e sintonia com a Copa da FIFA, realizada na Rússia, promovemos dois “Bolão” vinculados à primeira fase da competição. Um com os familiares e o outro com o grupo intitulado “Corriola da Matriz”. No grupo da “Matriz” tivemos vinte participantes com idades bem variadas. Teve garoto com 14 anos e coroas com mais de oito décadas de vida.

Desde o primeiro jogo, ocorrido há duas semanas, a brincadeira cumpriu seu papel. Na retaguarda, no processo de contabilidade manual diária, já que nem todos estão inseridos nas facilidades tecnológicas, meu filho, Gabriel,  foi o responsável pela condução e comunicação, através do zap.

Ao final, o professor Pedro Ferrer foi o campeão. Ganhou de todos!! Até para os jovens que sabem tudo do atual “mercado da bola mundial”. O Pedoca já anunciou:  vai reverter o prêmio numa farra com o grupo!!!  Quando Pedro assumiu a liderança – que manteve até o final – teve um participante que cristalizou: “não adianta, a água só corre para o mar”!!

3ª Festa da Saudade – Super Oara – 25 de agosto – Clube “O Leão”.

Estamos intensificando os contatos para reserva de mesas e camarotes, visando a 3ª Festa da Saudade que esse ano acontecerá nos salões do Clube Abanadores “O Leão” – Matriz. Dentro do mesmo formato, o evento dançante terá, no show abertura, a Banda “Quinteto Dourado” que é liderada pelo artista vitoriense Edmilson Silva.

Na qualidade de principal atração musical da festa a extraordinária Orquestra Super Oara – já bastante conhecida do público vitoriense –  promete colocar todos para dançar. Portanto, para você que quer se divertir com a família e os amigos, ao som das boas músicas, coloque na sua agenda: 3ª Festa da Saudade – 25 de agosto.

Funcionários públicos municipais realiza assembleia na Praça Leão Coroado.

Na tarde de ontem (26) registramos uma movimentação de rua promovida pelos sindicatos dos funcionários públicos municipais. A mesma aconteceu na Praça Leão Coroado.  Várias lideranças usaram da palavra realçando à unidade da categoria na busca dos direitos e reajustes salariais desejados. No vídeo, abaixo, uma das lideranças deixou bem claro: “não vamos abrir mão dos percentuais…….assim estaríamos pisando em nós mesmos …..” Veja o vídeo.

Zito Mariano: casal João e Lourdinha Álvares.

Por ocasião da nossa postagem, ontem (25), lembrando a passagem dos noventa anos de nascimento de “Seu” Zito Mariano – nosso pai – recebemos o texto, abaixo, do casal amigo da família, João e Lourdinha Álvares. Desde já, em nome de todos os familiares, agradeço pelas  palavras de carinho e reconhecimento.

ZITO MARIANO

Homem íntegro, religioso, sábio, sócio assíduo do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, dedicado à família, aos negócios e aos amigos. Sou testemunha de que poderíamos contar com seu apoio em qualquer dificuldade. Não média distância nem esforços para atender as necessidades de seu próximo, estendendo-lhe a mão generosamente.

Entusiasmadíssimo por tudo que se referia ao progresso de sua querida cidade, Vitória de S. Antão, promovia e apoiava qualquer movimento em prol de seu desenvolvimento.

Assim era nosso amigo ZITO MARIANO, cujo nascimento há 90 anos foi um grande presente para nossa cidade, a quem, além da família, se dedicava, doava, servia e amava. “A FIGURA DE UMA PESSOA ASSIM NÃO SE APAGA DESTE MUNDO. QUANDO VAI DEIXA NA TERRA MUITO DE SI. ESTANDO MORTA AINDA FALA”.

Casal João e Lourdinha Álvares. 

 

80 anos da PITÚ na ALEPE: Alexandre Ferrer.

Por ocasião da Reunião Solene ocorrida na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, para comemorar os 80 anos de fundação do Engarrafamento Pitú, entre outras coisas, disse o empresário Alexandre Ferrer: “vamos deixar o legado para o pessoal que vem mais à frente. A gente não vai ser eterno, mas a empresa tem que ser eterna”. Veja o vídeo.

 

80 anos da PITÚ na ALEPE: vereadores Novo da Banca e Lourinaldo Junior.

Por ocasião da Reunião Solene ocorrida na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, para comemorar os 80 anos de fundação do Engarrafamento Pitú, entre outras coisas, os vereadores Novo da Banca e Lourinaldo Junior,  realçaram a importância da significativa contribuição da empresa PITÚ, ao futebol e ao carnaval.  Veja o Vídeo.

Em grande estilo, a Assembleia Legislativa do Estado promoveu Reunião Solene para comemora os 80 anos de fundação do Engarrafamento Pitú.

Na noite de ontem (19), na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, aconteceu a Reunião Solene para homenagear o Engarrafamento Pitú, pelos oitenta anos de fundação. O autor do requerimento  – 438/2018 – foi o deputado estadual Joaquim Lira. Ao evento comemorativo compareceram os membros da família  “Ferrer e Carneiro” assim como políticos, empresários, parte significativa da imprensa do estado, magistrados, profissionais liberais e  presidentes de diversas entidades classistas e clubes de serviço.

Com oito décadas de atuação –  empresa genuinamente vitoriense –  A PITÚ se configura  hoje numa  das maiores indústrias de cachaça do Brasil. Com presença nos quatro cantos do planeta a cachaça vitoriense é a mais comercializada no exterior, com destaque para a Alemanha que desde 1970 engarrafa e distribui a bebida para toda a Europa.

Na qualidade de presidente do grupo o empresário Alexandre Ferrer usou da palavra para agradecer a presença de todos,  evidenciado a “família Pitú” e dando destaque ao sentimento de união como elemento propulsou do sucesso alcançado.  Entre outras coisas, sublinhou  que os fundadores começaram a empresa “dotados mais da força de vontade e do espírito empreendedor do que propriamente de condições financeiras”. Veja o vídeo.

Com a casa lotada os oradores que se revezaram na tribuna, destacaram a importância do Engarrafamento Pitú no cenário econômico do estado de Pernambuco, sobretudo na arrecadação de impostos, geração de emprego e renda. No microuniverso santonense, além da pujança econômica, a PITÚ é a locomotiva no incentivo à imprensa, aos folguedos populares, ao futebol amador, à filantropia, à cultura e tudo que diz respeito ao sentimento de preservação do povo santonese.

Ao final do evento solene, os convidados participaram, na área aberta do estacionamento da ALEPE, de um coquetel para brindar – com PITÚ –  os oitenta anos de sucesso do Engarrafamento Pitú,  que é um orgulho para o Brasil, uma força para Pernambuco e um  forte sentimento para Vitória de Santo Antão.

Obs: no transcorrer da semana postaremos vídeos exclusivos,  gravados com os deputados Joaquim Lira e Henrique Queiroz, com os vereadores Novo da Banca e Lourinaldo Junior e com o presente da Pitú, Alexandre Ferrer. 

Mercado Público de Gravatá: mais uma missão cultural!!

No sábado (16) a “Corriola da Matriz” cumpriu mais agenda cultural. Dessa vez, para aproveitar o clima junino, o Mercado Público escolhido foi da cidade de Gravatá. Por lá, uma movimentação muita acima da costumeira.

O Mercado Público de Gravatá é mais um bom exemplo de utilização desse tipo de equipamento público. Na nossa região esse tipo de construção e concepção de negócio, de maneira geral,  surgiu  no inicio do século XX e estava voltado à comercialização de gêneros para consumo de primeira necessidade. O tempo passou e as coisas mudaram. Hoje, basicamente, esse espaço, nas grandes e pequenas cidades,  está direcionado às manifestações culturais e ponto de encontro para se jogar conversa fora. Além do nosso grupo, encontramos vários santonenses no ambiente.

Grupos musicais se revezaram no palco, tocando o autêntico forró pé de serra. veja o vídeo.

 

“Arena do Fera”: jogos e comemorações!!!

A diretoria da agremiação carnavalesca “Bloco do Fera” montou uma estrutura no Clube Abanadores “ O Leão” para embalar a participação do selecionado brasileiro na Copa da Rússia. Com o encerramento da partida de ontem (18) –  “magro empate” –  a turma jovem não se abalou,  e caio na folia. A “Arena do Fera” segue até o final da copa. Para participar, deve-se adquirir a camisa-ingresso com a diretoria do bloco. Veja o vídeo.

 

Doutor Aloísio de Melo Xavier: CEM ANOS DE PRESTÍGIO!!

Promovida em parceria entre o Instituto Histórico da Vitória e os descendentes do prestigiado casal, Eunice e Aloísio, a solenidade comemorativa ao centenário do nascimento do Doutor Aloísio de Melo Xavier (06/06/1918), ocorrida na noite da sexta (08), no Salão Nobre da Casa do Imperador, reuniu, como bem frisou um dos filhos, um conjunto de “familiares sócio-afetivo”.

Com o auditório lotado o presidente do Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, abriu o evento agradecendo a presença de todos. A oradora oficial da entidade, a escritora Luciene Freitas,  narrou a trajetória de vida formal do doutor Aloísio de Melo Xavier.

Na qualidade de orador oficial da noite o jornalista João de Albuquerque Álvares – amigo da família desde tenra idade -,   com toda propriedade, elencou um conjunto de qualidade do “aniversariante da noite”. Na sua fala, ao reproduzir alguns dos trocadilhos do Doutor Aloísio, grafados no livro Panorama, levou a plateia a boas risadas.

O jornalista José Edalvo, em sua intervenção oral, relacionou os “pontos” de ligação que mantém com todos os filhos do homenageado  para mensurar o nível de missão que recebeu, ao ser escalado para ser o porta voz do sentimento de todos os santonenses, por ocasião do funeral do doutro Aloísio, ocorrido em primeiro de abril de 2000.

Representando a família, o doutor Aluisio José, visivelmente emocionado, usou da palavra para expressar o sentimento de gratidão – como ele mesmo falou, não só pelo evento, mas por tudo que a cidade da Vitória e seus nativos retribuíram ao seu genitor – vídeo, abaixo,  com o discurso completo.

Antes do encerramento o presidente do Instituto Histórico,  professor Pedro Ferrer, convidou o ex-governador  Gustavo Krause –  que estava  sentado na plateia – para também realçar suas considerações.

Ao final da Sessão Solene os convidados, acompanhados por uma orquestra de frevo, dirigiram-se ao casarão da família, localizada na via pública que recebeu o nome do homenageado – Doutor Aloísio de Melo Xavier –  para descerrar, com muito fogos e efusivos aplausos,  a placa comemorativa do  evento.

Na ocasião a família recepcionou e brindou o auspicioso acontecimento  com um coquetel, servido no endereço “dos Xavies” na nossa cidade. Em nome da família de Zito Mariano – primo legitimo de Dona Eunice e admirador do Doutor Aloísio – externo meus parabéns aos primos e demais parentes,  pela inequívoca demonstração de prestigio. Com relação aos ensinamentos transferidos pelos  os seus respectivos pais,  fica-me a nítida certeza de que tudo valeu a pena!!

Cineclube Avalovara exibe LENINGRADO e ERA O HOTEL CAMBRIDGE.

Ainda nem deu tempo se recuperar da sessão de maio, e a gente já tem data mais que marcada para próxima sessão: será dia 10 de junho, com exibição dos filmes LENINGRADO, LINHA 41 (Dênia Cruz, 2017, 20min) e ERA O HOTEL CAMBRIDGE (Eliane Caffé, 2016, 1h33min), numa proposta de debate sobre a crise habitacional e a luta por moradia no nosso país. Ambos os filmes foram gentilmente cedidos pelas diretoras.

O Cineclube Avalovara é um projeto aprovado no 10º Edital do Programa de Desenvolvimento da Produção Audiovisual de Pernambuco (Funcultura 2016 – 2017), e tem apoio do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão (IHGVSA) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec).

SINOPSE “LENINGRADO, LINHA 41”

O filme relata a história do assentamento Leningrado, Natal (RN), cuja comunidade ainda luta por serviços básicos como escola, saúde, segurança e lazer, sendo sua única ligação com a cidade a Linha 41, que precisa ser ampliada.

SINOPSE “ERA O HOTEL CAMBRIDGE”

A trajetória de refugiados recém-chegados ao Brasil que, junto com trabalhadores sem-teto, ocupam um velho edifício abandonado no centro de São Paulo. Em meio à tensão diária da ameaça do despejo, revelam-se dramas, situações cômicas e diferentes visões de mundo. ​

SERVIÇO

Cineclube Avalovara exibe LENINGRADO e ERA O HOTEL CAMBRIDGE

Classificação indicativa: Livre

Data e hora: 10/06/2018 (dom), às 17h

Local: Silogeu do IHGVSA

Entrada Franca

Momento Cultural: Bodas de Ouro – por Corina de Holanda.

(De José Bonifácio e Maria José de Holanda).

Garimpeiros do amor

Por ti abençoado,

Te ofertamos, Senhor,

O ouro acrisolado

Colhido na jornada…

(A prata já foi dada)

Nós te damos também,

Gemas de excelsos brilhos,

Para nós, – Nossos Filhos!

Abençoa-os, Senhor!

São todo o nosso bem,

Frutos do nosso amor.

(Entre o céu e a Terra – 1972 – Corina de Holanda – pág. 60).