Empresa que opera “Zona Azul” dá mau exemplo.

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Equivocadamente os técnicos da AGTRAN depositaram suas fichas na implantação da “Zona Azul”, na tentativa do equacionamento do bagunçado e caótico trânsito da Vitória. Se melhoras pontuais aconteceram, na questão dos carros estacionados por longos período nas vias do centro comercial, isso deve-se a fiscalização constante por parte da empresa “sortuda” que administra o sistema.

É público e notório, que a AGTRAN vem se mexendo no sentido de sinalizar a cidade – depois de muitas cobranças do blog do Pilako – mas também é público e notório que o órgão ainda está longe de atender, sob o ponto de vista de estrutura, as demandas de um município como do porte do nosso,  pelo menos, para mim, isso comprova que o prefeito Elias Lira não tem o menor interesse em  organizar a cidade, como também, não nutre o menor respeito pelo  amigo Hildebrando, que vez por outras vem passando por constrangimento público. Recentemente, por exemplo, segundo comentários, Elias, à revelia de Hildebrando, autorizou a armação do parque de diversão no Pátio do Livramento, mesmo sabendo que Hildebrando havia negado  tal operação.

Pois bem, na tarde de ontem (12), por volta das 15h40, ao caminhar pela Avenida Mariana Amália, presenciei uma cena curiosa envolvendo o trabalho desta empresa “sortuda” que opera o sistema da “Zona Azul” em nossa cidade.

Em frente  à loja José de Lemos, tem uma placa que diz que ali, o espaço só  está reservado para acomodação  de  máximo, 3 motos.

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Neste espaço, observei que um carro da tal empresa que opera o sistema estava estacionado.

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O curioso é que neste automóvel, no local indicado pela própria AGTRAN (em cima do painel), não consegui observar o ticket da máquina que regulamenta a parada.

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Isto posto, poderia, então, levantar os seguintes questionamentos:

– Se o carro da empresa Sinal Park – fora de serviço de manutenção – estava estacionado em um lugar reservado à “Zona Azul” num deveria pagar também?

-Alguém poderá dizer, então: Pilako, aquele local é só para estacionar moto, como diz a placa, este lugar onde o carro está,  é reservado aos taxis. Eu então perguntaria: e pode no lugar dos taxis, estacionar carros particulares, mesmo sendo de propriedade desta empresa sortuda?

Para encerrar meus questionamentos cheguei a seguinte conclusão: Independente de qualquer coisa a empresa “sortuda” saiu ganhando, mais uma vez.

Ora, se não pagou o estacionamento o município deixou de receber a parte que lhe cabe na operação – sei que é uma quantia mínima mas é alguma coisa –portanto, gostaria de deixar aqui exposta a placa do veiculo que estava “burlando” o sistema para receber uma multa da AGTRAN, até porque, diz o ditado: “O BOM EXEMPLO TEM QUE COMEÇAR DE CASA”

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Caminhar por “Estrada Nova” é uma aventura perigosa.

Na manhã de ontem (12) caminhei por boa parte da Rua Eurico Valois. Nesta minha caminhada pude observar, mais uma vez, o quanto os pedestres, que são obrigados a caminhar todos os dias naquela via, estão expostos ao risco iminente de acidente.

Poderíamos assinalar como causa deste risco, vários fatores:

Primeiro: a via, praticamente, não tem calçada. Em alguns pontos, nos dois lados da rua, o pedestre é obrigado a caminhar, literalmente, na rua.

Segundo: em função da rua ser uma reta, ao longo de toda sua extensão, os motoristas e, principalmente os motoqueiros, se acham no direto de “enfiar o pé no acelerador”.

Vale salientar, que em alguns lugares onde as calçadas são intrafegáveis nos dois lados da via, alguns carros ainda são estacionados rente ao meio fio, fazendo com que o pedestre  seja obrigado a caminhar, QUASE NO MEIO DA RUA, PRÓXIMO A FAIXA CENTRAL DA VIA. (que deveria ter, mas não tem).

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O lamentável, é que no início da via (sentido Centro/Maués) onde ainda se encontra alguma calçada trafegável, próximo as barracas de fogos, a falta de uma tampa de cimento na “boca de um bueiro” coloca em risco os transeuntes, principalmente as crianças e idosos, e amplificando este risco no horário noturno, devido a baixa visibilidade.

Não vou “chover no molhado”, dizendo que a principal causa desta dificuldade, em caminhar na “Estrada Nova”, foram as INVASÕES NO ESPAÇO RESERVADO À LINHA FÉRREA ocorridas com o “incentivo” do prefeito, à época, José Aglailson.

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Poderíamos, perfeitamente, neste caso de “Estrada Nova”, usar de uma metáfora para explicar a situação da população vitoriense. José Aglailson e Elias Lira formam uma dupla em uma vaquejada. Aglaison puxa o boi e Elias bate esteira. Você, que está lendo, os moradores de “Estrada Nova”, os transeuntes e eu, nesta engrenagem, somos os  bois… E valeu boi…

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Segunda Semana da Consciência Negra do IHGVSA, teve início nesta Quarta-Feira.

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Cumprindo com o que foi divulgado o Instituto Histórico da Vitória, deu início nesta Quarta-feira (12), ao ciclo de palestras que integra o mês da consciência negra. Numa abordagem interdisciplinar os palestrantes da noite puseram em pauta se Democracia Racial existe ou trata-se apenas de um mito.

O evento teve início com o Presidente da Instituição prof. Pedro Ferrer, que fazendo a apresentação do coordenador da mesa, convidou-o para dar início aos trabalhos.

O primeiro a compor a mesa foi  o coordenador do Núcleo de estudos Afro-Brasileiros e indígenas da Universidade Católica de Pernambuco, Pe. Clóvis Cabral. De modo bastante interativo interagiu com a plateia num momento de mistica cultural, em seguida convidou os demais palestrantes para comporem a mesa onde leu seus eventuais currículos.

O segundo convidado a se apresentar, o africano da Guiné-Bissau, sociólogo da Universidade Federal de Pernambuco; Roberto Cordeiro. Fez um levantamento histórico  sobre o tema, considerando uma série de fatores pudemos observar, segundo sua fala, que democracia racial nada mais é do um discurso construído e desconstruído ao longo do século passado, más que ainda se trata de algo que nem de longe acontece de fato na prática.

O terceiro convidado a compor a mesa, o Psicólogo de formação e atualmente Gerente de Igualdade Racial da Prefeitura do Recife  Samuel da Luz, iniciou sua fala, incitando a plateia com a seguinte colocação; O que é Democracia Racial? Sendo incisivo respondeu: Trata-se de um mito na sociedade Brasileira. Neste ponto o discurso dos dois convergiram-se, pois, assim como Roberto Samuel apontou dados estáticos sobre a população negra na atualidade, acrescentando que muito está sendo feito, mas que existe a urgente necessidade de mudança comportamental de nossa sociedade, para que negros e brancos possam conviver num plano de equidade racial. 

Encerrando assim o debate, o coordenador da mesa dispôs o microfone à plateia para perguntas, o que deixou o debate bastante participativo. 

Desse modo, nós o convidamos para hoje às 19h no Silogeu Prof. José Aragão, participar de mais uma noite de debates, a palestrante da noite, senhora Raquel Trindade, fará uma releitura da importância do poeta Solano Trindade grande Pernambucano e principal militante do movimento negro no País. 

Internauta Jadson Silva faz desabafo

Vitória de Santo Antão, terra de heróis pernambucanos, terra centenária, de grandes indústrias, e abastecida de um povo valente… Com essa introdução, nos parece que falamos de um grande centro ou no mínimo um futuro grande centro onde a qualidade de vida parece ser uma das maiores da região. Mas ao entrar na cidade percebemos que essa realidade nos foge um pouco, vemos uma cidade mal cuidada, uma cidade feia, uma cidade com uma população carente de necessidades básicas como uma educação de qualidade por exemplo. Vitória de Santo Antão deveria está no mínimo entre as 5 maiores cidades do estado de Pernambuco, mas por que isso não acontece ou por que nada é feito para que isso aconteça? Nossa cidade possui uma péssima educação básica e isso reflete na população adulta que em sua maioria é alienada, não possuem opiniões próprias, mas que bobagem minha, eles nem possuem mesmo sobrevivência garantida, para que educação se eu mal posso sobreviver? Enquanto não investirmos o máximo em educação, estaremos contribuindo para que cada vez mais tenhamos pessoas dependente do estado, tenhamos marginais e como consequência não tenhamos desenvolvimento. Vamos investir em nossas crianças, elas merecem uma boa estrutura escolar aonde poderiam estudar pela manhã e praticar esportes a tarde na mesma escola, para que não fiquem na rua as margens da criminalidade. Independente do valor que isso custe, isso é uma investimento, é investir em vida.

Jadson Silva

Sinalização de trânsito na cidade continua “se agredindo”.

Foto de cima

Trafegar com veiculo dentro da Lei é obrigação de todo condutor. Como já falei, em diversas ocasiões aqui no blog, não sou especialista neste assunto (TRÂNSITO), apenas um curioso. Diferentemente da maioria dos motoristas, procuro ficar atento à sinalização do trânsito, principalmente quanto estou trafegando por lugares que não conheço.

Ao chegar numa cidade qualquer, seja ela pequena, média ou grande, procuro observar a sinalização de trânsito e faço questão de segui-la a risca. As vezes, por algumas pessoas  amigas, sou até “taxado” de querer ser certinho demais, porém entendo perfeitamente  que não faço  favor a “seu ninguém”, é minha obrigação respeitar a sinalização.

Pois bem, apesar da AGTRAN ter fixado algumas placas na cidade, a sinalização de trânsito no nosso municípios ainda continua precária e, em alguns casos, “prá lá de confusa”. Existe uma máxima que diz: se for para sinalizar errado, induzindo o motorista ao erro, é melhor não ter sinalização, pois, se não houver sinalização o motorista com um grau de atenção maior,  estará inclinado a fazer a manobra da maneira correta.

Semana passada, inclusive, postei uma matéria que mostrava placas fixadas em um mesmo poste na Rua Melo Verçosa  que “diz”  coisas totalmente diferentes. (saiba aqui).

Foto: Portal da Prefeitura da Vitória

Foto: Portal da Prefeitura da Vitória

Pois bem, a mais ou menos 50 metros da referida sinalização, objeto da matéria citada acima (no poste próximo ao Posto Cidade), encontrei outra “pintura” promovida pela AGTRAN – Agência Municipal de Trânsito da Vitória de Santo Antão, que é comandada pelo amigo Hildebrando Lima.

Veja que coisa curiosa: a placas fixadas  em um dos postes da Avenida Mariana Amália, uma das mais importantes via da cidade, única entrada (centro) de veículos  para quem vem no sentido Caruaru/Recife, “orienta” o condutor que,  naquele local,  não é permitido parar,  muito menos estacionar.

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A dois palmos do referido poste, outra placa, fixada em um barrote de madeira, “explica” que àquele local está reservado para as motos ficarem estacionadas à espera de passageiros, ou seja, o  Ponto dos  Mototaxistas  foi regulamentado pela própria AGTRAN.

Moral da História:

Como pode caber na cabeça de alguém, que num lugar que não se pode nem parar um veiculo, para embarque ou desembarque de passageiro, devido ao fluxo intenso, possa ser possível manter um Ponto de Mototaxis?

Mas, como já disse, sou apenas um curioso, portanto, gostaria de deixar aberto o espaço para, se possível, algum TÉCNICO da AGTRAN, tente explicar esta tal “engenharia de tráfego” daqui da nossa terra.

Quem Vale Mais: um Ser Humano ou um Animal?

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Antes de responder esta pergunta e até mesmo de ler este artigo, peço que você esqueça as obrigações do “Estado” para com ambas as partes interessadas (Gente e Bicho), para que façamos uma abordagem ao assunto do ponto de vista ético, moral e social.

Vamos verificar alguns números divulgados pela ABINPET (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação), que é presidida pelo Sr. José Edson Galvão de França que atesta, que o Brasil é o segundo maior mercado Pet do mundo tendo à sua frente apenas os Estados Unidos, o faturamento previsto para o ano de 2014 no mercado Pet Brasileiroé de 16,63 Bilhões de Reais, deste faturamento 70%, vem do Pet Food (alimentos para animais domésticos), onde os cães consomem 91% destes alimentos. Os outros 30% do faturamento total provém dos seguimentos: Pet care (Equipamentos, acessórios e Produtos para Higiene e Beleza), Pet Vet (Produtos veterinários), Pet Service (Serviços e Cuidados com Animais).

Existem hoje nos lares Brasileiros utilizando estes produtos e serviços, 37,1 milhões de Cães; 21,3 milhões de Gatos; 26,5 milhões de Peixes e 19,1 milhões de Aves. Totalizando mais de 100 milhões de animais domésticos, onde só os cães geram em média uma despesa mensal de mais de 200 Reais cada um, Dados fornecidos pela ABINPET.  Em contrapartida os mais recentes números divulgados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), revelam que o Brasil tem hoje, mais de 10 milhões de miseráveis, ou seja “gente” vivendo abaixo da linha da pobreza.

De posse destes números vamos fazer uma breve análise comparativa, Pergunto: quantos milhões de crianças no Brasil, gostariam de ter os cuidados e a atenção dispensada aos animais de estimação? Não que os animais não devam ser bem cuidados, porém o que eu tenho observado e os números confirmam, é que, existe um exagero que chega a ser um deboche a condição sub-humana que nossos semelhantes vivem, sei que alguém vai dizer frases do tipo “o dinheiro é meu faço o que quiser”, mas onde está a caridade de uma pessoa que vira as costas para um ser de sua espécie que está em dificuldade, sentindo repulsa ao invés de compaixão e prefere comprar um cachorro ao qual beija a fuça e recebe lambidas de um animal que faz sua higiene intima usando a língua e é transmissor de zoonoses sendo algumas venéreas. E para o animal agrega bens e serviços como (esteira, piscina, roupas, acessórios, produtos para higiene e beleza), promove festa de aniversário em que os animais ganham mimos e até joias e sem esquecer do plano de saúde, pois como foi mostrado em uma reportagem uma “cidadã” se queixando que o Brasil não tinha hospitais veterinários públicos e que isso era vergonhoso.

Os cães de guarda, cães guia e cães farejadores são muito úteis a sociedade e até mesmo os cães doméstico, sempre tiveram sua importância e serventia ao homem, mas não como se vê hoje, com esse status de “membro da família”. Não podemos achar que é normal crianças catando comida nos lixões e animais recebendo banquetes no conforto dos seus lares.

Artigo lido, retomo a pergunta aguardando a resposta, quem vale mais?

João do Livramento.

Internauta Pedro Cesar comenta no blog

Comentário postado na matéria ““Inacreditável foi a justificativa do Edmo Neves” Comenta internauta Sérgio, em matéria sobre contas aprovadas pela Câmera“.

Senhores do Blog e leitores é lastimável que uma pessoa se eleja sob a bandeira da legalidade, e, depois, se descubra que, na verdade, a bandeira perdeu a cores e os símbolos!
Professor Edmo Neves sempre arvorou ser o bastião da ética e da moral, entretanto, fez seus pares aprovarem projeto de lei Municipal doando ao seu filho um terreno na área industrial do Engenho Bento Velho sobº LEI Nº 3.780, de 03 de abril de 2013, ou seja, Ele usa da própria influencia para aprovar doação de área pública para uma Associação da qual o filho participa!!! Pode??? È moral tal atitude?
Vejam o texto da lei:
“O PREFEITO CONSTITUCIONAL DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – PERNAMBUCO, faz saber que o
PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL decretou e este sanciona a presente Lei
Art. 1º – Fica doado a ASSEJUR – ASSOCIAÇÃO SETOR JURÍDICO, inscrita no CNPJ
11.907.281/0001-87, o imóvel de propriedade deste Município, situado em Área de Terreno
desmembrada do Engenho Bento Velho, identificado por Lote 01 “AIO”, conforme Planta Baixa, anexa.
Medindo: 15,00 Metros de Frente; 15,00 Metros de Fundos; 29,00 Metros do lado Direito; e 29,00
Metros do lado Esquerdo; Totalizando uma Área de 435.00m2. Confrontando-se: Frente com Rua
Projetada; Fundos com Área de Terreno de propriedade do Tribunal de Justiça de Pernambuco; Lado
Direito com Área de Terreno desmembrada do Engenho Bento Velho, identificado por Lote 01 “A9” e do
Lado Esquerdo com Área de Terreno desmembrada do Engenho Bento Velho, identificado por Lote 01
“Ali”, conforme Matricula n°. 19445, com registro no Cartório do 1o Serviço Notarial e Registrai, situada
nesta Cidade da Vitória de Santo Antão – PE.
Parágrafo Único – Destinar-se-á a área objeto da presente doação, exclusivamente para
construção e instalação da sede da ASSEJUR – ASSOCIAÇÃO SETOR JURÍDICO, com endereço nesta
Cidade da Vitória de Santo Antão – PE.
Art. 2º – O donatário terá os prazos máximos de 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias para
início das obras de construção e 730 (setecentos e trinta) dias para o seu funcionamento, sob pena do
imóvel retornar ao patrimônio do município da Vitória de Santo Antão, sem qualquer indenização por
benfeitorias feitas no terreno, contados a partir da assinatura da Escritura Pública de Doação.
Parágrafo Único – Os prazos previstos poderão ser alterados através de Ato do Poder Executivo
Municipal, aumentando até 50% (cinquenta por cento) dos prazos estabelecidos.
Art. 3º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º – Revogam-se as disposições em contrário.
Gabinete do Prefeito, 03 de abril de 2013.
ELIAS ALVES DE LIRA”
Senhores Bento Velho é área industrial, estão fazendo do mesmo uma moeda podre de troca política…
Edmo não suportou o “Cântico da Sereia”….
Não suportou o “poder”..declinou de fazer uma história altiva para cair e ficar na vala comum de outros políticos que não souberam separar o público do privado.
Em outras cidades essa prática ensejaria investigação do Ministério Público, e da própria polícia!
Sinto-me triste! Votei em Edmo neves, mas hj me sinto cúmplice!
Ele é professor de que mesmo???

Pedro Cesar

Pedro Ribeiro: apenas dois comentários.

Largo da Alfândega

No dia de ontem (10) publicamos, aqui no blog, um artigo enviado pelo  presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, professor Pedro Ferrer. No bojo do seu oportuno comentário, deflagrado por uma nota publicada pelo Jornal do Commercio do domingo (09), nota esta,  que simultaneamente tive acesso,  reflete bem o seu compromisso com o registro do  legado histórico da nossa cidade iniciado, indiscutivelmente,  pelo Mestre Aragão.

jornal do commercio - 09 de novembro de 2014 - domingo - pág

Como todos sabem, sou um curioso da história da “minha Vitória de Santo Antão”, portanto,  sinto-me, neste momento, no dever de fazer dois comentários:

Primeiro Comentário:

Com relação à indiferença do prefeito Elias Lira com à história do nosso município e seus respectivos heróis, devemos perdoa-lo, pois, ninguém é obrigado a dar o que não tem. Já como gestor público, devemos sim, “condená-lo”, pois, na qualidade de prefeito, o mesmo, tem obrigação de fazer as escolhas certas no que diz respeito ao seu secretariado, fazendo com que as pastas municipais sejam ocupadas por pessoas com perfis sintonizados com as atividades afins. Já com relação à edição do livro, pela Câmara, proposto pelo professor Pedro ao vereador Edmo Neves, me associo ao sentimento de que ainda vai ser possível vê-lo concretizado.

Segundo Comentário:

Com relação à falta de destaque do nome do  “nosso”  Pedro Ribeiro em alguns registros sobre a Guerra dos Mascates, pela maioria dos historiadores, acredito ser motivado pelo fato de à época  (1710) nossas terras (Vitória) ainda pertencer AO TERMO DE OLINDA, uma vez, que só passamos a ter autonomia política a partir de 31 de maio de 1812 (pouco mais de cem anos depois), ou seja, deixamos de ser Freguesia e passamos à categoria de Vila.

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Portanto, como o ápice da Guerra dos Mascates se deu na Marins dos Caétes, e a tropa, comandada por Pedro Ribeiro, oriunda daqui – Vitória – se juntou as demais na cidade do Recife para só depois chegar em Olinda, é possível que a maioria  dos registros deste acontecimento tenham atenuado o  feito  heroico do nosso Pedro Ribeiro e respectivamente dos movimentos ocorridos aqui em nosso torrão, já que todos, sob o ponto de vista territorial, formavam “um só corpo”, ou seja, eram todos da mesma PROVÍNCIA.

Sendo assim, esses foram os comentários que achei bem por fazê-los. De antemão, vou logo avisando: longe de mim, querer divergir, ou até mesmo desafiar, no campo do conhecimento histórico, o professor Pedro Ferrer.

“Inacreditável foi a justificativa do Edmo Neves” Comenta internauta Sérgio, em matéria sobre contas aprovadas pela Câmera

Comentário postado na matéria “Onde estava, então, o rombo que Elias disse ter encontrado na prefeitura se as contas de Demétrius foram aprovadas por unanimidade?

o inacreditável foi a justificativa do Edmo Neves, afirmando que não houve dolos graves a municipalidade (se SUPERFATURAMENTO de 114 mil reais não é dolo,é chamar o contribuinte vitoriense de babaca),continua Edmo,Demétrius se deixou governar…e isso é defesa de inocência, é chamar o contribuinte de retardado,quem se deixa se governar, tem que pagar pelos atos irregulares que exerceu,mesmo a pedido ou influenciado por terceiros.)com certeza só isso já é motivo ser inelegível.mas o pior disso tudo é a lei que determina que as contas que são julgadas por técnicos especializados,que condenam os corruptos,serem levados para as câmaras de vereadores para serem confirmadas por vereadores comprometidos muitas vezes com armações políticas do mais baixo escalão de políticos.vereadores na sua maioria analfabetos funcionais,como tantos que existe na câmara de Vitória.

Sergio

Ciclo de Palestras em Vitória de Santo Antão – PE integra comemorações do Mês da Consciência Negra

Atividades acontecem de 12 a 14 de novembro, no Silogeu do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão (IHGVSA), localizado na Rua Imperial, 187, Matriz

Entre os dias 12 e 14 de novembro, Vitória de Santo Antão – PE recebe o Ciclo de Palestras “Um olhar sobre as Políticas de Promoção da Igualdade Racial”. As atividades, realizadas das 19h às 21h, ocorrem no Silogeu do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (IHGVSA), localizado na Rua Imperial, 187, Matriz.

Com entrada gratuita, o evento integra as comemorações da “II Semana da Consciência Negra IHGVSA”, promovida pelo Instituto.

“O nosso objetivo é quebrar as arestas, as desigualdades raciais. É contribuir para que a pessoa negra se sinta valorizada e respeitada pelas outras etnias”, destaca o presidente do IHGVSA professor Pedro Ferrer.

A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR/PR) apoia a atividade, que terá a participação do Gerente de Projetos da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, Luiz Barcelos, no debate “10 Anos de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial; O que são e para quem serve?”.

Programação

Abrindo as apresentações, acontece a mesa redonda “Democracia Racial: existe ou se trata de um mito?”, com os palestrantes Roberto Cordeiro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); Clovis Cabral, da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP); Irene Cardoso, representante do Ministério Público de Pernambuco (MP/PE); e Samuel da Luz, membro da Gerência de Promoção da Igualdade Racial (GERIR/PE).

No segundo dia, “Literatura e Militância: Solano Trindade e a Literatura Afro-brasileira” será o tema abordado. Na ocasião, estarão presentes Raquel Trindade, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP/SP); Inaldete Pinheiro, integrante do Movimento Negro Unificado de Pernambuco (MNU/PE); e Taciana Canuto, do IHGVSA.

Debates em torno dos “10 Anos de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial; O que são e para quem serve?” finalizam a Semana. Para nortear as discussões, foram convidados Jorge Arruda, do Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Racial de Pernambuco (CEPIR/PE); Luiz Barcelos, gerente de projetos na SEPPIR/PR; Josenildo Henrique, da Secretaria de Educação da Vitória Santo Antão; e Maria Bernadete Azevedo, membro do MP/PE.

Coordenação de Comunicação da SEPPIR

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“MOSAICO DE REFLEXÕES”: mais uma obra do artista Gustavo Ferrer Carneiro.

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Conforme anunciamos aconteceu na noite da sexta (07), no Salão Nobre do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, o lançamento do livro “MOSAICO DE REFLEXÃO” de autoria do amigo poeta e compositor – veterinário e professor – Gustavo Ferrer Carneiro.

“Mosaico de Reflexões”,  segundo o autor, e uma obra que nasceu da junção dos cacos de verdadeiras reflexões, de um passado inestimável, de um presente inacabado e de um futuro a concluir, sem saber para onde ir.

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Antes e depois da solenidade, uma pequena orquestra de frevo executou, várias vezes, as músicas mais populares do carnaval da Vitória (músicas dos clubes Girafa e Etesão). Dentre o “mosaico de reflexões” do autor do livro, o carnaval da Vitória tem espaço especial pois, as referidas composições, e outras menos famosas, também são obras do artista Gustavo Ferrer. Veja o vídeo:

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Coube a premiada escritora vitoriense, Luciene Freitas, fazer a apresentação do livro de Gustavo Ferrer. Na sua fala, entra outras palavras, o autor agradeceu ao presidente do Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer e a presidente  da Academia Vitoriense de Letras, professora Lúcia Martins  pelo o apoio, aos convidados pela presença. Ao invés de maiores discursos, Gustavo  preferiu ler uma das suas “reflexões”, esta aliás, dedicada a sua mãe,  Vitória que,   presente no evento,   escutou atentamente. Veja o vídeo:

Após as dedicatórias e os devidos autógrafos,  aos  convidados,  foi servido um coquetel. Ao final do evento realizei uma pequena entrevista com o amigo Gustavo Ferrer que, entre outras coisas, fala com saudade e emoção de uma das suas maiores paixões: CARNAVAL DA VITÓRIA. Veja o vídeo:

“CAPITÃO MOR PEDRO RIBEIRO DA SILVA, UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA DE PERNAMBUCO”.

Ontem, domingo, dia 9 de novembro, a coluna “repórter jc” do “Jornal do Commercio” relembrou-nos a Guerra dos Mascates que hoje completa 305 anos. Infelizmente, talvez por falta de informações, o responsável pela coluna não fala de Vitória de Santo antão, tão pouco de Pedro Ribeiro da Silva. Culpá-lo? Jamais.

Se culpa há, pela falta de informação, cabe aos nossos gestores que não se preocupam em divulgar nossa história.

Em 2009, por ocasião do tricentenário da Guerra dos Mascates procurei os órgãos competentes locais, propondo nos anteciparmos ao município de Olinda nos festejos de aniversário do grande feito e demonstrar que a Guerra dos Mascates teve início na Freguesia de Santo Antão da Mata. Cheguei em conversas privadas sugerir ao prefeito Elias Lira a ereção de um monumento ou estátua em homenagem ao grande herói, Pedro Ribeiro da Silva. O local para instalação do monumento seria a praça da rua Amarela. Não se moveu uma palha. Nada, absolutamente nada, foi realizado. O acontecimento passou em brancas nuvens.

 Este ano propus ao presidente da Câmara, professor Edmo Neves, a publicação, pela Câmara, do livro de minha autoria, sobre a participação de Pedro Ribeiro na Guerra dos Mascates. Ele concordou. Passei-lhe o material para ser feito o orçamento. Solicitaram-me detalhes sobre a capa e de chofre a enviei. Fiquei acompanhando e solicitando da secretária, dra. Thaís, o resultado. Duas vezes o fiz. Comunicaram-me que seria em agosto/14. Admito que o atraso foi devido ao processo eleitoral. Estou aguardando a resposta, que creio será positiva. Nossa proposta é editar 1000 exemplares, a serem distribuídos gratuitamente com os alunos das nossas escolas públicas municipais.

Rápida comparação: mil exemplares não custariam R$ 10 mil. Um cantor, parece-me que foi Miguel Chulé ou Miguel Teló, recebeu R$ 300 mil. O que ficou dessa apresentação? Um livro é bem mais duradouro, sobretudo se bem trabalhado na escola.

Transcrevo a seguir parte do Prólogo do nosso livro:

“ Insólito afirmar que me causa espécie constatar que alguns estudiosos do tema (Guerra dos Mascates) minimizam a participação do Pedro Ribeiro da Silva na refrega, outros omitem seu nome, não obstante, o próprio governador de Pernambuco na época, Sebastião Castro e Caldas, em sua correspondência, o incluiu no rol dos principais amotinadores: “Que os principais amotinadores, além dos ditos conjurados, repartidos pelas Freguesias, foram, na de Santo Antão, onde teve princípio, o Capitão mor dela, Pedro Ribeiro e seus cunhados, Sebastião de Carvalho e José Tavares…”

  Sua entrada triunfal em Olinda e sua dinâmica participação na congregação do Senado, quando se põe a favor da nossa autonomia, já lhe asseguram um lugar na galeria dos heróis nacionais. Como se isto não bastasse, é pertinente marcar, que ele foi o principal financiador das tropas nativas na corajosa empreitada de cortar os laços que nos unia a Portugal.

O não derramar sangue ou não ter sido preso teria reduzido e escamoteado sua importância na instalação da “República de Olinda”?…

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Um fato, ocorrido no desfile de 7 de setembro de 2009, na nossa cidade foi o principal motivo que me levou a escrever este despretensioso trabalho. Alunos do educandário, que leva o nome do nosso herói, portavam uma faixa que denotava o quanto nossa história é desconhecida. A ele era imputada sua participação e liderança na Batalha do Monte das Tabocas. Em 1645, data da Gloriosa Batalha, Pedro Ribeiro não era nascido.

Oportuno registrar, que este trabalho de releitura da participação de Pedro Ribeiro da Silva, estava programado e pronto para ser lançado em novembro de 2010, por ocasião do tricentenário da Guerra dos Mascates, primeiro movimento nativista brasileiro que tinha como meta tornar Pernambuco independente de Portugal, criando um regime republicano nos moldes da Holanda ou de Veneza. Razões alheias à minha vontade obrigaram-me a adiar o lançamento. Mesmo em retardo o objetivo, no nosso entender, é válido e necessário. Poucas pessoas na minha terra, Vitória de Santo Antão, quiçá no estado de Pernambuco, conhecem o engajamento e o comprometimento do extraordinário vitoriense, desde os primeiros instantes na luta em prol da liberdade.

O professor José Aragão, grande mestre de nossa história, escrevendo sobre Pedro Ribeiro assim se expressou: “Nenhum vulto da história da nossa terra merece mais essa homenagem do que Pedro Ribeiro, herói e mártir, até hoje esquecido. (Professor José Aragão” – Jornal “O Vitoriense”, 13 de janeiro de 1940).

 Pedro Ferrer

8º aniversário do Restaurante Varanda do Tadeu é comemorado como muito sucesso.

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O Encontro dos Amantes da Boa Música, que ocorre semanalmente no Restaurante Varanda do Tadeu, comemorou, no último sábado (09) seu 8º aniversário. Para lá, convergiram frequentadores, artistas e convidados para cantar juntos o famoso Parabéns prá você.

Abrindo a  festividade,  sob o ponto de vista musical, o  consagrado Tadeu deu o tom da festa. Em seguida, o talentoso Tony Maciel, interpretou belíssimas canções nacionais e internacionais. Veja o vídeo.

O Quinteto Dourado, formado por Sineia na bateria, Ricardo Rico no baixo, professor Beto na Guitarra e Edmilson no vocal, “botou fogo” no pessoal. Veja o vídeo.

Como principal atração musical do evento, o carismático e “quase vitoriense”, Augusto Cesar, foi absoluto. Com a casa lotada, Augusto Cesar botou o público para cantar os  seu antigos e novos sucessos musicais. Veja o vídeo.

Mantendo a tradição de produzir música de qualidade e de manter “as portas abertas” aos artistas da terra, assim como oportunizar espaço para os novos talentos da cena musical local, o Restaurante Varanda do Tadeu, uma ideia dos irmãos Souza, e comandado por Tadeu, se constitui em um espaço único na cidade da Vitória.

Com a marca do cuidado e do zelo, os irmão Souza mantém o ambiente festivo  com muita serenidade, respeito e sobretudo, com amor a causa. Durante o evento, após o famoso parabéns prá você, os garçons circularam servindo o tradicional bolo de festa.

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Ao final das festividades tivemos a oportunidade de gravar um pequeno vídeo com Toninho e Tadeu Souza, onde os mesmos, de maneira emocionada, agradeceram a Deus pelo sucesso da festa. Já Augusto Cesar, na sua fala, realçou a importância do Restaurante Varanda e confirmou presença na Confraternização da Imprensa que ocorrerá no próximo dia 05 de dezembro no mesmo lugar.  Veja o vídeo: