FALECIMENTO DE CARLOS ASSIS – por Sosígenes Bittencourt.


A vida é feita de tempo e daquilo que fazemos com o tempo que temos. Ademais, morreremos. Contudo, uma vez vivos no mundo, não tem mais jeito, o jeito que tem é viver. Agora, amigo Carlos Assis, és detentor de um segredo só a ti revelado. Um dia, fostes como nós somos; um dia, seremos como tu és. E segue-se um mistério profundo, nunca mais retornaremos a este mundo.

Até breve! Requiescat in pace!

Sosígenes Bittencourt

Irmãs Mirabal – por @historia_em_retalhos.

Essas são as Irmãs Mirabal: Pátria, Minerva e Maria Teresa.

Essas três mulheres foram assassinadas, no dia 25 de novembro de 1960, pelas forças de repressão da ditadura do presidente dominicano Rafael Trujillo (1930-1961).

O fato culminou na criação do “Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher”, instituído pela ONU, na data da morte das irmãs.

Desde sempre, as três irmãs abraçaram a luta contra a ditadura de Trujillo como uma missão de vida.

Ao longo dos anos, foram presas, torturadas e violentadas, mas se recusaram a desistir da missão de restaurar a democracia e as liberdades de seu povo.

Enquanto estudava, Minerva descobriu que o pai de uma amiga havia sido morto por se opor ao regime.

Tal evento tornou-se um catalizador para a sua luta política.

O governo de Trujillo silenciava a oposição e caçava dissidentes, sendo marcado por corrupção e nepotismo.

As irmãs de Minerva, então, decidiram segui-la: primeiro, Maria Teresa.

Depois, Pátria, que aderiu após testemunhar um massacre durante um retiro religioso.

Unidas, Minerva, Maria Teresa e Pátria reuniram um grupo dissidentes e fundaram o “Movimento Revolucionário 14 de Junho”.

Em 25.11.1960, Pátria, Minerva e Maria Teresa estavam retornando para a província de Salcedo, quando foram abordadas por um grupo de homens de Trujillo.

As irmãs foram levadas para o meio do mato, onde foram estranguladas e espancadas até a morte.

Os corpos foram recolhidos e colocados nos jipes, na tentativa de fazer com que as suas mortes parecessem um acidente.

Estava claro que não fora um acidente e o assassinato das irmãs gerou uma enorme comoção no país e no mundo.

Neste ano, o CNJ liderou a campanha de “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, relembrando a trajetória das Irmãs Mirabal.

Um aspecto importante: havia, ainda, uma quarta irmã, Dedé Mirabal.

Esta viveu até os 88 anos e criou a “Fundação Irmãs Mirabal”, para manter o legado de suas irmãs.

Dizia Dedé:

“Quando me perguntam o porquê de eu não ter sido assassinada, sempre respondo: para que eu pudesse contar a verdade”.

A quem interessar, recomendo “Las Mariposas: Hermanas Mirabal”. 🎥
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55 anos em clima de “balanço de fim de ano”……….

Na última segunda-feira do ano – 26 de dezembro de 2022 –, em clima de “balanço de fim de ano”,  começamos o dia “dialogando” com os primeiros raios solares, em virtude da nossa regular e salutar atividade física – corrida de rua. Apesar das duas lesões que afastaram-me temporariamente “das ruas”, em 2022, ainda conseguimos fechar o ano com mais de 1.600 km percorridos.

No nosso original projeto “Corrida Com História”, em que compartilhamos conteúdo promovendo à chamada “Educação Patrimonial” da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, no transcorre do ano em curso,  produzimos 26 vídeos:  todos bastantes conhecidos e compartilhados, inclusive  fruto dos melhores comentários.

Na qualidade de atleta amador, em 2022,  efetivamos aquilo que se configura no sonho número 1 de todo praticamente da modalidade esportiva mais democrática do mundo – corrida de rua –, ou seja: concluímos a prova mais nobre do atletismo: os temíveis 42.195km  de uma maratona (Maratona Internacional Maurício de Nassau). 

Fechando esse  “clima de balanço”, por assim dizer, produzimos esse particular balancete,  justamente no dia em que completo mais um ano de vida. Hoje, 26 de dezembro, viramos a páginas dos 55 anos.

Assim sendo, antecipadamente, agradeço as mensagens que venho recebendo,  nas mais variadas formas e plataformas,  evidenciando mais essa passagem natalícia. Obrigado a todos pelas felicitações!

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/9QIzS34g1Uk?feature=share

 

Natal, a capital do Rio Grande do Norte – por @historia_em_retalhos.

Em 25 de dezembro de 1599, há 423 anos, era fundada Natal, a capital do Rio Grande do Norte.

A expressão “natal” tem origem no latim “natale”, que significa “local de nascimento”.

Todo o processo de formação desta linda capital nordestina teve relação direta com os esforços empreendidos para a colonização da região, dificultado, sobremaneira, pela forte resistência dos índios potiguaras e dos piratas franceses, que traficavam pau-brasil.

Não sem razão, um ano antes, em 1598, deu-se início à construção da atual Fortaleza dos Reis Mago, com o objetivo de proteger a barra do Rio Potengi (“rio de camarão” 🍤).

Foi a partir desta grande corrente de água doce, com 176km de extensão, que surgiu a designação “Rio Grande”.

Apenas no século 18, com a conquista do território do Rio Grande de São Pedro, no sul do país, incluíram o termo “do Norte”, para diferenciar do Rio Grande “do Sul”.

Após a 2.° Guerra Mundial, Natal passou por um intenso processo de modernização, tendo a sua população crescido em um ritmo mais acelerado.

A sua localização próxima à “esquina da América do Sul” chamou a atenção dos EUA, que considerou Natal “um dos quatro pontos mais estratégicos do mundo”, ao lado do Canal de Suez, no Egito, e dos estreitos de Bósforo, na Turquia, e Gibraltar, entre a África e a Europa.

O início das operações da primeira base de foguetes da América do Sul, na Barreira do Inferno, em Parnamirim, transformou Natal na “Capital Espacial do Brasil”.

Terra do multi-intelectual Luís da Câmara Cascudo e de Café Filho, ex-presidente da República.

Cidade do Sol e das Dunas! ☀️

Natal é imperdível.

Parabéns, Natal, por seus 423 anos! 👏🏼

Dedico este retalho de hoje ao meu adorável amigo @brunomontenegrordantas.
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Papai Noel – por @historia_em_retalhos.

Por que Papai Noel tornou-se o protagonista de uma data que não é dele?

A história explica.

A figura de Papai Noel foi inspirada no bispo Nicolau, que viveu na Turquia, no século IV.

Nicolau costumava ajudar quem estivesse em dificuldades financeiras, colocando um saco com moedas nas chaminés das casas.

A sua transformação em símbolo natalino, porém, espalhou-se pelo mundo, quando se percebeu que a tradição do velhinho entregando presentes potencializaria o comércio durante o mês de dezembro, cabendo ao cartunista Thomas Nast, no ano de 1881, criar a “marca” Papai Noel.

Em verdade, o bispo Nicolau foi visto como uma peça de marketing, com nítidos propósitos mercadológicos.

Essa opção puramente comercial foi, paulatinamente, ofuscando a figura de Jesus Cristo, o real protagonista do dia 25 de dezembro.

Filho de imigrantes perseguidos, nascido em meio aos animais, amigo dos leprosos, das prostitutas e dos mendigos, e com um discurso que incomodou os poderosos do seu tempo, Jesus passou a não atender aos interesses do capitalismo ocidental, por uma razão muito simples: o revolucionário homem de Nazaré propunha a divisão com os pobres.

Nada mais na contramão de um mundo egocêntrico, consumista e desigual.

Devolver a Cristo a condição de protagonista do dia de seu próprio nascimento parece-nos ser a melhor trilha para equilibrar a relação entre os povos e difundir a paz.

Mais Cristo e menos Papai Noel é o que desejo a todos vocês.

Um feliz Natal, gente! 🙏🏼❤️
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O Tempo Voa Documento Especial: Reminiscências natalinas – Por Prof. José Aragão (1999)

Dos natais de minha infância, recordo, enternecido, dispostos em ordem, através do velho Pátio da Matriz, nesse tempo coberto de capim e outros arbustos silvestres: o carrossel, cheio de cadeiras e cavalinhos, movido à mão, ao som de melodias tocadas por uma caixa de música; as barracas de prendas de José Menezes e do José Viana, com cadeiras em torno dos armarinhos onde ficavam os objetos a ser sorteados entre os compradores de bilhetinhos feitos à mão; os bares improvisados, com mesas e cadeiras espalhadas em torno da praça; os botecos onde se vendiam quinquilharias, miudezas e brinquedos infantis; os tabuleiros dispostos em fila com bolos, alfenins e confeitos, tendo ao lado um pote com água fria para os fregueses; os presépios e os pastoris.

A iluminação era feita por bicos de latas de carbureto, pendurados em postes de madeira. Nas barracas e na frente de Matriz, lâmpadas a álcool.

De caibros fincados no chão, sustentando folhas de coqueiro, partiam os cordões de bandeirinhas multicores, feitas de papel de seda, circundando e cruzando toda a área da festa.

Por todos os becos, ruas e travessas convergiam ao pátio levas de matutos que acorriam à cidade para ouvir a Missa do Galo.

Rapazes e moças, em grupos, contornavam a praça, discreteando amável e respeitosamente sobre trivialidades próprias de sua idade, usufruindo o prazer natura de mentes jovens e sonhadoras em melífluos encontros.

As crianças, levadas pelas mãos dos pais, visitavam as várias estâncias de pura e inocente alegria, dispostas no vasto pátio, mais interessadas em ver os presépios e montar num dos cavalinhos do carrossel.

No centro, em coreto improvisado, a Banda Musical executava peças do seu repertório: dobrados, valsas, chorinhos, marchas etc.

Dos presépios, lembro-me do armado pelo sacristão da freguesia, Benjamim Bezerra, numa casinhola situada na esquina da rua Silva Jardim com a chamada “Vila Maria”, residência do vigário.

Pastoril famoso foi o organizado pela professora Amélia Coelho com as suas alunas, meninas-moças das mais destacadas famílias vitorienses, o qual se exibia num palanque armado ao lado direito da Matriz, arrancando aplausos delirantes das torcidas dos cordões azul e encarnado.

E assim, entre os devaneios da juventude, a euforia natural da matutada que vinha à cidade ostentando as vestimentas da festa, e a cordialidade reinante entre as famílias, vivia-se o espírito do Natal em sua essência.

À meia-noite, o sino grande da Matriz tocava badaladas, a princípio, pausadas e, logo, apressadas, anunciando o início da Missa.

No altar em frente à porta central do templo, sobre a calçada, celebrava o sacerdote a Missa do Galo, ouvida com unção religiosa, tendo como ponto alto o canto do Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens de boa vontade.

Repetia-se unissonamente a mensagem angélica, anunciando aos pastores o nascimento do Menino-Deus.

Quantas suaves reminiscências desses Natais que vivi, embevecido pela grandeza e sublimidade do sagrado mistério da Encarnação do Filho de Deus, nascendo numa pobre manjedoura para redimir a humanidade, e fascinado pela singela beleza das comemorações ternas e pias desse grande evento! 

Prof. José Aragão
Texto publicado na Gazeta do Agreste – d
ezembro / 1999.

RECADO DO JORNALISTA MARCUS PRADO…….

Esta foto resume uma parte do que havia de melhor do meu tempo vitoriense, para mim inesquecível, no casamento de Erivaldo Cunha, dono da farmácia Brasil. Estou, como testemunha, do lado esquerdo da noiva. De memória, perdi o nome de quase todos, embora nunca os tenha esquecido. Quem poderia ajudar, entre os leitores vitorienses deste blog, para os identificar ?

Pretendo fazer um painel legendado para o meu gabinete de estudos de minha casa. Escreverei um artigo sobre cada um, para o blog do Pilako, o grande Pilako.

Marcus Prado – jornalista. 

Símbolo da luta pela libertação dos escravos no Brasil – por @historia_em_retalhos.

Esta é a camélia, a flor que se tornou um símbolo da luta pela libertação dos escravos no Brasil.

No século 19, o português José de Seixas Magalhães adquiriu uma chácara no bairro do Leblon ao francês Charles Le Blon (daí surgindo o nome do bairro).

Àquela época, o Leblon era um local de difícil acesso.

Pois bem.

Abolicionista, Seixas acolhia escravos fugitivos e cultivava flores, principalmente, camélias.

Por essa razão, a bucólica chácara ficou conhecida como “Quilombo do Leblon” e as camélias tornaram-se emblemas do movimento abolicionista.

A flor adornava a lapela dos homens e o colo das mulheres que se empenhavam para que os escravos fossem definitivamente libertados.

Era uma espécie de código de identificação entre os abolicionistas, principalmente no momento de auxiliar os escravos em fuga ou para lhes conseguir esconderijo.

Com esse sinal, o escravo conseguia identificar imediatamente possíveis aliados.

Usar uma camélia como se fosse um broche no peito, no bolso da camisa ou até mesmo tê-la em seu jardim era uma espécie de confissão de apoio à causa abolicionista.

Um outro aspecto interessante é que o Quilombo do Leblon também contava com a proteção e a cumplicidade da própria princesa Isabel.

Como demonstração de gratidão, Seixas fornecia regularmente camélias para a residência oficial da princesa.

Sabias dessa?

Vamos espalhar camélias por aí, gente!

A quem interessar, recomendo “As Camélias do Leblon e a abolição da escravatura”, de Eduardo Silva. 📚
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“Rachadinha”: se apertar a rosca………….

Noticiado na grande imprensa, ontem (20),  a Polícia Civil de Pernambuco atuou numa operação (DIKE) em que teve como suspeitos um vereador e seis assessores. Esse “mal feito”, por assim dizer, é aquilo que ficou popularmente conhecido como “rachadinha”. Vale salientar que esse parlamentar, que não teve seu nome divulgado, assumiu o mandado em 2021. Ressaltemos, também,  que a referida operação teve inicio em junho próximo passado,  ou seja: há seis meses.

Numa rápida leitura dos fatos, até agora divulgados pela imprensa, logo entenderemos que não é tão difícil enquadrar esse tipo de prática nas mais variadas casas legislativas, principalmente nas câmaras de vereadores, até porque, a “boca miúda”,  essa prática (rachadinha) não é tão incomum assim……..

Quem mais sabe desse “expediente” são as pessoas que circulam pelos jardins e corredores desses “palácios legislativos”, muitas vezes compartilhando informações  desnecessárias, no que tangem às vantagens e decepções que permeiam esse tal negociação, diga-se de passagem: criminosa, mas que é recorrente e tida como “vantajosa” para os envolvidos…….

Na verdade, de maneira geral, as câmaras legislativas sempre tem “dinheiro sobrando”. Aqui e acolá, seus membros estão se reunindo (de maneira secreta) para arrumar um jeito “legal”  de usar o dinheiro do erário em benefício próprio.

Quero crer que se a polícia apertasse a rosca nessa questão (rachadinha),  nas mais diversas câmaras de vereadores, em todos os  estados, muito “vereador sério” estariam em maus lençóis.

O Calçamento da Rua Ruy Barbosa – por Josebias Bandeira de Oliveira.

Vitória de Santo Antão- Pernambuco-Brasil. Seu passado e sua história no túnel do tempo. Rua Ruy Barbosa, também popularmente chamada de: “Rua da Paz,” “Rua do Braga”. O Calçamento da rua Ruy Barbosa deve-se à administração do farmacêutico e atual Prefeito Miguel de Lagos. Precioso registro fotográfico , fevereiro de 1926.
Acervo do Cartofilista e pesquisador pernambucano , vitoriense. Josebias Bandeira de Oliveira.

MAS SERÁ O BENEDITO? – por Alê Santos.

Benedito Meia-Légua, que assombrou os escravagistas anos antes da abolição. Seu nome original era Benedito Caravelas e viveu até 1885, um líder nato e bastante viajado, conhecia muito do nordeste. Suas andanças conferira-lhe a alcunha de “Meia-légua”. Andava sempre com uma pequena imagem de São Benedito consigo, que ganhou um significado mágico depois.
Ele reunia grupos de negros insurgentes e botava o terror nos fazendeiros escravagistas da região, invadindo as Senzalas, libertando outros negros, saqueando e dando verdadeiros prejuízos aos racistas.
Contam que ele era um estrategista ousado e criativo, criava grupos pequenos para evitar grandes capturas e atacavam fazendas diferentes simultaneamente. A genialidade do plano era que o líder de cada grupo se vestia exatamente como ele.
Sempre que um tinha o infortúnio de ser capturado, Benedito reaparecia em outras rebeliões. Os fazendeiros passaram a crer que ele era Imortal. E sempre que haviam notícias de escravos se rebelando vinha a pergunta “Mas será o Benedito?”
O mito ganhou força após uma captura dramática. Benedito chegou a São Mateus (ES) amarrado pelo pescoço, sendo puxado por um capitão do mato montado a cavalo. Foi dado como morto e levado ao cemitério dos escravos, na igreja de São Benedito.
Noutro dia, quando foram dar conta do corpo, ele havia sumido e apenas pegadas de sangue se esticavam no chão. Surgiu a lenda que ele era protegido pelo próprio São Benedito. Por mais de 40 anos ele e seu Quilombo, mais do que resistiram, golpearam o sistema escravocrata.
Meia-Légua só foi morto na sua velhice, manco e doente. Ele dormia em um tronco oco de árvore. Esconderijo que foi denunciado por um caçador. Seus perseguidores ficaram a espreita, esperando Benedito se recolher. Tamparam o tronco e atearam fogo.
Seu legado é um rastro de coragem, fé, ousadia e força para lutar pelo nosso povo, que ainda hoje é representado em encenações de Congada e Ticumbi pelo Brasil. Em meio as cinzas encontraram sua pequena imagem de São Benedito.
Todo dia 1 De Janeiro, o cortejo de Ticumbi vai buscar a pequena imagem do São Benedito do Córrego das Piabas e levar até a igreja em uma encenação dramática para celebrar a memória de Meia-Légua.
Fonte: Alê Santos
Publicado por Mulheirismo Africano MDA