LOUCO DA BOA LOUCURA – por Sosígenes Bittencourt.

Eu sempre tive a mania de colar frases célebres no centro da cidade para o povo refletir. Sou um LOUCO da boa LOUCURA. Há quem colecione galo de briga e se acredite sadio.

O meu Quadro de Frases na cidade já me rendeu muitas alegrias. Em outubro deste ano, eu estava sentado na calçada de um restaurante, ao lado da Igreja da Matriz, quando um casal me convidou para conversar. Que grata surpresa! O rapaz tirou do bolso uma frase de minha autoria e explicou: – Esta frase me fez mudar de vida. Eu estava desempregado e sem ânimo para buscar uma saída, quando dei de cara com o seu Quadro de Frases. E lá estava escrito o seguinte: “O sol nasceu para todos, mas temos que sair da sombra.”

O rapaz já estava trabalhando e muito satisfeito por haver saído da sombra.

Motivacional abraço!

Sosígenes Bittencourt

Eleições 2020: vamos ter muito “vereador engolindo vereador”.

As eleições municipais que se avizinham ganham um contorno de “laboratório”. Nas últimas décadas será a primeira vez que os partidos políticos não poderão celebrar coligação nas eleições proporcionais, ou seja: para vereador. Na esteira do ineditismo,  no que se refere ao pleito municipal,  também será a primeira com financiamento público. Isso muda em parte à lógica do jogo.

Sem adentrar nos pormenores da lei, até porque são muitos, o jogo visando à disputa para ocupação dos assentos na Casa de Diogo de Braga já começou ser jogado. Se antes, vereadores se davam ao “luxo” de ficarem “sozinho” num partido para negociarem até 44 do segundo tempo, com a nova lei, não será mais assim – no que se refere à eleição proporcional. Agora, cada qual tem que se coser com suas próprias linhas.

Na Vitória, em tese, os atuais dezenove vereadores são potencias candidatos à reeleição no próximo pleito. “Correndo por fora”-  por assim dizer – dois deles já anunciaram suas pré-candidaturas ao cargo de prefeito.  André de Baú e Toninho. Nesse contexto, porém, os mesmos também já estão se  articulando  no que se refere ao novo partido – para chamar de seu.

O André, recentemente, deixou-se fotografar, juntamente com companheiros, ao lado do deputado federal André Ferreira – presidente estadual do PSC – Partido Social Cristão. Já o vereador Toninho promete evento, para o dia 23 de agosto, no sentido de anunciar sua mais nova agremiação partidária. Independente do êxito ou recuada dos seus respectivos projetos políticos os dois já demonstram certo espírito de liderança em relação aos demais vereadores.

No que se refere aos demais parlamentares municipais  – se não tomarem alguma atitude  até o prazo legal – lhes restarão apenas aderir aos partidos dos  tradicionais caciques, claro,  sem direito a dá qualquer “pitaco”.

Pelo lado do atual prefeito, Aglsilson Junior (PSB), que apresenta um conjunto maior de vereadores aliados, por exemplo, pelo andar da carruagem, a “degola” será grande. Popularmente  falando, será “vereador engolindo vereador”. Todos sabem que existe um preço a se pagar por receber os benefícios do poder……Sempre foi assim. Ninguém pode reclamar dessa situação.

Evidentemente que as questões e variáveis que envolve esse complexo jogo  não ficam apenas nesses exemplos elencados. Se antes a escolha de um partido para disputar um mandado de vereadores na Vitória já era difícil, para 2020, será ainda mais complexo, sobretudo  para àqueles que realmente tem condições de disputar ou renovar  o assento no parlamento local. Quem viver verá.

LITERATURA ABERTA Escreveu: Ronaldo Sotero – A ELEIÇÃO DISRUPTIVA (capa)

Eis uma obra de referência , recentemente lançada , de leitura imprescindível. Os autores, de forma isenta e sem postura tendenciosa, demonstram como as eleições de Trump e do presidente vitorioso Bolsonaro derrubaram de modo humilhante os marqueteiros, Institutos de pesquisa, palpiteiros, farofeiros que davam como certa a derrota dos postulantes à Casa Branca e Planalto.

Em linguagem concisa e com riqueza de conteúdo, os autores produziram um verdadeiro manual de alerta sobre o novo perfil das eleições, a partir dessa “quebra”de paradigmas, disrupcao, de tudo que já se fez em campanha eleitoral, a partir das redes sociais. Com a proximidade das eleições do próximo ano, esse livro é ferramenta importante não somente aos candidatos, para não serem acometidos do clima de favoritismo, bem como aos demais atores envolvidos nesse processo de escolha democrática que o país irá enfrentar nos seus 5.570 municípios em 26 Estados.  Vale adquirir!

Ronaldo Sotero

Momento Cultural: Vitória de Santo Antão – Da Geografia – por Darlan Delage.

Ondulada, um Caos de formas, deformada…
Grama de esverdeada secura, porém bela
Terra potente de belas gramíneas aéreas.
Fertilizada por passagens de águas juninas.

Nessa terra onde o massapê é mais extenso,
Nasceu d’um parto genérico outras especies
que hoje dispersa-se de sua mãe, desapropriadas
aqui, a terra é farta, em vegetações bem aproveitada.

(inacabado)

Darlan Delage – Poeta vitoriense.

PALESTRA NO PRESÍDIO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO – por Sosígenes Bittencourt.

Módulo: O Nada que é Tudo

Houve pontos importantes que fiz questão de frisar, em minha palestra, para detentos no presídio de Vitória de Santo Antão. Dentre outros, discursei sobre a IRA e sobre a LIBERDADE.

A Ira é um sentimento que deve ser resignificado, ou seja, você deve trabalhar sua ira. Porque a ira tem função. Até Jesus, para disciplinar os mercadores, na orla do templo, baixou-lhes o chicote. Naquele instante, defendia a virtude, condenava o vício e preservava a casa de Deus.

Portanto, ensinava-lhes que a Ira tem de ser pensada. O importante não é a ira que se sente, mas aquilo que fazemos com a ira que sentimos. E a pergunta era a seguinte: O que vocês fizeram com a ira que sentiram?

Em outro momento, discursei sobre a Liberdade, o segundo maior bem da vida. Porque o primeiro maior bem da vida é a própria vida. E provei que os seus corpos estavam presos, mas ninguém jamais poderia aprisionar suas ideias. As ideias não são concretas, não têm substância. As ideias são abstratas. Você pode estar preso, mas suas ideias, fora do presídio. Baseado nesses argumentos, provei-lhes que a ideia de liberdade deve seguir as regras para obtê-la, e o melhor caminho seria seguir as múltiplas alternativas para conquistá-la. Que repensar a Ira e conviver harmoniosamente seriam as melhores opções para amenizar a dor da prisão e ganhar a liberdade.

Ao final, citei o exemplo de Nelson Mandela, que morou 30 anos na prisão e saiu com a ideia de acabar com a discriminação racial na África do Sul, obtendo um êxito sonhado a vida inteira.

Sosígenes Bittencourt

Bolsonaro: bate o escanteio e corre para cabecear….

Por mais que se tente criar um cenário diferente o presidente Jair Bolsonaro é um sujeito traquejado na política. De vereador da “Cidade Maravilhosa” ao posto maior do País, com longa duração  no “caldeirão” legislativo  mais  efervescente que temos, ele aprendeu jogar  bem nesse difícil jogo.  Além de tudo isso fez da política o negócio principal da família. Portanto, não  devemos trata-lo  como  algum neófito no ramo.

Nessa linha de raciocino não podemos achar que sua língua seja maior que a sua estratégia. Num só tempo, o presidente ocupa-se de dois espaços antagônicos por natureza. É  “situação” e “oposição”. Ele mesmo agride e ele mesmo se defende – na linguagem futebolística: bate o escanteio e corre para cabecear.

Toda ação política extremista precisa de inimigos bem definidos. A guerra ideológica é o principal combustível de sua plataforma e caminhada. O que falaria o Bolsonaro se o mesmo  retirasse do seu discurso apenas esse tema (viés ideológico)? Na recente polêmica, disparada na direção do governador nordestino filiado ao PC do B, ele apenas cumpriu mais um ato da sua ópera,  já exaustivamente ensaiada.

Tratar os moradores da Região Nordeste como sub-brasileiros – “paraibas” – é também apenas mais um capitulo dessa novela. Aliás,  o “nós e eles” já fora uma ideia concebida e executada nas últimas gestões petistas. Bolsonaro apenas tomou o leme do barco governamental e mantém essa divisão ao seu modo e sabor, evidentemente que dentro do seu perfil e no limite do pragmático calculo eleitoral.  Desse jeito, convenhamos, sua gestão, que já passou dos 200 dias,  ainda não saiu da fase da campanha eleitoral (talvez não saia nunca), ou seja: é a mesma coisa que acender um cigarro e sentar-se para cochilar num barril de pólvora.

No meu modesto entendimento só consigo enxergar todas essas besteiras e polêmicas sem sentido algum  basicamente como forma de  ocupar todo espaço da imprensa,  para  aprofundar  as divergências  previamente  já delineadas,  ofuscando assim  os questionamentos naturais de ofício,   em função da liturgia do cargo. Governar é muito mais do que criar polêmicas todos os dias…….

No mais,  não se pode imaginar que o presidente Bolsonaro seja um sujeito tão despreparado quanto se apresenta.  A tática é arriscada, mas funciona, até porque  existe uma parcela expressiva da população brasileira que  tem natureza belicosa e  respira todos os dias polêmicas rasas, encontradas em abundância, por exemplo,  no mundo do futebol. Nelson Rodrigues já disse: “os idiotas vão tomar conta do mundo, não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos”.

Guilherme e Paulinho: dois jovens sexagenários……..

Em recente encontro,  nossas lentes registraram dois antonenes bem conhecidos no nosso condado.  Já sexagenários,  eles, Guilherme e Paulinho, se conhecem desde os bancos escolares. Na ocasião do registro fotográfico  tomei conhecimento de alguns fatos curiosos envolvendo-os na tenra idade,  evidentemente que nem todos publicáveis.

Fiquei sabendo, por exemplo, que a professora Lenira Santos, que foi minha professora no Colégio Municipal 3 de Agosto, ministrou, na sua residência, aula particular e contou com essas duas peças como alunos. Para ser  castigado pelo erro, certa vez, o Guilherme foi obrigado a escrever 1000 (mil) vezes a seguinte frase:  “antes de P e B se escreve M”.

Disse o Paulinho que ao fazer reclamação pelo “mau” tratamento recebido, sua mãe foi reclamar à professora o conflito  do filho.  Depois de escuta-la,  a referida professor respondeu: “aqui é assim, se a senhora quiser pode tirar ele das aulas particulares”. Moral da história: ele continuou estudando lá….

Reencontros, bons papos, boas conversas afloraram  revelações que estavam guardadas numa  das pratilheiras da memória desses dois jovens sexagenários,  que teimam em viver como se o tempo não tivesse passado……….

Momento Cultural: Pátria Amada – por João do Livramento.

Desde o grito do Ipiranga

Tua perfídia é absurda

Não ouvistes nosso brado

Oh pátria minha estais surda

O sol não brilha nesse instante

Absoluta é a escuridão

Povo heroico vive a margem

Desprezado da nação

Nosso hino brasileiro

É a mais bela poesia

Mas pra dizer que és mãe gentil

Tenho que usar de hipocrisia

A teus risonhos e impávidos

Corruptos e corruptores

Alimentas “no teu seio”

Com mais ternura

Com “mais amores”

Pois que este brado seja agora

Clava forte e retumbante

Um grito grave

E que de tua liberdade

Sem igualdade

Ó pátria amada

Nos salve! Salve!

 

João do Livramento.

Momento FANAM – Faculdade Macêdo de Amorim.

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A HISTÓRIA DA ESQUERDA NACIONAL – por Sosígenes Bittencourt.

O Brasil assistiu a um Golpe Militar para impedir que se instalasse uma DITADURA, ou seja, foi Ditadura contra Ditadura. Decididamente, o Brasil não tem vocação para Direita. De um lado, os Políticos, que se aproveitam do poder para enricar, e do outro lado, os Capitalistas, que se aproveitam do poder para multiplicar suas riquezas, duas posturas de Esquerda. Esquerda é sempre conchavo de interesses e promiscuidade político-econômica. Direita é quando os Capitalistas fiscalizam a destinação dos impostos e cobram dos Políticos a eliminação da miséria, para a preservação da qualidade de vida de todos. Rico com medo de pobre não é rico, é pobre também.

A Esquerda prioriza a riqueza de poucos à custa da submissão de muitos. Ela é sempre Capitalista, o que confunde Economia com Política e gera capitulação de liberdade e predominância de medo, é sempre pobre. Não há riqueza sem paz, quando predomina o temor e consequente degradação de qualidade de vida. Talvez, por isso, Lima Barreto, jornalista e político carioca, tenha dito que “O Brasil não tem povo, tem público.” Quer dizer, em nenhuma fase da História do Brasil, o povo teve voz e vez.

Sosígenes Bittencourt