Ana Jerusa, Rosimere Andrade, Flavia Barros, Joseane, Ladjane, Laura, Miriam, Eliane, Ana, Luciana, Silvana, Alzira e Valeria – Carnaval de 1983 – Silva Jardim.
Arquivo do Autor: Cristiano Pilako
O PENSADOR – por Sosígenes Bittencourt.


“Vitoriense”: o mico continua……
No inicio do derradeiro dia do ano de 2024, pela Rede Globo de Televisão, acompanhei a 99ª Corrida de São Silvestre. Vale lembrar que o nome desta famosa competição, que ocorre desde o ano de 1925, recebeu esse nome – São Silvestre – em alusão ao dia (31), que é dedicado à festa do Papa Silvestre I, que exerceu seu pontificado entre os anos 314 a 335.
Pois bem, além de ser uma competição bastante disputada por atletas profissionais de vários países, o conjunto do evento é formado por atletas amadores, que se manifestam das mais variadas formas. Em 2024, mais de 37 mil.
No meio dessa “muvuca” toda apareceu, na transmissão televisiva, um atleta com uma placa em que “dizia” ser nativo da cidade de Santa Vitória, localizado no estado mineiro. Esse lugar, na qualidade de município, nasceu em 27 de dezembro de 1948. Atualmente, sua população é estimada em cerca de 20 mil habitantes.
Apenas por curiosidade, fui pesquisar o gentílico dessa cidade, já que carrega o nome de Vitória. Sem erros: os nascidos em Santa Vitória são identificados como SANTA-VITORIENSE.
Como venho falando e alertando, o gentílico da nossa cidade – Vitória de Santo Antão – precisa urgentemente de um ajuste. Ao sermos chamados apenas por “vitorienses”, fora do solo pernambucano, acabamos sendo identificados como nativos da cidade de Vitória, capital do estado do Espirito Santo.
Portanto, mais uma vez, relembro que precisamos adotar o “ANTONENSE” como gentílico, dessa forma, doravante, não mais seriamos obrigados a pagar o mico de sermos confundidos com os capixabas, que usam o “vitoriense”, de maneira justa e natural.
Momento Pitú.
O Tempo Voa: diretoria do Clube Vassouras “O Camelo”.
Parte da diretoria do Câmelo – década 1980 – de pé: Zito Mariano, Benedido Tavares, Cocota, Joel Neto, Eraldo Boy, Elias Ramalho e Puan. Agachados: Miro, Fernando Freire e Murilo. Foto: Acervo pessoal de Joel Neto.
A SAUDADE TÁ NA RUA…….
Iniciada no primeiro dia do ano (2025) a mídia da Agremiação Carnavalesca SAUDADE já ganhou as ruas. Sucesso garantido há décadas, a mesma desfilará ao som do Trio Asas da América, puxada pela inconfundível Orquestra Super Oara.
Encontro marcado no Carnaval Antonense, sempre na noite da segunda-feira, o folião já pode adquirir o seu kit na promoção do 1º lote, nos pontos de vendas.
No Carnaval, você sabe: NA SAUDADE, A GENTE BRINCA MELHOR!
SERVIÇO:
EVENTO: DESFILE DA SAUDADE
DIA: SEGUNDA-FEIRA DE CARNAVAL
VALOR: $105, 00 À VISTA OU EM ATÉ 3X NO CARTÃO ($35)
PONTOS DE VENDA: ESCRITÓRIO DO BLOG DO PILAKO, ÓTICAS DINIZ E VENDEDORES AUTORIZADOS.
Prévia do “Acorda Corno” já “esquentou” o Carnaval Antonense!!!
Iniciando na sempre animada comunidade do Cajá, mais precisamente na Rua Doutor José Rufino Bezerra Cavalcanti, também conhecida como “Principal do Cajá”, a Agremiação Carnavalesca “Acorda Corno” promoveu na “virada do ano” mais uma prévia carnavalesca.
Confirmando o sucesso de anos anteriores e até ampliando a participação popular, esse ano (2024/2025), o desfile contou com duas orquestras de frevo, mostrando, assim, que esse “movimento carnavalesco” já ganhou “tração” nos festejos antonenses.
O nosso secular carnaval é, indiscutivelmente, um dos maiores patrimônios imaterial da terra de Santo Antão.
Todo dia é dia para mudar…………………
Com o fechamento das cortinas de 2024 e o raiar de 2025, indiscutivelmente, ciclos se fecham e se iniciam. Isso não quer dizer que tudo, daqui para frente, será diferente. Diz o professor, pensador e poeta antonense, Sosígenes Bittencourt, que há muitas similitudes entre o dezembro do “ano velho” com o janeiro do “ano novo”.
Mas independente das nossas vontades e desejos tudo muda, muda toda dia e o tempo todo. Precisamos, sempre, exercer o aprendizado chancelado pelas experiências vividas sem abrir mão da imprescindível atualização, propriedade, invariavelmente, pertencente aos mais jovens.
Portanto, aproveite a porta aberta de 2025 para promover as mudanças que julgue necessária. A verdade é que sempre podemos melhorar, hoje, amanhã e em todos os dias do ano novo. Feliz 2025 para todos!!!
Em 2025, faça diferente: MUDE DE VIDA, VÁ CORRER NA RUA……
4ª Corrida da Vitória – 27 de abril de 2025.
Corrida 7km – Caminhada 3km – Concentração às 6h – Largada às 7h.
PREMIAÇÕES
Troféu – 1º ao 5º colocado – masculino e feminino.
Categorias: Geral – Local e Faixa Etária –
Primeira faixa etária: até 39 anos.
Segunda faixa: dos 40 aos 49 anos.
Terceira faixa: dos 50 aos 59 anos.
Quarta faixa: dos 60 aos 69 anos.
Quinta faixa: dos 70 em diante.
Troféu – Maior equipe (grupo) local e visitante.
OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO!
Inscrições on-line: www.uptempo.com.br
Inscrições para grupos: 81-9.9420.9773
Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória.
Valor da Inscrição no 1º lote
Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00
Kit sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00
Corrida Com História: o Centenário do Doutor Ivo Queiroz.
E na última gravação do quadro Corrida Com História do ano de 2024, hoje, realçamos o Centenário de nascimento de um dos maiores lideres politico da nossa cidade: Doutor Ivo Queiroz Costa.
Nascido em 24 de dezembro de 1924, na cidade do Limoeiro, Doutor Ivo fez carreira política em Vitória. Na qualidade de médico, em 1958, exerceu o seu primeiro cargo público. Foi eleito vereador. Depois, ao longo da carreira política, foi eleito para vários mandatos de prefeito (Vitória) e deputado estadual por Pernambuco.
Como líder político, naturalmente, foi amado por uns e odiado por outros. Mas Doutor Ivo conseguiu imprimir na historiografia política local algumas marcas e símbolos. Sua caneta verde, sua “bananeira”, seu populismo com as classes mais humildes, inclusive, sendo aclamado como uma espécie de “plano de saúde dos pobres”.
Nas questões administrativas municipais, angariou antipatia da classe média e do eleitorado mais esclarecido, justamente, pelo seu reconhecido desprezo pelos regramentos urbanos. Nas partes periféricas da cidade, na qualidade de gestor, abriu e ampliou vários bairros. Um doa mais populoso, atualmente, o do Lídia Queiroz, carrega o nome da senhora sua mãe.
À título curiosidade, em 1964, chegou acumular, também, a função de prefeito do vizinho município de Pombos, catalogado com o 2º da historia pombense.
Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/TOYuKu-uU5U?si=Dp8Jqh26MLnCTN9s
Pois bem, por tudo isso e muito mais, dedicamos o nosso “Corrida Com História” de hoje a passagem do Centenário do nascimento do eterno Doutor Ivo. Corrida Com História!
O Tempo Voa: vista panorâmica – bairro Cuscuz.
Rua Dr. José Augusto (hoje, próximo da APAMI) – vista parcial do bairro do Cuzcuz – ano não registrado.
Disse-me Carlos Henrique: “Nada Mudou”…….
Em encontro casual com o vereador antonense Carlos Henrique, ocorrido na tarde de ontem (26), aqui, na Vitória de Santo Antão, tivemos tempo para abordar vários assuntos, dentre os quais questões políticas paroquianas.
No bojo, emendei uma pergunta sobre comentários que surgiram nas redes sociais, recentemente, sobre uma possível adesão política sua ao grupo liderado pelo prefeito reeleito Paulo Roberto. Aliás, falavam até que ele já havia “batido o martelo” em comandar a pasta da agricultura municipal.
Sem pestanejar, disse-me ele: “Pilako, isso não é verdade! Aliás, eu até acho que sei de onde partiram esses boatos. Para mim, nada mudou, seguirei o meu trabalho.” Concluiu.
Nós sabemos que a prática adesista é comum, sobretudo quando estamos falando de parlamentares que compõem as câmaras legislativas interioranas. Via de regra, não importa em que palanque ou campo politico o vereador fora eleito. Na verdade o que quase todos desejam é ser “base”, para respirar, também, os “doces ventos do Poder Executivo”.
Pois bem, após a sua resposta, eu até tomei a liberdade de fazer um complemento: seria até curioso você – Carlos Henrique – se “abraçar”, daqui para frente, com o grupo político liderado por Paulo Roberto que justamente, todos sabem, trabalhou até a noite do sábado – antes do domingo do pleito – para “melar” sua reeleição.
E emendei: na próxima legislatura, Carlos, ao que parece, você será a única voz capaz de fazer um contraponto político equilibrado à gestão central, pela capacitação e também em função da nova composição da Casa. Segue o jogo para 2025…..
Câmara de Vereadores: será que a internet tá funcionando?
Recentemente, postei aqui no blog que a Câmara de Vereadores da nossa cidade, em plenário, rejeitou o projeto (135/2024) em que possibilitaria o uso, de maneira oficial, de um segundo gentílico, ou seja: o Antonense.
Antes, porém, vale salientar, que o nosso gentílico oficial (vitoriense) não cumpre com o seu papel plenamente. Infelizmente, não nos define geograficamente de forma conclusiva.
A primazia de ser o autêntico vitoriense é, de maneira justa, dos nativos da cidade de Vitória, capital do estado do Espirito Santo.
Pois bem, intelectuais e pessoas gabaritadas na língua portuguesa, em vários registros, já ratificaram esse “desajuste” no nosso gentílico. Aliás, isso já faz tempo.
É lamentável constatar que a esmagadora maioria dos vereadores que formam o parlamento local, não tem capacidade cognitiva de entender esse “nó” e esse tipo de “vergonha alheia”, ou seja: Vitória é uma cidade com 400 anos e não tem um gentílico próprio, original e único, que possa nos definir conclusivamente.
Alheio à ignorância e despreparo dos nossos ilustres representantes do povo o Google já “matou a charada”, quando o internauta consulta-lhe sobre o gentílico da cidade da Vitória de Santo Antão.
É evidente e até compreensivo que os nossos vereadores não sejam “entendidos de tudo”, mas é razoável questionar aos nobres parlamentares o que eles fazem com os recursos que deveriam ser usados para a chamada “Assessoria Parlamentar?”
Não quero imaginar que as vagas desses gabinetes do parlamento local sejam preenchidos com pessoas que não contribuem no melhor assessoramento e esclarecimentos às questões inerentes a um bom desempenho da função do edil. Isso seria uma questão grave!
Com a proximidade de uma nova legislatura, seria salutar, até por uma questão do bom uso e transparência com o dinheiro público, que a nova bancada anunciasse, tão logo definisse, os nomes dos componentes das respectivas equipes, até porque, ao que parece, tem gente ganhando salário na câmara sem prestar o devido serviço legal, ou seja: assessorar o parlamentar nos temas vinculantes ao necessário desempenho da função. Fica a dica!
O último adeus ao professor Enedino Soares….
No dia de ontem, quinta-feira, 26 de dezembro, foi velado e sepultado o corpo do professor Enedino Soares. Por ser membro atuante, há vários anos, da direção do Instituto Histórico local, na qualidade de secretario, recebeu as últimas homenagens no Salão Nobre da “Casa”.
Em vida, interagiu com a sociedade antonense em vários espaços: na administração pública, no magistério, na política partidária e sindical. Sempre trilhou pelo caminho da decência e correção.
Na qualidade de pessoa amiga, não economizava em atenção e sempre estava disponível para contribuir com sua quota pessoal. Por ocasião da sua candidatura ao cargo de vereador da Vitória, em 2020, produzimos, aqui pelo blog, uma live em que contou um pouco da sua vida e dos seus projetos. Veja o vídeo:
https://www.youtube.com/live/OQZPn7n7ng0?si=DeR_YqIE0_SCLcF6
Ontem, em ato de despedida, também registramos as palavras do presidente do Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer, sobre sua relação com a cidade da Vitória: veja os vídeos:
Duas homenagens antonenses ao Senhor Jesus Cristo.
Construído para marcar a virada do século (XIX/XX), o monumento que se popularizou como a “Pirâmide da Matriz” foi uma obra dos católicos antonenses para homenagear Jesus Cristo.
Sob a liderança do Cônego Bernardo, do Juiz de Direito, Primitivo de Miranda e do então prefeito José Xavier Cavalcanti Wanderley, exatamente no dia 28 de julho de 1901, o povo da cidade festejou entusiasmadamente.
O tempo passou e a paisagem do local, aos poucos, foi ganhando outros contornos. Se antes o obelisco se destacava pela altura, hoje, construções mais alta, em seu derredor, acabaram, de certa maneira, ofuscando o seu visual. Mas nada que “abale” a sua essência, sua cristalina intensão e o seu ideal.
Em data oportuna, certa vez, revelei que havia pelo menos um elo de ligação entre o meu nome e o referido monumento. E por hoje ser mais um dia 26 de dezembro, vivido por mim, tomei a liberdade de relembrar.
O fato primário dessa história, por assim dizer, ocorreu exatamente em dezembro de 1967. Estava eu, recém chegado a esse mundo, quando meus pais – Zito e Anita -, juntos, resolveram, por motivo do 11º filho haver nascido em pleno Natal, registra-lo pelo nome de “Natalício”.
Naquela ocasião, em visita à maternidade, meu avô materno, doutor Célio Meira, entre outras questões, perguntou: “minha filha, como vai se chamar a criação?” Ao que ela respondeu: “Natalício” .
Com delicadeza e educação, disse ele: “posso fazer uma sugestão? Já que vocês querem homenagear o Natal, porque não homenageia o verdadeiro símbolo do Natal, que é Cristo. Porque num colocar o nome dele Cristiano?” E assim se fez!
Portanto, a “Pirâmide da Matriz” e eu, definitivamente, se configuram, na prática, em homenagens direta ao Senhor Jesus Cristo.
Hoje, 26 de dezembro, estou relembrando esses acontecimentos porque estou completando 57 anos de vida. Valendo lembrar: esse tempo (57 anos) foi o que tive até hoje. Quanto tempo mais terei, só o Senhor Jesus Cristo poderá dizer……
Natal dos meus tenros anos – Por Fausto Agnelo (pseudônimo do Prof. José Aragão) – 1939
A ação impiedosa do tempo destrói todas as obras humanas de modo tão sutil que nós mesmos somos, sem o pressentirmos, os agentes e pacientes dessas informações.
Dir-se-ia que no campo espiritual existem sedimentos iguais às que se verificam no terreno material.
As gerações sucedem-se deixando camadas sobre camadas de ideias e sentimentos que se concretizam em atos e costumes e marcam a mentalidade de cada época do espírito humano.
Os povos de formação definida, já chegados à maioridade racial, evoluem lentamente, são, por índole, conservadores, de modo que, entre eles, os costumes e as tradições nacionais sobrevivem às gerações.
Nos países novos, etnicamente em gestação, pontos de convergência das migrações de outros povos, é o próprio movimento da população que produz a renovação contínua, incessante e rápida dos costumes com a introdução de usos estranhos e a imitação dos figurinos estrangeiros.
É o que sucede com o Brasil, notadamente depois que os modernos inventos encurtaram as distâncias e nos fizeram vizinhos dos Estados Unidos e da Europa.
Só assim se explica a metamorfose da vida brasileira, hoje com aspectos e modalidades bem diferentes, quando não opostos aos de 20 ou 30 anos atrás.
* * * *
Vieram-me à mente essas lucubrações ao meditar sobre o Natal que conheci nos meus tenros anos, cheio de encanto e suavidade.
O Natal do lares enfeitados, onde se reuniam famílias e se formava ambiente de intensa alegria, vivendo os moços, os velhos e as crianças momentos de verdadeira felicidade, ao som do harmônio e da flauta, à mesa frugal, ou nos salões onde se achava o presépio armado e adrede preparado para receber a visita do pastoril elegante.
O Natal dos carros de bois rangendo saudosamente pelas estradas, conduzindo as famílias dos engenhos que vinham “à rua” para ouvir a Missa do Galo.
O Natal das barraquinhas aristocráticas, cercadas de cadeiras para as famílias, donde mocinhas feiticeiras trocavam olhares discretos com os moços janotas da cidade, que se desmanchavam em amabilidades e tudo faziam para enviar uma prenda à sua predileta.
O Natal em que se ouvia o canto pausado do Glória a Deus nas alturas, por ocasião da missa tradicional, a que o povo assistia com o máximo respeito e silêncio religioso.
Natal dos fandangos, das lapinhas vistosas, dos presépios animados.
* * * *
Hoje, o Natal está desfigurado.
Sente-se que desapareceram o misticismo, a poesia, a beleza mágica de outrora.
É um Natal frio, vário, sem o encanto de outras eras.
É que as aspirações, os sentimentos, as ideias de hoje são bem diferentes dos que formavam o ambiente de nossa infância.
Tudo passa sobre a Terra.
Prof. José Aragão
Sob o pseudônimo de Fausto Agnelo.
Texto publicado no Jornal O Vitoriense, 31 de dezembro de 1939.
Claudia Leitte e o racismo religioso – por @historia_em_retalhos.
De forma até agora inexplicável, a cantora Claudia Leitte passou a modificar a letra da canção “Caranguejo” quando está nos palcos diante de seu público.
Convertida ao neopentecostalismo desde 2014, surpreendentemente, a cantora não tem mais pronunciado o nome de Iemanjá, a orixá das águas.
Em vídeos que viralizaram na internet, ao invés de cantar “Saudando a rainha Iemanjá”, letra original da canção, a artista aparece cantando “Só louvo meu rei Yeshua” (Jesus em hebraico).
Cada um tem a sua crença e o Estado brasileiro consagra a liberdade religiosa plena, que deve ser sempre respeitada, porém alguns questionamentos são inevitáveis.
Sinceramente, o que seria hoje de Claudia Leitte se não fosse a cultura afro-brasileira que a projetou como artista?
Esqueceu-se a cantora de que o Axé, ritmo que lhe deu fama e muito dinheiro, tem a sua origem nos rituais das religiões de matriz africana?
É justo apagar e desconsiderar os fundamentos da Axé Music e, principalmente, a força espiritual dos orixás, após deles apropriar-se culturalmente, durante tantos anos, fazendo sucesso e fortuna?
Por que no Brasil tudo que é de origem negra e africana é silenciado?
Importantíssimo centro da cultura afro-brasileira, Salvador já foi chamada até de “Roma Negra”, “Roma Africana” e “Meca da Negritude”.
Até hoje, apesar da enorme repercussão, a cantora não deu uma única declaração sobre o tema e diz que manterá a agenda regular de shows.
“Caranguejo” é uma composição de Alan Moraes, Durval Luz e Luciano Pinto, que também estão sendo desrespeitados na medida em que estão tendo a sua obra modificada sem autorização.
Em verdade, Claudia Leitte desonra o gênero musical que a fez conhecida.
Para quem não lembra, em 2022, ela postou um vídeo em que aparecia um abajur em forma de arma e uma bíblia.
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Pluralidade e diversidade das revistas culturais.
Entre os meus hábitos de leitura há um interesse pelas revistas culturais, quase todas de livre acesso em suas mediações virtuais. Não é de hoje que tenho compartilhado a importância dessas publicações.
Escolho as revistas que trazem contribuições culturais claramente definidas para o cenário artístico, literário e intelectual, além de frequência e constância em sua publicação, que promovem vitalidade, visibilidade e diversidade temática. Começo pela Colóquio/Letras, da Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa).
De caráter ensaístico e admitindo pluralidade de pontos de vista, quer artigos de investigação, quer leituras críticas da atualidade editorial, a Colóquio publica inéditos de poesia e ficção de autores contemporâneos, consagrados e jovens.
Elogio a escolha do escritor Arnaldo Saraiva (Universidade do Porto), ao analisar autores pernambucanos. Juntos, os seus escritos nessa revista (e no famoso “Jornal de Letras”/Lisboa), dariam um bom conjunto de artigos em livro impresso.
O poeta e escritor português radicado em Olinda, José Rodrigues de Paiva, ex-professor da UFPE, tem publicado desde 1986 artigos de sua autoria nessa revista, que, por sua atualidade, deveriam ser reunidos em livro.
Nos 100 anos do Manifesto do Surrealismo de André Breton, a revista, na sua mais recente edição, publica um conjunto de artigos sobre o movimento na França e em Portugal. ((())) Art In America (NY) é elogiada por trazer extenso noticiário, fartamente ilustrado, sobre o que há de mais contemporâneo nos EUA nas artes plásticas. A revista é editada por curadores de museus, críticos de arte de boa formação acadêmica, historiadores de arte. A Revista de Estudos Culturais e a Revista Literatura e Sociedade, ambas da Universidade de São Paulo, são talvez as indicações mais acadêmicas de todas.
A Revista Caderno de Letras, publicação do Centro de Letras e Comunicação e do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Pelotas-UFPel, está entre as que recomendo. ((())) No site da Fundação Guggenheim (NY/Bilbao), o leitor terá acesso a publicações mensais que apresentam obras de artistas famosos, que revolucionaram a história da arte. ((())) Julgamentos qualitativos são difíceis de fazer, mas julgo The Poetry Review (Londres), a melhor trimestral de poesia do mundo.
Desde que foi fundada em 1912, tem sido espaço tanto de poetas renomados internacionalmente, quanto emergentes e novatos. ((())) Zum é a melhor revista brasileira dedicada à Fotografia. Traz o selo de qualidade do Instinto Moreira Sales (RJ) e é nacionalmente reconhecida pela qualidade de seu conteúdo. ((())) Nouvelle Revue Française (Paris) foi mensal por muitos anos, mas atualmente é trimestral. Os textos que a compõem têm valor pela sua qualidade literária, independentemente do gênero – ficção, ensaio, reportagem. ((())) As Revistas Continente e Pernambuco (Cepe) têm sido reconhecidas pelo que evidenciam sobre a pluralidade da cultura e das artes não só pernambucanas. ((())) Por fim, “Ciência & Trópico, da Fundaj, destaca-se pelo que contribui para a divulgação de pesquisa nas áreas de Ciências Humanas e Ciências Sociais.
Marcus Prado – jornalista.
Pitú transforma latinhas em “calendário da resenha” para 2025.
A PITÚ já começa o ano com resenha, fazendo contagem regressiva para os feriados, feriadões e sextas-feiras de 2025. É celebrando o que estar por vir, que a embalagem da sua tradicional lata de cachaça silver de 350 ml, a famosa “branquinha”, estampa o “calendário da resenha”, mostrando que 2025 promete. Serão 52 sextas-feiras, 09 feriados em dias úteis e 5 feriadões pra ninguém reclamar de garganta seca.
Os consumidores da cachaça e os colecionadores das já tradicionais latinhas temáticas se liguem, porque as gôndolas dos mercados nos principais pontos de venda do produto em todo Brasil, começam a receber as três milhões de unidades das latas com as embalagens especiais de Réveillon. Quem assina a criação das artes é a agência Ampla Comunicação.
A “brincadeira” deste final de ano estampada nas latinhas é um estímulo para que as confraternizações não se limitem a esse período. A ideia da PITÚ é proporcionar momentos de alegria, descontração e leveza entre amigos e familiares nas viradas de ciclo, sempre com muito bom-humor e resenha. Com um lembrete desses em cada latinha que abrir, não tem pituzeiro que não cole essa agenda na parede de casa e na mente.
Todos os anos a PITÚ aposta na criação de embalagens personalizadas, e de campanhas e ações de entretenimento que têm o grande diferencial de cativar, fidelizar e estreitar o relacionamento com os apreciadores da cachaça. Então, já é tradição. O brinde da virada será com responsabilidade, otimismo e as resenhas da Pitú espalhadas por todo o País.
A 4º Corrida e Caminhada da Vitória homenageia a passagem dos 120 anos do Anjo da Vitória.
4ª Corrida da Vitória – 27 de abril de 2025.
Corrida 7km – Caminhada 3km – Concentração às 6h – Largada às 7h.
PREMIAÇÕES
Troféu – 1º ao 5º colocado – masculino e feminino.
Categorias: Geral – Local e Faixa Etária –
Primeira faixa etária: até 39 anos.
Segunda faixa: dos 40 aos 49 anos.
Terceira faixa: dos 50 aos 59 anos.
Quarta faixa: dos 60 aos 69 anos.
Quinta faixa: dos 70 em diante.
Troféu – Maior equipe (grupo) local e visitante.
OBS: NÃO HAVERÁ PREMIAÇÃO EM DINHEIRO!
Inscrições on-line: www.uptempo.com.br
Inscrições para grupos: 81-9.9420.9773
Inscrição presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia – 96 – Matriz – Vitória.
Valor da Inscrição no 1º lote
Kit completo – corrida ou caminhada – R$ 95,00
Kit sem a camisa – corrida ou caminhada – R$ 80,00