Construído para marcar a virada do século (XIX/XX), o monumento que se popularizou como a “Pirâmide da Matriz” foi uma obra dos católicos antonenses para homenagear Jesus Cristo.
Sob a liderança do Cônego Bernardo, do Juiz de Direito, Primitivo de Miranda e do então prefeito José Xavier Cavalcanti Wanderley, exatamente no dia 28 de julho de 1901, o povo da cidade festejou entusiasmadamente.
O tempo passou e a paisagem do local, aos poucos, foi ganhando outros contornos. Se antes o obelisco se destacava pela altura, hoje, construções mais alta, em seu derredor, acabaram, de certa maneira, ofuscando o seu visual. Mas nada que “abale” a sua essência, sua cristalina intensão e o seu ideal.
Em data oportuna, certa vez, revelei que havia pelo menos um elo de ligação entre o meu nome e o referido monumento. E por hoje ser mais um dia 26 de dezembro, vivido por mim, tomei a liberdade de relembrar.
O fato primário dessa história, por assim dizer, ocorreu exatamente em dezembro de 1967. Estava eu, recém chegado a esse mundo, quando meus pais – Zito e Anita -, juntos, resolveram, por motivo do 11º filho haver nascido em pleno Natal, registra-lo pelo nome de “Natalício”.
Naquela ocasião, em visita à maternidade, meu avô materno, doutor Célio Meira, entre outras questões, perguntou: “minha filha, como vai se chamar a criação?” Ao que ela respondeu: “Natalício” .
Com delicadeza e educação, disse ele: “posso fazer uma sugestão? Já que vocês querem homenagear o Natal, porque não homenageia o verdadeiro símbolo do Natal, que é Cristo. Porque num colocar o nome dele Cristiano?” E assim se fez!
Portanto, a “Pirâmide da Matriz” e eu, definitivamente, se configuram, na prática, em homenagens direta ao Senhor Jesus Cristo.
Hoje, 26 de dezembro, estou relembrando esses acontecimentos porque estou completando 57 anos de vida. Valendo lembrar: esse tempo (57 anos) foi o que tive até hoje. Quanto tempo mais terei, só o Senhor Jesus Cristo poderá dizer……