GOVERNO MUNICIPAL, ESTADO E ENTIDADES REUNIDOS NA CÂMARA

Na última sexta feira, dia 10 de novembro, às 09:00h no plenário da Câmara de Vereadores da Vitória de Santo Antão, foi realizada uma reunião de um grupo de trabalho de entidades não governamentais (ONGs), representantes do Governo Municipal e Estadual, para uma avaliação dos trabalhos realizados em parceria, que visam estruturar ações efetivas em defesa dos idosos e pessoas com necessidades especiais.

Foi inaugurado a Ouvidoria dos Direitos Humanos (Idosos e Deficientes) na antiga Estação Ferroviária, na praça Leão Coroado no Centro da cidade. A Secretaria de Assistência social do município vai ministrar cursos de capacitação para motoristas de ônibus urbanos na grande Vitória, objetivando humanizar o atendimento e acessibilidade dos idosos e deficientes.

Em breve haverá uma fiscalização rotineira nas Agências Bancárias e Casas Lotéricas, para cumprimento da Lei Municipal e Estadual para disciplinar o atendimento prioritário e ao usuário em geral. Marcaram presenças: Cel. Paulo Targino, secretário de defesa social e segurança cidadã; Dra. Zandramar Ruiz, secretária de assistência social, Dra. Karlise, diretora de benefícios, vereador Lourinaldo Júnior, Eliane assessora parlamentar, Sgt. Júlio da AGTRAN, Dr. Ricardo Corte Real, diretor jurídico dos Direitos Humanos, o ouvidor Wilson Brito e o Sr. Alberdam, diretor da ADVISA (Associação dos Deficientes da Vitória).

Internauta Wedson Garcia comenta no blog

Comentário postado na matéria “Preconceito Racial: INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO!!!“.

Vale lembrar que o Brasil foi construído através da maior migração forçada da história. Os Estados Unidos, também conhecido por seu passado escravista, recebeu 10 vezes menos escravos que nós. 4 milhões de africanos construíram o que se tornaria a terra da “ordem e do progresso”. Progresso esse que custa a chegar para a comunidade negra, mesmo nos dias de hoje. O Brasil se tornou o maior país escravista do mundo, tendo um dos regimes mais cruéis dos últimos séculos. Porque esta é uma história que muitos ainda preferem não contar? Simples: a escravidão é uma história nada conveniente para a elite brasileira e ela não quer que essa questão seja discutida. Basta ver a oposição a qualquer tipo de ação que tenha como intenção, o reparo aos danos causados. O dia da consciência negra é questionado por essa mesma elite. A igreja católica, que tinha um enorme poder de influência, foi cúmplice de tais atos, chegando a dizer que os negros precisavam de fato passar por todo esse suplício, para posteriormente passar por dias melhores no paraíso – Descarada hipocrisia. Parabéns pelo texto Pilako. Seu discurso nada mais é que um grito de resistência, muito bem vindo em dias tão difíceis como os que vivemos atualmente. O ódio não pode predominar, jamais.

Wedson Garcia

INternauta Manoel Carlos comenta no blog

Comentário postado na matéria “Preconceito Racial: INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO!!!“.

Querido Pilako seus textos são interessantes, posto que, retratam bem o imbróglio ideológico em se afoga a sociedade brasileira.
Sou um “mestiço”, filho de um pai branco e de uma mãe morena, e desde criança nós todos, em casa, pedíamos a benção a uma negra que alimentou meu pai, dando a Ele a primeira alimentação assim que nasceu, o nome dela era Dona Biu Preta, que hoje já deve está nos braços da Virgem da Conceição.
No Brasil, e no Nordeste é comum brancos e negros casarem terem filhos, e serem felizes!
Temos coronéis da Policia Militar negros, médicos negros, jornalistas negros, Bispos, Padres, Pastores todos negros!, e vc, em seu texto, alude a um preconceito que mais parece ser sistemático. Miserere Domini!
Querido Pilako no nível ou âmbito que vc coloca o racismo ou atos racistas, mas parece que vivemos num regime de castas raciais hermeticamente fechadas, e instransponíveis, incomunicáveis existencialmente; ora, se assim fosse o multiculturalismo musical que vivenciamos não existiria!
Pilako essa paranoia ideológica que você esposa é, redundantemente, ideológica, dissociada da nossa realidade: é só olhar a nossa volta: vivemos numa nação miscigenada, que por si só, depõe, na pratica, contra esse seu texto ideológico.
Todo esquerdista hoje além das mais bisonhas bandeiras prega e que incultar na mente do cidadão mediano que ele é um racista em potencial. A loucura ideológica é tanta que se institui o maldito dia da CONSCIENÇIA NEGRA, cujo exemplo de postura humana se resume a um negro escravocrata de nome Zumbi, ou Zumbi dos Palmares rsrsrs.
O dito Zumbi dos Palmares possuía escravos, era “sexista e machistas” nos moldes politicamente corretos pois possuía várias esposas. E agora? Que herói é esse que escraviza negros tão negros quanto ele?
Zumbi estava longe de ser um herói da democracia. “Mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil”, e ainda é um herói do Movimento negro….kkk Quanta coerência!
As ONGs procuram mitificar a história do Quilombo dos Palmares, apresentando-o como um refúgio de liberdade do negro perseguido. A realidade histórica, entretanto, difere bastante dessa criação legendária. Na verdade, o referido quilombo espalhava terror, mesmo entre muitos negros.
O escritor José de Souza Martins denuncia a mistificação do Quilombo dos Palmares ao denunciar a existência da escravidão dentro dele:
“Os escravos que se recusavam a fugir das fazendas e ir para os quilombos eram capturados e convertidos em cativos dos quilombos. A luta de Palmares não era contra a iniquidade desumanizadora da escravidão. Era apenas recusa da escravidão própria, mas não da escravidão alheia. As etnias de que procederam os escravos negros do Brasil praticavam e praticam a escravidão ainda hoje, na África. Não raro capturavam seus iguais para vendê-los aos traficantes. Ainda o fazem. Não faz muito tempo, os bantos, do mesmo grupo linguístico de que procede Zumbi, foram denunciados na ONU por escravizarem pigmeus nos Camarões”. (José de Souza Martins, Divisões Perigosas, Ed. Civilização Brasileira, Rio, 2007, p. 99)

Faz parte da propaganda de certos movimentos negros exaltar a figura de Zumbi como libertador dos escravos. Ora, a ascensão dele se deu após o assassinato do tio:
“Depois de feitas as pazes em 1678, os negros mataram o rei Ganga-Zumba, envenenando-o, e Zumbi assumiu o governo e o comando-em-chefe do Quilombo”. (Edison Carneiro, O Quilombo dos Palmares, Ed. Civilização Brasileira, 3a ed., Rio, 1966, p. 35)

Amigo Pilakinho Décio Freitas, autor do livro Palmares – A Guerra dos Escravos, em entrevista para a “Folha de S. Paulo”, confessou que depois das pesquisas, “ele tem hoje uma visão diferente do líder negro Zumbi. ‘Acho que, se ele tivesse sido menos radical e mais diplomático, como foi seu tio Ganga-Zumba, teria possivelmente alterado os rumos da escravidão no Brasil.’’ (http://www1.folha.uol.com.br/fol/brasil500/zumi_17.htm).
Republicano e amigo Pilako novamente, no quesito “período monarquista Brasileiro” você tem uma visão tristemente enviesada e redutiva do período mais profícuo moralmente de nossa história nacional.
A princesa Isabel viveu em seu tempo, dentro de todas as vicissitudes típicas de sua época. Digo isso porque a Princesa Isabel vivia e co-reinou como regente dentro um ordenamento jurídico, que era escravocrata, mas onde a mesma sempre articulou contra, mas dentro do respeito ás normas legais.
Você diminui o grande ato de heroísmo feito pela Princesa Isabel deixando de estudar o contexto em que ela articula a libertação do negros no Brasil, e a “indenização” para os mesmos.

A necessidade de formação de um fundo para sustentar o projeto político da princesa e os esforços empreendidos pelo imperador para viabiliza-lo aparecem assim descritos na carta dela própria: http://imperiobrasileiro-rs.blogspot.com.br/2009/12/dona-isabel-e-indenizacao-aos-escravos.html

“Fui informada por papai que me collocou a par da intenção e do envio dos fundos de seo Banco em forma de doação como indenização aos ex-escravos libertos em 13 de Maio do anno passado, e o sigilo que o Snr. pidio ao prezidente do gabinete para não provocar maior reacção violenta dos escravocratas. Deus nos proteja si os escravocratas e os militares saibam deste nosso negócio pois seria o fim do actual governo e mesmo do Império e da caza de Bragança no Brazil. (…) Com os fundos doados pelo Snr. teremos oportunidade de collocar estes ex-escravos, agora livres, em terras suas proprias trabalhando na agricultura e na pecuária e dellas tirando seos proprios proventos. Fiquei mais sentida ao saber por papai que esta doação significou mais de 2/3 da venda dos seos bens, o que demonstra o amor devotado do Snr. pelo Brazil. Deus proteja o Snr. e todo a sua família para sempre!”
Três meses após a data dessa carta, a princesa e o Imperador foram depostos e desconhece-se o destinos dos tais fundos. É o Brasil, desde sempre. ”

Amigo Pilako “ideologia mata”, como vem matando a saúde mental de nosso povo. Se a Faintvisa está lhe adestrando a pensar dissociado do mundo pratico, então a mesma é mais um deposito de alienados amantes do marxismo cultural.
Abraços miscigenados!

Manoel Carlos Nascimento

Momento Cultural: Negro – por Henrique de Holanda

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Homem negro: se o sol – nessa ansiedade bruta
de quem quer e não pode, – o teu corpo procura,
com o instinto cruel de te vender na luta,
a queimar, ainda mais, a tua pele escura…

Se resistes ao sol, nessa heroica disputa,
fertilizando a terra estéril, seca e dura,
esta cor a tingir a tua carne impoluta
é a rija encrustação de tua rude bravura.

Nem o branco encoraja e nem o negro assombra.
Tanto nos vale a luz, quanto nos vale a sombra.
Desta cor morrerás e morrerás exangue

na luta, que nos dá, pelo teu maior gosto,
a flor que floresceu do suor do teu rosto,
e o fruto que nasceu do vigor do teu sangue!…

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 23).

Arquivo do Brega

Lulinha no seu “ARQUIVO DO BREGA 1″ vem com a música de autoria de Odair José A NOITE MAIS LINDA DO MUNDO.

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Aldenisio Tavares

CineClube Avalovara

Anunciamos a vocês nossa sessão de Novembro – dia 26/11, uma parceria com o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (IHGVSA), que estará promovendo entre os dias 24 e 29/11 a 5ª edição da Semana da Consciência Negra.
 
Os filmes escolhidos para esta sessão são os curtas-metragens “DEUS” (Vinícius Silva, 2016) e “NADA” (Gabriel Martins, 2017), ambos com uma linda trajetória no Brasil e no mundo. “DEUS” | Conheci Deus Ela É Uma Mulher Negra (2016)mescla documentário e ficção, história de uma mãe negra que batalha para criar o filho, sozinha, na periferia de São Paulo. O filme foi realizado por meio de uma campanha de financiamento coletivo, tendo grande repercussão antes mesmo de ter sido lançado. Agora ele está em circulação pelos cineclubes do Brasil, e nós teremos a honra de exibi-lo.
 
“NADA” (2017) conta a história de Bia, uma jovem que acaba de completar 18 anos e, com o fim de ano e a chegada do ENEM, está sendo pressionada para decidir qual curso ela vai se inscrever. Bia, no entanto, não quer fazer nada. “NADA” é estrelado por Clara Lima, a happer mineira Clarinha (17 anos), responsável também por parte da trilha sonora do curta. O filme foi exibido na Mostra Quinzena dos Realizadores, dentro do Festival Internacional de Cinema de Cannes, este ano, e nos foi cedido pelo próprio diretor.
 
Todas as pessoas estão convidadas para que participem não só da nossa sessão, mas também das outras ações do evento, que é completamente gratuito e com certificado de participação pela UFPE. Vocês podem conferir logo abaixo a programação completa.  
 
O Cineclube Avalovara tem apoio do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão (IHGVSA) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC).
 
PROGRAMAÇÃO
24/11 (sex), às 19h – Palestra com Adalberto Cândido – filho do líder negro da Revolta da Chibata – João Cândido (homenageado do evento).
Tema: História, Tradição e Memória como forma de resistência na diversidade étnica e cultural no Brasil atual.
 
26/11 (dom), às 17h – Sessão do Cineclube Avalovara, com exibição dos curtas-metragens “DEUS” (Vinícius Silva, 2016) e “NADA” (Gabriel Martins, 2017), e debate pós filme.
 
27/11 (seg), às 19h – Mesa redonda com os mestres Amâncio, Queixada e Courisco.
Tema: A Capoeira como instrumento de inclusão escolar e cidadania.
 
28/11 (ter), às 19h – Palestra com o antropólogo congolês Kabengele Munanga.
Tema: Estratégias e políticas de discriminação racial na educação brasileira, desafios e perspectivas da Lei 10.639/03, 14 anos depois.
 
29/11 (qua), às 19h – Palestra com o líder quilombola José Carlos, da comunidade de Castainho – Garanhuns.
Tema: Comunidades Quilombolas em Pernambuco – Memória e Resistência no século XXI.
 
SERVIÇO
Cineclube Avalovara Especial Consciência Negra
Classificação indicativa: Livre
Data e hora: 26/11/2017 (dom), às 17h
Local: Silogeu do IHGVSA
Entrada Franca