Galerias do Centro comercial continuam entupidas.

Por volta do meio dia de hoje (25) nossas lentes registraram uma retenção de água da chuva no cruzamento das Ruas 15 de novembro com Rui Barbosa, localizadas no Centro Comercial.

água

A gestão do Governo de Todos, mesmo depois de sete anos consecutivos no poder, ainda não criou uma planejamento preventivo para o período invernoso. As galerias pluviais da cidade, sobretudo do Centro Comercial, continuam entupidas provocando constantemente alagamentos.

Quem sofre com tudo isso? O já castigado comerciante e transeunte da cidade. O prefeito, que já transferiu seu comercio para bem distante do Centro, não está nem aí para o problema.

Tem um assunto que nós do Aposente tratamos com muita importância

evolução

Tem um assunto que nós do Aposente tratamos com muita importância, acho que sentimos como se este fosse nosso principal “dever”: queremos conscientizar as pessoas, mostrar o que acontece na câmara de vereadores e fazer com que mais pessoas acompanhem o trabalho dos vereadores. Desde o começo deste mandato, acompanhamos quase que todas as sessões da câmara e sempre comparece ao menos um dos nossos por lá. Somos conhecidos pelos vereadores, já arrumamos confusão com quase todos eles, mas acredito que somos respeitados por todos na câmara.

No começo as sessões eram vazias, em algumas oportunidades assistimos a elas sozinhos. Sempre fizemos os relatórios e chamamos as pessoas para aparecerem por lá. Em alguns momentos existiam movimentos interessantes. Se tivesse um projeto que beneficiasse os taxistas, eles lotavam a câmara. Se tivesse alguma coisa de Aglailson, os simpáticos a ele lotavam a sessão. Se tivesse alguma coisa para os trabalhadores rurais ou disso ou daquilo, eles apareciam por lá, só pra dar uma bajulada e ter certeza que o que eles queriam seria aprovado. O engraçado é que depois de votado o que eles queriam, eles iam embora e a sessão continuava. Isso sempre nos aborreceu, mas nunca conversamos muito sobre isso.

Nas nossas conversas acreditamos que incentivamos muita gente a aparecer por lá e estas pessoas fizeram o mesmo. Hoje temos uma rádio transmitindo a sessão e cada vez mais, blogs tratam do assunto e comparecem às sessões e assim multiplicam o que a gente desejava desde o começo: as pessoas estão indo mais na câmara e isso é muito importante! Os vereadores passam a discutir temas mais interessantes, tomam mais cuidado com o que falam e passam a ter que mostrar mais serviço. UM PÚBLICO GRANDE, CRÍTICO E INTELIGENTE FAZ COM QUE ELES TRABALHEM.

Depois disso tudo falemos da vergonha que foi a última sessão. O relevante da sessão passada era a aprovação  de um plano municipal de educação. Quando chegamos na sessão, nem tinha onde sentar direito. Estava cheio de professores municipais, convidaram até uma lá para mesa, na hora de aprovar o que eles queriam. Os vereadores falaram, cobraram da prefeitura o fato de o documento ser uma cópia do plano nacional de educação e reclamaram que esta cópia tenha custado mais do que R$400.000,00. Depois votaram alguma coisa de terreno e alguns requerimentos.

Mas o que realmente marcou a sessão foi que os professores, igualzinho aos taxistas, igualzinho aos trabalhadores rurais, igualzinho aos feirantes, igualzinho aos defensores de Aglailson, igualzinho aos trabalhadores disto ou daquilo abandonaram a sessão logo depois de votado o que eles se interessavam. Cada um só se importa com o próprio umbigo. Eles estavam lá, um dia só. Poderiam assistir a tudo, já que são formadores de opinião, e não conseguiram ficar meia hora na sessão para formar a opinião deles mesmos. Os professores que tanto reclamam do salário baixo ou das péssimas condições de trabalho, que acreditam que o magistério é a profissão mais importante de todas, estavam lá representados e saíram da sessão. Não ficaram até o fim. Eles que dizem que não se pode abandonar um aluno, eles tão sofridos, tão formadores, ele não se preocuparam com a gente, não se preocuparam com o que vinha depois pensaram só neles, foram iguais aos outros. RIDÍCULO.

aposente

João do Livramento parabenizada o amigo Soares

soares

Caro Cristiano Pilako, gostaria de aproveitar o espaço “sempre” concedido neste blog, que considero como o maior veículo de comunicação de nossa cidade, para parabenizar nosso amigo José Soares da Silva, por estar comemorando na data de hoje 25/06/2015, 60 anos de vida. Mais conhecido como “Soares Contador”, este vitoriense é um exemplo de profissional sério e que se pauta pela ética, foi um excelente filho como poderiam confirmar, o Sr. Joaquim e Dona Edith, ambos “in memoriam”, dedicado pai e esposo, que soube conduzir sua família com amor e na retidão dos ensinamentos cristãos, o que lhe garantiu sempre os favores celestiais, amigo leal e sincero, qualidade rara nos dias de hoje. Por estes e muitos outros motivos peço a Deus que esta data se repita muitas e muitas vezes. Um forte abraço do seu amigo!

João do Livramento.     

Vitória que o tempo levou…* , Last night**, ou uma pequena homenagem ao Padre Renato

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Lá pela tão distante década de 70 fui testemunha ocular da descoberta de um canhão, que fora utilizado na épica Batalha das Tabocas, canhão desenterrado entre a 1ª Igreja Batista da Vitória e a casa de primo Zé, seria meu primeiro contato com a História (anos mais tarde o destino me cobrou e tive que escrever um livreto sobre as tabocas, um folder…). Estava a bordo de uma Caloi aro 16, guidão duplo, azul, estacionado na calçada do Silogeu, bem em frente a um casarão antigo, de primeiro andar, com o piso de madeira ( local onde funcionou mais tarde o Curso Kennedy de Inglês, do qual fui aluno). Não entendi o falatório do pessoal e a correria.

Depois do ocorrido, retornei a Praça da Matriz, meu reduto, ainda vejo as casas de seu Nabi Koury, de seu Adolfo, de Arlinda Xavier, de Alexandre Holanda, de Pimentel, de Zé da Goiaba, a minha casa (de Genuíno e Lia Ferrer), de Dilson Lira( O Pioneiro, era meu vizinho, cara.), de Dr. Ubirajara, de Dr. Galindo, de Horácio, de seu Hercílio, do Leão, da Igreja do Rosário, da Igreja da Matriz, do Beco do Padre, da Pirâmide, dos Coretos, das Fontes, dos Jardins, das praças em terra, e de tantos outros, um nó seco ecoa em minha garganta, que vontade de estar ali novamente…

Os anos se passaram, e como se passaram, a Praça da Matriz se resumiu a minha casa, a Igreja da Matriz, a Igreja do Rosário, ao Leão, ao Beco do Padre, aos Coretos, as Fontes. Um bocado de gente estranha, de coisas estranhas começaram a habitar aquelas paragens: sorveterias, pizzarias, comidas orientais, clínicas, restaurantes, lojas de roupas, boyzinhos que moram não sei aonde, patricinhas, batatinhas, cachorros quentes, caldinhos… cadê Poça, Matuto, Bila, a Maguary Kibon, Adriana, as meninas de Duarte, os alunos do Paroquial, do Pedro Ribeiro…. Cadê vocês?

De repente tudo começou a acabar: o casarão de Koury (que também foi de Seu Geraldo) foi ao chão, construíram uma casa super moderna no local (do meu amigo Pequeco, na verdade, mais amigo da minha família), derrubaram o coreto (e reconstruíram o coreto), pavimentaram as praças e a tornaram uma, as palmeiras do paroquial foram ao chão, as casas de Dr. Ubirajara, de Zé da Goiaba, de Alexandre Holanda, foram ao chão, tudo foi ao chão. Reerguido, refeito, adaptado por pessoas que nunca viveram no Pátio da Matriz. Mas isto é bom, é a evolução da vida, o crescimento das cidades, estamos em direção ao futuro (mas… olho para trás e não consigo mais enxergar aquele presente tão colorido).

Todavia, eu ainda tinha o Instituto Histórico, e tinha uma retaguarda forte: Melkisedek (fundador da Academia de Letras da Vitória), Minhas tias-avós: Kal, Go, Áurea, Meu tio (Genner), minha tia (Graubem), Minha vó e vô (Lia e Genuíno), dr. Galindo, Arlinda Xavier,  Alexandre Holanda, Meu primo Zé Augusto, meu amigo Genaro, o Eterno Guardião das Tabocas Dr. Evandro Couceiro, Zito Mariano, até mesmo Simião Martiniano (que tantos filmes, ou todos, filmou em Vitória, e hoje ninguém se lembra dele), de Selma do Coco, de Walter de Afogados (procurem saber…).

Mas nem tudo estava acabado, eu ainda tinha como referência o agora presidente do Instituto Histórico (meu primo) Pedro Ferrer, que modernizou o instituto, deu uma nova cara um novo rumo, o Instituto chegou à era do computador. Tinha também a figura mais icônica do Pátio da Matriz: O padre Renato da Cunha. O padre que casou meus pais (Wellington e Gisélia) e me batizou e me comunhou e batizou meus dois filhos. O padre que participou da vida da Matriz. O padre que chegou a Matriz em uma época que as casas eram rasas (não possuíam primeiro andar ou mais) e viu crescer toda uma geração (mais de uma).

Desesperadamente e subitamente recebo hoje a notícia que o Padre Renato se foi. E de repente me vem à tona: o que sobra da Matriz? Na verdade, nada. As casas agora são prédios, ninguém se conhece mais, ninguém mais se senta na calçada aos domingos, ninguém mais se dirige ao próximo pelo sobrenome… Sou um forte, não choro, pois, tenho agora meu primo como a única porta de voltar a um passado tão recente, mas tão esquecido.

Renatão se foi, não era nem mais padre, era Monsenhor. Monsenhor Renato da Cunha. André (que não era eu), Nozinho, Wellington, Mateus, tantos outros (meninos e meninas), que participaram daquele sublime convívio, possivelmente hoje, respiraram um pouco mais forte, com a triste notícia, assim como eu. Quem será o novo padre? O Padre dos Yakissobas, das clínicas, restaurantes, cursos, dos boyzinhos, das Shinerays, da galera? Certamente não será Renato da Cunha.

O páteo da Matriz agora está maior, incomensurável, desconhecido, tem até academia, clínica de imagem. Vejo-me perdido, Pedro tu és agora o guardião do Páteo da Matriz. Pilako toma conta da Silva Jardim, Mano Holanda, A Rua de Otoni é tua, o restante que Deus nos ilumine.

André Fontes

P.S.:
* Vitória que o Tempo Levou – Edson da Costa Lins
** Last Night – The Travelling Wilburys

P.S. 2: E a Matriz também perdeu Diva Holanda.

‘Blog do Pilako coloca a Prefeitura pra trabalhar.” – diz internauta

“Blog do Pilako coloca a Prefeitura pra trabalhar. No dia 16.06.2015 fora postado fotos onde se dizia “São João em Vitória é com muita tradição. Mantendo essa tradição a Prefeitura apresenta os buracos de Junho. Esse na subida da Rua Maria Bezerra de Sena, Bela Vista.” – disse internauta, que pediu para não ser identificado.

Momento Cultural: Faceirice Precoce – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Escutem: (mostrando cinco dedos)

Hoje completo cinco aninhos!…

E o meu nome?… todos o conhecem.

Vou pronunciá-lo: – Daciana!…

Lindo!… que melodia dimana!

E quanto a minha pequena – grande personalidade,

Vou (modéstia à parte), descrevê-la:

– Tenho a beleza da flor

e já, de imponente sultana

é o meu todo encantador!

Tenho uma boa mãezinha,

um painho carinhoso,

manos, avós, tiazinhas…

quanto o meu lar é ditoso!

– Duas estrelas, os meus olhos,

dois mundos, dois paraísos…

Da vida, entre os abrolhos,

fulguram os meus sorrisos (olhando o próprio tamanho):

Reparem como estou crescendo!…

No colégio vou entrar

para ir logo aprendendo

a ler, escrever e contar!

Passem bem

Tchau!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 52).

Prof. Pedro Ferrer comenta no blog

Comentário postado na matéria “Internauta Rogério Albuquerque comenta no blog“.

Rogério. Fui cruzado dessa causa. O desânimo gerado pelos nossos gestores levaram-me a um certo mutismo. Resolvi concentrar minha energia no Instituto Histórico e Geográfico. Não morri e pode contar comigo nessa luta insana. Não seremos Sísifo condenado pelos deuses do Olímpio a empurrar a pedra ladeira acima eternamente. Vamos quebrar essa pedra, tirá-la do meio do caminho. Havia uma pedra no caminho dizia o poeta… Amanhã poderemos dizer: havia uma pedra e nós a removemos. Permita-me não seria mais fácil remover os gestores?????????????? Para o ano temos eleição.

Pedro Ferrer

SÃO JOÃO – NO TEMPO DE EU MENINO

Das três maiores festas anuais, o São João é a mais singela e tradicional. O Ano Novo nos trespassa de tristeza, porque sugere a contagem do tempo e amontoa os mortos. Abrimos álbum de retrato e botamos pra choramingar. O Carnaval é uma festa perigosa, de extravasar frustrações. O pessoal só falta correr nu pela rua. 

O São João é uma festa mais pacata, que relembra nossas tradições mais atávicas, nossas raízes culturais. Lembro-me do São João das ruas sem calçamento. O mundo parecia um terreiro só. As mulheres cruzavam as pernas, enfiavam as saias entre as coxas, para ralar omilho e o coco, enquanto os homens plantavam o machado nos toros de madeira para fazer as fogueiras. À tardinha, a panela virava uma lagoa de caldo amarelo onde fervia o maná das comezainas juninas. A meninada ensaiava o jeito de ser homem e mulher. De chapéu de palha, bigode a carvão e camisa quadriculada, era quando podíamos chegar mais perto das meninas sem levar carão nem experimentar a sensação de pecado. O coração se alegrava quando sonhávamos com a liberdade de adultos que teríamos um dia. Batia uma gostosíssima impressão de que estávamos bem próximos de fazer o que não podíamos fazer. Os ensaios de quadrilha relembravam a tristeza do último dia. Pois um ano durava uma eternidade, as horas eram calmas, podíamos acompanhar a réstia do sol e contar estrelas. Pamonha, canjica e pé de moleque eram tarefas de dona de casa prendada, de quem o marido se gabava. Tudo era simples e barato, ninguém enricava com a festa. A novidade era a radiola portátil, e os conjuntos eram pobres de tecnologia, mas os instrumentos ricos de som e harmonia, manuseados com habilidade e gosto, na execução do repertório da festa do milho. Quando São Pedro se ia, ficava um aroma de saudade na fumaça das derradeiras fogueiras e no espocar dos últimos fogos.

Sosígenes Bittencourt

“Forró da Juliana” de Recreio do Rojão.

FORRÓ DA JULIANA, composição e interpretação do nosso incansável RECREIO DO ROJÃO.

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Aldenisio Tavares

Sociedade Beneficente Amor e Trabalho: 90 ANOS DE HISTÓRIA.

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Nos livros que contam a história dos nossos antepassados, na Vitória de Santo Antão do século 19, encontramos, “sobretudo entre as classes mais desamparadas de recursos para alimentação e para tratamento médico”, uma cidade onde poucos tinham condições de ter um enterro digno.

Naquele tempo os recursos públicos, destinados aos menos favorecidos, eram poucos e muitas vezes quando chegava não atendia a grande demanda. Com uma população rural numerosa, diferentes dos dias atuais, o controle de doenças, surtos e epidemias pelas autoridades sanitárias basicamente não existia. O controle sobre a taxa de mortalidade era impreciso e deficitário.

Os indigentes eram levados em carroças ao cemitério, quando não eram sepultados em valas abertas nos locais de origem, à revelia das autoridades. Naquele tempo os indigentes eram levados pela polícia que, muitas vezes, recrutavam populares, à força, para conduzir os cadáveres até o Cemitério local.

Pois bem, foi dentro deste contexto, onde a população carecia de amparo oficial e público, que surgiram na nossa cidade as SOCIEDADES BENEFICENTES. Estas instituições, criadas no final do século de 19 e no início do século 20, promoveram na cidade um grande salto de qualidade no que diz respeito à CIDADANIA.

amor e trablho
Portanto, amanhã, 24 de junho 2015, realçamos os 90 anos de fundação da SOCIEDADE BENEFICENTE AMOR E TRABALHO. Esta instituição que teve como fundador o popular  “Mestre Quincas” – antigo acendedor de lampiões públicos na cidade – o primeiro endereço foi na Rua Estevão Cruz nº 16.

Com o trabalho fecundo dos sócios Irineu Camelo Maciel, Alcides José de Santana, José Antônio de Barros, Rodolfo Pereira Viana, Renovato José Duarte, Hermenegildo Costa, Gil Aparício de Oliveira, Raimundo Pinto e outros inaugurou-se no dia 1º de maio 1943 sua sede própria localizada na Rua José Rufino Bezerra. No dia 24 de junho 1946, teve seus estatutos reformados e passou a se chamar “Sociedade Beneficente Amor e Trabalho”.

Portanto, para os familiares dos fundadores, atuais diretores e sócios desta quase secular instituição, nós que fazemos o blog do Pilako, desejamos muito sucesso e parabenizamos pelo importante papel cumprido até os dia de hoje na comunidade vitoriense.

Carroças com bancos de feira continuam trafegando no sentido contrário dos veículos.

Por incrível que pareça nossa cidade, Vitória de Santo Antão,  dispõe apenas uma via para que se possa trafegar com veículos, pelo centro, no sentido Matriz/Livramento.  Nesta questão da MOBILIDADE, mesmo após sete anos consecutivos com a gestão do Governo de Todos gerenciando a cidade, continuamos  do mesmo jeito que estávamos  na era do Governo Que Faz, ou seja: NÃO FOI AFASTADO UM BANCO DE FEIRA PARA MELHORAR A FLUIDEZ NO TRÂNSITO.

carroça
Achando pouco ainda esta situação, o prefeito Elias Lira junto com os técnicos da AGTRAN, mantém inalterada a manobra que ocorre na tarde das quintas (na arrumação da feira livre)  onde várias carroças, trafegam, em pleno horário de movimento, no sentido contrário do fluxo de veículos na Rua Senador João Cleófas, ou seja:  A ÚNICA RUA QUE OS CONDUTORES DE VEÍCULOS DISPÕE , PELO CENTRO, PARA SEGUIR DE UMA LADO DA CIDADE PARA O OUTRO.

Como se pode vê, além de não procurar somar esforços no sentido de abrir ruas para melhor a fluidez do nosso trânsito, os técnicos da AGTRAN ainda não conseguiram  entender que é melhor guardar esses bancos de feiras em algum lugar no lado do bairro da Matriz para evitar este deslocamento no sentido contrário do fluxo de veículos, simples assim.

E TOME BICHO NA RUA…

Na noite da sexta (19) nossas lentes registraram na Rua Jornalista Célio Meira, no bairro Cajá, um cavalo se alimentando de LIXO.

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Segundo informações de pessoas que trabalha na própria prefeitura, o serviço de fiscalização e recolhimento de animais nas vias públicas  foram desativados, pois, o prefeito Elias Lira queria que os funcionários trabalhassem “por amor à causa”.

Portanto, mesmo a contragosto,  serei obrigado a abrir a “jaula do Elias”  e zerar o nosso contador dos bichos.

Momento Cultural: O PODER DA PALAVRA – por MELCHISEDEC

Melchisedec
A palavra no estado pleno de sinceridade e pureza atua com uma força vibratória capaz de mudar o comportamento do homem diante das Leis Cósmicas, removendo toda e qualquer dificuldade, operando uma verdadeira transformação no pensamento humano.

É de bom grado evitar-se pronunciar palavras desagradáveis e ofensivas, mesmo quando se é obrigado afirmar fatos verídicos, visto que, as afirmações devem ser sinceras, sem disfarce, sem sofisma, falando francamente a verdade, procurando não ofender as pessoas. Deve-se proceder de maneira positiva e franca, para que se processe a ajuda da Onipresente Força Cósmica Vibratória desfazendo qualquer dúvida.

Com a Onipresente Força Cósmica Vibratória sobre a terra, a semente da palavra bem pronunciada e repleta de afirmações corretas terá o poder de destruir toda mentira, toda calúnia e todo mal, porque a Verdade prevalecerá sempre como luz diáfana que ninguém poderá ofuscá-la.

É o poder superior da palavra que mudará o mundo.

 

(VERDADES FUNDAMENTAIS – MELCHISEDEC – pág. 79).

Parabéns prá você em ritmo de forró.

No dia de ontem, 22 de junho, quem está virando mais uma página no livro da vida é o meu irmão José Mariano de Barros Neto. Toco Mariano, como a maioria das pessoas lhe conhece, em função dos festejos juninos, acostumou-se a cantar o tradicional “PARABÉNS PRÁ VOCÊ” no ritmo do forró.

Clique aqui e saiba o porquê de José Mariano de Barros Neto ser mais conhecido por Toco.

Escritores vitorienses tomam posse na UBE.

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No último dia 19, Vitória de Santo Antão marcou presença no meio literário pernambucano. Dois escritores,  Pedro Ferrer e Stephem Beltrão tomaram posse na Academia de Letras do Brasil. A posse dos dois conterrâneos ocorreu na sede da UBE localizada na rua Santana, bairro de Casa Forte, Recife. Bom público esteve presente e no final da solenidade, simples e organizada, foi oferecida uma sinfonia de “crepes”. A Academia de Letras do Brasil/Pernambuco é uma entidade de âmbito nacional com seccionais em diversos Estados. Em Pernambuco ela foi instalada no dia 10 de agosto de 2012, tendo como presidente uma outra vitoriense, por adoção, Luciene Freitas. A Academia tem por finalidade, de acordo com seu estatuto: a difusão da cultura e o incentivo às letras e às artes. Em entrevista a esse blog, o professor Pedro Ferrer, salientou que sua posse como acadêmico tem, primordialmente, o intuito de divulgar e elevar nossa cidade e sobretudo o Instituto Histórico e Geográfico do qual é presidente. Continuando o professor Pedro Ferrer assim se expressou: cada novo acadêmico tinha a liberdade de escolher seu patrono. Escolhi um vitoriense, “Nestor de Holanda Cavalcanti”.

-Perguntei-lhe: por que Nestor de Holanda?.

– Não se fez de rogado e de pronto respondeu: “Nestor é vitoriense, filho e neto de vitorienses e um escritor de renome nacional que hoje se encontra no ostracismo por falta de divulgação. Nestor era um escritor polivalente que navegou em diversos setores das artes. Cursou a Faculdade de Direito no Recife e escrevia para jornais e revistas locais. Transferido para o Rio de Janeiro assumiu a direção de diversos jornais. Além de escritor e jornalista, Nestor perfilou como crítico teatral, poeta, teatrólogo, redator de programas humorísticos (escreveu quadros para Chico Anísio e Golias) e compositor. Na música compôs ao lado dos grandes nomes da música popular brasileira da época: Ari Barroso, Luiz Gonzaga, Lamartine Babo, Nelson Ferreira e outros. Entre seus livros citaria: Telhado de Vidro, A ignorância ao alcance de todos, Diálogo Brasil-URSS, O Mundo Vermelho, Sossego – Rua da Revolução, Jangadeiros etc. Dele diz a crítica “graças a seu estilo leve, bem-humorado, de marcante penetração popular, figurou entre os escritores que mais venderam no Brasil, e esteve entre os mais traduzidos”.

Um dos seus livros “Itinerário da Paisagem Carioca” lhe valeu o título de Cidadão Carioca, outorgado pela Assembleia Legislativa do Estado da Guanabara. Em termo de projeção e de prestígio foi o escritor pernambucano mais conhecido e divulgado e que mais vendeu livros. Portanto, estou muito interessado em resgatar seu nome como literário em sua cidade natal e no estado de Pernambuco”.

-O Instituto tem seus livros?

-A biblioteca do Instituto tem todos seus livros. No museu do Instituto temos dois nichos onde figuram seis escritores vitorienses e um deles é justamente o Nestor de Holanda Cavalcanti.

O escritor Stephem Beltrão escolheu como patrono Manoel Dilson Lira, o Poeta.

Escusado falar sobre Dilson Lira o grande parnasiano vitoriense, ao contrário do Nestor de Holanda, sobejamente conhecido de todos os vitorienses, com certeza nossa maior expressão poética, disse-nos o acadêmico Stephem Beltrão.