NOVA ORTOGRAFIA E COMPLEXIFICAÇÃO

estudando

Ensinar Português ficou complicado quando inventaram de descomplicar. Porque muito do que era certo se tornou errado, e o que era errado passou a ser certo. A Nova Ortografia estabelece que os advérbios BEM e MAL deverão receber o hífen antes de palavras que comecem com VOGAL e H. Muito bem. Por exemplo: bem-amado,mal-amado, bem-humorado, mal-humorado. Quer dizer, pela cláusula,BENFEITO não leva hífen, porque “FEITO” começa por consoante (F).Agora, qual a explicação que deverá ser dada ao aluno para a exceção consagrada a BEM-VINDO, palavra iniciada por consoante e escrita com hífen?

A pergunta é a seguinte: simplificou, ou complexificou? Porque, se não há explicação lógica ou plausível, remete o aluno à decoreba. E se obriga o aluno e decorar, sobrecarrega-o, complexificando o aprendizado. Ninguém aprende porque decorou, decora porque aprendeu.

 

Sosígenes Bittencourt

Prévia do “Coelhinho” é no próximo sábado.

Encontrei no final da tarde de ontem (27), no  Studio do amigo Samuca Voice, o Produtor Cultural Silvio Feliz. Silvio, que é o comandante da Agremiação Carnavalesca “Coelhinho Feliz”, aproveitou o encontro para gravar um vídeo onde o mesmo convida toda comunidade carnavalesca para comparecer na prévia do “Coelhinho” que acontecerá no próximo sábado (31) na Cascatinha do Daniel. Veja o vídeo.

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Governo de PE lança aplicativo e abre inscrições do Camarote da Acessibilidade

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A ferramenta online é mais uma opção de participação das pessoas com deficiência no projeto que garante o direito à cultura e ao lazer

Além de poder conferir as festividades carnavalescas em áreas reservadas, com acessibilidade e segurança, no Camarote da Acessibilidade, as pessoas com deficiência terão uma novidade na festa de momo deste ano. Com inscrições abertas a partir desta quarta-feira (28), os foliões poderão fazer o cadastro através do aplicativo “AcessibilidadePE”, criado em parceria voluntária com os empreendedores em tecnologia da informação, Bruno Albuquerque e Ricardo Câmara, além de outros canais através de contatos da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD).

10305953_909319085751213_7479153911802044874_nO projeto do Governo do Estado, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SEDSCJ), através da SEAD, já atua em Pernambuco há quatro anos nas festas do carnaval, na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no São João, no Festival de Inverno de Garanhuns e no Desfile Sete de Setembro. A iniciativa é uma ação afirmativa de direitos, garantindo ao segmento acesso à cultura e ao lazer, conforme orienta a Política Estadual da Pessoa com Deficiência, Lei nº 14.789/2012.

No carnaval deste ano, grandes polos, localizados em seis cidades implantarão o Camarote da Acessibilidade: Recife (Galo da Madrugada), Olinda, Ipojuca, Vitória de Santo Antão, Bezerros e Salgueiro. Além de oferecer assessoria técnica e orientações com normas de acessibilidade regulamentadas na NBR 9050, o Governo Estadual também dará suporte de transporte e incluirá a Rota de Lazer do Programa PE Conduz nos principais polos do camarote.

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 Inscrições:

 Para participar do Camarote da Acessibilidade nas cidades do Recife, Ipojuca, Bezerros, Olinda e Vitória de Santo Antão, as inscrições podem ser feitas no aplicativo “AcessibilidadePE”  que estará disponível no Facebook da SEAD (SEAD Pernambuco) ou deverão entrar em contato pelos telefones: 81.3183.3224 e 3183.3208. Já às pessoas surdas poderão garantir a vaga por meio do Facebook da Central de Libras do Recife (Central Libras (Recife)).

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Já na cidade de Salgueiro, Sertão do Estado, as inscrições podem ser feitas pela internet, através do preenchimento da ficha disponível no site da prefeitura, e posteriormente com o envio para o e-mail: acaosocial@salgueiro.pe.gov.br.  Outras informações na Secretaria de Desenvolvimento Social localizado no endereço: Praça Urbano de Sá, nº 65, bairro Santo Antônio Fone: (87) 3871-7089.

Inscrições por meio de outras Prefeituras:

Bezerros – Na cidade dos papanguns, às pessoas com deficiência terão os seguintes contatos: pcd.bezerros@gmail.com e 81. 3728.6714;

Olinda – Em Olinda o segmento interessado em participar do projeto deve ligar ou enviar email para: 3429. 6900 e semdh@hotmail.com.br;

Ipojuca – Informações pelos contatos: rodasdaliberdade.8@gmail.com ou 81. 8691.1608 e 81.8694-1107.

Vitória de Santo Antão – As inscrições podem ser feitas através do telefone 8594-6555 ou do e-maileducaespecialvitoria@hotmail.com.

Internauta interage com o blog

O Fascinasamba era o melhor grupo musical da época. Eu recordo detalhadamente quando eles tocavam. Mas, um fator acabou destruindo a banda: a politicagem. Havia uma ligação extremamente fiel entre eles e o ”grupo vermelho”, e isso culminou em perseguição de outras partes. Tudo aqui respira política (gem).
Lembro-me que em todos os showmícios havia apresentação do Fascina, o que acabou banalizando o talento do pessoal. Mas, enfim, valeu galera por ter feito parte da história!

Souza

Memórias de um Pierrô

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Naquele ano meu carnaval

Que maravilha foi tão especial!

Em minha dama

Quanta beleza

Tua nobreza

Em minha mesa

Eu degustei

Teu banquete imperial

Teus sabores

Sem ardores

Tão natural

Naquele ano meu carnaval

Que maravilha teu corpo escultural!

No carnaval

Você tinha a realeza

Mas preferiu

Abraçar minha pobreza

Minha folia Te encantou

E você beijou eu pierrô

Se foi magia minha folia

Tua beleza me contagia

Naquele ano meu carnaval

Que maravilha foi sem igual!

Se esse ano quiser brincar

Tu sabes onde me encontrar!

E mais esse ano meu carnaval

Que maravilha vai ser sensacional!

 

João do Livramento.

O Tempo Voa: Carnavais

Carnaval de Rua

A artista de Elke Maravilha veio conhecer o Carnaval Vitoriense e ficou maravilhada – Carnaval de 1982 – Foto: Jornal da Vitoria – Nº 158.

Carnaval de Clube/Sede

Diretoria do Cisne:  Sitonho, Renovato, José Marques de Sena, Zeca de Abelardo, Luís, Henrique Rodrigues, Flávio e Jodalvo Sampaio. – Carnaval de 2003 – Jornal da Vitória Nº 152.

Carnaval de Alegoria/Fantasia

Alegoria A ZEBRA – Carnaval de 2010. Foto: Jornal da Vitória – Nº 174.

VIOLENCIA(S)

Caro/a leitor/a, mais uma vez me atrevo a trazer uma breve reflexão que foi potencializada sobre uma situação que, recentemente, presenciei andando pelas ruas da capital pernambucana. Antes, porém, quero agradecer a todos/as que curtiram, partilharam e comentaram a matéria referente à semana passada.

Bem, retornando a situação que presenciei. Caminhando apressada, a dinâmica social tem exigido cada vez mais que andemos apressados. Então, eu vi um grande burburinho e quando procurei entender o que estava acontecendo me deparei com um cenário que expressava muita violência. A cena: Dois meninos, em torno de 14 anos, que tinham acabado de roubar um celular. Uma menina assustada, a dona do celular. Dois homens adultos, que espancavam irracionalmente os meninos. E por fim, uma multidão revoltada, cujas palavras serviam de combustível para a violência impetrada contra os dois meninos.

Por um instante pude ver e sentir a dor dos meninos, que estavam sendo chutados, esmurrados e pisoteados, tudo isto numa sequência imbuída de muita perversidade e uma revolta inominável. O pedido de socorro dos meninos não era ouvido por quase ninguém. Vi a menina e quis acolhê-la. Ela estava desnorteada, assustada, seus lábios pálidos, uma figura invisível naquela multidão de revoltados. Olhei para os dois homens. Apenas um conseguiria dominar aqueles meninos sem uso da força. Mas, eu podia ver prazer nos olhos deles. Indaguei: Meu Deus, em quem de fato eles estão batendo? E a multidão?… Todos, homens, mulheres e até crianças, gritavam: Bate! Mata! A multidão me assustou muito e concluí: a voz do povo não pode ser a voz de Deus.

Partilhando isto com alguns amigos, eles relataram histórias semelhantes. Não eram histórias que eles tinham visto nos programas de reportagens policiais na TV. Eram relatos de situações que eles tinham presenciado. Então, quase em uníssono indagamos: para onde estamos indo, enquanto humanidade?

Voltando a situação. Fiquei tão inquieta ao ver o sangue escorrer dos corpos magros e desnutridos dos meninos que gritei: Por favor, senhores parem com isso, são crianças. E me tornei em frações de segundo persona non grata. A minha voz parecia um ruído de um som agudo, daqueles que doem nos tímpanos. Metade da multidão se virou para mim e o terror tomou meu corpo. Minha respiração ficou rápida e as palavras, com as quais busco me relacionar festivamente, sumiram. Ouvi frases preconceituosas, como: o que essa neguinha tá querendo? Só podia ser negra.

Rapidamente concluí: O brasileiro é racista! Pode negar quem quiser. Já disse Joel Rufino no livro – O que é racismo? – “O racismo geralmente explode em momentos de tensão”. Olha ele aí.

Racismo é um tema que quero tratar noutro momento. Hoje a questão é a violência ou as violências. Veja na cena que narrei. Os meninos foram violentos porque roubaram e para aquelas pessoas (homens que batiam e a multidão) mereciam ser castigados. Agora pergunto: os homens que bateram foram violentos? A multidão que respaldou o linchamento, foi violenta?

Por que a população não se interessa em buscar o que tem causado a violência? Até quando vamos culpar os indivíduos apenas? Por que não potencializamos o debate em torno do descaso do Estado brasileiro com suas crianças? Por quanto tempo vamos ficar silenciados frente à morte dos jovens? São tantas as formas de violência! Nos anos de 1990 trabalhei com meninos de rua e, quando os/as meninos/as chegam à rua é porque já experimentaram diversas expressões da violência.

Os dados mais atualizados sobre a violência mostram que o Brasil é o sétimo país mais violento do mundo. É o sétimo país também em violência contra a juventude e, entre os jovens, os negros são os mais vitimados, diz o Mapa da Violência organizado por Julio Jacobo Waiselfisz.

Não podemos reproduzir a violência em nenhuma de suas facetas e para isto, precisamos urgentemente entender o que a origina. Não podemos fechar os olhos para a desigualdade social, para o desejo de consumir que cotidianamente é despertado pela mídia. Não podemos ignorar o tráfico de drogas, a impunidade. Isto tudo tem contribuído para uma desvalorização do ato de viver, uma vez que dentro da organização social que estamos inseridos/as, a capitalista, o importante é o lucro e não a vida humana.

As crianças/adolescentes da situação narrada acima precisavam ser responsabilizadas pelo roubo, mas me responda caro/a leitor/a existiu algum conteúdo pedagógico nos atos dos homens e da multidão? Essa ação contribuirá para mudar o quadro de violência no qual estamos mergulhados?

Deixo apenas duas questões: Primeira, Mahatma Gandhi dizia: Olho por olho, e o mundo acabará cego. No nosso caso podemos dizer: teremos um quantitativo expressivo de crianças machucadas, adolescentes e jovens mortos, mas a violência não será resolvida. Até porque, para mudar é preciso decisões políticas e econômicas fundamentadas em concepções emancipatórias e libertárias.

Segunda, não podemos como já disse anteriormente, promover o fortalecimento de atitudes violentas. Precisamos olhar o outro como nosso semelhante. Lição difícil? Fica aí o desafio. Até a próxima.

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Valdenice José Raimundo
Doutora em Serviço Social
Docente na Universidade Católica de Pernambuco
Líder do Grupo de Estudos  em Raça, Gênero e Políticas Públicas – UNICAP
Coordenadora do Projeto Vidas Inteligentes sem Drogas e Álcool – VIDA.
Endereço para acessar este CV:

O amanhecer, o anoitecer

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O amanhecer é a hora da esperança.

O anoitecer é a hora da saudade.

O amanhecer é a hora da criança.

O anoitecer é a hora da lembrança.

O amanhecer é hora primaveril.

O anoitecer é hora outonal.

O amanhecer é hora matinal.

O anoitecer é hora crepuscular.

O amanhecer é hora renal.

O anoitecer é hora biliar.

O amanhecer é hora sanguínea.

O anoitecer é hora melancólica.

O amanhecer é o despertar.

O anoitecer é o adormecer.

O amanhecer é a hora de enxergar.

O anoitecer é a hora de sonhar.

O amanhecer é a hora de conhecer.

O anoitecer é a hora de imaginar.

O amanhecer é a hora de vagar.

O anoitecer é a hora de divagar.

 

Sosígenes Bittencourt

O Camelo é de Amargar

Ouça a música “O CAMELO É DE AMARGAR“, composta pelo Maestro Nelson Ferreira, na interpretação de Roberto Barradas.

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Aldenisio Tavares

“Guga do Fascina” animando o carnaval vitoriense.

Na nossa Coluna Tempo Vídeo, como todos vocês estão acompanhando, estamos revivendo o carnal do ano 2000. Entre alegorias, blocos e orquestras  encontrei um pequeno trecho  onde um artista vitoriense aparece “puxando” o desfile do Bloco “O Coelho”.

O nosso amigo empresário Guga CD – que antes era conhecido como Guga do Fascina – hoje vive longe dos carnavais,  mas, em um passado não muito distante (2000), e em plena forma física, era um dos talentos da terra que animava o folião de cima de trio elétrico. Veja o vídeo.

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VIGÍLIA, ONLINE, DE PROTESTO E REIVINDICAÇÃO

“Há 159 dias (18/08/2014 – 24/01/2015) – 23 segundas-feiras, 23 terças-feiras, 23 quartas-feiras, 23 quintas-feiras, 23 sextas-feiras, 23 sábados, 22 domingos, 23 semanas, 05 meses, (0) anos, 159 alvoradas, 159 noites e 06 feriados nacionais; 3.816 horas -, está sendo cobrado do Prefeito a restituição de um bem CULTURAL, PATRIMONIAL, dos munícipes e nativos” .

Sr. Elias Lyra, devolva a nossa praça Duque de Caxias, arborizada e ajardinada.
Uma de suas funções como servidor, gestor, é de empenho no zelo da preservação e proteção do patrimônio municipal .
No seu governo, há quase dois mandatos, houve continuidade, permissiva, na desfiguração, devastação, extirpação, iniciada por atos de imprudência e desatino do governante anterior, sr. José Aglailson, num de nossos bens patrimoniais da cidade.
Fomos apartados, forçadamente, do bom costume da nossa cultura, de sentar para descanso reflexivo e uso como lazer naquele tradicional local, herança memorial, que faz parte da história da terra.
Ponha “A MÃO NA CONSCIÊNCIA”; queremos restaurada a praça Duque de Caxias; e também, por favor, com a mesma extensão de quando foi inaugurada.

Código Penal – CP – DL-002.848-1940
Dos Crimes Contra o Patrimônio
Capítulo IV

Dano
Art. 163 – Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:

Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.

Dano Qualificado

Parágrafo único – Se o crime é cometido:

Inciso III – contra o patrimônio da União, Estado, Município . . . (Alterado pela L-005.346-1967)

Eu, no gozo dos meus direitos à cidadania, peço ao Ministério Público Federal a apuração das responsabilidades.

Jordania