Recreio do Rojão canta “A Coceira do Papai”

COCEIRA DO PAPAI, música e interpretação de Recreio do Rojão e a sanfona de Duda da Passira.

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Aldenisio Tavares

Pagar pelo serviço é preciso, limpar as ruas, nem tanto…

Em uma rápida e simplificada consulta no Site TOME CONTA o internauta chegará à elementar informação que no período entre 02/01/2015 e 23/03/2015 a Prefeitura da Vitória, através dos empenhos: 0000294 (R$ 2.641.528,43) 0000599 (R$ 10.574.802,36) 0000676 (R$ 3.126.218,14) repassou para empresa LOCAR Saneamento Ambiental Ltda a “bagatela” de R$ 16.342.548,93, ou seja: MAIS DE DEZESSEIS MILHÕES DE REAIS.

Para nós, simples munícipes, também seria elementar imaginar que a referida empresa, contratada pela prefeitura e paga com o dinheiro do contribuinte, deveria prestar um serviço que justificasse o volume do dinheiro aplicado.

Partindo do principio que O CENTRO DO MEU MUNDO É A MINHA CIDADE, a “minha” rua, por associação, se constitui em algo muito próximo, sobretudo quando a mesma estampa  o nome do meu avô (Jornalista Célio Meira). Em ato continuo, independente de qualquer coisa, não podemos deixar de trazer a seguinte informação:

NA  RUA EM QUE MORO, APARENTEMENTE  A LOCAR DEVE FAZER QUASE UM ANO QUE NÃO PASSA UMA VASSOURA.

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A prova disso, é que o mato já está “brotando do asfalto”,  em virtude da grande quantidade de areia que se acumulou próximo à guia do meio fio. Deve-se levar em consideração também, neste caso,  que a rua tem o terreno íngreme e  as chuvas do último inverno não  conseguiram   destruir a “consolidada” vegetação.

Aliás, para as pessoas que estão pretendendo fazer uma pequena reforma onde o orçamento esteja apertado, a porção de areia necessária, tranquilamente, poderá ser “adquirida” na rua mencionada. Sem custo para o principal beneficiário e ainda melhorando a qualidade de vida das pessoas que lá moram e transitam,  facilitando ainda, a vida dos  que  ganham  muito dinheiro para cumprir suas obrigações e não as cumpri.

Portanto, eis aí um “clássico” problema da nossa democracia moderna. A população paga os impostos. O governante faz de conta que tudo tá certo e o contratado faz de conta que realiza o serviço,   que recebeu muito dinheiro para fazê-lo. Ao final disso tudo, nesse mundo de “faz de conta”,  quem realmente tá  levando a verdadeira vantagem?

Foto: Alepe

Foto: Alepe

Momento Vitória Park Shopping – Natal dos Sonhos

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O Vitória Park Shopping quebrando os paradigmas das cores tradicionais de Natal tem como intuito acreditar, pois acredita na mudança completa e na renovação de esperanças. Foram deixados de lados os tons vermelhos e escolhidos os tons de azuis, pois é a cor que reflete a tranquilidade, a criatividade, a harmonia, a imensidão do céu e os sonhos. Sonhos esses que são o mote principal do Natal do shopping e a promessa da renovação da esperança para todos.

O mall está completamente decorado, corredores, acessos e praças estão vestidos com os elementos e cores da campanha. O mal está decorado com guirlandas recheada de enfeites. O centro da decoração da praça de eventos tem a Árvore de Natal de 8 metros e os bonecos de neve mais seis árvores completam a decoração e todo o seu simbolismo. A decoração e assinada pelo empresário e decorador Bruno Costa, vitoriense que já decora pela segunda vez seguida a decoração do Vitória Park.

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Final de ano é um período onde paramos para pensar no que temos feito de nossas vidas e que ainda temos que fazer. É mais um período de reflexão e festas em famílias, confraternizações com amigos e presentes a todos que amamos. Natal é onde tudo acontece tudo se renova, é a preparação para um novo ano que está por vir. A esperança de um ano melhor é o combustível para nos esforçarmos ainda mais para que tudo der certo.

Nesse “Natal dos Sonhos” é onde deixamos tudo que nos diminui para traz e que sirva nada mais que impulso para saltarmos cada vez mais distante no futuro. Que as diferenças não sejam mais que um diferencial competitivo. As dificuldades não sejam mais que um desafio para irmos em frente. Que o amor e paz sejam fartura em sua vida.

O Vitória Park Shopping deseja a todos os clientes, um Natal de sonhos realizados e o ano de 2016 de repletos de sonhos a serem realizados. Por que os sonhos é o que nos torna melhores e quando sonhamos juntos, os sonhos se tornam reais.

Boas festas!

Vitória vai ser oficialmente a terra da cachaça.

É curiosa a maneira como uma sociedade cria seus elementos de identidade: Quem escreveu nossos hinos? Quem desenhou nossas bandeiras? Quem inventou nossas festas? Quem nomeou nossa cidade? E qual a razão dessas escolhas? Estes elementos dizem um pouco como nós somos e como procuramos nos reconhecer.

Este mês, duas notícias revelaram que a aguardente pode ser o mais importante símbolo de identidade de Vitória de Santo Antão. A primeira foi a aprovação pela Comissão de Legislação e Justiça da ALEPE, do projeto de lei do deputado Joaquim Lira que confere a nossa cidade o título de “capital pernambucana da aguardente” (Projeto de Lei Ordinária 425/2015); já a segunda, trata do projeto de lei municipal 046/2015, de autoria do vereador Geraldo Filho, que cria o “dia municipal da cachaça” (28 de maio, dia da fundação do engarrafamento PITU).

Certamente, Vitória de Santo Antão teve por muito tempo teve sua vida produtiva ligada à indústria sucroalcooleira, que movimentou fortemente nossa economia durante o século XVIII e XIX (produzindo, inclusive, conhecidas aguardentes como Pitú, Serra Grande e etc.). O famoso livro de José Aragão (que narra a história da cidade), conta que os engenhos não eram tão grandes e dispunham de pouca tecnologia em relação a outras cidades, predominando em Vitória as chamadas engenhocas. Mas aqui não herdamos somente a cultura produtiva, mas também os chefes vitorienses foram coroados aqui  pela sua posição privilegiada de “senhores de engenho”, o que permitiu o surgimento de nossas oligarquias e o nascimento dos nossos chamados “coronéis” políticos.

Resumindo, nas palavras de José Aragão: “a cidade da Vitória nasceu pobre e pobremente cresceu, porque sua população vivia do pequeno comércio de produtos agrícolas, provindo do campo sua principal indústria, a aguardente.” Ou seja, a nossa matriz produtiva também fomentou nossa desigualdade e manteve oligarquias no poder.

Decididamente, a cachaça poderia não ser nosso maior elemento de identidade, já que há outros acontecimentos significativos em nossa história: sediamos um dos primeiros movimento por reforma agrária da américa latina, “as ligas camponesas”; demos morada a um dos maiores escritores contemporâneos, Osman Lins (comparável em qualidade de literatura a Machado de Assis e Guimarães Rosa); temos um significativo acervo de imagens, fotografias e vídeos (talvez sem paralelo no interior do estado), muito em decorrência do trabalho do poeta Dilson Lira. Mas, como dizia Caetano, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Se nossos representantes querem nos chamar de capital da aguardente e erigir o nosso dia municipal da cachaça, é porque a população de algum modo se reconhece desse jeito. É como se diz por aí: eu vivo na “terra da Pitú”.

Ainda assim, não custa nada sonhar um pouco. Estava essa semana na FAINTIVISA, assistindo a apresentação do Coletivo Galileia, quando me ocorreu que não necessariamente deveríamos recalcar nosso passado, mas podemos trazê-lo à luz, transformá-lo e nos fazer protagonistas de nossa própria história. “São as luzes”, diziam nossos heróis, “de um passado vivido por Santo Antão”. Não devemos assistir sentados os capítulos que encerram nossas próximas décadas.

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Lixo, escuridão e porco no entorno da FAINTVISA.

Na noite de ontem (23) no bairro do Cajá, em uma rua bem próxima da FAINTVISA, nossas lentes registraram um porco “fazendo a festa”. Aliás, é bom que se diga, que as ruas no entorno da referida instituição de ensino estão muito parecidas com pocilgas a céu aberto, em virtude do acúmulo acentuado de lixo e entulho.

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O curioso disso tudo  é que nem a prefeitura  nem a própria faculdade tomam alguma atitude. Enquanto isso, nós,  transeuntes e  alunos somos abrigados a conviver em meio ao lixo, a escuridão e os porcos. Na nossa cidade, não respeitar o direito coletivo parece ser a regra, e não a exceção.

Sendo assim, mesmo a contragosto serei obrigado a abrir a “Jaula do Elias” e zerar nosso contador dos bichos.

Momento Cultural: Lenda – por Corina de Holanda

Corina de Holanda

Contam que a Virgem Maria

Que é Deus a jardineira,

Planejou no céu, um dia,

Uma festa brasileira

Na celestial floreira

Já muitas flores havia…

Porém, a Virgem, queria

Por mais uma… E a maneira,

Foi dizer para os Arcanjos:

“Mandem à terra dois anjos.

Mas, quero flor sem espinho”.

Então dois Anjos desceram,

E entre os jasmins escolheram

E levaram – Socôrrinho.

1970

(Entre o Céu e a Terra – Corina de Holanda – pág. 44).

Circulando

Ouça a música “CIRCULANDO” composta por Aldenisio Tavares, na voz de Nildo Ventura.

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Aldenisio Tavares

Exposição de Joaquim Augusto: “reinventar linguagens e recriar sentidos”

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Só agora nas últimas décadas é que ouvimos falar na palavra RECICLAGEM. Segundo informações o Brasil  recicla apenas 3% do lixo urbano. Por incrível que pareça é justamente   nos produtos descartados como sucata que o vitoriense  Joaquim Augusto Siqueira Ferrer de Morais, artista figurativo por excelência, concentra sua atenção para reinventar linguagens e recriar sentidos.

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Por ocasião do aniversário dos 65 anos do nosso Instituto Histórico da Vitória encontra-se exposta, em um dos salões da Casa do Imperador por curta temporada, alguns do seus trabalhos artísticos. Ao reunir peças de vários períodos, ele nos trás, entre outras coisas,  um sonoro recado do ecologicamente correto.

Portanto, para pessoas que tem  bom gosto e valoriza a arte criativa, aconselho um olhar mais atento ao trabalho do nosso conterrâneo Joaquim Augusto. Além do mais, como bom nativo e entusiasmado carnavalesco sua obra expressa à ligação intrínseca com a nossa festa maior.

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SERVIÇO

Exposição de Joaquim Augusto.
Local: Salão do Instituto Histórico
Entrada  Franca – curta temporada.
Informações : 3523-1147.

Procissão de Nossa Senhora do Livramento.

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Registramos na noite de ontem (22), sob o comando do Padre Rubem, a passagem da Procissão de Nossa Senhora do Livramento pelo Pátio da Matriz. A celebração religiosa fez parte da extensa programação festividades, tradicionalmente promovida pela Paróquia do Livramento no mês de novembro. Veja o vídeo:

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O Santinha tá na elite do futebol brasileiro.

satinhaNa tarde do sábado (21), com o apito final do jogo  do  Santa Cruz, o assunto mais comentado nos mais diversos locais foi o acesso do tricolor do Arruda na elite do futebol brasileiro.  Numa “mesa” formada  por torcedores dos três maiores clubes pernambucanos, nós, do Náutico, continuamos carregando a cruz do famoso: “nada, nada, nada e morre na praia”.

S TEN SOARES comenta no blog

Comentário postado na matéria “Tiro de Guerra da Vitória comemorou o Dia da Bandeira.“.

É com muito orgulho que acompanho o trabalho desenvolvido pelos nossos companheiros Sgt Mizael e Sidiclei frente ao nosso TG 07-004 (VITÓRIA-PE), acredito que cada vez mais possamos elevar o nome de nosso Tiro de Guerra. Pilako são ações como essa de se comprometer em ajudar o TG que fortalecem os instrutores em continuar a vibrar e se doar cada vez mais em prol dos cidadãos de nosso município. PÁTRIA BRASIL.

S TEN SOARES – ANTIGO CHEFE DE INSTRUÇÃO

Momento Cultural: Faceirice Precoce – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

– Escutem: (mostrando cinco dedos)

Hoje completo cinco aninhos!…

E o meu nome?… todos o conhecem.

Vou pronunciá-lo: – Daciana!…

Lindo!… que melodia dimana!

E quanto a minha pequena – grande personalidade,

Vou (modéstia à parte), descrevê-la:

 

– Tenho a beleza da flor

e já, de imponente sultana

é o meu todo encantador!

Tenho uma boa mãezinha,

um painho carinhoso,

manos, avós, tiazinhas…

quanto o meu lar é ditoso!

 

– Duas estrelas, os meus olhos,

dois mundos, dois paraísos…

Da vida, entre os abrolhos,

fulguram os meus sorrisos (olhando o próprio tamanho):

Reparem como estou crescendo!…

No colégio vou entrar

para ir logo aprendendo

a ler, escrever e contar!

Passem bem

Tchau!

 

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 52).