Momento Cultural: Postal Litúrgico – por Corina de Holanda

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Terra:
Parcela das Maravilhas
Que a Deus aprouve criar,
Mais que os outros astros brilhas,
Como eucarístico altar.

Cruz:
Quando em meus dias sombrios,
Enche a taça de amargor,
Corro a teus braços vazios,
Mesmo assim, flor de bonança –
À Dor lanço desafios
E digo com todo amor:
“Ave, única esperança!”

Eucaristia:
…Fora de Vós tudo é tristeza e treva
Por vossa graça, o pecador se eleva
E com os Anjos se põe em harmonia…
Tudo quanto fizeste me enternece,
Mas, ó Jesus, aos olhos me aparece,
Mais sublime que tudo, a Eucaristia!

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(Entre o céu e a Terra – Corina de Holanda – 1972 – pág. 26)

É A EVOLUÇÃO

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Antigamente, no tempo do Maracujá-açu e da Laranja-de-Umbigo, o molho de coentro e o limão vinham como presentinho do feirante ao freguês. Hoje, um limão está pelo preço de uma jaca, e você não leva um bago de presente.

E sempre houve enchente, sempre houve dilúvio. É que o matuto de hoje quer andar de jeans e tênis de marca. Mas, tudo bem, É A EVOLUÇÃO. Afinal, evoluíram em tudo, na bebedeira, na desonestidade, nas safadezas carnais e na violência.

Antigamente, só se queria uma menina, para trabalhar de empregada doméstica, se fosse lá do sítio. Cabisbaixa e donzela. E hoje?

Hortifrutigranjeiro abraço!

Sosígenes Bittencourt

Toni Amorim: 50 anos de composições


Homenageamos o compositor vitoriense Toni Amorim, disponibilizando a música “CIÚME, TEMPERO DO AMOR” de sua autoria, interpretada pelo também vitoriense Ricardo Rico. A música é integrante do álbum Toni Amorim: 50 anos de composições.

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Aldenisio Tavares

Elias, Aglailson e Henrique, em Vitória, estão traindo o governador Paulo Câmara.

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Entre tantos detalhes e nuances que ocorrem nos bastidores de uma campanha eleitoral, sobretudo na sua reta final,  se chegassem ao conhecimento do grande público,  onde fossem  reveladas algumas das histórias macabras e dignas de filmes que mostram os mais astutos gângsters, certamente, o eleitor bem intencionado rasgaria seu título e provavelmente nunca mais colocariam seus dedos numa urna eletrônica.

Segundo a liturgia dos políticos, sobretudo os mais experientes, na disputa eleitoral “o feio é perder”. Mas, segundo o jogo do poder, cujo as regras são próprias e passa longe do que determina o arcabouço jurídico vigente, há quem ganhe, mesmo perdendo nas urnas e existem também aqueles que pode até ganhar  nas urnas, mas não vão governar.

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Pois bem, digo tudo isso para fazer uma pergunta aos candidatos a prefeito da Vitória que foram indicados pelos três tradicionais grupos políticos locais que são aliados do Governador do Estado, Paulo Câmara.

Por que é que até agora vocês estão escondendo o nome do líder de vocês nas suas respectivas  falas,  nos  seus  materiais  de campanha e nos seus  guias eleitorais ?

Algum cabo eleitoral mais fiel e entusiasmado poderá, então,  dizer: Pilako, a  eleição, agora é para prefeito e vereador, o governador num  tem nada haver…

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Verdade, os cargos em disputas, neste momento, não é o de deputado nem de governador.  Mas, não custa nada lembrar que na eleição municipal  passada – 2012 – o prefeito Elias Lira, que fazia parte do partido 25, há décadas, mudou para o 55 na sua reeleição, apenas para poder se aproximar politicamente do então governador Eduardo Campos e assim, sob os “rigores da lei”,  poder explorar sua imagem nas inúmeras peças da campanha, dividindo com o grupo do 40, aliado histórico de  Eduardo  Campos na cidade, à possibilidade de também ser do “aliado do governador”.

Elias, Aglailson e Henrique, hoje, ao ESCONDER O GOVERNADOR PAULO CÂMARA,  nas respectivas campanhas eleitorais, aqui em Vitória, estão promovendo  – do ponto de vista político – uma verdadeira  TRAIÇÃO E COVARDIA com o seu “líder” maior. Certamente, as pesquisas estão indicando que o governador Paulo Câmara está “ruim das pernas” os seus “aliados” locais  Elias, Aglailson e Henrique querem ficar bem  longe  dele, ou seja: ESTÃO CORRENDO DE PAULO CÂMARA, COMO O DIABO CORRE DA CRUZ.

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Pontos fortes e fracos dos candidatos a prefeito no guia eleitoral.

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Faltando exatamente um mês para o dia 02 de outubro –  domingo em que os eleitores deverão comparecer nos seus respectivos locais de votação – começamos a entender que 45 dias é tempo suficiente para uma campanha eleitoral acontecer, sobretudo nas cidades pequenas  e de médio porte, como nossa.

Passados os quinze primeiros dias da largada oficial da disputa e com apenas uma semana de guia eleitoral no rádio e na TV, podemos dizer que o conteúdo das referidas peças de propagandas ainda estão nas suas fazes embrionárias, ou seja: até agora foi só espuma.

Segundo informações, o candidato a prefeito apoiado pela máquina pública municipal, Paulo Roberto, demonstrou insatisfação à proposta da Justiça Eleitoral em alternar os dias para eventos políticos públicos – dividido pelos cinco postulantes. No atual contexto é compreensível que a coligação que detém o comando da prefeitura fique insatisfeita.

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Apenas a título de curiosidade na eleição municipal de 2008 –  quando o prefeito era Demétrius Lisboa e o mesmo disputava a reeleição – foi o próprio grupo amarelo, por intermédio do aliado histórico e então presidente da ACIAV – Associação Comercial da Vitória, Gildo Espósito, que propôs aos juízes e promotores, através de oficio,  à eliminação dos grandes movimentos políticos aos sábados,  sob a alegação de que “aquela bagunça atrapalhava o comercio”. Naquela ocasião, os contratados e comissionados da prefeitura “marchavam e desfilavam”  com as camisetas e bandeiras vermelhas. Bem diferente do atual contexto.

Outra coisa curiosa, é que nos últimos anos foi o próprio Paulo Roberto – na condição de Secretário Municipal – que, junto com a promotoria da cidade, se socorreu do argumento do pequeno contingente policial do 21ª Batalhão de Polícia, para determinar a diminuição do tempo das festividades carnavalesca – através de um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta.

Pois bem, como é que haveria de ter, agora, policiais suficiente para garantir segurança,  simultaneamente, às famílias\eleitores das cinco coligações da nossa cidade, e ainda cumprir (a polícia) seu papel nas outras cidades que estão na circunscrição do 21ª Batalhão  – que também estão em plana efervescência eleitoral?

Disto isto, gostaria de dizer que  na medida do possível estou acompanhando o pleito local. Até o  presente momento não fui observar nenhum candidato “dançar” nas  praças públicas. Mas, através da TV, do rádio e da internet tenho acompanhado os movimentos.

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A chapa de Zé Catinga – PV 43 – pelo pequeno espaço que tem  na TV, deveria investir em um bordão ou em uma frase de efeito. Com menos de um minuto é  quase impossível desenvolver um raciocínio que consiga “colar” na cabeça do eleitor.

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Na qualidade de atual vice-prefeito da cidade e que até pouco tempo atrás tinha sua imagem colada com o prefeito e Elias Lira e, consequentemente,  na gestão do Governo de Todos, Henrique Filho – PR 22 – ainda não conseguiu encaixar uma  linha consistente  no  discurso.

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Até agora, na minha modesta opinião, Edmo – PMN 33-  está produzindo o  melhor guia.  É bem verdade que o tempo – pouco mais de dois minutos – também  está ajudando. Edmo está conseguindo fazer o tripé da comunicação eleitoral, ou seja: está equilibrando  oba-oba, proposta e pancada.

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A chapa encabeçada por Aglailson Junior – PSB 40 –  ainda não conseguiu transmitir, através do guia eleitoral, uma proposta clara de governo que faça o eleitor entender que a melhor opção, neste momento,  é retirar a tropa de Elias e trazer de volta a sua. À falta de conteúdo de Aglailson Junior e sua inabilidade na arte da comunicação, apesar da longa estrada que já percorreu  na política,  ficam evidentes na hora em que ele vai  tentar passar as mensagens.

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Apesar do grupo amarelo, liderado por Elias Lira, haver juntado a maior quantidade de partidos, Paulo Roberto erra quando concentra o maior tempo do guia  na sua  imagem , isso porque pesa justamente sobre ele a maior rejeição à chapa. No poder há oito anos e sem nada de relevante e consistente para mostrar nas suas área de atuação – esporte, turismo e cultura – Paulo está preferindo mostrar seu novo prédio particular do que as ações que lhe “credenciaram” a ser o candidato do grupo. Apesar de ter  quase a metade do tempo de todo o guia eleitoral (10 minutos) o programa ainda não conseguiu empolgar, refletindo assim, o seu alto grau de rejeição no próprio grupo amarelo.

Portanto, essas são  algumas das minhas primeiras impressões sobre o guia eleitoral dos candidatos que estão disputando a eleição 2016,  na nossa Vitória de Santo Antão. Em breve, na medida do possível, farei alguns comentários sobre outros detalhes da campanha local.

Vitória: disputa eleitoral no modelo colonial ou medieval?

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Não obstante fazermos parte de uma geração privilegiada, na medida em que dispomos de equipamentos tecnológicos, antes, só imaginado nos filmes de ficção cientificas, infelizmente,  temos que reconhecer que na nossa cidade praticamos uma disputa pelo poder central que nos remete aos tempos coloniais ou até mesmo medievais.

Por incrível que possa parecer, na nossa polis os postulantes não precisam dizer nada! Basta colocar música para tocar, comprar pessoas dos  grupos opostos  e  contratar pessoas para inflar seus movimentos nas ruas – passeatas e carreatas. O eleitorado, coitado, para não “perder seu voto” inclina-se na direção do “chefe”  que  conseguir juntar mais gente e fazer a maior algazarra.

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Pois bem, mesmo após oito anos consecutivos no poder a gestão do Governo de Todos tem como meta, caso se mantenha no poder, manter os bichos de grande porte soltos nas vias públicas. Pelo menos, até o presente momento,  é o que tá aparentando. Hoje (02) pela manhã, por exemplo, dois cavalos “pastavam” tranquilamente pela Rua Silvino Lopes, bairro do Cajá. Lamentável.

Pernambucana vai carregar tocha dos Jogos Paralímpicos

Crédito: Arquivo Pessoal/ Divulgação

Crédito: Arquivo Pessoal/ Divulgação

Costuma-se dizer que o que diferencia as pessoas é a forma como elas reagem às adversidades. Elas podem se deixar abater ou transformar a situação em oportunidade para se reinventar. Um exemplo de superação é a pernambucana Pollyana Almeida, de 40 anos, de Vitória de Santo Antão, que participará da passagem da tocha do Jogos Paralímpicos do Rio, próximo dia 6 de setembro.  A administradora sofreu um acidente de carro há 19 anos, teve um esmagamento no pé e acabou perdendo dois terços da região. “Fiquei com a vida bem limitada, andava sem muletas, mas o pé tinha úlceras frequentemente e eu sentia muita dor. Até que fiz uma viagem para a Argentina e andei muito, não conseguia tocar o pé no chão. Procurei um médico e ele propôs uma amputação mais alta”, recordou Pollyana.

Crédito: Arquivo Pessoal/ Reprodução

Crédito: Arquivo Pessoal/ Reprodução

Mesmo sabendo desde a época do acidente que isso poderia acontecer, Pollyanna ficou muito assustada com a ideia. Procurou um segundo médico e o diagnóstico foi o mesmo. “Tinha dois caminhos: ou ficava com aquele pé e com uma vida limitada, ou fazer a amputação e arriscar uma vida bem melhor”, relembrou. Em dezembro de 2015, Pollyanna decidiu pelo procedimento. Com a ajuda de profissionais, que ela chama de amigos, conseguiu encontrar a prótese ideal e colegas para compartilhar a mesma experiência. “Tenho um grupo no WhatsApp chamado Amputados Vencedores, com deficientes de todo o Brasil, compartilhando seus medos, dificuldades e suas conquistas”, contou.

Crédito: Arquivo Pessoal/ Reprodução

Crédito: Arquivo Pessoal/ Reprodução

Já a oportunidade de carregar a tocha dos Jogos Paralímpicos do Rio surgiu para Pollyanna como uma forma de “mostrar para o país que os deficientes também são capazes”. Ela foi escolhida entre cinco candidatos no Brasil. “Participei de concurso interno da empresa em que a pessoa com deficiência física deveria contar sua experiência com algum esporte. Então, falei da sensação de liberdade que sinto ao pedalar, que era uma forma de integração para mim”, recordou e completou: “Todo mundo (familiares e amigos) está muito feliz e ansioso porque é um momento único. É uma oportunidade de estar representando meu país e a superação das pessoas que enfrentam uma deficiência. Mostrar para que somos capazes e não coitados”, contou Pollyanna.

Crédito: Arquivo Pessoal/ Reprodução

Crédito: Arquivo Pessoal/ Reprodução

Cerca de 700 pessoas nas cinco regiões participaram da passagem do simbolo paralímpico. Para não fazer feio durante o percurso de 200 metros com a tocha, Pollyana tem uma rotina de atleta. Ela faz musculação três vezes na semana, pilates uma e pedala aos domingos. Ela vai representar Pernambuco no Rio de Janeiro. Extraoficialmente, sabe-se que a participação dela deve ocorrer no dia 6. O trecho que irá percorrer ainda não foi divulgado, mas ela já sabe que será uma das experiências mais felizes de sua vida.

BLOG JOÃO ALBERTO 

Livro será lançado HOJE em Vitória

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Após o lançamento deste livro a história da Vitória de Santo Antão, não será mais a mesma. Leia, conheça a participação desse antonense na Guerra dos Mascates, 1710. Movimento que buscava a liberdade de Pernambuco. Professor Aragão considerava Pedro Ribeiro da Silva o antonense mais digno de homenagens.

O mestre Aragão, quando prefeito, criou dois grupos escolares, os mais importantes da cidade. Um, ele cognominou Pedro Ribeiro da Silva. Fica ao lado da Matriz de Santo Antão. O professor Pedro Ferrer resgata-nos através deste opúsculo, o bravo capitão mor
Pedro Ribeiro. O exemplar custa apenas R$ 30,00. Você poderá adquiri-lo no dia 2 de setembro por ocasião do seu lançamento na Câmara de Vereadores, às 19.30 h. ou na sede do Instituto Histórico e Geográfico.

Participe desse evento. Sua presença é fundamental.

A cultura da Vitória de Santo Antão é forte e dinâmica.

Ajude a mantê-la viva.