Cacá Soares


Com a música “Uma Chance“, Cacá Soares encanta. A música é de autoria dos vitorienses Samuka Voice, Cacá Soares e deste colunista. Ela faz parte do primeiro álbum do cantor, com participação especial de Bruna KellyOuça!

[wpaudio url=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/caca-soares.mp3″ text=”Uma Chance – Cacá Soares e Bruna Kelly” dl=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/caca-soares.mp3″]

Aldenisio Tavares

Candidato a prefeito derrotado: qual caminho político seguir ?

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Com o fim das eleições municipais, realizadas em todo Brasil, a operação Lava Jato volta a ser o assunto mais comentado,  nas mais diversas rodas políticas. Com as recentes prisões de dois ex-governadores do importante Estado do Rio de Janeiro –  Anthony Garotinho e Sérgio Cabral – por fatos distintos,  mas que tem à corrupção como  linha mestra, os atores políticos, nas mais diversas esferas do poder começam repensar, com mais profundidade, seus próximos passos, sejam na seara política eleitoral e/ou no contexto administrativo.

Na nossa cidade, Vitória de Santo Antão, as atenções e curiosidades na questão política, hoje, estão mais voltadas à montagem da equipe administrativa que deverá promover o prefeito eleito Aglailson Junior, assim como à eleição da mesa diretora da Casa Diogo de Braga.

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É natural que as pessoas próximas ao grupo do prefeito Elias Lira, neste momento, demonstrem sinais de abatimento e estejam mergulhados no isolamento. Após uma disputa nas urnas, basicamente, analisam-se dois tipos de contexto; o político e o eleitoral. O grupo amarelo saiu-se mal nos dois.

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Já com relação às outras chapas majoritárias, que não lograram êxito eleitoral na última disputa municipal, devemos observar por outro prisma. Para o candidato Zé Catinga, apesar da votação abaixo das expectativas, ele conseguiu eleger um vereador e demonstrou que não entrou na política para “se vender”, como muitos apregoavam. Aliás, segundo informações, em função dos vínculos  criados com o partido (PV) que  disputou a eleição, deverá enfrentar as urnas,  no pleito que se avizinha (2018).

O candidato Edmo Neves, na qualidade de experiente pensador político, certamente, não deverá cometer o pecado de voltar ao grupo do prefeito Elias Lira para apoiar a candidatura  do deputado Joaquim Lira (2018),  pois se assim o fizer ou até compor com as postulações apresentadas pelos os outros dois tradicionais grupos locais (verde e vermelho) estará apagando e desmanchando aquilo que conseguiu construir, em recente empreitada solo.

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Na qualidade de herdeiro primogênito do Deputado Henrique Queiroz, decano da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, o Henrique Filho, no quesito político e eleitoral, aparentemente, alcançou o desejado com o resultado do pleito. Logicamente, não devemos esquecer, claro,  de creditar a maior parte da façanha ao seu pai.  Deverá, portanto, esperar o dinamismo do mapa geopolítico do estado para seguir carreira, uma vez que seu caminho político já foi “traçado na maternidade”, como bem diz a música de Cazuza.

Já com relação ao candidato Paulo Roberto, caso queira continuar na vida política com reais chances de ter um mandato para “chamar de seu”, deverá repensar sua ligação com o prefeito Elias Lira, pois, apesar da expressiva votação alcançada nas urnas – mais de 30.000 sufrágios – e de ter saído do pleito um pouco maior que entrou, não conseguiu identificar, eleitoralmente, o que “foi seu e o que lhe foi dado pelos seus principais apoiadores”, verdadeiramente. Para avançar terá que sair da sua zona de conforto, ou seja:  impreterivelmente deverá anunciar, já no dia 02 de janeiro de 2017, sua candidatura a deputado estadual por outra legenda e se distanciar de Elias Lira.

Quanto aos candidatos a vice, das chapas derrotadas, pairam algumas  incógnitas. À exceção deste grupo, na minha modesta opinião,  será o caminho a ser percorrido pelo  advogado Ozias Valentim, pois pelo seu histórico político, evidentemente, continuará fazendo parte do mesmo grupo e estará, em 2018, empinado a reeleição do deputado do Joaquim Lira. Estas, portanto, seriam as primeiras observações pós eleitoral, na Terra de João Cleofas de Oliveira, o Maior de Todos. De resto, é esperar pela natural  gangorra política,  inerente ao  ciclo do poder.

Briga de torcidas na Vitória: A REPRODUÇÃO DO MACRO SISTEMA.

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Durante o dia de ontem (17) circulou nas redes sociais, com bastante ênfase, imagens relacionadas ao confronto violento ocorrido nas proximidades do Prédio da Antiga Estação Ferroviária, aqui na nossa Vitória de Santo Antão. Dos dois vídeos que circularam, acabei reproduzindo alguns  momentos, que seguem abaixo:

Muito bem, esses lamentáveis acontecimentos não podem ser mais considerado uma exceção. Praticamente toda semana ocupam as manchetes jornalísticas dos mais diversos meios de comunicação do País. Se levarmos em conta que só são noticiados os casos considerados graves, chegaremos a uma rápida e triste conclusão: A COISA É MUITO PIOR DO QUE IMAGINAMOS.

Não faz muito tempo que da poltrona das nossas residências, através da TV, observávamos estes acontecimentos como uma coisa distante, afinal, esse confronto insano só ocorria lá pelas bandas do Rio de Janeiro e São Paulo. Posteriormente, os torcedores pernambucanos foram se enquadrando nessa modalidade primitiva de demonstrar “amor e paixão” pelo seu time de futebol.

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Abrindo mão do entretenimento proporcionado por uma boa disputa dentro das quatro linhas, o resto –  no que se referem ao futebol profissional –  está vinculado ao “PROCESSO INDUSTRIAL DE ILUSÃO”. A instrumentalização das massas, através do futebol, é algo impressionante, nunca antes visto no mundo. No Brasil, na categoria de “País do Futebol”, com uma população carente de quase tudo, vencer no futebol é o que sobra para o individuo se sentir grande, feliz,  satisfeito e “realizado na vida”.

Voltando a nossa aldeia – Vitória de Santo Antão – podemos dizer, infelizmente,  que começamos a colher, na prática,  os dejetos no que se refere ao futebol como “produto enlatado”,  àquilo que os estudiosos da Escola de Frankfurt, ainda na metade do século passado, deram o nome de  “INDUSTRIA CULTURAL”.

Resumindo: os comandantes do espetáculo engordam seus lucros e o raio de poder. A grande mídia recebe sua parte para não deixar o torcedor (sofredor) sair do “aquário”,  mantendo-o “informado e motivado” constantemente  e a sociedade, naturalmente, fica com a conta mais pesada e com  um pouco daquilo de positivo  que cair da mesa dos cartolas do futebol.

Semana da Consciência Negra: Instituto Histórico e Geográfico da Vitória.

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Dentro das comemorações da Semana da Consciência Negra (5 a 20 de novembro) promovida pelo Instituto Histórico e Geográfico tivemos na noite de ontem, dia 18, uma encantadora solenidade na Câmara dos Vereadores. Os sócios do Instituto Histórico e Geográfico, lá se reuniram, para a outorga do título de cidadão antonense ao padre Clóvis Cabral. O homenageado, natural de Salvador, é professor da UNICAP, membro da Congregação dos Padres Jesuítas. Padre Clóvis fez jus ao título, proposto pelo vereador Antônio Gabriel, graças ao importante trabalho que vem desempenhando à frente do Instituto Histórico e Geográfico no que tange à quebra dos preconceitos raciais dentro da nossa sociedade. Ele foi saudado pela professora Fátima Santos.  Na ocasião, recebeu também o título de cidadão antonense o professor Johnny Retamero Lemos, proposto pelo presidente da Casa Diogo Braga, Amaro Nogueira. Professor Johnny nasceu no estado do Rio de Janeiro e reside, desde criança, em nosso rincão. A biografia do professor Johnny foi lida pelo presidente do Instituto Histórico e Geográfico. A encantadora solenidade contou ainda com a participação da professora Marilene da Paz, doutora Valdenice Raimundo, professora da UNICAP e com a orquestra sinfônica local.

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Diretoria do IHGVSA

I Encontro Discutindo sobre a infância: A importância de uma infância saudável

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Objetivo Geral: Promover informações sobre saúde mental e nutricional para genitores e cuidadores de crianças que estejam no período da infância, de maneira que possibilite novos olhares no desenvolvimento infantil.

Público Alvo: Pais ou cuidadores que tenham filhos no período da infância; ou estudantes de Psicologia e Nutrição que tenham interesse na temática.

EM VITÓRIA: CRONOVISOR – RENATO RUSSO, DE CORPO E ALMA

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Vitória de Santo Antão recebe a maior turnê independente do Brasil: o show-espetáculo“CRONOVISOR – RENATO RUSSO, DE CORPO E ALMA” um estudo psicológico sobre vida e obra do líder da Legião Urbana que virou show e já emocionou fãs em mais de 100 cidades e 5 países.Dia 03 de Dezembro, no teatro Silogeu às 20h. Ingressos antecipados na farmácia Nossa Senhora de Fátima ou pela internet no site:https://www.eventick.com.br/crono25 pelo preço de R$20,00. Leia também no site: www.cronovisor.com.br comentários de quem já assistiu ao emocionante Cronovisor. LIVRE PARA TODAS AS IDADES.

Doce Mel – Edu & Maraial

eduOuça a música Doce Mel, de autoria do compositor Edu Luppa, música que foi consagrada pela banda Calypson.

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Aldenisio Tavares

Palestra sobre o surgimento do nosso Tiro de Guerra.

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Revivendo os tempos de soldado do Tiro de Guerra, hoje (17), por volta das 6h cheguei ao quartel. Antes de tudo, porém, gostaria de dizer que ultrapassar os muros do nosso Tiro de Guerra, localizado no Alto do Reservatório, sempre é uma alegria renovada. No ano de 1986, sob o comando do então subtenente Eudes – hoje Major da reserva – vivi e aprendi muitas coisas boas na já referida  escola cívica.

Pois bem, meu retorno, hoje, na condição de Atirador da reserva, foi para cumprir uma missão pedagógica. Por lá, na sala de instrução, ministrei uma palestra, que durou  pouco mais de uma hora,  cujo tema foi: A HISTÓRIA DO SURGIMENTO DO NOSSO TIRO DE GUERRA. O assunto abordado, evidentemente, encontrou “campo fértil”.

Com o recinto lotado de soldados atentos e ávidos por informações curiosas, fiz questão de traçar um paralelo ligando o Decreto 5464 de 29 de abril de 1907 ao dia 16 de dezembro de 1910 – dia da oficialização da “Sociedade do Tiro de Guerra 3 de Agosto”,  então, sob o numero 113.

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Na ocasião, naturalmente, realcei os locais em que funcionou o nosso Tiro de Guerra, assim como suas atividades, eventos e até suas dificuldades. Fiz questão de evidenciar para os presentes que muitos dos que fizeram parte do inicio da “sociedade do Tiro”, aqui na Vitória, hoje, emprestam seus nomes às ruas e Avenidas da cidade, a exemplo do Capitão Antônio Melo Verçosa e o poeta Henrique de Holanda.

O Tiro de Guerra da Vitória, ao longo desses mais de cem anos de existência, indiscutivelmente, prestou um serviço inestimável a toda sociedade local e ainda, apesar das dificuldades conjunturais nas mais diversas áreas, continua firme na sua missão.

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Ao final da nossa agradável participação também fiz referências à minha passagem pelo Tiro de Guerra, há três décadas,  dizendo aos futuros reservistas que certamente  sentirão muita  saudade dessa vivência única que após atravessarem os portões do Quartel, em função do inevitável desligamento, eles poderiam até sair do Tiro de Guerra, mas que nunca deixassem o Tiro de Guerra saír de dentro  deles.

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