EDUCAÇÃO MUSICAL – Abordagem referente a atuação do Regente diante da orquestra.

Ao pararmos para analisar em um concerto, onde os espectadores estão reunidos prestando bastante atenção as execuções musicais, e, como também, os gestos aplicados pela figura do Regente, se olharmos para aqueles movimentos gestuais, podem parecer que não significam nada, não tem nenhuma importância, ou, valor algum, mas é onde está o segredo de toda temática referente aos naipes instrumentais. Quando um Regente sai de sua residência para ensaiar ou, apresentar-se com  sua orquestra em um concerto, todo trabalho realizado, no que diz respeito,  a preparação dos arranjos, das partituras escritas por outros compositores, as adaptações em diversos gêneros e estilos musicais, as correções em peças que precisam de um aproveitamento melhor, as escolhas das músicas, análises e verificações com os copistas da orquestra, a organização do arquivo com o arquivista, o cuidado das vozes instrumentais para no momento da apresentação não faltar alguma peça musical e na execução ocorrer uma desarmonia em razão da falta de uma das peças, por exemplo: primeiro Trombone, segundo Trombone, Trombone Baixo, observamos que está faltando o terceiro Trombone.

Se por acaso, isso ocorrer em um ensaio, tudo bem, é possível providenciar escreve-la para o próximo ensaio, no entanto, se acontecer no momento da apresentação e, a música executada para o naipe dos Trombones existirem um fraseado, onde o primeiro Trombone pergunta ao segundo e, o segundo ao terceiro e,  o terceiro ao Trombone Baixo, não vai ser possível, pois ocorrerá um espaço vazio e, tanto os espectadores, quanto os próprios músicos, não entenderão nada neste momento da execução musical. Onde poderá ocorrer um desequilíbrio entre os músicos, será uma confusão total, pois o impacto é abrangente de modo geral, no que diz respeito, ao processo melódico, harmônico e rítmico. Podemos dizer, que o Regente ao sair da sua residência para apresentar-se, já está regendo sua orquestra, pois o concerto é o produto final de meses de ensaios exaustivos. Apesar de todos procedimentos que foram apresentados, está escondido através de cada gesto, a preservação sentimental dos compositores que escreveram as peças musicais, a época, a consideração por todo trabalho apresentado em cada compasso da peça musical, e, o compromisso com as obras musicais. Os gestos de cada Regente, traz  consigo uma bagagem musical, sentimental e histórica.

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João Bosco do Carmo

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E-mail: bcarmo45.bcm@gmail.com

Apelidos Vitorienses: TOURO

Dando continuidade a nossa Coluna: Apelidos Vitorienses, onde procuramos destacar os conterrâneos que são mais conhecidos pelo apelido do que pelo próprio nome, hoje, realçamos o motivo pelo qual o senhor Sebastião Ferreira da Silva ficou mais conhecido pela alcunha – TOURO –  de que pelo nome de batismo.

Contou-nos o senhor Sebastião que quando jovem – lá pela década de 1960 – participou ativamente do movimento de “Luta Livre Americana”, ocorrido aqui na Vitória de Santo Antão. Apenas a título de comparação, para os dias atuais, seria uma espécie de UFC e MMA, hoje, praticado em larga escala e com grande difusão, através da mídia televisiva.

Pois bem, o nome da academia, da qual o senhor Sebastião fez parte, chamava-se “Academia Touro Novo”. Ele, o Sebastião, na qualidade de jovem, forte e bom de “briga”, logo foi apelidado de TOURO. Antes, porém, os amigos e familiares lhe tratavam pelo próprio nome ou até pelo carinhoso apelido de “Baixa”.

Hoje, contudo, o senhor Sebastião Ferreira da Silva, continua forte e com muita vitalidade, naturalmente,  não tem mais aquela força, tal qual um touro de verdade, mas ainda exibe uma boa forma física, apesar da idade avançada. Portanto, eis aí, mais um vitoriense que é mais conhecido pelo apelido do que o próprio nome.

O Mal da Doença de Depressão e seus riscos

No último texto comentamos sobre a conscientização do cuidar da saúde mental, para isto, apresentei a campanha Janeiro Branco, que trouxe como proposta ações sociais com momentos de reflexões na luta pelo bem estar emocional. Dando continuidade ao tema vamos dialogar sobre o mal da doença de depressão e consequentemente seus riscos, vamos abordar também a importância do aceitar o processo de prevenção e quando diagnosticado como tratar.

Os processos depressivos, fóbicos, ansiosos entre outros transtornos de alterações do comportamento também podem ser colocados como alterações químicas no cérebro. Vamos alinhar nosso diálogo no contexto psicológico, mas sabendo que o leque que envolve a doença da depressão passa por mais de uma ciência quando precisa ser falada. A mesma situação ocorre na causa da doença, vários fatores podem desencadear a depressão, sendo todos eles motivados por momentos angustiantes deparados durante a vida.

Quanto aos riscos podemos pontuar alguns sinais que vão do grupo que a pessoa vive a idade e o sexo, os resultados em pesquisas apontam maior índice em mulheres. Convívio com pessoas em conflitos, perdas, seja de empregos ou pessoas próximas são fatores desencadeantes para início de depressão. Os riscos são os mais severos, amizades se distanciam, perda do emprego, uma vez que fica desorientado e descompromissado com suas atividades. Isola-se das relações, baixa a auto-estima, fica mais crítico consigo mesmo e com o mundo. Fazem uso de medicamentos severos, em muitos casos desenvolvem outras doenças como anemia, infecções, doenças cardíacas.

Para o depressivo é apresentado também à possibilidade de começar a fazer uso de álcool e outras drogas, ansiedade generalizada, pode também desencadear um quadro de doença mental, ou seja, enlouquecer e mais, ter um parente com depressão aumenta o risco de outra pessoa desenvolver, uma vez que o convívio social são um dos fatores que provoca a doença. O desinteresse por si e pelas questões sociais, o sentimento de desamparo perturba e pode levar o doente a indicadores maiores como o pensamento suicida.

Afinal, para a depressão o fazemos? Tratamento é a resposta. Não vamos falar em depressão maior ou menor, vamos falar de processos depressivos e isto é muito sério e precisa ser aceito como doença e precisa ser tratado como doença, procurar um psiquiatra e/ou psicólogo é o primeiro procedimento a ser adotado, nos primeiros sinais de tristeza profunda, seguida por perda de peso, mau humor, dores constantes nos ombros, chorar sem motivos aparentes, sente desesperado(a), e sem previsão de futuro, não tente enfrentar esta situação sozinho(a), se mostre forte e procure ajuda profissional. A doença de depressão se apresenta com estatísticas alarmantes e precisamos diminuir estes dados, mais uma vez; sofrimento mental é doença e precisa ser tratada.

Psicólogo Cleiton Nascimento

Internauta Cícero Moraes comenta na Coluna O Tempo Voa

Comentário postado na coluna “O Tempo Voa: Semana da Pátria (1977)“.

Que Felicidade! Na foto, meu Pai (Joaé Xavier de Moraes), falecido em 1984 aqui no Recife. Ele ficou Juiz em Vitória de Santo Antão até 1981. Morávamos na Av. Silva Jardim, próximo à Residência da Professora Severina Moura, à Residência do Tabelião Antonio Soares, salvo engano, defronte ao Sr. Josivan.
Estudei no Colégio Nossa Senhora das Graças, lembro-me de Madre Tarcísia e de Irmã Anunciação.
Esta foto me trouxe boas recordações de meu Pai e de minha infância.

Cícero Moraes

CINECLUBE AVALOVARA: O Sonho de Wadjda

Eis que anunciamos a vocês a primeira sessão do Cineclube Avalovara em 2017! Após uma pausa necessária para respirarmos e organizarmos as ideias, e às vésperas de nosso aniversário de 4 anos (4 anos!!!), exibiremos no próximo dia 19/03 “O Sonho de Wadjda” (Haifaa al-Mansour, 2012) — primeiro longa-metragem dirigido por uma mulher na Arábia Saudita, um país que (entre tantas outras restrições) só em 2015 permitiu que as mulheres pudessem votar.

É proposital a escolha do filme neste mês dedicado à luta das mulheres no mundo todo pela liberdade e equidade de gênero, dispensando o famoso “feliz dia/mês das mulheres” por gritos de resistência. “O Sonho de Wadjda”, embora desenvolvido de maneira simples, torna-se refinado e fascinante pela abordagem cheia de sensibilidade de Haifaa al-Mansour. O filme é inspirador, um convite à reflexão e ao abraço necessário para continuarmos resistindo.

Está dada a largada para a nossa viagem pelo mundo neste ano em que adotamos uma linha curatorial voltada para produções internacionais de diretoras, diretores e temas diversos, que revelam um pouco mais sobre outros cinemas admirados pela equipe. Vamos juntos? Convide mais um!

O Cineclube Avalovara tem apoio do Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Vitória de Santo Antão (IHGVSA) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec).

SINOPSE
Wadjda tem dez anos de idade, e mora na Arábia Saudita. É uma garota teimosa e cheia de vida. Um dia, após uma disputa com o amigo Abdullah, ela vê uma bela bicicleta verde à venda. Wadjda gostaria de comprar a bicicleta, para superar o colega em uma corrida, mas a conservadora sociedade saudita não permite que garotas subam em bicicleta.

SERVIÇO
Cineclube Avalovara apresenta “O Sonho de Wadjda”
Classificação indicativa: Livre
Data e hora: 19/03/2017 (dom), às 17h
Local: Silogeu do IHGVSA
Entrada Franca

Link para o evento no Facebook:
https://www.facebook.com/events/1883369655232914/

Momento Cultural: Quando – por Stephem Beltrão

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Quando você pensa que estou triste

Estou alegre

Quando você pensa que estou mal

Estou bem

Quando você pensa que estou perdido

Estou no rumo

Quando você pensa que estou dormindo

Estou acordado

Quando você pensa que estou só

Estou acompanhado

Quando você pensa que estou embriagado

Estou sóbrio

Quando você pensa que estou caído

Estou erguido.

Enquanto você achar que estou quebrado

Prosseguirei inteiro

Enquanto você achar que sou apagado

Serei acesso

Enquanto você achar que vivo doente

Estarei sadio

Enquanto você achar que fico preso

Serei libertado

Enquanto você achar que ando sofrendo

Permanecerei feliz

Enquanto você achar que ando chorando

Seguirei sorrindo

Enquanto você achar que já morri

Continuarei vivo.