O fenômeno ETSÃO – Corrida Com História”….

O Bloco ETSÃO, indiscutivelmente, se configura numa fantástica e bem sucedida agremiação carnavalesca,  que surgiu nesses mais de 140 anos de história da nossa festa maior (carnaval). Fruto de um  família carnavalesca, Elminho, para animar o “seu sábado de Zé Pereira” e de alguns parentes e amigos,  contratou uma orquestra de frevo para tocar defronte da Sapataria do Dezinho, local habitual de muitas farras. Depois e umas e outras, resolveram “desfilar” até o Bar Pitú-Lanches – ponto de encontro famoso dos carnavais de outrora. O ano foi 1982.

Logo após esse carnaval, ainda no mesmo ano,  a produção cinematográfica americana lançou o filme ET – o Extraterrestre. Com enorme sucesso no mundo e também no Brasil, Elminho, então resolveu batizar aquela folia com o nome do personagem inventado por Steven Spielberg.

Sem nenhuma pretensão de se tornar uma das mais populares agremiações carnavalescas da nossa terra O ETSÃO, inicialmente, era formado por amigos próximos e parentes do principal fundador. Os primeiros estandartes foram criados por “Dona” Rute de Deus e a brincadeira, que  durante um tempo chegou a desfila dois dias no carnaval – sábado e segunda-feira – foi ganhando forma, simpatia e fama. O crescimento do ETSÃO se deu de forma orgânica, ou seja: ano após ano, nas ruas.

Fruto de uma  “inspiração lunática” os compositores Sérgio Campelo e Gustavo Ferrer, mais adiante, conseguiram traduzir e condensar numa música toda relação de  sentimento e amor fraterno externado pelos seu fundadores.

Nesse contexto e ao longo dessas 4 décadas de história, através de cores e personagens  estampados nas inúmeras fantasias dos seus foliões,  o ETSÃO virou, por assim dizer, a melhor expressão do carnaval antonense inclusive,  tornando-se  oficialmente,  em 2020, PATRIMÔNIO CULTURAL E IMATERIAL da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão.

Na qualidade de folião, expresso aqui o sentimento majoritário  de todos brincantes: OBRIGADO Elminho por gestar, operar e manter essa coluna do nosso secular carnaval!!!

Veja o vídeo aqui:

https://youtube.com/shorts/AInE8nCvO3E?feature=share

 

EU E O AMIGO PAULO LIMA – por Sosígenes Bittencourt.

Eu e o amigo Paulo Lima na Feijoada da ABTV, em 2015. Dois amigos sem inimigo nenhum. Dois estudantes do tempo da tabuada e o lápis com borracha. Dois ex-alunos do Colégio Municipal 3 de Agosto, tutelados pela disciplina moral do bacharel Mário Bezerra da Silva, no tempo da palmatória e dos argumentos de Matemática. Duas testemunhas dos Carnavais das alegorias, neblina de confetes e corrupio de serpentinas, cloreto de etila condicionado em lança-perfume, da estridência de clarins e as disputas de orquestras de frevo na Praça Duque de Caxias.
Reminiscências e evoé!
Sosígenes Bittencourt

E esse três foliões?

Conforme postagens, através da Coluna O Tempo Voa Vídeo, estamos relembrando carnavais de outrora.  Dentre as imagens, em que mostramos carros  alegóricos, bandas, trios e outras situações, encontramos três pessoas fantasiadas  “perdidas” na multidão. A pergunta que faço ao internauta   é a seguinte: após  assistir o vídeo,  abaixo,  você  teria condições de saber a verdadeira identidade dos  “palhaços” ?

PITÚ é certificada como Marca de Alto Renome pelo INPI.

Cachaça pernambucana é uma das mais consumidas no Brasil e líder em exportação do produto

A Engarrafamento PITÚ, indústria pernambucana que há 85 anos fabrica uma das cachaças mais consumidas do Brasil, e que também é líder em exportação do produto, foi certificada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) como uma “Marca de Alto Renome”. Para alcançar esse status, a PITÚ comprovou três critérios definidos pelo instituto, sendo eles o reconhecimento da marca por ampla parcela do público brasileiro; a qualidade, a reputação e o prestígio associado à marca e aos produtos; e o grau de distintividade e exclusividade da cachaça no mercado.

A empresa apresentou inúmeros documentos ao INPI contendo dados como: i) valores investidos em publicidade; ii) amplitude e alcance comercial da marca; iii) premiações recebidas ao longo dos anos atestando a qualidade de sua cachaça; iv) matérias e artigos demonstrando a notoriedade e prestígio associados à marca PITÚ; e v) ações costumeiramente tomadas contra a tentativa de registro como marca e o uso indevido do termo PITÚ por terceiros não relacionados com a empresa.

Para demonstrar o reconhecimento da marca por ampla parcela da população brasileira, assim como comprovar os atributos de notoriedade, qualidade, reputação e prestígio, a PITÚ apresentou pesquisas de mercado realizadas pelo Instituto DataFolha. Os dados mostram que a maioria dos entrevistados concorda com todos os atributos: tradição, solidez, boa reputação, prestígio, confiança e qualidade da marca. Também foram apresentadas diversas premiações recebidas ao longo dos anos em concursos nacionais e internacionais.

“O contínuo investimento nos processos para manter e aprimorar a qualidade de suas bebidas, somados ao constante e maciço trabalho de divulgação e distribuição da Pitú ao longo dos anos, certamente, contribuíram para que a marca atingisse esse elevado grau de reconhecimento pelos brasileiros, o que foi fundamental para a conquista do status de Marca de Alto Renome.”, comenta Maria Eduarda Ferrer, gerente de marketing da PITÚ.

Na prática, a proteção em todos os ramos de atividade conferida pelo Alto Renome visa impedir tentativas de apropriação da marca por terceiros, sendo uma importante ferramenta para proteger a unicidade da marca e, consequentemente, possibilitar o aumento do seu valor de mercado. Algumas das marcas consideradas mais valiosas do mundo, tais como COCA-COLA, TWITTER, GOOGLE, FACEBOOK, NIKE, ROLEX, VISA e BMW, possuem o Alto Renome reconhecido pelo INPI. Dentre as brasileiras, podemos citar como exemplo PETROBRAS, VIVO, ITAÚ e NATURA.

Com a decisão, a marca PITÚ passa a contar com a proteção especial assegurada pelo art. 125 da Lei de Propriedade Industrial. Isso significa que a proteção da marca se estende a todos os ramos de atividade e não apenas a bebidas alcoólicas. O certificado de Marca de Alto Renome da marca PITÚ é válido pelos próximos dez anos e poderá ser renovado mediante a apresentação de provas atualizadas.

Sobre a Engarrafamento PITÚ – A PITÚ está em sua quarta geração de gestores e mantém investimentos contínuos em inovação tecnológica, programas de sustentabilidade e ações de marketing que garantem a qualidade do produto e refletem no posicionamento da marca diante do segmento. A cachaça pernambucana se mantém entre as 20 marcas de bebidas destiladas mais produzidas no mundo e é a líder absoluta em exportação do produto.

A PITÚ é uma aguardente de cana pura, transparente, de sabor marcante e teor alcoólico de 40%. O produto é comercializado em garrafas retornáveis de 600 ml, garrafas de 965 ml e latas de alumínio com 350 ml, 473 ml, 710 ml, além das envelhecidas Premium – Pitú Gold e Extra Premium – e a Vitoriosa. A Pitú tem, ainda, em seu portfólio, a bebida mista de cachaça com limão – Pitu Limão, a bebida alcoólica mista à base de noz de cola – Pitú Cola e a vodka Bolvana.

Frei Caneca – por @historia_em_retalhos.

Por que Frei Caneca ocupa um lugar secundário na história oficial do país, vivendo à sombra de Tiradentes, patrono cívico do Brasil?

Há várias explicações, muitas das quais injustas.

A mais imediata delas é de natureza geográfica.

Tiradentes era o herói de uma área que, a partir da metade do século 19, já podia ser considerada o centro econômico do país (MG, RJ e SP), ao passo que o Nordeste, no mesmo período, já era uma região em decadência financeira e política.

Outro argumento apresentado, com o qual discordamos, seria o de que a Confederação do Equador tinha um propósito separatista, o que retiraria do movimento o seu caráter nacional.

Convenhamos, o tal propósito separatista era muito mais um grito de liberdade face às injustas penalizações que a região sofria e, principalmente, sofreu, quando o movimento eclodiu e repercutiu no centro do país.

Para o historiador mineiro José Murilo de Carvalho, enquanto Tiradentes morreu cercado de misticismo e fervor religioso, tal qual um Cristo, Frei Caneca seguiu até o seu último momento como um mártir rebelde e desafiador.

Para ele, a posição de vítima, assumida por Tiradentes, em detrimento do líder cívico altivo, encampado por Frei Caneca, teria sido mais favorável ao primeiro.

Há, também, um outro detalhe importante: com a proclamação da República, passou-se a buscar personagens que identificassem o republicanismo, em detrimento da monarquia, e a figura de Tiradentes inflou ainda mais, sendo muito usada para ressignificar a identidade brasileira, ao tal ponto de transformarem o dia 21 de abril, data da sua execução, em feriado nacional.

Sem nenhum demérito ao mártir mineiro, por quem temos muito respeito, a nossa opinião é de que já passou da hora de dar-se ao revolucionário carmelita, líder de duas insurreições e que jamais curvou-se ao arbítrio, o lugar que lhe é devido na história.

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Após a pandemia ABTV retoma suas atividades presenciais.

Após dois anos consecutivos sem a realização da festa maior  (carnaval) da nossa “aldeia” – Vitória de Santo Antão -, na noite de ontem (10), aconteceu o retorno presencial da ABTV – Associação dos Blocos de Trios da Vitória. Nesse hiato momesco, por assim dizer,  além da alegria e da euforia própria dessa festividade,  uma cadeia econômica nas mais diversas áreas, sobretudo na classe artística e no segmento de serviços, foi fortemente impactada negativamente.

Na qualidade de cidade polo/referência no carnaval pernambucano, com tradição de mais de 140 anos no carnaval há,  por parte dos diretores das mais diversas agremiações, uma expectativa no sentido de uma “explosão” de foliões nas ruas.

Pois bem, contando com a presença de diretores de vários blocos associados e também do secretário municipal de Cultura, Turismo e Economia Criativa, Demétrius Lisboa, esse primeiro encontro foi bastante proveitoso.

Por parte da referida instituição – promotora do encontro -, ficou definido que a 10ª edição da Feijoada da ABTV ocorrerá no sábado, 21 de janeiro, no Restaurante Gamela de Ouro com inicio a partir das 11h. Na ocasião festiva serão evidenciados  os 10 anos da feijoada, os 25 (anos) carnavais da ABTV e uma homenagem póstuma ao grande carnavalesco Helder Néri.

Indagado sobre os preparativos para o carnaval 2023, o secretário Demétrius Lisboa assegurou que não haverá mudanças no percurso dos blocos, ou seja: os mesmos irão desfilar pela Praça Dom Luís de Brito (Matriz). No sentido dos recursos financeiros na direção das mais diversas agremiações, o mesmo confirmou que estão confirmados, inclusive com incremento importante nos valores, sobretudo com as que desfilam com carros alegóricos. Sobre a organização do carnaval de maneira geral novos polos de animação serão criados.

Ao final do encontro, que todos julgaram proveitoso, uma nova reunião com os diretores da ABTV já ficou agendada  para próxima sexta-feira, na sede da instituição para outras tratativas e os últimos ajustes para a 10º edição da Feijoada da ABTV que mais uma vez terá como patrocinador oficial o Engarrafamento Pitú. Portanto, para ABTV, o carnaval já começou!

“Bandido da Luz Vermelha” – por @historia_em_retalhos.

A história de João Acácio Pereira da Costa, o “Bandido da Luz Vermelha”.

João Acácio foi um dos criminosos mais conhecidos do Brasil.

O criminoso em série que, com uma máscara e uma lanterna, começou praticando arrombamentos e furtos, depois passou a roubar e a matar, aterrorizando São Paulo na década de 60, foi preso em agosto de 1967.

Condenado a 351 anos de prisão, por quatro homicídios, sete tentativas e 77 assaltos, foi morto em 05 de janeiro de 1998, em Joinville/SC, apenas cinco meses após ganhar a liberdade.

A sua alcunha mais famosa deve-se aos seus métodos assustadores: cortava a energia elétrica da residência, agia com o rosto coberto por um lenço e andava nas sombras com uma lanterna de bocal vermelho, que se sobressaía na escuridão.

Antes de ser chamado pela imprensa de “Bandido da Luz Vermelha”, foi tratado por “Homem-macaco”, porque usava um macaco hidráulico para afastar as grades das casas.

A vida de crimes de João Acácio começou ainda na adolescência, logo depois de ir morar com o tio, após ficar órfão dos pais, aos quatro anos de idade.

Quando preso, culpou o tio por maus-tratos, mas este negou a acusação.

Poucos sabem, mas o nome que deu fama ao brasileiro foi inspirado em outro criminoso, que intimidava as suas vítimas com uma lanterna: o norte-americano Caryl Whittier Chessman, o “Red Light Bandit”, que foi executado na câmara de gás, em 1960.

Por onda andava, João atraía curiosos.

Sempre vestido com roupas vermelhas, quando convidado a dar um autógrafo, simplesmente escrevia: “autógrafo”.

O “Bandido da Luz Vermelha” tornou-se tema de filmes, séries de jornais, músicas e programas de televisão.
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História da fundação da agremiação carnavalesca “A TURMA DA CALCINHA”

Criado na década de 80, precisamente em 1983, num dia sábado, uma semana antes do “Sábado de Zé Pereira”, uma turma de amigos que trabalhava no comercio, indústria, colégio e bancos, tais como: H. Morais, Aliança de Ouro, Mizura, Casas Pernambucanas, Pitú, Bradesco, Banorte e Banco do Brasil, em uma brincadeira debaixo de um “Pé de Fícus”, localizado  na Trav. São Vicente,  no bairro do Cajá, inaugurava a Barraca do AMARAL – saudosa memória.

Inauguração essa  que  recebeu a  contribuição de todos. Minha participação foi a doação do tira gosto, uma caldeirada de 100 guaiamuns de cocô, outros com bebidas etc.

Pois bem, na noite anterior (sexta)  alguns integrantes da comemoração haviam passado a noite no baixo meretrício e subtraíndo algumas calcinhas das profissionais do sexo que ali trabalhavam. Depois de umas e outras, alguns componentes, já calibrados, resolveram  pendura as calcinhas furtadas no pé de fícus.

Aquela cena despertou curiosidade em algumas pessoas que por ali passavam, principalmente quem gostava de toma “água que passarinho não bebe”. Compramos alguns  sacos de maizena e farinha de trigo e começamos o tradicional  mela-mela. Foi um dia inesquecível a inauguração  da “Barraca do Amaral”.

Conclusão:

No sábado posterior ao chamado Sábado de Zé Pereira, alguns amigos que estavam na inauguração da Barraca do Amaral, já calibrados, resolveram sair pelas ruas do comércio da Vitória tocando zabumba, triangulo e pandeiro, todos com uma calcinha na cabeça contando músicas carnavalescas. Sendo assim, estava fundado, definitivamente, A TURMA DA CALCINHA, que sobreviveu durante 14 anos com recursos próprios. Em 1991 chegou teve a música gravada no LP “VITÓRIA, CARNAVAL E FREVO”.

Atenciosamente,

SEVERINO ROBERTO SILVA.

Roberto Dinamite – por @historia_em_retalhos.

Zico deixa a rivalidade de lado e veste a camisa do Vasco da Gama para homenagear o amigo Roberto Dinamite, em 1993.

Dinamite, o maior ídolo da história do Vasco da Gama, morreu hoje, dia 08, após longa batalha contra o câncer na região do intestino.

Roberto foi o maior artilheiro da história do Cruz-Maltino e o jogador com mais jogos pelo clube.

Detém, ainda, as marcas de maior artilheiro da história do Campeonato Brasileiro, com 190 gols, e do Campeonato Carioca, com 279.

Descanse em paz.
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