Momento Cartório Mais

Seu animal de estimação já tem a “identipet“? Para quem ainda não está por dentro da novidade, nós explicamos! “Identipet” é um registro de declaração de guarda de animais domésticos que tem o objetivo de comprovar a identidade do pet e de seu dono, podendo ajudar na busca de um animal em caso de roubo ou fuga, facilitar o transporte em viagens, auxiliar em casos de disputa de guarda e identificar o dono em caso de maus tratos. O documento serve para qualquer pet – cachorros, gatos, papagaios, por exemplo – e traz todas as informações sobre o animal, além dos dados do dono.

Quer registrar o seu bicho de estimação? O Cartório Mais, com suas parcerias, te ajuda!

Vitória de Santo Antão no tempo do cinema mudo e do FONÓGRAFO.

Em tempos de acalorados debates sobre a arcaica legislação trabalhista e suas possíveis mudanças, não me canso de dizer: as ideias de Karl Marx, ao seu tempo, configuraram-se em grandes avanços para sociedade ocidental. Hoje, em grande medida, foram vencidas pelo tempo. Atrevo-me, falando: daqui pra frente o grande inimigo dos trabalhadores é à aplicação da tecnologia na nova arrumação produtiva, que além de tirar o posto de trabalho, varrerá muitas empresas do mercado. Por incrível que possa parecer, até agora não consigo entender  o porquê desse debate não haver avançado na sociedade, sobretudo nos colégios e nas faculdades.

Pois bem, outro dia lendo meus arquivos sobre a Vitória de Santo Antão de outrora (1930) encontrei uma notícia, apesar de antiga, que reflete bem o tema atual, acima mencionado. Comentava o Jornal “O LIDADOR” que, em função do novo e possante “Rádio – Vitrola”,  as pequenas orquestras e o piano, que até então acompanhavam, nos cinemas, a projeção dos filmes mudos, aos poucos,  DESAPARECERIAM.

Assim “falava” a notícia do lidador:

“A reprodução e a ampliação do eco e do ruído é feita por eletricidade e apanha as irradiações dos Estados do Brasil e da Argentina. Nos dias em que não houver projeção na tela, a Empresa organizará sessões especiais de rádio, apanhando as irradiações da Rádio Clube de Pernambuco”.

Acrescentava a noticia:

“Para a inauguração foi organizado o seguinte programa: Hino Nacional, pela Banda dos Fuzileiros Navais, Grande Sinfonia do Guarani (1ª e 2ª parte), Minha Viola, canção, e Cismando Valsa.”

Aliás,  quando nossa cidade, Vitória de Santo Antão, ainda nem possui energia elétrica, foi apresentado à sociedade, pelo senhor Fagner, em 20 de fevereiro 1892 (há cento e vinte e cinco anos) o FONÓGRAFO.

Sobre essa apresentação, publicou “O Lidador” de 27 de fevereiro do mesmo ano:

“Ouvimos o fonógrafo e confessamo-nos maravilhados, pois é uma das mais aperfeiçoadas invenções que a mentalidade humana pode produzir………O fonógrafo repete com precisão as peças que nele forem recolhidas, reproduzindo corretamente as palavras com o timbre de voz natural, bem como o som de qualquer instrumento”.

Na ocasião, reproduziu  também,  o mesmo jornal, mais adiante, que só no inicio do século XX é que as famílias mais organizadas financeiramente puderam adquirir-los  e usa-los, nos encontros festivos, juntamente com familiares e amigos e até nas tardes recreativas dos domingos.

Devemos lembrar, porém, que até 15 de novembro de 1922 nossa cidade não possui sistema de energia elétrica.

Conta ainda o jornal “O Lidador” que em 1929 os aparelhos foram incrementados com um  pequeno motor elétrico, passando a se chamar “ELETROLA”. Não tardou e começou aparecer, então, as “RADIO-ELETROLAS”, aparelho que conjugava o receptor de rádio ao fonógrafo eletrificado e aperfeiçoado.

Pois bem, apesar de estarmos distantes temporamente dessas notícias, devemos entender que as mudanças sempre existiram. O grande detalhe é justamente com relação à velocidade dos fatos. Hoje, por exemplo, já temos tratores, nos campos brasileiros,  trabalhando sem a figura do operador. No Japão, agora mesmo, já é possível ser hóspede em um hotel,  por alguns dias, sem que seja necessário se relacionar com os humanos, apenas, com máquinas e robôs.

Na nossa Vitória de Santo Antão do século 21, totalmente integralizada ao mundo globalizado da internet, nada mais nos separa do resto do planeta. A grande pergunta que fica é: será que a qualidade de vida, na nossa cidade de antigamente,  era melhor ou pior?  O TEMPO NÃO PARA……

As invasões nos espaços públicos já começaram “sufocar” a cidade!!

Dias atrás, ao me deslocar à Capital pernambucana, logo pela manhã, deparei-me com uma retenção no trânsito, na sempre movimentada Avenida Henrique de Holanda, na altura do Hospital João Murilo.  Até aí, tudo bem! Vale salientar que na última década, no nosso País, onde a frota veicular cresceu exponencialmente e os investimento em estradas e novas vias públicas praticamente ficaram estáticos, convenhamos que enfrentar engarrafamentos não é mais algo próprio apenas das capitais.

Mas, tenho a absoluta certeza, que se os últimos prefeitos da nossa cidade não tivessem, no gozo dos seus mandatos eletivos, praticado à “complacência” e até a conveniência nas chamadas INVASÕES URBANAS certamente, hoje, teríamos mais espaços para planejarmos melhor o nosso crescimento urbano e, na medida do possível, atenuarmos os malefícios dele (crescimento urbano).

Pois bem, com relação a essa praça – se é que podemos chamar de praça – já falei inúmeras vezes aqui no blog, que o seu “surgimento” – na gestão do Governo Que Faz –  apenas serviu para dá alinhamento às invasões contíguas (prédios comerciais).

O tempo passou e atualmente,  além de não dispormos mais do espaço para a construção de um via local, que certamente desafogaria o fluxo de veículos na faixa de rolamento de trânsito rápido – Henrique de Holanda –, ainda somos obrigados a suportar à incompetência dos técnicos da AGTRAN,  que ainda não sabem que o local deve ser  regulamentado  com uma  placa de ESTACIONAMENTO PROIBIDO.

Evidentemente que essa ação prejudicaria os comerciantes da localidade, mas essa é uma das “faturas”, esse é o preço que deve ser pago por pessoas  e empresas que ocupam espaços públicos, com prédios irregulares, sem nenhum planejamento ou preocupação com a coletividade. Aliás, se formos falar em invasões a espaços públicos na nossa cidade, teremos que escrever, sem parar, até o final do ano!!!!

Momento Cultural: Meu pecado – Henrique de Holanda

Henrique-de-Holanda-Cavalcanti-3

Eu não posso saber qual o pecado
que, irrefletido, cometi; suponho
seja, talvez, porque te fosse dado
meu coração, – a essência do meu sonho..

Se amar é crime, eu vou ser condenado
e toda culpa, em tuas mãos, eu ponho.
– Quem já te pode ver sem ter amado?!…
Quanto é lindo o pecado a que me exponho!

Se tens alma e tens sangue, como eu tenho;
se acreditas em Deus, dizer-te venho,
– Que pecas, tens amor, és sonhadora…

Deus deu a todos coração igual.
Se eu amo, sofres desse mesmo mal.
– O teu pecado é o meu, – és pecadora!

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 22).

Banda Fascina canta “Te quero amor”.

“TE QUERO AMOR” samba de Guga, Junior e Paulo no Cd vol. 02, É pra sambar, swingar e se apaixonar, da Banda Fascina.

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Aldenisio Tavares

Agência Bradesco: atendimento sofrível – o que a Câmara de Vereadores tem haver com isso?

Não obstante o sistema bancário brasileiro ser um dos mais modernos do mundo, aqui na Vitória, os clientes e usuários, quer sejam nos bancos públicos ou privados, nas mais diversas situações, encontram-se vulneráveis ao ritmo interno de cada agência. Até parece que o “padrão” apregoado pelas respectivas instituições financeiras só existem,  mesmo, na propaganda da televisão.  Nela, tudo é lindo e maravilhoso, ágil e PRIME.

Pois bem, no inicio da tarde de ontem (05), recebei uma ligação de um amigo – que goza da minha confiança – relatando sua frustração com o atendido, presencialmente, na agência local do Banco Bradesco. Disse-me ele logo de inicio: “Pilako, procuro sempre realizar minhas transações financeiras pela internet e nos terminais eletrônicos. Não costumo dirigir-me às  agências, uma vez que meus salários são depositados diretamente na minha conta corrente”.

Seu calvário, contou-me,  já começou no estacionamento da própria agência. Na qualidade de um cliente especial (o próprio banco é quem diz) foi  obrigado a deixar a chave do seu carro  com uma pessoa que, como garantia,  apenas lhe forneceu um pedaço de papel (qualquer) com o numero da placa escrito a caneta. Nesse “comprovante” – se é que podemos chamar isso de comprovante –  não existia nenhuma identificação. Nada! Nem CNPJ, nem inscrição municipal. Nada que comprovasse uma relação institucional, entre cliente e empresa.

decepcionado e receoso, dirigiu-se ao interior da referida agência para promover a necessária operação presencial. Lá dentro, após andar para lá e para cá, já que, segundo ele,  não existe ninguém para informa, descobriu que tinha que falar com um tal gerente. Para falar com o dito cujo, pelo menos umas vinte pessoas já o aguardava na fila. Antes, porém, narrou-me ele: “Pilako, a agência parece uma feira. Nem parece que estamos num estabelecimento financeiro do porte do Bradesco. Tem gente  até sentada no chão. Lá, o que não falta são clientes insatisfeitos. Eu mesmo vi uma senhora idosa reclamando por atenção e respeito“.

Após a “infindável” espera, ele (meu amigo), finalmente, conseguiu ser atendido. Mas não chegou a  realizar, com sucesso, sua operação. De lá, saiu preocupado. Disse-me ele: as pessoas que lá estão, pareceu-me não ter noção que são clientes e estão pagando por todos aqueles serviços. Esses bancos ganham muito dinheiro, gastam pouco com funcionários e atende, nós consumidores, como se estivessem fazendo favores ou caridades. Incrível isso!”

Para completar sua decepção, ao questionar o tempo regulamentar de espera, previsto em Lei, soube, através de terceiros,  que os vereadores da nossa cidade ( não me informou  se nessa ou na legislatura anterior) foram até provocados  pela aprovação do tempo máximo para atendimento, dentro das agências locais,  mas, soube, contudo, que os nobres parlamentares, na ocasião, optaram por não regulamentar  a referida matéria. Ou seja: se  realmente essa informação for “quente” os nossos vereadores estariam – pasme –  legislando contra a população e em favor dos bancos, isto é: TUDO ERRADO!!

Será que os vereadores da nossa cidade também estão enquadrados naquele  sistema das grandes empresas – JBS e Odebrecht e etc – onde são “motivados” à legislar em favor dos interesses dos grandes grupos financeiros, em detrimento dos interesse do povo?

Pois bem, se algum vereador da Vitória de Santo Antão tiver  interesse  em se pronunciar, para esclarecer essa duvida, estamos a disposição. Com relação ao Banco citado, idem.