Momento Cultural: Magistério – por João do Livramento

garanhuns 003-1

Verdadeira é a nação

Que educa suas crianças

Pois nas mãos do professor

É renovada essa esperança

Pra formar um engenheiro

Ou até mesmo aviador

Se quiseres ser dentista

Tens que ter um professor

Só se faz qualquer doutor

Ensinando desde o início

Não importa a profissão

É dependente deste ofício

Das profissões é a maior

Um sacerdócio sem batina

Dedicado a muitas vidas

Sendo a luz que ilumina

Todo dia um ensinamento

A cada aula uma lição

Deus proteja todos eles

Que abraçaram esta missão

O magistério é divino

Se exercido com amor

Obrigado a todos mestres

Obrigado professor!

João do Livramento.

Momento Cartório Mais Vitória

Casar de “papel passado” ou partir para uma união informal? A opção tradicional vem deixando de ser regra e, a cada dia, a união estável ganha mais adeptos. Entretanto, na hora de decidir sobre a forma mais apropriada de dizer o “sim”, é sempre bom buscar informações. Quais as principais diferenças entre cada opção? Confira a íntegra da Lei n. 9.278/1996, que regula a união estável:http://bit.ly/UniaoEstavelLei

>> E atenção para a novidade << 
No dia 10 de maio de 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a união estável e o casamento possuem o mesmo valor jurídico em termos de direito sucessório, tendo o companheiro os mesmos direitos a heranças que o cônjuge (pessoa casada). Dessa forma, mesmo que não seja casado no papel, o companheiro que provar a união estável terá direito à metade da herança do falecido, sendo o restante dividido entre os filhos ou pais, se houver. Se não houver descendentes ou ascendentes, a herança é integralmente do companheiro. Saiba mais na matéria da EBC na Rede: http://bit.ly/DecisaoHerancaSTF
Fonte:cnj.oficial

Vida de Cachorro: tal qual a dos humanos também é marcada por uma termenda diferençal!!

No meu tempo de menino, certa vez, ouvi um senhor dizer: “quem tem filha moça, tem que dá bom dia até um cachorro”. O tempo passou, e com ele, os conceitos também mudaram. De uma década pra cá, em função de uma série de fatores e variáveis, onde a esmagadora maioria da população não está preparada para perceber que os empresários do  “mudo pet”  criaram uma verdadeira “mina de dinheiro”,  ao sugerir que o cão e o gato também sejam entes da família, podemos dizer que alguns cachorros estão levando uma vida nunca antes imaginada.

Vou logo avisando: gosto de cachorro, mas o trato como tal: CACHORRO. Um shopping na cidade do Recife criou um atendimento diferenciado para receber os bichos. Certamente, vai avançar. Hoje, essa atividade está em crescimento vertiginoso em todo Brasil. Para esse mercado a crise financeira nem deu sinal de vida! As vendas continuam aumentando!

No entanto, no “pacote de serviços” oferecido pelo referido centro de compras para os “entes familiares caninos”, considerados de guarda, como por exemplo: pastor alemão, pitbull, rottweiler e outros, há restrições. Daqui uns dias, certamente, haverão de aparecer pessoas reivindicando tratamento igualitário aos “seus familiares”,  considerados “valentões”, afinal, tal qual no mundo dos humanos, não devemos descriminar quem quer que seja, né verdade? Todos num são membros das famílias?

Polêmicas à parte, o “capitalismo sabido”, através dos meios de comunicação de massa, financiado pelas “industrias pet”  também cuidou de precificar algumas raças  e atitudes.

Por exemplo: passear com o seu cão “exótico”, hoje, não deixar de ser um rótulo, um status, uma identificação social e financeira. Ora!! Se você tem um cão na sua família cujo  filhote vale  R$ 4.000.00 (quatro mil reais), logo,  aos olhos da sociedade, você é uma pessoa “bem de vida”. Essa é uma das senhas que, implicitamente, está posta.

Estudos mais aprofundados sobre o psiquê humano também revelam outras curiosidades nessa relação social dos cachorros com os humanos. Algo ainda muito polêmico!

Falo tudo isso porque essa semana, ao trafegar pela Rua José Rufino, também conhecida como “Principal do Cajá”, numa noite fria e chuvosa, avistei dois cães, teoricamente “sem nenhum status social e racial”, deitados na calçada, como se indigentes fossem, tal qual os chamados “moradores de rua” – aqui não estou chamando ninguém de cachorro, é bom deixar claro!

Nesse contexto, danei-me a pensar sozinho: parece que no “mundo pet”, tal qual no “mundo dos humanos”, as diferenças entre pobres e ricos existem e, ao que parece, só faz aumentar.

E acabei concluindo meus pensamentos,  criando um espécie de “utopia canina”, ou seja: já pensou se todas as pessoas  que, verdadeiramente, amam os cães, ao invés de investir muito dinheiro para melhorar apenas a vida do seu “familiar” (cachorro), pudesse criar as condições necessária para que todo esse dinheiro investido,  com mordomias, luxo, festas de aniversário e até extravagâncias múltiplas, pudesse ser dirigido  para  um fundo (uma previdência, cooperativa) onde melhorasse  a vida de todos pertencentes ao  “mundo canino”, sobretudo  dos  chamados “vira-latas”?

Logo, cuidei de apagar da mente essa ideia, pelo seguinte raciocínio: ora! Os humanos não estão conseguindo resolve nem suas diferenças, como  é que vai pensar na desigualdade que existe entre os cachorros… Já vi que sou um abestado mesmo!!!!

Três coroas… na mesma praça, no mesmo salão…

O tempo passa, o tempo voa… Na minha cabeça, por enquanto,  não circula a ideia de que na foto há três coroas. Reside, contudo, nas paredes da minha memória, de maneira acesa e nítida, apenas três amigos de infância que, até ontem, estudavam no mesmo colégio, jogavam bola no mesmo campo, dançavam no mesmo salão e frequentavam a mesma praça. Ninguém vence o tempo! Ou será que o tempo só foi feito para ser usado?  Aliás, vale a pergunta: como será que você, que está lendo agora,  vem usando o seu tempo? Eis aí, um dos grandes mistérios da vida…

Momento Cultural: APRENDIZ DE MIM – por Valdinete Moura

Este é meu mundo encantado
no qual você também pode entrar.

Então meu mundo passa a ser nosso.

E, levados pela imaginação poderemos ir
a qualquer lugar
dentro ou fora de nós.
Não conhecemos limites.

Porque Eu sou Eu e
Você seja lá quem for é a
Pessoa mais importante do Mundo
porque é com você que estou agora.

do livro “Voz Interior”.

Maria Valdinete de Moura Lima, filha de Manoel Severino de Lima e de Lindalva de Moura Lima, nasceu em Vitória de Santo Antão. Bacharela e Licenciada em Letras. Professora de Português da Faculdade de Formação de Professores da Vitória de Santo Antão. Poetisa e contista, tem um livro publicado VOZ INTERIOR – 1986. Tem vários prêmios, entre os quais: José Cândido de Carvalho, contos: Jeová Bittencourt, contos, menção honrosa (Araguari, MG). Concursos promovidos pelo “Timbaúba Jornal”, contos e poesia. É membro da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência.

Vanildo de Pombos

A inesquecível interpretação e a saudade da voz marcante de VANILDO DE POMBOS, cantando a música Vaquejada da Vitória, composta por Samuka VoiceBenedito de Cachoeirinha e Aldenisio Tavares.

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Aldenisio Tavares

Disse o artista Junior Passira: “Hoje me sinto enganado e prejudicado pelo DEPUTADO JOAQUIM LIRA”.

Certa vez, em uma entrevista no rádio, escutei o cantor e compositor Nando Cordel explicar os motivos pelos quais começou a cantar a música “Pague Meu Dinheiro”. Qualquer semelhança, como o que escrevi, abaixo, é mera coincidência.

Muito bem, desde ontem (03), circula nas redes sociais o desabafo e a cobrança pública do artista Junior Passira. Na nota, divulgada na sua página do facebook, ele afirma: Hoje, me sinto enganado e prejudicado pelo DEPUTADO JOAQUIM LIRA”.

Até o presente o momento, o deputado absorveu a informação e mantém-se em silêncio.

Conforme relato do artista – Junior Passira – ele foi procurado pela senhora Cilene Lins, então assessora do deputado Joaquim Lira, para contrata-lo. Valendo salientar que esse fato ocorreu poucos dias antes da noite do São João do ano passado (2016).  Após combinar o cachê e o dia para o pagamento (30 dias após), a apresentação foi realizada, no evento promovido pela Prefeitura, cujo prefeito, à época, era o senhor Elias Lira, pai do referido deputado.

Pois bem, narra o artista – após a apresentação –  que no dia combinado não foi procurado pelos contratantes para quitação do show. Após vários contatos telefônicos com a senhora Cilene, para tratar do assunto a mesma passou a ignorar suas novas ligações (não atendendo).

Segue trecho da nota do Junior Passira:

“Daí então procurei a Prefeitura Municipal da Vitória e fui encaminhado à uma terceira pessoa, que após alguns dias me ligou e me pagou a METADE DO VALOR, lá na Secretaria de Saúde, com dinheiro em espécie.  E que na próxima semana iria liquidar a dívida. Isso faltando poucos dias para a eleição municipal. Entretanto ela não cumpriu com o combinado e passou a não atender mais, minhas ligações”.

Outro trecho:

”Daí em diante, passei a procurar o Deputado Joaquim Lira, que foi quem deu a ordem para que eu fosse contratado. Fui por diversas vezes ao Armazém dele, próximo ao shopping. Mas pelo que pude perceber, existe uma ordem para que os funcionários neguem sempre que ele está no local”

Mais adiante:

“Fui mais uma vez procurá-lo no dia 20 de junho desse ano de 2017 e dessa vez, para minha sorte, me deparei com ele na recepção de seu armazém. Conversei com ele e ele se comprometeu em me pagar na sexta-feira dia 23/06/2017. No dia marcado voltei ao armazém, como o deputado me orientou. Cheguei ao local às 8h da manhã e esperei até o meio dia. Pois o funcionário informou que ele não estava no local”.

Continua a nota:

“Dia 27/06/2017 fui mais uma vez procurar o DEPUTADO JOAQUIM LIRA e mais uma vez a frase padrão foi falada, que “o deputado não está aqui hoje”. Mesmo assim, esperei por toda a manhã, ouvi piadinha de funcionário, e fui mal tratado e ignorado por estar cobrando o que é meu por direito”.

Junior Passira conclui a nota dizendo:

“Hoje me sinto enganado e prejudicado pelo DEPUTADO JOAQUIM LIRA, pela falta de respeito não com a minha pessoa particular, mas como artista que sou e levo o nome de minha cidade onde quer que eu chegue. Fiz um show bonito para milhares de pessoas se divertirem, tive que pagar os músicos da banda com meu próprio dinheiro, mas não tive meu trabalho reconhecido e devidamente valorizado. Não respeitou nem o sobrenome que carrego, nem o meu trabalho nem a minha história”.

Pois bem, como falei, até o presente momento não tomei conhecimento de nenhuma manifestação pública do deputado Joaquim Lira sobre esse tema, até porque ele tem todo direito de se defender, assim como obrigação de se posicionar publicamente sobre os fatos, aqui narrados.

Tudo isso é lamentável. Além de deputado o senhor Joaquim Lira é um empresário e, nessa qualidade, fica sugiro algumas perguntas: como será o seu entendimento, para com as pessoas que lhe compra e não lhe paga? Será que fica satisfeito?
Outra coisa mais grave – que vai além do comprar e não pagar – é que agora o deputado e o ex-prefeito Elias Lira passam a ter obrigação de se explicar à população como foi que se deu essa contratação – informal –, para um evento oficial da prefeitura, assim como à origem do dinheiro VIVO (em espécie), pago na Secretaria de Saúde, em véspera de campanha política municipal. Esse dinheiro era do erário ou da campanha?

Tudo isso é muito estranho, sobretudo aos olhos das leis que regem a administração pública. Os fatos são graves e precisam ser esclarecidos. De resto, quero solidarizar-me com o artista e amigo Junior Passira, não somente pelo fato de haver levado um “calote” financeiro, mas, principalmente, pela indiferença e com a falta de respeito à sua alma de artista, herdada do seu pai, Duda da Passira. Aliás, é nessa hora que não devemos esquecer nunca do pensador alemão, Friedrich Nietzsche: “Aquilo que não me mata, só me fortalece“.

Em relação ao prefeito Aglailson Junior: “Talvez uma luz no final do túnel?”

Olá, amigo Pilako.
Talvez uma luz no final do túnel?
O aspecto positivo dessa entrevista com o prefeito foi ele se dispor a conversar com você. Conversará com outros? Dará espaço às pessoas que realmente trabalham pelo engrandecimento da cidade? Escutará e analisará propostas? Vou aguardar.
Vou dar um tempo. Caso ele não se manifeste, voltarei a escrever neste blog. , para forçar uma melhora em sua série de coisas, especialmente na área da cultura e tradição.

Professor Pedro Ferrer – Presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória.