Vida de Cachorro: tal qual a dos humanos também é marcada por uma termenda diferençal!!

No meu tempo de menino, certa vez, ouvi um senhor dizer: “quem tem filha moça, tem que dá bom dia até um cachorro”. O tempo passou, e com ele, os conceitos também mudaram. De uma década pra cá, em função de uma série de fatores e variáveis, onde a esmagadora maioria da população não está preparada para perceber que os empresários do  “mudo pet”  criaram uma verdadeira “mina de dinheiro”,  ao sugerir que o cão e o gato também sejam entes da família, podemos dizer que alguns cachorros estão levando uma vida nunca antes imaginada.

Vou logo avisando: gosto de cachorro, mas o trato como tal: CACHORRO. Um shopping na cidade do Recife criou um atendimento diferenciado para receber os bichos. Certamente, vai avançar. Hoje, essa atividade está em crescimento vertiginoso em todo Brasil. Para esse mercado a crise financeira nem deu sinal de vida! As vendas continuam aumentando!

No entanto, no “pacote de serviços” oferecido pelo referido centro de compras para os “entes familiares caninos”, considerados de guarda, como por exemplo: pastor alemão, pitbull, rottweiler e outros, há restrições. Daqui uns dias, certamente, haverão de aparecer pessoas reivindicando tratamento igualitário aos “seus familiares”,  considerados “valentões”, afinal, tal qual no mundo dos humanos, não devemos descriminar quem quer que seja, né verdade? Todos num são membros das famílias?

Polêmicas à parte, o “capitalismo sabido”, através dos meios de comunicação de massa, financiado pelas “industrias pet”  também cuidou de precificar algumas raças  e atitudes.

Por exemplo: passear com o seu cão “exótico”, hoje, não deixar de ser um rótulo, um status, uma identificação social e financeira. Ora!! Se você tem um cão na sua família cujo  filhote vale  R$ 4.000.00 (quatro mil reais), logo,  aos olhos da sociedade, você é uma pessoa “bem de vida”. Essa é uma das senhas que, implicitamente, está posta.

Estudos mais aprofundados sobre o psiquê humano também revelam outras curiosidades nessa relação social dos cachorros com os humanos. Algo ainda muito polêmico!

Falo tudo isso porque essa semana, ao trafegar pela Rua José Rufino, também conhecida como “Principal do Cajá”, numa noite fria e chuvosa, avistei dois cães, teoricamente “sem nenhum status social e racial”, deitados na calçada, como se indigentes fossem, tal qual os chamados “moradores de rua” – aqui não estou chamando ninguém de cachorro, é bom deixar claro!

Nesse contexto, danei-me a pensar sozinho: parece que no “mundo pet”, tal qual no “mundo dos humanos”, as diferenças entre pobres e ricos existem e, ao que parece, só faz aumentar.

E acabei concluindo meus pensamentos,  criando um espécie de “utopia canina”, ou seja: já pensou se todas as pessoas  que, verdadeiramente, amam os cães, ao invés de investir muito dinheiro para melhorar apenas a vida do seu “familiar” (cachorro), pudesse criar as condições necessária para que todo esse dinheiro investido,  com mordomias, luxo, festas de aniversário e até extravagâncias múltiplas, pudesse ser dirigido  para  um fundo (uma previdência, cooperativa) onde melhorasse  a vida de todos pertencentes ao  “mundo canino”, sobretudo  dos  chamados “vira-latas”?

Logo, cuidei de apagar da mente essa ideia, pelo seguinte raciocínio: ora! Os humanos não estão conseguindo resolve nem suas diferenças, como  é que vai pensar na desigualdade que existe entre os cachorros… Já vi que sou um abestado mesmo!!!!

2 pensou em “Vida de Cachorro: tal qual a dos humanos também é marcada por uma termenda diferençal!!

  1. Concordo plenamente com a publicação, quando comento que tenho dois cachorros a primeira pergunta que me fazem é: qual é a raça? Respondo sem hesitar que eles não têm raça definida, foram adotados! A venda de animais deveria ser proibida, porque por trás desse comercio tem mto sofrimento, as cadelinhas dão uma cria atrás da outra para o proprietário lucrar, é revoltante

  2. Deixo aqui a minha sugestão : em fente a minha residência tem uma praça e todos os dias – há muitos anos – coloco água para os cães de rua.
    E tres vezes na semana coloco comida.

    Um meio de colaborar na amenização desses coitados que perambulam pelas ruas, jogados na sarjeta pelos seus donos.

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