Momento Cultural: Magistério – por João do Livramento

garanhuns 003-1

Verdadeira é a nação

Que educa suas crianças

Pois nas mãos do professor

É renovada essa esperança

Pra formar um engenheiro

Ou até mesmo aviador

Se quiseres ser dentista

Tens que ter um professor

Só se faz qualquer doutor

Ensinando desde o início

Não importa a profissão

É dependente deste ofício

Das profissões é a maior

Um sacerdócio sem batina

Dedicado a muitas vidas

Sendo a luz que ilumina

Todo dia um ensinamento

A cada aula uma lição

Deus proteja todos eles

Que abraçaram esta missão

O magistério é divino

Se exercido com amor

Obrigado a todos mestres

Obrigado professor!

João do Livramento.

Paulo Nascimento e a Banda Real

Paulo Nascimento e a BANDA REAL no CD “Me Faz Feliz“, com a composição deJoão Caverna, a música COCO DA CABRA, com a interpretação de Alcir Damião, Nici e Paulo Nascimento.

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Aldenisio Tavares

Nota de Desagravo: Sindicatos que representam o funcionalismo público local.

Ao caminhar pelas ruas centrais da nossa Vitória de Santo Antão, hoje, pela manhã, presenciei um carro de som anunciando uma NOTA DE DESAGRAVO. O conteúdo alardeado, assinado pelos sindicatos dos funcionários municipais local, entre outras coisas, falava em perseguição, desrespeito, ausência de dialogo, ditadura, redemocratização e etc. Ainda segundo a nota estaria ocorrendo, por parte da atual gestão municipal, uma diminuição nas horas/aula de uma professora que é dirigente sindical por perseguição.

Muito bem, divergências entre  a categoria do funcionalismo  público com as gestões municipais locais não é nenhuma novidade. Faz parte daquilo que Karl Marx precificou, lá na metade do século XIX,  como a eterna luta de classes segundo a qual a sociedade passou a ser dividida – burguesia X proletariado – e que só acabaria com o sepultamento do sistema capitalista.

Deixando de lado um pouco a filosofia de Marx e partindo para uma leitura mais contemporânea dessa relação – prefeitura X sindicato –  logo entenderemos que sempre existiu excessos de parte à parte. Para o sindicato todos os gestores são opressores e para os gestores todos sindicalistas são radicais……. Esse é o jogo jogado há décadas… Não gostaria, aqui, de entrar no mérito da atual  questão, afinal, agora, não tenho informações suficientes para construir um juízo de valor sobre o que está ocorrendo.

Para concluir, contudo, afirmo ser conhecedor de que a relação histórica entre as partes mencionadas nunca foi transparentes aos olhos do contribuintes (o verdadeiro patrão das duas categorias). Na nossa cidade, por exemplo, tem profissionais da educação ganhando salário muito acima da realidade, o que é pior:  sem colocar os pés na sala de aula.

Do outro lado tem profissionais recebendo sem desempenhar a função, apenas por ser  “fies” cabos-eleitoral dos gestores de plantões. Dessa forma a conta nunca fechará. Todos sabem disso, mas fazem de conta que não sabem!!!

Apenas uma pergunta,  na direção dos dirigentes sindicais e dos atuais gestores públicos: VOCÊS TOPARIAM FAZER UMA AUDITORIA SÉRIA E INDEPENDENTE NA FOLHA DE PAGAMENTO DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO,  PARA  DEPOIS IMPLANTAR O PONTO ELETRÔNICO EM TODA REDE MUNICIPAL?

Com a palavra os gestores e os sindicalistas…

Hildebrando Lima: “95 anos da Assembleia de Deus em Vitória de Santo Antão”.

Semanas atrás, ao tomar conhecimento do livro lançado pelo amigo Hildebrando Lima no qual narra os “95 anos da Assembleia de Deus” em Vitória de Santo Antão, interessei-me em comprar um exemplar ao próprio autor. Na manhã de hoje, através do seu filho, chegou em minhas mãos  um exemplar.

Em uma rápida leitura, até por que ainda não tive tempo de me aprofundar, o opúsculo traz, de maneira simples e objetiva, os primeiro passos da respeitada instituição religiosa em nossa cidade. Além de nominar os pioneiros pregadores, as primeiras atividades, os fatos relevantes e até algumas curiosidades, o autor  também  confidencia sua relação pessoal e sua dedicação na construção desse patrimônio religioso em nossas terras.

Apesar de ser uma pessoa interessada na história da nossa Vitória de Santo Antão confesso que pouco sei sobre as instituições não católicas da nossa polis. Aliás, nas minhas muitas pesquisas sobre nossa terra, pouco se encontra relatos sobre outras denominações. De sorte que esse trabalho do amigo Hildebrando Lima jogará luz sobre os que desejam saber mais sobre a história da Vitória de Santo Antão.

Essa minha parente, Luislinda Valois, envergonhou o Brasil e a França.

Confessor que mesmo acompanhado o noticiário político local, estadual, nacional e  até internacional não conhecia nada dessa Ministra dos Direitos Humano do governo do presidente Michel Temer. Muito menos que a eminente Luislinda Valois é desembargadora aposentada do Tribunal de Justiça da Bahia e que é filiada ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Nada disso eu sabia até a mesma aparecer na mídia nacional em função da sua atrapalhada, atinente aos seus pleitos salariais. Antes de tudo, gostaria de dizer que se “espremer” com força, essa senhora ainda chega a ser parente minha. Seu sobrenome – VALOIS – oriundo da França, é o mesmo da família da minha mãe. Aliás, aqui na Vitória tem muita  gente dessa mesma origem.

A senhora Luislinda Valois, a coitadinha, queria receber salário de R$ 61.400,00 por mês,  quando o teto máximo permitido é de R$ 33.700,00. Nesse caso em tela, pior do que o seu pedido no ordenado,  foram suas colocações para justificar o pedido. Entre outra coisas, disse ela:

Todo mundo sabe que quem trabalha sem receber é escravo.

Após a polêmica gerada ela ainda emendou:

“O Brasil está sendo justo comigo? Como é que eu vou comer? Como é que vou beber? Como é que vou calçar?”

E ainda completou:

“É cabelo, é maquiagem, é perfume, é roupa, é sapato, é alimentação. Se eu não me alimentar, eu vou adoecer e aí vou dar trabalho para o Estado.”.

Com todo respeito a senhora Luislinda Valois – “minha parente” – acredito que a mesma não tem “miolo” para ocupar um cargo de Ministro de Estado. O pior ainda é saber que essa senhora é magistrada aposenta. Saber que uma pessoa que usa de rasas  argumentações  para justificar um pedido “fora da lei”,  era uma pessoa  e que a união lhe reservava o direito de julgar os procedimentos alheios.

Portanto esse episódio é mais a jogar luz no nosso sistema político falido, cujos os cargos de maior relevo, aqui e acolá, são ocupados por pessoas despreparadas, sem a menor capacidade de entender a liturgia da função que exerce,  mesmo que lhe sobre diplomas, títulos e “notório saber”.

Concluo dizendo: se  isso aconteceu na Esplanada dos Ministérios, imagina nas administrações estaduais e nas mais de cinco mil prefeituras,  espalhadas pelo nosso Brasil continental?