
Geraldo e Lúcia Bezerra – Restaurante “Recanto Gaúcho” – aniversário de 50 anos de Zito Mariano – junho de 1978.

Geraldo e Lúcia Bezerra – Restaurante “Recanto Gaúcho” – aniversário de 50 anos de Zito Mariano – junho de 1978.
Quando a resenha passa da conta, a alegria da turma vira bagaço. Por isso, se tu vir um parceiro exagerando na dose, chega nele e manda essa ideia na tranquilidade.


Às vezes, é melhor ouvir uma mentira que faça rir, do que uma verdade que faça chorar. Já nos basta A MORTE como incontestável verdade. Todos nós nascemos sem pedir e morremos sem querer.
Há pessoas que escolhem a verdade exatamente porque magoa. Escolhem-na a dizer uma mentira que servisse de bálsamo para uma dor. É mentira?
Sosígenes Bittencourt

Após um longo período de preparação, voltei à prática das corridas. Nesse contexto, competir para subir no lugar mais alto do podium é algo totalmente sem sentido, pois o objetivo nessa etapa da vida – pelo menos para mim – é manter-se ativo fisicamente, algo que se traduz como imprescindível, no sentido da almejada qualidade de vida.
Assim sendo, associei-me ao “Vapor da Vitória”. Composto por quase duas centenas de “corredores e corredoras”, condensados na versão digital – whatsapp – e agrupados diariamente em pequenos pelotões para, efetivamente, suar a camisa, na tarde do “feriado de finados” fiz minha estreia na “corrida tradicional” do sábado à tarde.
Podemos dizer que do ponto de vista do preparo físico o grupo é uma espécie de “Salada de Frutas”, ou seja: composto por corredores dos mais diferentes níveis e estágios. No entanto, no que se fere ao acolhimento, união e cooperação, sobretudos com os que estão começando, pude sentir, nesse meu primeiro treino com a turma, que o referido grupo – Vapor da Vitória – revela-se algo muito próximo de um “corpo homogênio”, até porque, nesse tipo de atividade física, ninguém chegará mais longe queimando as etapas inicias…..

Corroborando com toda essa atmosfera positiva, por assim dizer, meu filho Gabriel acompanhou-me nessa jornada. Partimos do Pátio da Matriz até o Vitória Park Shopping e, lá chegando, retornamos no mesmo pique – distância total em torno de 6,5km. Encerro essas linhas revelando minha satisfação em haver me integrado ao grupo e, na medida do possível, poder desfrutar e compartilhar das coisas boas dessa participação. Parabéns a todos!!

O Centro Acadêmico de Vitória (CAV), da Universidade Federal de Pernambuco, será contemplado com uma Emenda Parlamentar de criação de Túlio Gadêlha, Deputado Federal, que irá custear um projeto de autossuficiência energética para o Centro Acadêmico.
O CAV é um centro da UFPE que fica no alto do reservatório e possui fundamental importância para Vitória, pois desenvolve atividades de extensão que atendem a comunidade local, além de pesquisas que promovem melhorias nas políticas públicas de saúde do nosso município.

Nenhuma cidade, estado ou país se desenvolve sem uma participação integrada com a universidade a partir do eixo pesquisa, ensino e extensão, pois é a partir do investimento neste tripé que as ações de saúde podem sair do papel e melhorar a qualidade de vida da população.
Todavia, como é sabido, as universidades públicas têm passado por um período fiscal e orçamentário muito difícil, deixando muitos centros vulneráveis. Em nossa cidade não é diferente, pois o CAV atualmente atende cerca de mil alunos que necessitam de algum tipo de assistência estudantil. Assim, a autossuficiência energética viabilizará a realocação de recursos antes destinados às despesas com energia elétrica para o fomento de pesquisas na universidade, projetos de extensão que atendam aos vitorienses, a manutenção dos próprios estudantes que necessitam de assistência universitária, dentre outros pontos de carência do centro, de modo que todos sejam contemplados: a universidade, os estudantes e nossa sociedade.


O Amor
É como comida:
Tem que ser
Bem cuidado,
Bem temperado,
Bem servido
E Compartilhado:
Ou é cada um pro seu lado.
José Bezerra de Oliveira
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Reunião festiva do Lions Clube da Vitória, realizada no Clube Abanadores ” O Leão” em junho de 1971. Entre outros: Carlos Lopes, Paulo Barros, Manoel Alencar, Padre Renato, Ivo Queiroz, Aurides Lorena, Evandro Costa, Claudio Barnabé, mestre Aragão e João Álvares.
É muito carinho que essa #NaçãoPituzeira tem pela branquinha, num é? Assim eu fico até emocionado. Neto Lima, sua foto merece ser emoldurada, meu velho. Valeu pela lembrança!


A proposital degradação da família e a falta de instrução escolar de qualidade podem levar à morte.
No meu tempo, menino não usava arma de fogo, não fumava maconha nem namorava nu. Aos 10 anos, eu não podia manusear uma gilete para fazer ponta de lápis, porque poderia levar um talho no dedo; não podia chegar em casa com um limão sem dar explicação.
O que mais nos assusta: um policial atirar num menino de 10 anos, ou um menino de 10 anos roubar um automóvel e atirar num policial?
Bom salientar que bala de revólver, disparada de mão de menino, também mata. E a pergunta é a seguinte: Você daria sua vida para não matar um menino armado, que houvesse atirado em sua direção?
Ademais, como avaliar um tempo em que você tema, ao mesmo instante, um policial ou um menino de 10 anos circulando por entre a gente.
Investigativo abraço!
Sosígenes Bittencourt

A COCEIRA DO PAPAI, música e interpretação de Recreio do Rojão e a sanfona de Duda da Passira.
Aldenisio Tavares

Para os que acreditam, amanhã é o dia oficial da visita aos mortos. Túmulo limpo, flores, vela e orações são ingredientes indispensáveis para festejar a “vida eterna” dos que já se foram. A tradição católica é antiga. Na nossa Vitória de Santo Antão do tempo pretérito, muita mais ligada nas tradições da Igreja de Roma do que hoje, o dia de finados era bastante “concorrido”.
Na bucólica e pequenina Terra de Santo Antão era motivo de comentários depreciativos, no seio da sociedade, na direção dos vivos (parentes) que não batessem ponto no cemitério, no dia dedicados aos mortos. Viúvas, então, que não se vestissem adequadamente para ir ao encontro do túmulo do falecido poderiam até ser descriminadas pelas famílias conhecidas.
O tempo passou e as coisas mudaram. Sem medo dos preconceitos, hoje, qualquer pessoa pode questionar abertamente essa tradição: será mesmo que os mortos estão no cemitério? Será mesmo que só é necessário lembramos dos entes queridos no dia de finados? Em outros tempos, feitas essas indagações, eu estaria morto também, amanhã…
Portanto, segue um recado aos vivos de agora: para não correr o riso de, mais adiante, serem lembrados apenas no dia dedicado aos mortos – finados – procurem fazer alguma coisa positivamente diferente para, só assim permanecer vivo, nas lembranças e nos corações dos que seguirão depois. Eu, por exemplo, já resolvi essa questão do dia de finados: serei cremado, poupando assim os parentes e amigos desse compromisso cristão. Bom feriado a todos!!!

Um Município com uma população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2015, de 78.618 habitantes, carrega, ao longo dos 451 anos de sua rica história, plena de pioneirismos, uma tradição singular no mapa de Pernambuco, é a que reúne um sentimento incomum de orgulho de pertencimento entre os seus filhos. O subjetivo sentido de pertencimento, tão necessário ao ser humano e ao meio de sua existência, em relação à noção de patrimônio e identidade cultural dos seus habitantes, tem sido uma marca entre os que nasceram ali, uma qualidade essencial dos goianenses. Dou testemunho, baseado nas visitas que tenho feito à cidade, ao longo de muitos anos, para as pesquisas, não só iconográficas, sobre o seu precioso acervo de arte barroca e sua riqueza arquitetônica. Nunca me faltou acolhida nos percursos pela cidade e demonstração de orgulho pelo berço natal. Eles sabem que a nossa história nasceu ali, nossas conquistas e ideais libertários. Que somos todos devedores do seu espírito de pioneirismo. No desembargador e poeta Josué Sena reside a síntese desse orgulho goianense. É dele a advertência:”Eu tenho pena de quem não nasceu em Goiana”. Na cidade, em certas cerimônias solenes, canta-se o seu Hino oficial como quem canta uma oração.
Seguindo a definição de Platão, PAIDEIA, (Jaeger tem sido para mim um mestríssimo a vida inteira), é “(…) a essência de toda a verdadeira educação, Paideia é a que dá ao homem o desejo e a ânsia de se tornar um cidadão perfeito (…)” Sabemos que, diante da nossa realidade social esse desejo é quase utópico, mas Goiana, hoje integrada à Região Metropolitana do Recife, tem-nos dado exemplos de uma almejada consciência de orgulho e cidadania. Não por causa do poder público, historicamente omisso, quando não desinformado, mas por causa do espírito motivador dos que nasceram e vivem nessa terra. Não sei de onde partiu, entre eles, esse compromisso do fortalecimento da cidadania, que tanta falta faz, por exemplo, ao Recife e a Olinda, para citar apenas duas cidades pernambucanas. Sabe-se que boa parte do patrimônio histórico edificado das nossas cidades antigas acha-se degradado. Não somente por falta de recursos orçamentários do poder público, que são exíguos, para preservar a sua Cultura, mas por inexistir entre elas uma liderança coletiva de cobranças e colaborações individuais. Já foi dito que o Recife possui o centro urbano histórico mais degradado do País. Não é exagero. Até um barraco de família sem teto construiram na Praça da Independência, no centro da “ cidade capital do Nordeste”, permanecendo durante mais de uma semana, perto do edifício secular do velho jornal Diário de Pernambuco, que está igualmente a exigir imediatas ações de preservação (Foi tombado como Patrimônio Histórico Edificado de Pernambuco. Fui o Relator do processo).
Goiana tem sido a cidade mais possuidora de Patrimônios Vivos de Pernambuco, a que possui as mais antigas igrejas do Brasil, o segundo Instituto Histórico do País, hoje funcionando na casa onde viveu o poeta e acadêmico da ABL, Adelmar Tavares. Essa casa de pesquisa e de muitos saberes locais é de fechar com chave de ouro a crônica do orgulho goianense dos nossos dias. Tudo se deve a Harlan Gadelha, jovem liderança cultural de Goiana. Com o seu espírito de cidadania e pertencimento, ele conseguiu reunir a população para tirar do esquecimento e das quase ruínas a casa de Adelmar Tavares e a transformou na sede do Instituto Histórico. Tamanho é o esforço, aliado à sua equipe, que pretende reunir num grande debate, na Casa mais goianense de Goiana, em 2020, dirigentes de instituições congêneres de várias partes do País, para o qual espera contar com o apoio do Governo do Estado, Secretaria de Cultura/Fundarpe.

Marcus Prado – Jornalista



América Latina bela
Pelas lutas e sofrimento
Por passar os mesmos tormentos
De fome e castração
Somos irmãos
De beleza e de tortura
De amor e ditadura
De hermanos e sofrimento
Em busca a cada momento
Somente de igualdade
Não queremos nos sobrepor
Mas queremos felicidade
Respeito e liberdade
Pelos países mais ricos
Queremos equilíbrio
Na riqueza e na pobreza
Para podermos acreditar
Em um mundo mais justo
Temos que pensar em unidade
Na tríade francesa
Liberdade
Igualdade
Fraternidade
Principalmente nos países emergentes
Que coisa linda
Que coisa divina
Somos únicos
Somos nós
Viva a América Latina
(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO FERRER CARNEIRO – pág. 15).


Recepção festiva pelo casamento de Braulio e Marliete, em 25 de dezembro de 1971, ocorrida no Clube Vassouras ” O Camelo.