4ª Festa da Saudade: contagem regressiva – faltam 03 (três) sábados!!!

Faltando três  sábados para o acontecimento dançante mais esperado da Terra das Tabocas, conforme planejado, já estamos fazendo as entregas das senhas aos amigos e amigas que fizeram suas reservas de mesas e camarotes. Trabalhar de maneira antecipada sempre facilita no resultado final.

Como disse o sábio filósofo, “ a expectativa faz parte do prazer”. Nesse sentido, portanto, hoje, disponibilizamos o vídeo oficial que retrata a edição imediatamente anterior da Festa da Saudade, ocorrida no ano passado (2018).

SERVIÇO:

Evento: 4ª FESTA DA SAUDADE – Local: O LEÃO – Dia: 24 DE AGOSTO -Horário: 22 HORAS – Atrações Musicais: BANDA MADE IN RECIFE E ORQUESTRA SUPER OARA – Mesa para 4 pessoas R$ 280,00 –  Camarotes para 8 pessoas R$ 450,00.

 

Eleições 2020: um recado do pré-candidato Genario Rocha.

Faltando praticamente um ano para o fim do prazo das chamadas convenções partidárias, nas quais se escolhe os candidatos que deverão representar o partido no pleito, no caso 2020 prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, hoje pela manhã, ao caminhar pelo nosso centro comercial, encontrei o amigo Genario Rocha – “O Menino do Cavalo”.

Na ocasião, ele foi logo me dizendo: “Pilako, sou pré-candidato a vereador por Vitória, na próxima eleição. E digo logo: estou com o professor Edmo”. Por solicitação dele, gravamos um pequeno vídeo no qual ele manda um recado para eleitorado local. Veja o Vídeo.

 

Uma imagem: diz nada e, ao mesmo tempo, tudo……

Não sou velho, mas também não sou novo. Evidentemente que vai depender do ponto de referência. Se eu falar que quando minha idade girava na casa da primeira dúzia, aqui em Vitória, o telefone fixo era algo muito restrito,  possivelmente serei “jogado”, pelos amigos do meu filho,  na ala dos velhos. Aliás, número de telefone por aqui, nessa época, era apenas uma centena (três números) e para se comunicar com o Recife ou outra cidade fazia-se necessário recorrer ao serviço da telefonista do posto telefônico.

Pois bem, dito isto com os olhos do passado eis que à luz do tempo de hoje, na mesma Vitória de Santo Antão, em relação ao sistema de comunicação por telefone, estamos vivenciando um tempo nunca antes imaginado. Se na década de 70 (1970), por aqui,  alguém,  por mais inteligente e respeitado  que fosse, dissesse que, em 2019, seria quase regra uma pessoa passar 24 horas grudada com um aparelho de telefone e  que o mesmo além de “falar” e “escutar” ainda teria serventia  para um “mundo” de coisas, certamente não seria levado a sério e ainda taxado de doido.

No meu tempo de criança sandálias servia para calçar e poucas coisas mais: demarcar a barra na pelada, esconder  e, quando muito, “plantar” nas costas dos irmãos maiores quando os mesmos usavam de alguma grosseria em relação aos menores. Quando reparo a imagem acima, sob o ponto de vista da imaginação, não consigo parar de “conversar” com ela. Por assim dizer, ela diz tudo e, ao mesmo tempo, nada! Somos todos filhos do tempo. Esse mesmo tempo que nos torna todos iguais………

O Primeiro Forró do ETESÃO foi um sucesso!!!

Na qualidade de agremiação carnavalesca consagrada na terra que é uma das referências do carnaval de Pernambuco, agora, O ETESÃO se propõe a navegar por outros “oceanos” no que diz respeito às festa populares.  Sim! Se o carnaval é maior festa do Brasil o São João é a maior referência da Região Nordeste e tão popular quanto os festejo de Momo.

Assim sendo –  pela sua sintonia com o popular –  “O ETESÃO” tem tudo para demarcar um espaço importante no cenário junino local, tal qual ocupa no tríduo momesco antonense. Na sua primeira edição – O Forró do Etesão –, ocorrida sábado (08), no “Espaço de Ouro”, comandada pelo vibrante Elminho Ferrer,  o evento mostrou que veio para fazer história. Com uma programação musical eclética  e atentos aos detalhes, o encontro dançante terminou com um gostinho  de “quero mais”.

Valorizando os artistas locais, o evento teve inicio com a apresentação do forró de Everton de Paula.

“botando fogo” na festa e “levando a poeira”, o forró de “Jorge Neto”, ao contrário do que diz o adágio popular, mostrou que na festa do Etesão “santo de casa faz milagre”. Uma apresentação “Show de Bola”. Em ritmo de forró, o hino da agremiação não foi esquecido.

Logo após foi a vez do Geraldinho Lins subir ao palco. Com boa aceitação na cidade o artista reproduziu seu repertório já conhecido.

Fechando a festa, a Orquestra Venenosa entrou no “Espaço de Ouro” rasgando o frevo mais tocado na cidade – Lá no Beco do Dezinho…..bloco espacial……Etesão e Etesuda……

Eis portanto, alguns flashs do Primeiro Forró do Etesão que, pelo conjunto da obra,  deverá, doravante, deverá marcar o calendário junino local. Parabéns para o amigo Elminho e toda equipe!!!

 

SÃO JOÃO: NO TEMPO DE EU MENINO – por Sosígenes Bittencourt.

Das três maiores festas anuais, o São João é a mais singela e tradicional. O Ano Novo nos trespassa de tristeza, porque sugere a contagem do tempo e amontoa os mortos. Abrimos álbum de retrato e botamos pra choramingar. O Carnaval é uma festa perigosa, de extravasar frustrações. O pessoal só falta correr nu pela rua. 

O São João é uma festa mais pacata, que relembra nossas tradições mais atávicas, nossas raízes culturais. Lembro-me do São João das ruas sem calçamento. O mundo parecia um terreiro só. As mulheres cruzavam as pernas, enfiavam as saias entre as coxas, para ralar omilho e o coco, enquanto os homens plantavam o machado nos toros de madeira para fazer as fogueiras. À tardinha, a panela virava uma lagoa de caldo amarelo onde fervia o maná das comezainas juninas. A meninada ensaiava o jeito de ser homem e mulher. De chapéu de palha, bigode a carvão e camisa quadriculada, era quando podíamos chegar mais perto das meninas sem levar carão nem experimentar a sensação de pecado. O coração se alegrava quando sonhávamos com a liberdade de adultos que teríamos um dia. Batia uma gostosíssima impressão de que estávamos bem próximos de fazer o que não podíamos fazer. Os ensaios de quadrilha relembravam a tristeza do último dia. Pois um ano durava uma eternidade, as horas eram calmas, podíamos acompanhar a réstia do sol e contar estrelas. Pamonha, canjica e pé de moleque eram tarefas de dona de casa prendada, de quem o marido se gabava. Tudo era simples e barato, ninguém enricava com a festa. A novidade era a radiola portátil, e os conjuntos eram pobres de tecnologia, mas os instrumentos ricos de som e harmonia, manuseados com habilidade e gosto, na execução do repertório da festa do milho. Quando São Pedro se ia, ficava um aroma de saudade na fumaça das derradeiras fogueiras e no espocar dos últimos fogos.

Sosígenes Bittencourt

Pitú recebeu o importante “Selo Verde” da Ecolmeia.

Na manhã de ontem (16) o Engarrafamento Pitú comemorou solenemente o recebimento  –  Organização Socioambiental Ecolmeia –  do “Selo Verde” (categoria ouro). A certificação, por assim dizer,  contempla ações sustentáveis implementadas pela empresa  ancoradas  em cinco eixos: gerenciamento de água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural e histórica.

Mesmo sem a exigência global necessária,  aos dias de hoje, vivenciada pelas grandes empresas exportadoras, a Pitú, ao longo de décadas, ainda sob a liderança dos seus fundadores – “Seu” Ferrer e “Seu” Joel – de certa forma, por questões de posicionamento e competitividade de mercado, já praticava, em certa medida, ações sustentáveis no tempo pretérito –  antes mesmo das exigências legais.

Com o avanço da consciência da preservação planetária a Pitú, já sob o comando das novas gerações, desenvolveu moderna relação com ações que dizem respeito à linha de produção e seus efluentes.

Não à toa,  a referida empresa, em pouco mais de oito décadas, projetou-se como a maior exportadora de cachaça do Brasil – presença em mais de 55 países.  Líder absoluto no mercado da Região Nordeste e vice-líder no nacional, como bem frisou em sua fala a diretora de exportações e relações institucionais da empresa, Maria das Vitória. Veja o vídeo.

Na ocasião o presidente da Pitú, Alexandre Ferrer, aproveitou para agradecer a toda equipe que se empenhou em mais uma conquista para a empresa.  Lembrou também que a comunicação nas redes sociais,  nos próximos dias, estará toda voltada à divulgação da certificação do “Selo Verde”,  com peças exclusivas. Veja o vídeo.

Diante dos olhos da imprensa local e regional os  diretores da empresa,  funcionários envolvidos e parceiros foram convidados à sala de projeção do Museu da Pitú para assistir  as peças institucionais realçando a nova campanha.

Como não poderia deixar de ser, ao final do evento solene,  os presentes  foram convidados a brindar com Pitú – acompanhado com bons petiscos – mais essa vitória da empresa que é genuinamente antonense e hoje configura-se como uma espécie de  sinônimo da nossa terra – Vitória, a Terra da Pitú!!

“Maria João Hair Salon” – hairstyle André Guedes.

Desde os “tempos modernos”, deflagrados pela “impiedosa” Revolução Industrial, lá no século XVIII, que o mundo passou a viver  apressado. “Obrigados” a ser mais uma engrenagem dessa grande máquina, as pessoas viraram uma espécie de produto, na esteira dessa hipotética linha de produção.

Assim sendo, no “Maria João Hair Salon”, localizado à Rua Doutor José Rufino, 271,  o hairstyle André Guedes, profissional com experiência de duas décadas, propõe, além de cortes e penteados, consultorias na ação mais apropriada ao estilo e ao comportamento das pessoas. Ou seja: vire um caso único,  sem “peça” similar!!!

Maiores detalhes, entrar em contato:

 

Antonio Freitas: completou 80 anos de vida e 40 anos do “Forró do Coelho”.

Aos oitenta anos, o amigo Antonio Freitas é um sujeito feliz, como ele mesmo gosta de afirmar, em alto e bom som. Ligado nos detalhes e atento a tudo que diz repeito às tradições da cidade que lhe viu nascer e crescer, Tonho, como é chamado carinhosamente por todos, tem uma cabeça de elefante – comparação popular para quem tem uma boa memória.

Acima de tudo, Tonho é um homem de fé. Sua devoção por Santo Antão, padroeiro da nossa cidade, é algo inquebrantável. Em cada pedaço do solo antonense, físico ou hipotético,  tem uma pisada reveladora e profícua do filho de “Dona Dora”:  é  na feira, no comércio, nos campos de futebol, nas mesas dos bares, nas orquestras de frevo, no Pátio da Matriz, nas procissões e por aí vai……

Outro espaço que o Tonho também é dotado de rara percepção diz respeito aos eventos sociais  locais. Em atividade, na sua faixa etária, ele é quase peça única. Carrega no peito a paixão pelo clube que fundou e construiu uma história bonita e positiva. Fez amigos e ajudou a construir uma marca local: Vitória, o melhor carnaval do interior de Pernambuco!

No reinado de momo, desde 1974, o “seu” Coelho sobe e desce as ladeiras da Vitória. No último sábado, dia 04 de maio, Tonho comandou o 40º Forró do Coelho, festa junina que se mantém viva e ativa por quatro décadas no calendário social da nossa aldeia.

Essas linhas, evidentemente, não tem a menor pretensão de lhe prestar uma homenagem, até porque, sobre esse assunto (homenagem) ele tem uma tese “sus generis”. Diz ele: “quer me homenagear, me defenda quando eu estiver ausente e quando eu morrer vá ao meu enterro”. Simples assim…..Abaixo, segue o vídeo gravado no Restaurante Gamela de Ouro, por ocasião do 40º Forró do Coelho,  cuja animação ficou por conta da Banda Nordestino do Forró.

Momento Cultural: O PRIMEIRO POETA – por Adão Barnabé.

O sol nasceu, brilhou por todo o mundo,
(quarto dia feliz da Criação),
do pináculo da terra ao vale imundo,
iluminou a Santa Geração…

e Deus criou Adão no sexto dia
mas, desgraça tão grande, azar profundo…
era tarde, o sol já ia se escondia,
acordou, bocejando, o vagabundo…

e quedou aterrado, soluçando,
sabendo que o Senhor… e bem sabia
estivera sua incúria observando.

Nem por isso ficou desesperado…
tinha a Lua, a Mulher e bem podia
ser poeta… e o foi muito inspirado.

(do arquivo da família)

Adão Barnabé

Fernando Nascimento – o Marinheiro talentoso…….

Na última quinta (18), na nossa Coluna “O Tempo Voa”, postei uma fotografia que realça o recorte temporal de 1946. No registro, “Seu” Zito Mariano, então com 18 anos, “socado” num paletó – magro de fazer pena – montado num cavalo,  fazendo pose no Pátio da Matriz. Mal conservada,  a foto, hoje com 73 anos, falta um pedaço  – absolutamente em nada compromete o seu valor……..

Pois bem, eis que por generosidade e talento descomunal do amigo Fernando Nascimento, no sábado (20), ele me enviou-me a foto totalmente restaurada. Ele, artista plástico experiente e sensível ao mundo das artes é mais um antonense que retorna ao seu nascedouro. Depois de residir na cidade maravilhosa por décadas e circular o mundo abordo da frota da marinha brasileira volta às suas origens. Como diz a canção do Rei Roberto Carlos, “eu voltei. Agora pra ficar”.

“Vamos Dançar Forró”: música de Aldenisio Tavares – canta Vivia Santos.

Na estrada musical há quinze anos, a versátil cantora Vivia Santos está com trabalho novo na praça. Trata-se da música “Vamos Dançar Forró”! Após passagem pelas bandas Siri-Love, Anjo Bem, Banda Astro, entre outras, Vivia, em parceria com o compositor vitoriense Aldenisio Tavares, quer “estourar” nesse São João – como se diz no jargão popular.

A música carro chefe do seu trabalho – VAMOS DANÇAR FORRÓ – é uma das mais de duzentas já compostas por Aldenisio Tavares que, diga-se de passagem,  tem seu nome já inscrito na galeria dos “imortais” da AVLAC (Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência), defendendo o legado do influente e ilustre antonense, Nestor de Holanda.

 Com uma pegada quente a música – “Vamos Dançar Forró” –   tem conteúdo hiper atualizado, isto é retrata o cotidiano das novas tecnologias, evidentemente, sem desprezar o tradicional e o regional. Ou seja: o “roncar” da sanfona, à batida forte do zabumba e o inconfundível tilintar do triângulo.

Segundo o compositor “é sempre bom arrumar novos parceiros. Já tive minhas músicas gravadas pela Orquestra Super Oara, Vanildo de Pombos, o mestre Duda da Passira, pelo sempre lembrado Pierre e tantos outros. Espero que a Vivia também consiga seu “lugar ao sol”, nesse concorrido mundo artístico”, pontuou Tavares.

Para Vivia, que conheceu  o Aldenisio pelas mãos do seu esposo, companheiro de trabalho do compositor, espera poder traduzir, no palco, todo sentimento da música. Disse ela:  “ me deu uma felicidade imensa gravar essa música….Ela não sai da minha mente”. Veja o vídeo com clip da música.