




No Brasil, há um campeonato. Quem fabrica o pior pão de bromato. Os franceses devem perder o juízo, com o nome de francês no miolo de potássio.
Indigesto abraço!
Sosígenes Bittencourt




TIRO DE GUERRA – BAIRRO DO LIVRAMENTO – JURAMENTO À BANDEIRA – 15-11-1982.


Não quer teoria, quer prática.
O incêndio foi para demonstrar que o homem precisa inalar oxigênio e expelir gás carbônico, caso contrário vai hospitalizado.
Sufocado abraço!
Sosígenes Bittencourt




(Parabenizando-a pelo transcurso de mais uma data natalícia)
Conheci-a no oitão da Igreja Matriz de Santo Antão, eventualmente, num Domingo, à noite, apropriado teatro para sua vocação religiosa, sua catolicidade teórica e praticante.
Animada, fluente na conversa, dissertava sobre assuntos mais diversos e manifestava o interesse por variedades, como tocar piano, falar duas línguas neolatinas: francês, espanhol e italiano – e uma anglo-saxônica: inglês. Colecionadora de antiguidades, também versejava, embora não revelasse interesse de editar livro até então.
Na correnteza esperta do tempo, como no dizer do poeta Drummond, fomos consolidando amizade, fundada na preocupação intelectual com o Universo.
Pouco poderia imaginar que, lá adiante, tanto iria precisar de seus saberes científicos, médicos, como especializada em Endocrinologia, não obstante experiente em Clínica Geral, resgatando-me o ombro de uma dolorosa bursite e a vida do acometimento da Covid-19. Diagnóstico e medicação sem pestanejar, lépida, despachada, e combate efetivo das enfermidades. Uma eficiência, acendrada no conhecimento, adquirido com a aplicação da inteligência, ressaltando-lhe a Sabedoria. Como diziam os gregos: A Inteligência é uma faculdade humana, cuja virtude é a Sabedoria (Sofia).
Por tudo exposto, já não era sem tempo, manifestar o meu agradecimento pelas dádivas e fazê-lo em nome de minha cidade, pelo resgate de tantas vidas, ora acorrentadas a doenças, ora no limiar da morte, durante 20 anos e 11 meses de medicina horária, assídua em Vitória de Santo Antão.
Felicidades e muito obrigado!
Sosígenes Bittencourt


Festividades alusivas ao dia 3 de Agosto de 1974 – Praça 3 de Agosto, mais conhecida como “Praça do Anjo” – 1974 – entre outros: prefeito Barreto e o empresário Jetro Gomes.


No Pátio da Matriz, uma poça d’água serve de espelho líquido para a Domus Dei e a abóbada celeste em Vitória de Santo Antão.
Sosígenes Bittencourt

Por conta deste artigo https://www.blogdopilako.com.br/wp/2025/11/10/50-anos-da-1a-eucaristia-a-longevidade-autonoma/, o amigo professor, poeta e pensador, Sosígenes Bittencourt, enviou-me a seguinte mensagem:
“Este é o seu artigo mais bem confeccionado do ano. Parabéns por haver partilhado a memória do seu tempo de menino”.
Publique-as! Autorizado! Sosígenes Bittencourt

Observem o que revelou Dr. Aloísio de Melo Xavier, no seu belo e bom Panorama, presente que recebi em 05 de abril de 1994, com muita honra, das mãos da profa. Severina Andrade de Moura.
“Nasci um sujeito alegre, felizmente. Em menino, pratiquei muitas peraltices e brincadeiras, graças à minha natural inquietude, que não me dava tréguas. Comecei a entender, desde então, o imenso valor da alegria, contrapondo-se aos problemas e às misérias da vida humana. Cedo, portanto, alcancei a profunda significação que o bom humor oferece-nos durante a nossa fugaz estada neste vale de lágrimas.” – Aloísio de Melo Xavier.
Sosígenes Bittencourt

Chegou mais um final de semana. Alegremo-nos a nós mesmos. Afinal, a única pessoa que conviverá com você por toda sua vida é você mesmo. Portanto, relembremos a máxima do Rei Salomão: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos”.
A felicidade não tem hora marcada. Ninguém trabalha durante a semana para ser feliz no domingo. Portanto, não coloque a felicidade fora de si mesmo, a felicidade é agora!
Contudo, se tiveres alguma aflição, relembrai o que o apóstolo João disse que Jesus havia dito: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.
Cordial abraço!
Sosígenes Bittencourt


O Sport Club do Recife não é um time de futebol, é um bando de jogadores. Apesar de não acertarem a meta adversária, não conseguem evitar a sua de ser vazada. O bando do cangaceiro Lampião tinha mais pontaria, acertava mais no alvo. Sem repertório ofensivo, o time semelha um bando de baratas em debandada. O torcedor que foi assistir à derrota para o Juventude, numa quarta-feira chuvosa, em Recife, não é fanático, é lunático, anda no mundo da lua.
Lunático abraço!
Sosígenes Bittencourt






O Bar da Cocheira fica como quem vai para o Matadouro. É uma casa de família. O barzinho é um fundo de quintal, de dona Léo de Zé Pedreiro. Quando bate a tardinha, sobe aquele aroma adocicado de chiqueiro de porco, relembrando a década de sessenta. Zé Pedreiro não diz nadinha, pai das meninas, de mulheres diferentes, todas contentes. A mais velha deve ser Maria de Nazaré, loirinha, meio sofrida por uma paixão que se acabou.
Na televisão, toca até Zezo dos Teclados, com aquela gemedeira romântica que faz a mulherada querer beijar na boca. Tem dobradinha, quiabada, sarapatel, tripinha de “pôico”, tudo no estrinque. Chega dá vontade de tomar uma lapada de cachaça e passar a boca na manga da camisa. Todo ser humano tem um maloqueiro dentro do peito. Sobretudo se nasceu no interior, no tempo que fazer sexo era pecado e urinar na rua era falta de educação. Deus me defenda! No tempo que mulher da vida chamava-se rapariga e tinha mais vergonha na cara do que a geração de Malhação. Morreram quase todas. Outro dia, eu vi Maria Guarda-Roupa.
O Bar de dona Léo fica lá na esquina, como quem vai para o Matadouro. As meninas descem da Faculdade e vão beber cerveja. Tem até estudante de Pedagogia. Umas meninas sabidas, falantes, de batom, cabelo na escova e sandália de dedinho. Se não fosse isso, a vida seria muito chata.
Sosígenes Bittencourt


Sou da era do silêncio, quando se tinha tempo de pensar no tempo e naquilo que se pensava.
Sou do tempo que comida tinha gosto de comida. Tomate, por exemplo, não tinha gosto de xarope.
Eu comi ovo de galinha séria e bebi leite de vaca decente. As galinhas eram criadas soltas, pulando cerca e comendo minhoca. As vacas não tomavam anabolizante, não eram avacalhadas pelos seus criadores.
Nunca mais eu vi uma laranja-de-umbigo. Essa laranja dá à luz uma laranjinha protuberante e dentro de uma cavidade, parecendo um peitinho desabrochando. Dulcíssima que nem um favo de mel. Chega dá gosto.
Sosígenes Bittencourt




Linda Blair foi a menina mais linda que eu vi no cinema. A despeito, transformaram-na na menina mais feia que eu vi no cinema. Passei noites me acordando, embora mais impressionado com a sua beleza do que com a feiura da personagem. Linda foi a mais linda assombração que me assustou.
Sosígenes Bittencourt


