5ª edição Corrida da Vitória celebrará a passagem dos 400 anos de fundação da Vitória de Santo Antão.

A origem da cidade da Vitória de Santo Antão que conhecemos hoje é carregada de coragem, pioneirismo e fé. Muita fé em Santo Antão – Padroeiro local.

Partindo do Arquipélago do Cabo Verde, precisamente da Ilha de Santo Antão,  Diogo de Braga, juntamente com seus familiares,  desbravaram nossas terras, há exatos 4 séculos (2026).

É nesse contexto que a 5ª edição da Corrida da Vitória se materializará, no domingo, dia 26 de abril de 2026. Nosso empreendimento esportivo vai além do suor da camisa,  da missão cumprida e do incentivo à chamada “Vida Saudável”. Aqui, carregamos, também, o sentimento de história e memória.

Assim sendo, tal qual nas edições anteriores, em que imprimimos nas medalhas e troféus um recorte da nossa história, em 2026, celebraremos os 400 anos de fundação do nosso lugar.

Portanto, não é exagero dizer que a medalha e o troféu da  Corrida da Vitória, 5ª edição, ano  2026, é uma peça rica e valiosa: rica,  porque sintetiza a história de um povo . Valiosa,  porque será conquistada pelo esforço consciente, algo próprio da corrida de rua. Viva os 400 anos de fundação da Vitória de Santo Antão!!!

 

Vila de Pirituba – “Um sonho além dos olhos humano ” – por assessoria.

MONUMENTO DE SANTA LUZIA  – Serra das pitombeiras – Distrito de Pirituba – Vitória – PE

O Distrito de Pirituba, região localizada na zona rural da cidade de Vitória de Santo Antão-PE. aproximadamente 15 km do centro da cidade. Vem se destacando pelo seu clima agradável, voltado para o turismo.

Uma iniciada foi dada por Edson Aparecido Lemos (Édson) e José Antônio de Souza (Deca de Pirituba ).objetivando construir um monumento religioso na região.

Os mesmos procuraram o reverendíssimo padre Rafael R. Menezes (Pároco da paróquia São João Batista – Pirituba), no intuito de buscar apoio para a realização deste sonho. De Imediato, padre Rafael Ricardo Menezes abraçou a causa e juntou-se aos mesmos visando organizar uma equipe para possíveis articulação. Compôs esta equipe: o Padre Rafael, Deca de Pirituba, Edson, Fabiano Ribeiro (Arquiteto ) e Pedro Henrique (Advogado).

O grupo almeja construir uma estátua de Santa Luzia com aproximadamente: 50 metros de altura. Segundo informações de membros do grupo, já houve uma conversa com o prefeito Paulo Roberto leite de Arruda, o presidente da Câmara de Vereadores, Edmilson José dos Santos (Edmilson de Várzea Grande), e a subprefeita do distrito Núbia Meira. A equipe busca apoio dos órgãos público para a construção do monumento e mirante na Serra das pitombeiras. Terreno este doado pelo Sr Pedro Henrique (membro da Equipe).

Neste dia 13 de dezembro de 2025 será celebrado uma benção da pedra fundamental para a construção da imagem de Santa Luzia. O evento acontecerá na Serra das pitombeiras a partir das 17:00h.

Após a benção da pedra fundamental os fiéis sairá em procissão para matriz São João Batista, aonde acontecerá o encerramento da festa de Santa com a missa campal celebrada pelo reverendíssimo padre Rafael Ricardo Menezes.

assessoria. 

Vida Passada… – Irmão Joaquim – por Célio Meira.

“Joaquim do Livramento nasceu numa Sexta-feira Santa, em 22 de março de 1751, escreve o padre Rafael Galanti, na capital da província de Santa Catarina.” Destinava-o,  o pai, à vida comercial, e aos 13 anos, mais ou menos, estava Joaquim à frente de um balcão. Não era atento à freguesia. Estava, sempre, de ouvido afiado à voz do sino. Não sabia, esse menino, nascido na terra de Luiz Delfino, de Cruz e Sousa e de Vitor Meireles, arrumar mercadorias nas prateleiras da casa de negócio. Ninguém, porém, o superava, e nem mesmo o igualava, na arte de amar e de enfeitar um altar.

Aos 17 anos, deixou, definitivamente, o comércio, passando a dirigir, no lar paterno, o Oratório de Nossa Senhora do Livramento. Acompanhava o Viático e socorria os pobres e os enfermos. E, um dia, nas ruas da antiga Destêrro, apareceu um homem, muito oço, humilde, de hábito de fazenda grossa, pedindo esmolas, destinadas à fundação de um asilo para os desamparados. Esse jovem, iluminado pela graça de Deus, era o Irmão Joaquim.

Deu, Joaquim, a essa jornada cristã, o rumo do sul e atravessando as fronteiras de sua terra natal, percorreu, de bordão e sacola, a província do Rio Grande, adquirindo donativos. Nessa peregrinação, enfrentou sofrimentos atrozes, e ouviu injúrias. Nada, porém, lhe impediu a marcha penosa, orientada pelo sol e pelas estrelas, e quando regressou ao berço nativo, os pobres tiveram a felicidade de um teto, remédios, alimentação, e a doçura das horas de oração. E para que se mantivesse, esse asilo, através, de todas as necessidades, irmão Joaquim foi  Lisboa, e pediu, à rainha, uma pensão.

Um dia, desapareceu, de Santa Catarina, o doce “frei” Joaquim. Levou-o, o destino, à terra baiana de Salvador. Não se foi recolher a um convento. Foi pedir esmolas, nas ruas. E com essas pequenas quantias, fundou o Seminário dos órfãos de São Joaquim. Solicitou, outra vez, em Lisboa, à mãe de D. João VI, dinheiro para os necessitados. E mais tarde, passando, já, dos 50 anos, fundou, ainda perto de Angra dos Reis, o Seminário de Jacuecanga. E nessa missão abençoada de socorrer os aflitos, e os pobrezinhos, foi, em São Paulo, conta um historiador, o companheiro admirável, e abnegado, do padre  Campos Lara.

E, pela terceira vez, em 1826, atravessou o Atlântico. Ia pedir, ainda, uma graça, a d. Miguel, de Portugal, para o Seminário de Jacuecanga.  A agitação política, naquele país, o levou a Roma. A morte, a esse tempo, começou a marchar ao lado desse “frade” da Ordem de Deus. E regressou à pátria. Não avistou as praias natais. Morreu em Marselha, em 1829, aos 78 anos de idade.

Irmão Joaquim não foi apóstolo, Não foi um missionários. Foi um Santo.

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica.

Setembro de 1939 – Célio Meira.

Rosângela Martins lança seu segundo thriller sombrio, intenso e impossível de largar – assessoria

 

Durante todo este mês de dezembro, está aberta a pré-venda de O Abrigo das Sombras, novo thriller investigativo de Rosângela Martins, publicado pela Editora Vinca Literária. A obra promete conquistar leitores que buscam uma experiência de suspense profundo, mistério bem amarrado e um toque espiritual que amplia o impacto emocional da trama.

A história começa quando um envelope anônimo, contendo a fotografia angustiante de uma jovem sequestrada, surge misteriosamente na livraria “Entre Mundos”. É o estopim que arrasta Aurora Montenegro — livreira sensitiva e marcada por um passado nebuloso — para o centro de uma investigação que vai muito além do crime atual: ela expõe os segredos sombrios de um antigo abrigo infantil, cujas feridas jamais cicatrizaram.

Ao lado do investigador cético Hugo Teixeira, Aurora mergulha em documentos enterrados, relatos esquecidos e visões perturbadoras que conectam, de maneira cada vez mais pessoal, o passado das vítimas, o surgimento de um novo serial killer e a própria protagonista. A cada pista descoberta, o perigo aumenta — e a sensação de que o mal sobreviveu ao tempo se torna impossível de ignorar.

Rosângela Martins

Escritora Rosângela Martins

Com ritmo envolvente, atmosfera densa e revelações que surpreendem até o último capítulo, O Abrigo das Sombras oferece ao leitor uma jornada intensa, daquelas que se lê em uma única sentada. É uma história que atravessa décadas, toca temas sensíveis e mostra como algumas sombras insistem em permanecer… até que alguém tenha coragem de iluminá-las.

A pré-venda já está disponível pela Editora Vinca Literária: https://editoravincaliteraria.com.br/product/o-abrigo-das-sombras/
Quem gosta de thrillers sombrios, investigações intrigantes e tramas que misturam razão e sensibilidade, este é um lançamento que não vai querer perder.

Assessoria. 

Da Casa Museu de Frida Kahlo (México) à Casa Museu de Clarice Lispector (Recife) – por Marcus Prado.

Vem da Cidade do México um exemplo de boa gestão cultural para a preservação da memória dos seus grandes artistas, poetas e escritores. O mais recente foi a criação do Museu Casa Frida Kahlo, dedicado à mulher mais famosa do país depois de Nossa Senhora de Guadalupe, a padroeira de toda a América Latina. (A devoção à santa é um símbolo de fé e unidade em todo o continente. Há uma igreja em Olinda, única no Brasil, erguida em seu louvor). A paixão por Frida sente-se logo ao chegar à cidade, não só na capital, mas em outras regiões do México. Sua imagem circula em notas de 500 pesos e pode ser vista em numerosas marcas do mercado turístico, a começar nos aeroportos.

Outros museus, também dedicados a figuras femininas proeminentes no campo da literatura feita por mulheres famosas, serão lembrados pelo que existe de emoção especial em mergulhar no seu mundo de criação do belo. É uma oportunidade para explorar a vida e a obra de ícones da literatura, mergulhando na história e na inspiração por trás de suas obras-primas, como foi o caso também da casa onde nasceu Gertrud von le Fort, escritora alemã, autora de obras como “A Última no Claustro”, adaptada para o cinema.

Ela tornou-se conhecida por suas obras literárias, que muitas vezes abordam temas religiosos e históricos. Em colaboração com o museu da casa de Schiller, em Marbach (Alemanha), foi vista, recentemente, uma monumental exposição dedicada à sua vida e obra, retratadas por mim, em artigo neste jornal, como o “Goethe de saias”.

O Museu Emily Dickinson (Amherst, Massachusetts, EUA) é um complexo de duas casas históricas em Amherst, Massachusetts, onde a poeta viveu: a sua casa natal, que é de rara beleza arquitetônica. Preservar o ambiente onde Emily nasceu, viveu e escreveu a maior parte de seus poemas, oferecendo visitas guiadas que mostram o mobiliário, os objetos de época e detalhes da vida do século 19.

A antiga casa de veraneio de Agatha Christie, a famosa “Dama do crime”, em Devon, Greenway (sul da Inglaterra), hoje Museu, atrai fãs da escritora de numerosas procedências. A casa exibe nas suas estantes livros de Agatha Christie em mais de cem idiomas, inclusive em nossa língua. (Talvez seja a autora mais lida no Brasil, no seu gênero). A história de Agatha e sua família se espalha pelos demais cômodos da casa. Como nos livros que escreveu, a sua casa é cheia de detalhes saborosos.

Em busca de novos horizontes, Georgia O’Keeffe fez morada no coração do Novo México. Ali, sozinha, a artista pintou e viveu por quase quatro décadas em sua segunda Ghost Ranch, cravado na paisagem seca do deserto. “Adoraria que todos pudessem ver o que contemplo todos os dias da minha janela. Há uma espécie de encantamento no céu que me envolve”, escreveu, numa carta. Com o céu do deserto — que se transforma de lavanda, os penhascos ao longe, com o degradê de amarelos, roxos e rosas, e o verde tão singular dos cedros que pontuam a paisagem —, escreveu Georgia O’Keeffe a seu amigo, o pintor Arthur Dove, em 1942. Essa casa virou museu, imperdível para os amantes da pintora genial.

Se alguém batesse à porta do velho sobrado da Praça Maciel Pinheiro (Recife), onde a escritora Clarice Lispector viveu os “melhores anos da sua vida”, algum empregado (que não existe, nem jamais existiu, posto que se encontra fechado há décadas, parcialmente em ruínas) responderia com a voz rouca dos fantasmas: “Tudo neste sobrado, nesta hora, é como se o ‘eu quero’ paralisasse de imediato o ‘eu posso’.” Tudo ela desejou nesse sobrado, tema que se manifesta nos romances de Clarice Lispector como uma vocação existencial, muitas vezes inominável e insatisfeita. Faço esse registro para lembrar a passagem, neste mês, dos 365 dias da conclusão do “projeto” de revitalização do prédio.

Marcus Prado – jornalista. 

5ª edição da Corrida e Caminhada da Vitória – 26 de abril….

🎉 Edição especial celebrando os 400 anos de fundação da Vitória de Santo Antão! 🎉

🏃‍♂️✨ 5ª Corrida da Vitória – 26 de abril de 2026 ✨🏃‍♀️
Corrida 7km – Caminhada 3km
Concentração às 5h – Largada às 6h

🏆 PREMIAÇÕES

Troféu do 1º ao 5º colocado – masculino e feminino.

Categorias:
* Geral
* Local
* Faixa Etária:
– Até 39 anos
– 40 a 49 anos
– 50 a 59 anos
– 60 a 69 anos
– 70+ anos

Maior equipe:
🏆 Troféu para grupo/assessoria local e visitante.

Sorteio de 2 relógios ⌚️ Garmin para os participantes do evento

⚠️ Não haverá premiação em dinheiro.

📝 INSCRIÇÕES

🌐 On-line: www.uptempo.com.br
📞 Grupos: 81 9 9198-0437
🏬 Presencial: Loja Monster Suplementos – Rua Valois Correia, 96 – Matriz – Vitória.

💸 1º LOTE

* Kit completo: R$ 95,00
* Kit sem camisa: R$ 80,00

3ª edição da Corrida Beneficente Espalhando Amor…..

Dentro do Projeto “Espalhando Amor”, na manhã do domingo (07), aconteceu a sua 3ª edição de corrida de rua. A referente atividade física coletiva teve como ponto de concentração, largada e chegada, o Pátio da Matriz.

Antes da largada, que teve um percurso de 5km e 3km,  que circulou por varias vias do centro da cidade, os atletas participaram do tradicional aquecimento.

Com a medalha no peito, os atletas tiveram a oportunidade de realizar degustação de frutas e outros produtos, participar de sorteios e curtir música. Corrida de rua é isso: confraternização, entrega e saúde….

Péricles Miranda: meu muito obrigado!!!

Movido pela sua  generosidade, lá, da Vitória Capixaba (capital do estado do Espírito Santo)  o nobre antonense, Péricles Miranda, enviou-me uma lembrança natalina. Recebo-a com muito carinho e achando-me importante.

Sendo ele um dos filhos do eterno jornalista José Thiago de Miranda, figura das mais impolutas na história da nossa imprensa (Jornal “O Lidador”), podemos dizer que o Péricles, há décadas,  deixou sua terra natal – por questões profissionais -, mas nunca deixou de lembrar dela, nem por um dia sequer.

Daqui, da Vitória de Santo Antão, que um dia já foi chamada de Povoado de Santo Antão, Freguesia de Santo Antão, Vila de Santo Antão e  Cidade da Vitória,  envio-lhe os melhores votos de prosperidade e saúde, sobretudo nessa passagem dos nossos 400 anos de história. Muito obrigado, amigo Péricles Miranda….

Um pouco de filosofia – QUANTO MAIS SABEMOS, MAIS SOFREMOS…

Um mergulho na filosofia pessimista de Schopenhauer.*
‘O pensamento de Arthur Schopenhauer sobre a relação entre inteligência e sofrimento está profundamente enraizado em sua filosofia pessimista, que ele desenvolveu em obras como “O Mundo como Vontade e Representação” (1818).
Ele acreditava que a vida é dominada por uma força cega e irracional, a “vontade” – que impulsiona todos os seres vivos a desejarem incessantemente, resultando em frustração e sofrimento.
No contexto da frase mencionada — “quanto mais claro é o conhecimento do homem, quanto mais inteligente ele é, mais sofrimento ele tem” — Schopenhauer sugere que a consciência e a inteligência são uma espécie de maldição. Quanto mais uma pessoa entende a realidade, mais ela percebe as tragédias e absurdos da existência humana.
Um resumo da visão de Schopenhauer sobre sofrimento e consciência:
1. Ignorância como bênção: Pessoas com menos inteligência tendem a viver focadas em necessidades imediatas e prazeres simples, sem refletir profundamente sobre o sentido da vida ou sua falta. Para Schopenhauer, essa ignorância os protege de sofrer tanto quanto aqueles que analisam o mundo em profundidade.
2. O gênio como solitário: O “gênio”, ou a pessoa extremamente inteligente, sofre mais porque vê além das ilusões que sustentam a maior parte da humanidade. Ele percebe a transitoriedade da felicidade, a inevitabilidade da morte e a luta constante pela sobrevivência. Esse entendimento pode levá-lo a um estado de alienação ou melancolia.
3. A busca pela superação: Schopenhauer acreditava que o sofrimento do ser humano pode ser minimizado, mas não eliminado. Ele via a arte, especialmente a música, como um meio de transcender temporariamente a “vontade” e alcançar um estado de contemplação pura, onde o sofrimento é momentaneamente suspenso.
Influências filosóficas e culturais no pensanento de Schopenhauer:
Schopenhauer foi influenciado pelo budismo, hinduísmo e o pensamento kantiano. Ele reconhecia semelhanças entre sua visão pessimista e o conceito budista de “dukka” (sofrimento inerente à existência). Assim como o budismo prega o desapego para aliviar o sofrimento, Schopenhauer defendia que a negação da vontade de viver poderia libertar o indivíduo.
A relação entre inteligência e sofrimento em Schopenhauer é uma das ideias mais impactantes de sua filosofia pessimista. Ele acreditava que a vida é fundamentalmente sofrimento porque é impulsionada pela “vontade”, uma força irracional e incessante que nos leva a desejar constantemente, sem nunca encontrar satisfação duradoura.
Schopenhauer argumentava que quanto mais inteligente e consciente um indivíduo é, mais ele percebe a realidade como ela realmente é: impermanente, cheia de conflitos e desprovida de um sentido último. Essa consciência aumenta o sofrimento porque o indivíduo percebe as ilusões que sustentam a maioria das pessoas, como a crença no progresso humano ou em um propósito cósmico.
Por outro lado, aqueles com menor capacidade intelectual vivem mais imersos no presente, distraídos por prazeres e necessidades imediatas, sem refletir sobre a natureza trágica da existência. Essa ignorância funciona como uma espécie de proteção psicológica.
A solidão do gênio e a melancolia filosófica:
Os indivíduos mais inteligentes, que Schopenhauer chama de “gênios”, são particularmente propensos à solidão e ao pessimismo. Eles têm dificuldade em se integrar à sociedade, pois percebem sua superficialidade e hipocrisia. Além disso, sua busca pelo conhecimento os leva a confrontar questões como a finitude da vida, a falta de justiça cósmica e a inevitabilidade do sofrimento.
Muitos filósofos, escritores e artistas que foram influenciados por Schopenhauer expressaram esse sentimento em suas obras. Nietzsche, apesar de depois criticar Schopenhauer, inicialmente compartilhou dessa visão pessimista. Dostoiévski, com seus personagens atormentados, e Freud, com sua teoria do inconsciente, também refletem essa ideia de que a consciência pode ser tanto um presente quanto uma maldição.
Possíveis saídas para o sofrimento:
Schopenhauer sugeria alguns caminhos para minimizar o sofrimento:
1. Arte e Estética – A contemplação da arte, especialmente da música, permite um momento de suspensão do desejo e da dor. A arte nos transporta para um estado de percepção pura, onde esquecemos momentaneamente a vontade e suas frustrações.
2. Compaixão e Ética – Schopenhauer via a compaixão como uma forma de superar o egoísmo e aliviar o sofrimento alheio. Essa perspectiva o aproximava do budismo, que também valoriza a empatia como um caminho para a paz interior.
3. Negação da Vontade – Inspirado por filosofias orientais, Schopenhauer sugeria que a renúncia aos desejos poderia reduzir o sofrimento. Isso se assemelha ao conceito budista de desapego e nirvana.
Schopenhauer hoje:
Hoje, a visão de Schopenhauer pode ser vista sob diferentes perspectivas. A ideia de que a inteligência traz sofrimento pode ser observada em pessoas altamente sensíveis, que sentem mais profundamente as injustiças e absurdos da sociedade. Ao mesmo tempo, sua filosofia nos lembra que a consciência também pode ser uma ferramenta para a empatia, a criatividade e a busca por significado.
Embora o sofrimento seja uma parte inevitável da existência, talvez a reflexão sobre ele possa nos tornar mais humanos. Como Schopenhauer mostra, o desafio da inteligência é encontrar maneiras de lidar com a dor sem se deixar consumir por ela.
Influência de Schopenhauer sobre outros filósofos e intelectuais:
A filosofia de Schopenhauer influenciou muitos pensadores e artistas, como Nietzsche (que inicialmente o admirava), Freud (em sua teoria do inconsciente), Wagner (em sua música) e escritores como Dostoiévski, Proust e Thomas Mann. Sua visão pessimista encontrou eco em movimentos como o existencialismo e o niilismo, que também exploram o sofrimento humano e o sentido da vida.’
Leituras Livres

5ª edição da Corrida e Caminhada da Vitória – 26 de abril 2026!!!

SAVE THE DATE! 
A 5ª Corrida da Vitória já tem data marcada! 

No dia 26 de abril de 2026, Vitória de Santo Antão será palco de mais uma grande celebração do esporte, reunindo atletas, famílias e apaixonados por corrida de rua. 

Prepare-se para viver uma manhã de energia, superação e movimento!
Data: 26/04/2026
Local: Vitória de Santo Antão – PE

Em breve, divulgaremos todas as informações sobre inscrições, percursos e novidades desta edição.

Marque na agenda e venha fazer parte da 5ª Corrida da Vitória!

Vida Passada… – D. Antônio de Macêdo Costa – por Célio Meira.

Maragogipe, formosa terra da Baia, reclinada à margem direita do rio Paragutassú, foi, no ano de 1830, o berço de d. Antônio de Macêdo Costa. Chamado, por Deus, ao sacerdócio, iniciou seus estudos, o jovem Antônio, no Seminário da cidade de Salvador, alcançando o presbiterato, aos 27 anos de idade, em Paris, no famoso Seminário de São Sulpício. Levita do Senhor, partiu, no ano seguinte, informa um biógrafo, para Roma, onde conquistou o grau de doutor “in utroque jure”, no célere Liceu de Santo Apolinário. Publicou, a esse tempo, o “Pio IX, Pontífice e Rei”.

Contava 30 anos de idade, e três, apenas, sacerdote, quando mereceu, do Céu, a graça de um bispado. Entregou-lhe, o Vaticano, a diocese do Pará. Sagrado, no Rio de Janeiro, empunhou o báculo e ostentou a mitra, naquela terra nortista, em 1862, guiando seu rebanho. Escreveu, no ano de 1872, o “Resumo da Histórica Bíblica”.

Desencadeada, em 1873, a famosíssima “Questão Religiosa”, d Macêdo Costa acompanhou d Vital, o intimorato bispo de Pernambuco, o “Atanásio Brasileiro”, e, com ele, foi condecorado, sofrendo, na fortaleza da ilha das Cobras, o martírio da prisão. Nessa luta de gigantes e de aspectos dramáticos, e sombrios, conservou-se, esse prelado, sereno e corajoso, fazendo uso constante da pena, a arma abençoada de suas batalhas. Entregou à publicidade, nessa época, o “Direito contra o direito ou o Estado sobre tudo”, livro de combate, escrito em linguagem elevada. Culto, versado em diversas línguas, escrevia, d. Macêdo, em bom vernáculo. Era seu estilo, por vezes, elegante e florido. Foi, também, um enamorado das musas, colaborando, em versos, de quando em quando, no “Noticiador Católico”.

Governou, durante trinta anos, a diocese paraense, sendo elevado, poucos anos antes de sua morte, a arcebispo da Baia, recebendo o pálio, conta padre Galanti, das do bispo d. Lino Deodato, na catedral de São Paulo. Visitou, como arcebispo, a cidade dos Pontífices. Voltando ao Brasil, procurando um repouso, na cidade de Barbacena. E nesse recanto brasileiro, ao sul de Minas, Deus o chamou ao governo de um arcebispado, no Reino da Eternidade. Estava-se a 21 de março de 1892.

Foi sepultado na capela-mor da Baia. Repousa no torrão nativo, “um daqueles homens que, no dizer de Herbert Smith, citado por um historiador, devem permanecer como marco miliário na história da igreja”.

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica.

Setembro de 1939 – Célio Meira.

Programa Mesa de Bar: um espetáculo!!!

Em formato itinerante, frequentando os quatro cantos do estado, o Programa “Mesa de Bar”, comandado pelo conceituado comunicador Wagner Gomes, transmitido pelas rádios  CBN RECIFE (105,7FM) e CBN CARUARU (89,9 FM),  é sucesso absoluto.

Na estrada há mais de uma década (11 anos), produzido ao vivo, sempre por volta do meio dia dos sábados, Vitória de Santo Antão foi a “bola da vez”. Isto é: o programa do último sábado (29) repercutiu a partir do Club Arena JB, localizado no distrito de Pirituba.

É possível dizer que o conteúdo apresentado pelos convidados,  nos 90 minutos de duração, bem reflete a proposta plural do programa. Ou seja: pessoas gabaritadas, das mais variadas tendências,  abordando  os mais variados assuntos: uma verdadeira confraria colaborativa.

Pois bem, nesse contexto, convidado pelo Wagner Gomes, tive o privilégio de participar e contribuir com  o “Programa Mesa de Bar” do último sábado (29).

Por lá, juntei-me aos outros convidados: o radialista Aderval Barros, a representante da Pitú, Fernanda Ferrer, aos artistas Dani Aguiar, Nildo Ventura e Augusto César Filho e também aos músicos,  das respectivas bandas.

Vale lembrar que o referido programa é patrocinado pelo Engarrafamento Pitú, desde o seu nascedouro. Portanto, fica aqui o singelo registro de um momento importante de troca de conhecimentos, muita harmonia e descontração,  ocorrido no Programa Mesa de Bar, do último sábado, dia 29 de novembro de 2025.

Para assistir o programa inteiro: 

https://www.youtube.com/live/Jrinu4L7pjc?si=lMQNyIh2o71W_IN0

 

1ª Corrida da Meta Associados – Ação Social Esportiva!!!

Promovida  pela empresa “Meta Associados”, aconteceu, na manhã do domingo (30), uma atividade física coletiva em forma de corrida rua. Com concentração, largada e chegada no Pátio da Antiga Estação Ferroviária, o encontro reuniu um bom número de atletas.

 

Com percurso de 6km, que percorreu várias ruas centrais da cidade, a organização do evento premiou os 3 primeiros colocados, no feminino e masculino.

 

Ao final, os atletas receberam medalha de participação e puderam saborear sucos e frutas diversas. Parabéns aos diretores da empresa META ASSOCIADOS, por investir no esporte e promover ação social voltada à chamada “Vida Saudável”.

“Missa dos Quilombos” – por @historia_em_retalhos.

Há 44 anos, a ala progressista da Igreja Católica promovia no Pátio do Carmo, no Recife, um pedido de desculpas ao povo preto, na memorável “Missa dos Quilombos”.

Evento de suma importância histórica, mas muito negligenciado, a Missa dos Quilombos lançou uma luz sobre as raízes do racismo e sobre a resistência do povo negro no Brasil.

A celebração foi presidida por um dos poucos bispos negros do Brasil, naquele momento, o mineiro Dom José Maria Pires, arcebispo da Paraíba (“Dom Zumbi”).

Ao seu lado, o anfitrião Dom Helder Camara, arcebispo de Olinda e Recife, que propôs o desafio da realização do ato.

No comando musical, uma das mais elevadas expressões do talento, sensibilidade e criatividade da música brasileira: Milton Nascimento.

Milton estava ao lado de Dom Pedro Casaldáliga e do poeta Pedro Tierra. A escritora Inaldete Pinheiro integrava os grupos de dança de matriz africana.

Em um ambiente ainda opressivo da ditadura militar e pelas mãos de uma instituição ainda muito conservadora (a Igreja Católica), Dom José Maria Pires afirmou com muita coragem que a igreja historicamente “frequentou mais a Casa Grande do que a Senzala”.

“A igreja não estava com os negros e hoje parece que começa a estar. Começa a nos querer bem, a respeitar a nossa cultura e não tratá-la mais como grosseira superstição”, afirmou.

Do Vaticano, porém, viera a odem de interdição ditada pela Congregação da Doutrina da Fé, dirigida pelo cardeal Joseph Ratzinger (futuro Papa Bento XVI), proibindo sumariamente a missa como uma celebração da eucaristia.

No Recife, os jornais estampavam:

“Missa Negra, coisa de satanás, profanação do culto sagrado promovida por Helder Camara, o bispo dos comunistas”.

Mas chegaram tarde.

Cerca de 8 mil pessoas lotaram o Pátio do Carmo.

“Claro que dirão, Mariama, que é política, que é subversão, que é comunismo. É Evangelho de Cristo, Mariama”, exaltou o Dom da Paz.

Apesar de desconhecida da maioria, a Missa dos Quilombos contribuiu para consolidar o dia 20 de Novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra, instituído pelo Movimento Negro Unificado em 1978.

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Estaremos no Programa “Mesa de Bar”, do próximo sábado (29)….

Comandado pelo conceituado jornalista Wagner Gomes, o próximo programa “Mesa de Bar” será realizado aqui em Vitória. Na qualidade de convidado, estarei participando. Portanto, segue, abaixo, mais informações: 

🎙️​Prepare-se para o @programa.mesadebar deste sábado! O cenário escolhido é o espetacular Clube Arena JB, em Vitória de Santo Antão, sinônimo de conforto e estrutura de ponta, lugar perfeito para garantir momentos agradáveis e de altíssimo nível.

E o time de convidados? Simplesmente imperdível:
🎤 Radialista Aderval Barros
(@adervalbarros)
✍️ Historiador e atleta Cristiano Pilako
(@pilakooficial)
💼 Empresário Alexandre Ferrer (@pitu)
🎶 Dani Aguiar
(@daniaguiaroficiall)
🎵 Nildo Ventura (@nildoventura)
e Augusto César Filho
(@augustocesarfilhoofc)

​Garanta sua dose de boas histórias, risadas e muita música!

Você acompanha nossa transmissão através das rádios CBN Recife (@cbnrecife) e CBN Caruaru (@cbncaruaru), e também ao vivo em todas as nossas mídias sociais.

​Marque nos comentários quem vai sintonizar ou te acompanhar no Clube Arena JB!

O desafio do espelho no livro de Paulo Fernando Craveiro – por Marcus Prado.

Depois de uma trajetória singular no jornalismo pernambucano e na literatura – não só como obras de ficção, mas também como cronista do cotidiano, às vezes trágico e paradoxalmente poético (gênero em que nosso autor é visto como um dos nossos ícones) –, o escritor Paulo Fernando Craveiro decide agora enfrentar uma das potências mais desafiadoras da humanidade: o espelho.

Uma obra que tem muito de memória: a natureza fragmentária e subjetiva dos dias vividos, a existência, as suas numerosas viagens para fora do Brasil. A frase de Friedrich Nietzsche nos confronta com a ideia de que o maior adversário é frequentemente o próprio espelho. Mas ele não se amedronta, além de estar na sua melhor fase criativa. O tempo, para ele, aos seus 90 anos, está longe de ser um limite, trazendo sabedoria, profundidade e segurança. Explora formas, estilos e estruturas com uma abordagem experimental que desafia o leitor a ir além do óbvio.

Nesta crônica, faço questão de me ater a um fragmento do seu livro Memórias do Espelho, a sair brevemente, o 14º de sua carreira de jornalista e escritor – que não será o fim nem uma pausa na sua carreira intelectual. Refiro-me ao capítulo em que dialoga com a obra monumental de Francisco Brennand, com lirismo e profundidade, no sentido forte em que a palavra ainda tinha no tempo de Pedro Nava e Lúcio Cardoso (e as suas comoventes cartas a Clarice Lispector. Lúcio, a grande paixão de Clarice).

Paulo vê nas esculturas de Brennand reflexos das questões existenciais que aborda em seus livros, como a passagem do tempo, a fragilidade e a força da condição humana. Francisco Brennand, com sua linguagem visual densa e simbólica, poderia também encontrar na obra de Craveiro uma ressonância poética que ecoa o lado introspectivo e espiritual de sua própria arte.

O Recife, para eles, poderia ser tanto um ponto de partida como uma alegoria – o que, para Craveiro, talvez represente uma cidade habitada pela memória e, para Brennand, um mundo repleto de figuras que evocam rituais e mistérios antigos.

Enquanto Craveiro cria um universo literário repleto de introspecção e observações sobre a natureza humana, Brennand imortaliza seu olhar através de esculturas que desafiam o tempo. Ambos sabem que a passagem do tempo expõe a nossa fragilidade e, ao mesmo tempo, evoca a nossa maior força: a capacidade de criar sentido, em um universo que é, em grande parte, indiferente.

“A condição humana é o equilíbrio tenso e dinâmico entre o saber que o tempo nos levará e o impulso irresistível de deixar uma marca duradoura.”

A convivência – ou mesmo o simples fato de terem habitado o mesmo espaço geográfico e cultural – permitiu que suas obras reverberassem, cada uma à sua maneira, as questões mais profundas da existência humana, da identidade e da criação artística.

Há um diálogo entre mundos e ideias, uma celebração daquilo que ambos buscavam através de suas artes: entender, transformar e transcender o espírito humano.

A obra de Craveiro possui uma estética densa, rica em simbolismo e repleta de uma poética que beira o místico. Ele não apenas escreve sobre pessoas e lugares, mas sobre os aspectos mais internos e intrincados da experiência humana. Costuma abordar temas como solidão, temporalidade, relações humanas – sempre com uma dose de contemplação filosófica.

Uma referência para essa ideia é frequentemente Santo Agostinho, em especial no Livro XI das Confissões, quando trata dos exercícios de ascensão ao reconhecer a necessidade de um desnudamento. O tema também é central para pensadores como Søren Kierkegaard (com seu conceito de Instante), sobre quem Paulo Fernando foi um dos primeiros a escrever no Recife.

Por fim, destaco o longo ensaio Samuel Beckett e Leopardi, de Pedro Boxall e Peter Nicholls, publicado em outubro deste ano pela Cambridge University Press. Fala das possibilidades imaginativas de ambos os escritores, que pareciam ter tanto em comum em termos de criatividade e visão da arte, da vida e do mundo. As afinidades e preocupações compartilhadas parecem colocá-los num ângulo simultaneamente intelectual e afetivo.

Os escritos de Leopardi (1798–1837) e Beckett (1906–1989) se iluminam mutuamente, numa partilha de experiências, em vez de um foco exclusivo na introspecção solitária.

Marcus Prado – jornalista

Cavalgada Fest – 25 anos – Corrida Com História….

Nossa cidade – Vitória de Santo Antão –  sempre teve tradição na  cultura do “cavalo de sela”. Vitória também é o palco da tradicionalíssima 1ª Feira de Agosto, encontro anual, outrora, espaço voltado ao chamado  “apontamentos dos engenhos” e, num tempo mais recente, espaço dedicado ao comercio do “cavalo bom de montaria”.

Pois bem,  foi nessa atmosfera que há exatos 25 anos surgiu a Cavalgada Fest, projeto que durou  pouco mais uma década, mas conseguiu muito prestigio, dentro e fora do munícipio. Nas muitas edições, reuniu muitos apaixonados pela “vida de gado”. Em uma das edições, chegou a ser  condecorada e inscrita, pelo Instituto Rank Brasil, como a maior cavalgada uniformizada do País.

Na sua primeira edição, ocorrida exatamente no domingo, 26 de novembro de 2000, contou com a participação de mais de 600 cavalos. No formato padrão, iniciava-se com um farto café da manhã, seguia em cavalgada pelas ruas da cidade, regado a bebidas diversas, no meio do percurso (bate-sela) o almoço e ao final, apresentações musicais.

Logo na primeira edição, entre outras atrações musicais, apresentou-se, pela primeira vez nossa cidade, a Banda Brasas do Forró. O evento dançante ocorreu no espaço conhecido por “Vitória Park Show”, localizado no centro comercial.

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/VpuMBOPcA0Y?si=GB6Homk8SRV-VlgG

Vinte e cinco anos se passaram e muitos dos que participaram das várias edições não esqueceu. Continua, portanto, sendo a Cavalgada Fest uma memória afetiva bastante relembrada e querida, hoje, destacada no nosso quadro Corrida Com História.

Vida Passada… – Costa Pinto – por Célio Meira.

Na tristonha cidade do Paracatú, perto das montanhas, no oeste de Minas Gerais, nasceu, em 1802, Antônio da Costa Pinto. Formou seu espirito na terra portuguesa, e aos 25 anos de idade, regressou ao Brasil, trazendo carta de bacharel, conquistada em Coimbra. Diplomado, apresentou-se a D. Pedro I, mas não alcançou as graças do poder. Numa audiência, não se ajoelhou e não beijou as mãos do Imperador. Era rebelde. E por esse motivo, “recusando cumprir as cerimônias da etiqueta do Paço, escreve o erudito historiador padre Rafael Galanti, o governo o deixou no esquecimento, durante quatro anos”.

Quando veio o governo da Regência, em 1831, ingressou, Costa Pinto, na magistratura de Minas. Sentou-se, mais tarde, aos 34 anos de idade, na cadeira de presidente de sua província, e sete anos depois, em 1844, exerceu na terra mineira, o cargo de chefe de polícia. Voltando à judicatura, obteve, em 1846, o alto posto de desembargador na Relação de Pernambuco. Político de ideias elevadas, sem o exagero da disciplina partidária, representou o povo de Minas, em sucessivas legislaturas, na Câmara geral. E figurava, ainda, na bancada parlamentar, em 1848, quando o governo lhe entregou, numa hora de terrível agitação política, a administração de Pernambuco.

Governou, o desembargador Costa Porto, essa província do norte, de 14 de julho a 17 de outubro de 1848. Gravíssimas eram, a esse tempo, as lutas partidárias. Não se envolveu, porém, esse governo liberal, nas linhas dos combatentes, e se conservou alheio às ambições e aos ódios pessoais, dirigindo, com serenidade, e justiça, o barco do governo. Deixado a província pernambucana, esse ilustrado mineiro regressou à Corte.

Serviu, ainda, ao governo bragantino, aceitando, em 1860, a presidência da província da Baia e, dez anos decorridos, mereceu a honra de sentar-se numa poltrona do Supremo Tribunal de Justiça. Chegou, desse modo, ao fim de sua carreira pública, brilhante e honrada.

Faleceu, no Rio de Janeiro, no dia 20 de março de 1880, aos 78 anos de idade. O ministro Antônio da Costa Pinto, no alto julgamento de Olegário de Aquino e Castro, antigo orador do Instituto Histórico Brasileiro, foi a “imagem viva da justiça, em todo o esplendor de sua serena majestade”.

 

Célio Meira – escritor e jornalista. 

LIVRO VIDA PASSADA…, secção diária, de notas biográficas, iniciada no dia 14 de julho de 1938, na “Folha da Manhã”, do Recife, edição das 16 horas. Reúno, neste 1º volume, as notas publicadas, no período de Janeiro a Junho deste ano. Escrevi-as, usando o pseudônimo – Lio – em estilo simples, destinada ao povo. Representam, antes de tudo, trabalho modesto de divulgação histórica.

Setembro de 1939 – Célio Meira.

Baile Preto e Branco – Show de Bola!!!

Projeto que vem ganhando corpo a cada apresentação, o grupo  “Seresteiros da Vitória” promoveu no sábado (22) o seu primeiro encontro dançante privado  – Baile Preto e Branco -, realizado no Clube dos Motoristas, localizado no bairro do Cajá.

Com varias apresentação musicas e um público ávido para se divertir, o evento cumpriu seu papel, já na primeira edição.

Majoritariamente formado por senhoras, que trás na memória os clássicos musicais de uma “Era de Ouro”, a festa foi animadíssima.

No contexto festivo, o grupo destacou, com um painel bem produzido, algumas das “seresteiras” que começaram a iniciativa que tem, entre outros objetivos, sociabilizar e integrar pessoas mais maduras ao mundo do entretenimento.

 

Meu pé de caju e o espetáculo os pássaros………………….

Em várias postagens, aqui pelo blog, abordei minha relação com os pássaros. Outrora, ainda no quadrante de criança, criava algumas espécies engaioladas. Coisas daquele tempo.

Mais de quatro décadas se passaram e o conceito social, independente das questões jurídicas,  em relação à criação de pássaros, mudou bastante.

Assim como já relatei em outras ocasiões, continuo criando pássaros. Já nesse quadrante de adulto, crio-os livres, leves e soltos, em total sintonia com ritmo da natureza.

Em minha residência, num pé de caju, acompanho o desenrolar do “vai e vem” deles. No mais recente episódio, outro ciclo começou a se fechar – produção do ninho,  ovos sendo chocados e os primeiros “passos” dos  novos membros da família.

Não sei exatamente a que espécie pertencem. Só sei que são dóceis e calmos. Permitem-nos aproximar, sem qualquer alvoroço. Acho que já entenderam que somos “amigos, parceiros e protetores”.

Não obstante a correria da vida, precisamos separar um tempinho para acompanhar certos espetáculos que acontecem bem pertinho da gente, sem que seja necessário pagar ingresso, enfrentar filas ou mesmos grandes deslocamentos em viagens…..