Noite do dia 26 de maio de 1969 – por historia_em_retalhos.

Na noite do dia 26 de maio de 1969, era sequestrado no bairro do Parnamirim, Recife, o padre Antônio Henrique Pereira da Silva Neto, assessor direto do arcebispo de Olinda e Recife Dom Hélder Câmara.

Na manhã do dia seguinte, 27, o corpo do padre foi encontrado na Cidade Universitária, com marcas de espancamento, queimaduras, cortes profundos e três ferimentos produzidos por arma de fogo.

Era clara a motivação do crime: calar Dom Hélder Câmara.

O país vivia o pior período da repressão, conhecido como “anos de chumbo”, intervalo compreendido entre a assinatura do AI-5 (13.12.1968) e o início do Governo Geisel (15.03.1974).

Dom Hélder era uma personalidade internacionalmente reverenciada, integrando a linha da Igreja Católica que se opunha à ditadura militar, ao lado de outros clérigos, como Dom Paulo Evaristo Arns, Frei Beto e Frei Tito.

Um eventual atentado contra a vida do próprio arcebispo provocaria o clamor da comunidade internacional, desnudando, para o mundo, o regime autoritário brasileiro.

Era preciso evitar essa exposição, buscando-se um meio indireto.

A vida do jovem padre Henrique, aos 28 anos, foi, então, escolhida para esse fim.

Após o reconhecimento do corpo, o velório foi realizado na matriz do Espinheiro.

A censura impediu a imprensa de divulgar o fato.

Nos arredores, um numeroso aparato policial intimidava quem desejasse aproximar-se.

Mesmo assim, dezenas de sacerdotes e uma multidão de pessoas seguiram a pé até o cemitério da Várzea, enfrentando a presença ostensiva das forças policiais.

À porta do cemitério, Dom Hélder pediu à multidão que deixasse que apenas a família adentrasse, conclamando os presentes a promoverem um silêncio profundo.

Anos depois, declarou o Dom da Paz: “era um silêncio que gritava”.

O hino da Campanha da Fraternidade “Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão” virou um símbolo daquele trágico acontecimento, marcando a resistência à ditadura no Recife.

Na foto 1, chamo a atenção para a presença do combativo padre Reginaldo Veloso, atrás de Dom Hélder, no lado direito, falecido no último dia 19, aos 84 anos.

#ditaduranuncamais
.
Siga: @historia_em_retalhos

https://www.instagram.com/p/CeBEhzROWHg/?igshid=MDJmNzVkMjY=

“Maio Antonense” – “Os 210 anos da instalação da Vila de Santo Antão”– com Igor Cardoso e Pedro Ferrer.

A terceira e última live da 2ª edição (2022) do  Projeto “Maio Antonense” – o mês azul e branco -, acontecerá amanhã, quinta-feira (26), às 17h.

Com o tema “Os 210 anos da instalação da Vila de Santo Antão” iremos construir um conteúdo realçando, entre outros aspectos, à transformação ocorrida no nosso lugar, assim como as diferenças entre freguesia, vila e cidade.  

Para dialogar conosco convidados o doutor Igor Cardoso, membro do Centro de Estudo de História Municipal e do presidente do Instituto Histórico da Vitória, professor Pedro Ferrer. .

LIVE – Maio Antonense – o mês azul e branco.

Tema: “Os 210 anos da instalação da Vila de Santo Antão”

Convidados:  Igor Cardoso e Pedro Ferrer. 

Dia: quinta-feira, 26 de maio, às 17h.

Transmissão: Blog do Pilako.

https://www.youtube.com/shorts/0gYwJI9fBU0

A histórica cheia de 1975 – por historia_em_retalhos.

Há 47 anos, 80% do município do Recife esteve debaixo d’água, naquela que é considerada a pior tragédia geográfica da história da cidade.

107 mortos, milhares de desabrigados.

A expansão urbana desordenada fez a natureza recobrar o seu espaço, retomando áreas antes ocupadas pelas quatro principais bacias hidrográficas da cidade: Capibaribe, Beberibe, Pina e Tejipió.

Por terra, o Recife ficou incomunicável com o restante do país por dois dias. 😱

Nesta ocasião, surgiu a famosa frase: “No Recife, o que não é água, foi água ou lembra água”.

E como se não bastasse, ainda criaram uma fake news.

No dia 21 de julho de 1975, espalhou-se o boato de que as barragens de Tapacurá e Margot Fonteyn haviam rompido-se, gerando um clima de desespero na cidade.

Houve registro de pessoas que morreram de ataque no coração, diante da aflição com a falsa notícia.
.
Siga: @historia_em_retalhos

 

Momento Instituto Histórico da Vitória – Artur Andrade.

O Engenheiro Civil Artur Andrade exalta a importância do Instituto História em elevar as pessoas que fizeram parte da história e que colaboraram direta ou indireta para a construção do nosso município, ressaltando a importância dessa nova geração em conhecer o museu e descobrir as maravilhas representa em cada peça exposta.

Instituto Histórico – assessoria. 

Leopoldo Nachbin, centenário de um gênio pernambucano – por Marcus Prado.

O centenário de nascimento do cientista e matemático pernambucano Leopoldo Nachbin (1922-1993), ainda não foi devidamente lembrado, deveria ter sido um dos pontos altos do nosso calendário cultural, se o Recife fosse mais justo com a memória dos seus grandes vultos do passado. Na cidade não há sequer uma rua com o nome dele.

Sabe-se que, no primeiro ano do curso de engenharia, ainda jovem, Leopoldo resolveu um dos teoremas considerados insolúveis desde a mais alta Antiguidade. E que imediatamente foi chamado à Sorbonne para explicar o processo numa série de palestras, tornando-se de imediato conhecido e respeitado nos meios acadêmicos da Europa e dos EUA.

A sua área de atuação era principalmente Análise Matemática e trabalhou, no Brasil, em instituições sediadas na cidade do Rio de Janeiro e em Brasília.  No exterior, esteve em diversas universidades. Em 1967, foi-lhe oferecida uma posição acadêmica permanente na University of Rochester, USA. Ao aceitar, ele ganhou uma George Eastman Professorship, posição que foi criada especialmente para ele. Foi o primeiro matemático brasileiro, ainda muito jovem, de fama internacional.

Integrante de numerosas associações científicas do Brasil e de outros países, com livros publicados e traduzidos em outras línguas, foi o primeiro matemático a receber o Prêmio Moinho Santista, criado para projetar grandes nomes das Ciências, Letras e Artes do Brasil por suas realizações acadêmicas e intelectuais. Em 1982, recebeu o Prêmio Científico Bernardo Houssay, da Organização dos Estados Americanos (OEA), sendo novamente o primeiro matemático a quem este prêmio foi conferido. Em 1983, foi eleito membro da recém-fundada Academia de Ciências da América Latina.

Antes da fama, como professor na Universidade de Paris, integrou a geração de ouro da ciência e da cultura pernambucana, com notória repercussão no resto do país, até nos centros acadêmicos do exterior. Figurou no que podemos chamar  panteão pernambucano das  glórias do saber cientifico, ao lado, (para citar apenas  os das  Ciências Exatas, da Terra e Engenharias) de José Leite Lopes, Gilberto Osório de Andrade, Rachel Caldas Lins, Mário Schenberg, Luiz de Barros Freire, João de Vasconcelos Sobrinho,  Joaquim Maria Moreira Cardoso, Jaime de Azevedo Gusmão, Ricardo de Carvalho Ferreira, Ruy Luís Gomes, Paulo José Duarte, Sebastião Simões Filho, Don Carlo Borghi, Fernando de Souza Barros, Roberto Burle Marx,  Zeferino Rocha. Nas Ciências Biológicas e Saúde: Aluízio Bezerra Coutinho, Nelson Ferreira de Castro Chaves, Fernando Jorge Simão dos Santos Figueira, Augusto Chaves Batista, Ulysses Pernambucano de Mello Sobrinho, Ageu de Godoy Magalhães, Naíde Regueira Teodósio, Oswaldo Gonçalves de Lima, Dárdano de Andrade Lima, Mario Lacerda, Renê Ribeiro, Frederico Simões Barbosa, Adonis Reis Lira de Carvalho, Suely Lins Galdino, Amaury Domingues Coutinho, Salomão Kelner.

É indiscutível a marca deixada por essa geração de cientistas na inteligência brasileira. Jamais, que eu saiba, com o passar dos anos, numa só década, houve no Recife uma geração com tamanha força de influência e prestígio, aqui e fora do país. Aníbal Fernandes , de quem Leopoldo foi aluno, dizia, para quem quisesse ouvir, que ele seria um dos maiores matemáticos de sua geração.

Poucos sabem que, na sua juventude, no Recife, Leopoldo Nachbin e Clarice Lispector mantiveram um pacto de amizade que iria durar a vida inteira. Um especial querer bem, parecido com aqueles grandes vultos que construíram o livro As Grandes Amizades, de Raïssa Maritain. A bela judia e filósofa Raïssa, de Jacques Maritain, (vultos sempre lembrados no Recife,  no Centro Dom Vital, leia-se Luiz Delgado e Nilo Pereira). Não era namoro, era a “necessidade do outro”, como diria Gustavo Corção. Ambos se protegiam diante das perplexidades do mundo e seus mistérios, dos paradoxos da vida, quando tudo era novidade, surpresa, descoberta, desejo. Os dois eram vistos todo dia na mesma sala do colégio recifense da Rua da Aurora, o diretor os chamava de “impossíveis”, e saiam juntos, de bonde, passeando pelas praças e ruas da cidade. O Recife, nessa época, nos arredores da Boa Vista, tinha um ar sonolento, quando ainda se ouvia, mesmo à distância, o carrilhão do Diario de Pernambuco. Leopoldo era estoico e aristocrático, impetuoso. Clarice, filha de um caixeiro viajante, não podia conter o seu transbordamento de brincalhona. Um vivia para o outro.

Estavam destinados a serem amigos para sempre.  Os dois carnavaleavam a vida.

Foram anos de meninice no Recife, que Clarice dizia ter sido os mais felizes de sua vida, vividos nas ruas da Aurora, da Imperatriz, da União, da Saudade, nas praias de Olinda, um tempo que iria plasmar a alma de dois jovens que se recusavam envelhecer, num permanente traço lúdico. Clarice, em uma crônica, mostra a admiração que tinha por Leopoldo. A partir daí, dizer mais de Clarice e Leopoldo é mesmo que não dizer nada.  Ou quase nada. O tempo passou, Clarice e Leopoldo tomaram o seu destino, mas nunca se perderam de vista. Uma amizade, porém, muito diferente, a de Clarice, ucraniano-pernambucana, dedicada ao escritor Lúcio Cardozo, homossexual, com quem deixou-se cair de mãos abertas, uma experiência afetiva descrita por ela “como um corcel de fogo”, uma rajada de emoções.

Marcus Prado – jornalista

Hérika Araújo: o desafio agora é para a Câmara Federal….

Na noite da última sexta-feira (20), no plenário da Câmara de Vereadores da Vitória, aconteceu um evento político carregado de muito simbolismo. É ponto pacífico –   na atual conjuntura do nosso tecido social –  que os espaços  das mulheres nas atividades  políticas precisam ser ampliados. Inclusive, para tanto,  vários mecanismos legais vem sendo colocados em prática. À obrigatoriedade da destinação dos  30% dos recursos partidários às candidatas é um bom exemplo.

Nesse contexto os partidos políticos estão buscando, através das lideranças  femininas espalhadas em todas regiões do País, ampliar seus respectivos “raio de atuação”. Assim sendo, o PDT – Partido Democrático Trabalhista -, em Pernambuco, no referido ato, reafirmou sua confiança na produtora cultural antonense  Hérika Araujo, apostando mais uma vez no seu nome, dessa vez  como pré-candidata e deputada federal. Na ocasião, ela também tomou posso como membro do AMT – Movimentos de Mulheres, Ecotrabalhismo, Meio Ambiente e Juventude.

Cercada pelos  familiares e das pessoas simpáticas a sua postulação, a mesma conseguiu reunir representação de várias “tribos”. Emoldurando o ato político, a professora que lhe encaminhou nas primeiras letras fez a leitura do seu currículo. A sobrinha, a pequena Rebeca (9 anos),  formalizou o anuncio da  sua pré-candidatura. Desejo para a amiga Hérika Araújo, nesse novo desafio, boa sorte!

O Riacho do Navio – por historia_em_retalhos.

Esta é a Pedra do Navio (Fazenda Algodões/Floresta-PE).

Esta formação rochosa em formato de um navio situa-se no leito do riacho que leva o seu nome, o famoso “Riacho do Navio”, que inspirou a canção de Zé Dantas e Luiz Gonzaga, gravada em 1955.

O sempre cantado e festejado “Riacho do Navio”, de curso temporário, é um afluente do Rio Pajeú, encontrando-se com este último a 4km ao sul de Floresta/PE.

Mais adiante, na divisa entre Floresta e Itacuruba/PE, o Pajeú derrama as suas águas no São Francisco, que segue o seu curso até desaguar no Oceano Atlântico.

José de Sousa Dantas Filho foi um dos maiores parceiros do Rei do Baião e nasceu em Carnaíba/PE. Porém, o seu pai tinha uma fazenda no município de Betânia/PE, que era cortada pelo Riacho do Navio, servindo-lhe de inspiração para criar a canção homônima.

Em verdade, essa obra-prima do cancioneiro popular revela a enorme sensibilidade do genial Zé Dantas.

De forma metaforizada, a música propõe a filosofia de voltar para o simples, quando sugere que “se fosse um peixe” trocaria a imensidão do mar pela simplicidade do Riacho do Navio.

Ao ir “direitinho pro Riacho do Navio”, teria vida singela, para ver o seu “Brejinho” (nome da fazenda de seus pais), onde encontraria a passarada, as caçadas, as pegas-de-boi, etc.

Se observarmos, o tal peixe de Dantas transcende a figura de seu criador.

Esse peixe corajoso e lutador representa bem o homem do campo, sertanejo sofrido, que, na contramão do fluxo migratório, ou seja, “ao contrário do rio”, guarda no fundo de sua alma o desejo de retornar ao seu torrão natal, “saindo lá do mar, pro Riacho do Navio”, “sem rádio e sem notícias das terras civilizadas”.

Que linda poesia popular.
.
Siga: @historia_em_retalhos

 

Em Vitória, em 2022, a campanha do André de Paula poderá ser uma “exclusividade” do Henrique Queiroz…

Na política partidária/eleitoral/administrativa, por assim dizer, já que, na prática, elas acabam se complementando num ciclo sem fim,  poderíamos dizer que  os recentes movimentos do deputado federal André de Paula, no âmbito da disputa estadual, apenas confirmam que, de maneira geral, os  políticos estão comprometidos com o projeto,  ou seja: “o seu projeto pessoal”.

Até “um dia desse”  o deputado André de Paula, na imprensa, era tratado como o “senador da Frente Popular”. Preterido, resolveu mudar e se alinhou ao projeto da também deputada federal Marília Arraes, essa, pré-candidata ao governo e ele ao cargo de senador da república. Nesse contexto algumas mudanças se fez necessário, como por exemplo, entregar o cargo de secretária, ocupado por uma das filhas do André de Paula, lotada  na prefeitura do Recife.

Mas independente dos muitos efeitos colaterais dessa mudança –   do André de Paula – gostaria apenas de ater-me  aos mais salientes,   vinculados ao domicilio eleitoral antonense.

O primeiro deles: o deputado Joaquim Lira, figura ligada ao André de Paula, não poderá pedir votos –  muito menos vincular sua imagem –  para o então “candidato a senador André de Paula” em Vitória de Santo Antão.

Nesse pelito (2022) o Joaquim Lira será um soldado na campanha da candidata a senadora indicada pelo PT – Partido dos Trabalhadores -, Teresa Leitão.

Vale salientar que o mesmo (Joaquim), mudou de partido e  agora faz parte do PV,  em uma federação com o PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e o PT (Partido dos Trabalhadores), e, assim sendo, não poderá declara voto  ao amigo  André de Paula, mesmo todos sabendo que na urna ele sufragará o número do candidato do PSD.

Ainda nesse contexto, o prefeito Paulo Roberto também ficará impossibilitado de fazer campanha,  em Vitória,  para o “candidato a senador André de Paula”. Paulo e a filha, pré-candidata a deputada federal,  são filiados ao MDB, partido esse que integra a frente partidária dos candidatos indicados pelo governador Paulo Câmara. Ou seja: serão obrigados também a embarcarem  na canoa do Danilo Cabral e da Teresa Leitão, pré-candidatos a governador e senador, respectivamente.

Para os “Querávares”, que sempre estiveram alinhados politicamente com os candidatos da Frente Popular, o “evento André de Paula, nem fede, nem cheira”. O curioso dessa história, é que a bandeira e a coordenação da então candidatura para o senado do André de Paula, em Vitória de Santo Antão, poderá cair – oficialmente – no colo do grupo liderado pelo velho cacique Henrique Queiroz, já que o PP – Partido Progressista -, comandado no estado pelo deputado federal Eduardo da Fonte, já hipotecou apoio público  à postulação do André de Paula.

Na política os desdobramentos, muita  vezes,  provocam coisas curiosas e até mudanças radicais. André de Paula, como todos sabem, um produto da escola de Marco Maciel, agora é LULA desde criancinha. Em Vitória, sempre vinculado ao grupo amarelo,  André de Paula, no próximo pleito estadual, possivelmente vestirá verde,  para ser uma exclusividade do Henrique Queiroz…….

 

 

Esta é a Igreja de Santa Isabel – por historia_em_retalhos.

Esta é a Igreja de Santa Isabel, cartão postal da cidade do Paulista/PE.

Em seu interior, repousam os restos mortais do padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro ou, apenas, “padre João Ribeiro”, revolucionário, mártir e principal ideólogo da Revolução Pernambucana de 1817.

Padre João Ribeiro foi um homem único, à frente de seu tempo, respeitado por ricos e pobres.

Desde jovem, muito sábio, auxiliou o monsenhor Manoel Arruda Câmara, naturalista de renome e fundador do Areópago de Itambé/PE, tornando-se seguidor de seus ideais libertários.

Com a derrota do movimento de 1817, Ribeiro cometeu suicídio, em 19 de maio de 1817, enforcando-se na capela do Engenho Paulista, em Olinda, atual município do Paulista, após a derrota dos revoltosos na batalha do Engenho Trapiche.

Por ordem do vice-almirante Rodrigo Lobo, o seu corpo foi desenterrado, esquartejado e a sua cabeça foi exposta, na ponta de uma vara, na Praça do Pelourinho, no Recife, onde ficou por dois anos.

Padre João Ribeiro é considerado o líder moral da Revolução Pernambucana de 1817 e foi o criador da bandeira de Pernambuco.

Que a sua memória permaneça viva.
.
Siga: @historia_em_retalhos

https://www.instagram.com/p/CdvZUFautAc/?igshid=MDJmNzVkMjY=

Sobradinho em estilo eclético do Pátio da Matriz – por Marcus Prado.

Parte cimeira de uma relíquia arquitetônica da Vitória de Santo Antão, o sobradinho em estilo eclético do Pátio da Matriz, da família Otávio Pimentel, com mais de 100 anos de construção. Ali, nasceram Almir e seu irmão, Padre Pimentel. Deveria há muito ser tombado pela autoridade municipal como Patrimônio Histórico Edificado.

Por mais de uma vez, na condição de sócio do I.Histórico local (dele fui servidor durante 40 anos) e como vitoriense, escrevi sobre a importância desse sobradinho, um dos raros de nossa terra, como referência cultural e histórica, portanto, precisa ser preservado. A começar pela concessão de isenção vitalícia de imposto predial, enquanto prevalecer as suas características atuais. (Foto: Marcus Prado)

Marcus Prado – jornalista.