UMA DEFINIÇÃO DE MIM – por Sosígenes Bittencourt.

Uma das melhores definições de mim não é minha, é do escritor e pensador inglês Chesterton (1874-1936): O homem SÃO é aquele que tem a tragédia em seu coração e a comédia em sua cabeça.

Mas, explicou: A comédia do homem sobrevive à sua tragédia.

Chesterton também dizia: “O que amargura o mundo não é excesso de crítica, mas a ausência de autocrítica”.

Contudo, é bom salientar que a crítica está presente no coração do homem, mas, quanto a sua autocrítica, olha-se no espelho, sorri e faz piada. O homem é condescendente com os seus erros e atroz com os erros alheios, por isso julga mal.

Comediante abraço!

Sosígenes Bittencourt

Eu não tenho lá muita moral pra falar de ninguém, sabe? – por Manoel Carlos.

Mas vi uma multidão de super católicos no domingo passado pulando ao som de músicas (católico-bahianas) numa caminhada com o título de “E A FAMÍLIA COMO VAI?” Pularam, pularam e acho até que rezaram também (até porque ninguém é de ferro). Mas fico imaginando uma coisa: serviu para que?  Alguém se converteu?  Se fossem chamados a jejuar a mesma multidão iria? Se fossem chamados a rezar o Rosário, iriam?

Os Padres organizadores, quase todos que votaram nos candidatos abortistas para presidente,  tem moral ou unção para falar em família ou em fé em Deus?  Os ditos padres parecem que gostam de acender uma vela para Deus e a outra para o diabo.

Muitos do ditos “padrecos” que foram para a dita caminhada da família são defensores da teologia da libertação: apoiam o PT, PSOL. PSTU, MST, e nunca levantaram a voz contra o movimento LGBT e também nunca vi condenarem o aborto. Como podem admiradores das trevas conduzirem à luz?

Se, realmente, houver de existir a figura humana de um anti Cristo, com certeza, na figura de padres desse naipe, o mesmo terá seguidores fiéis para tentar destruir a Igreja de Cristo!  Temos, quiçá, a cidade mais violenta do Estado; o consumo de drogas é imenso, mas a fé católica parece ser incapaz de ter e de combater essa realidade.

A Semente  – palavra de Deus que tudo transforma –  parece não ter um campo fértil pra germinar na nossa cidade, e, penso Eu, seja devido à falta de padres que creiam no inferno, que creiam na Eucaristia, que creiam no silencio, que creiam na mortificação da carne, enfim, que sejam católicos de verdade.

Quanto a Semente, lembro aqui o grande Padre Vieira, que espetacularmente assim pregou:

 (…) Que coisa é a conversão de uma alma, senão entrar um homem dentro em si e ver-se a si mesmo? Para esta vista são necessários olhos, e necessária luz e é necessário espelho. O pregador concorre com o espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz, que é a graça; o homem concorre com os olhos, que é o conhecimento. Ora suposto que a conversão das almas por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender que falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus?

Primeiramente, por parte de Deus, não falta nem pode faltar. Esta proposição é de fé, definida no Concílio Tridentino, e no nosso Evangelho a temos. Do trigo que deitou à terra o semeador, uma parte se logrou e três se perderam. E porque se perderam estas três? — A primeira perdeu-se, porque a afogaram os espinhos; a segunda, porque a secaram as pedras; a terceira, porque a pisaram os homens e a comeram as aves. Isto é o que diz Cristo; mas notai o que não diz. Não diz que parte alguma daquele trigo se perdesse por causa do sol ou da chuva. A causa por que ordinariamente se perdem as sementeiras, é pela desigualdade e pela intemperança dos tempos, ou porque falta ou sobeja a chuva, ou porque falta ou sobeja o sol. Pois porque não introduz Cristo na parábola do Evangelho algum trigo que se perdesse por causa do sol ou da chuva? — Porque o sol e a chuva são as afluências da parte do Céu, e deixar de frutificar a semente da palavra de Deus, nunca é por falta: do Céu, sempre é por culpa nossa. Deixará de frutificar a sementeira, ou pelo embaraço dos espinhos, ou pela dureza das pedras, ou pelos descaminhos dos caminhos; mas por falta das influências do Céu, isso nunca é nem pode ser. Sempre Deus está pronto da sua parte, com o sol para aquentar e com a chuva para regar; com o sol para alumiar e com a chuva para amolecer, se os nossos corações quiserem: Qui solem suum oriri facit super bonos et malos, et pluit super justos et injustos. Se Deus dá o seu sol e a sua chuva aos bons e aos maus; aos maus que se quiserem fazer bons, como a negará? Este ponto é tão claro que não há para que nos determos em mais prova. Quid debui facere vineae meae, et non feci? — disse o mesmo Deus por Isaías. (…)

Todos lá presentes são mais santos que Eu, mas mesmo os santos podem ser admoestados por pecadores.

Manoel Carlos. 

O Anjo da Vitória – por Josebias Bandeira.

Monumento localizado na Praça 03 de Agosto. Bairro do Livramento-Vitória de Santo Antão- Pernambuco-Brasil.Esta Magnifica estátua de ferro que representa o Anjo Gabriel segurando a trombeta, possui 2.20 metros de altura e foi encontrada próxima ao Recife , após um naufrágio de um navio de bandeira americana, em 1878.

A peça foi leiloada e comprada pelo então tenente-coronel da Guarda Nacional Belmiro da Silveira Lins ,o Barão de Escada, que a repassou para o primeiro Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Luis Raimundo da Silva Brito.Durante uma visita à Paroquia de Santo Antão,em 1902, o arcebispo resolveu doar o monumento do anjo para homenagear a vitória na Batalha das Tabocas. Em 27 de Janeiro de 1905 , o monumento foi erguido em homenagem à vitória dos Lusos-Brasileiros sobre os Holandeses, na Batalha das Tabocas em 03 de Agosto de 1645.

Existe uma lenda que entrou para o folclore local, que Quando o anjo tocar a trombeta o mundo irá acabar. Esta imagem foi captada pela lente da minha Câmara fotográfica durante um passeio sentimental pela minha querida terra mãe Vitória de Santo Antão.
Acervo do cartofilista Vitoriense

 Josebias Bandeira de Oliveira

LEMBRANÇAS DE UM ENCONTRO EM LISBOA – por Marcus Prado.

A TELEFONISTA do Hotel, em Lisboa, transfere uma ligação telefônica interna para o meu apartamento. Eu estava, escrevendo uma carta de agradecimento a uma família que me deu hospitalidade na sua histórica casa de campo existente entre Torres Vedras e Cadaval, no coração do oeste de Portugal. A casa, com um alpendre que faz lembrar o chalé de Serafim e Marieta Moura, na Praça Diogo Braga, localiza-se perto de uma serra, do campo coberto de vinhas e de pomares, além de bosques, parreira se olivedos que se estendem numa beleza rara até o mar. Ali, eu conheci a paz do campo, a infinita paz que só encontrei até hoje nos campos antonenses da Mata.

Trata-se de Isabel, uma jovem e bem informada arquiteta portuguesa do Alentejo, que ama a Fotografia como arte maior. Avisa-me que está à minha espera para jantar e troca de ideias sobre um longo ensaio fotográfico que desejo produzir sobre os traços da arquitetura portuguesa dos séculos XVIII e XIX, em Olinda, no Recife, na Vitória de Santo Antão e em algumas cidades antigas do sertão de Pernambuco. Não a conhecia pessoalmente mas ouvi falar de seu interesse sobre o assunto, principal motivo do nosso encontro marcado há mais de um ano.

Marcus Prado – Jornalista

Momento Cultural: Meu pecado – Henrique de Holanda.

Eu não posso saber qual o pecado
que, irrefletido, cometi; suponho
seja, talvez, porque te fosse dado
meu coração, – a essência do meu sonho..

Se amar é crime, eu vou ser condenado
e toda culpa, em tuas mãos, eu ponho.
– Quem já te pode ver sem ter amado?!…
Quanto é lindo o pecado a que me exponho!

Se tens alma e tens sangue, como eu tenho;
se acreditas em Deus, dizer-te venho,
– Que pecas, tens amor, és sonhadora…

Deus deu a todos coração igual.
Se eu amo, sofres desse mesmo mal.
– O teu pecado é o meu, – és pecadora!

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 22).

INCÊNDIO E MORTE NO HOSPITAL BADIM – por Sosígenes Bittencourt.


Incêndio em hospital pode nos parecer um absurdo, mas enfermo morrendo intoxicado com a fumaça: é fogo!Qual a capacidade hospitalar de evitar que enfermo morra em decorrência de falha no próprio nosocômio? Um circuito, uma fagulha, e a iminência do sacrifício de vidas onde buscavam escapar da morte.

Que competência teria de ter para prevenir, ou combater semelhante evento em tempo de salvar inocentes de tão pavoroso drama? Afinal, não se trata de hospital tão antigo, fora dos aparatos científicos da Era do Chip, da Nanotecnologia e outras microscópicas manipulações da Era Cibernética, posto que fundado em 2.000, o Hospital Badim, às vésperas da aurora do Terceiro Milênio.

Não, o Rio de Janeiro, musa inspiradora de Baden e Vinicius, já não comporta a antonomásia de Cidade Maravilhosa. O que não vislumbrou a pupila da 13ª vítima, dona Áurea Martins, transferida para o Hospital Samaritano, em Botafogo, ao falecer, de madrugada, antes de ir-se deste mundo, do seio-mar, da Guanabara?


Sosígenes Bittencourt

Matéria do Blog do Pilako – postada em março de 2018 – exemplifica conteúdo teórico em curso para vereadores.

Mesmo sem a menor intenção de disputar um assento na Casa Diogo de Braga, no próximo pleito, atendi ao convite do amigo e ativista social,  André Carvalho, no sentido de participar do curso para formação de candidatos a vereador, ministrado por ele – que tem formação internacional na área de comunicação. Conectar-se  com esse “novo mundo” tecnológico, sobretudo para as pessoas mais maduras, é algo que se revela desafiador.

Pois bem, para minha surpresa, em um dos painéis do conteúdo programático o palestrante se utilizou de uma das nossas matérias (já postamos quase 25 mil) para exemplificar um raciocínio prático, dentro do contexto teórico exposto. O curso foi interessante, principalmente para o conjunto de pessoas que lá se encontrava.

As eleições proporcionais do próximo ano (2020), em função das mudanças eleitorais já ocorridas e tantas outras implicações que ainda estão por vir,  se apresentam  como “nova” até para os políticos mais experientes. Portanto, para aqueles que desejam disputar um mandato de vereador, aconselho se informar mais sobre todas essas questões para que se possa atenuar os impactos de todos os erros possíveis.

Setembro Amarelo – ROMPENDO O SILÊNCIO: FALAR SALVA! – por Joseneide Silva.

O título deste artigo corresponde a uma palestra que ministrei na cidade de Glória do Goitá no último dia 10 de setembro, Dia Mundial da Prevenção ao Suicídio. O motivo de achar pertinente aqui reutilizá-lo é por considerar a mensagem clara e objetiva que o mesmo passa no intento de fixar na mente das pessoas o fator preventivo ao ato de desespero de tirar a própria vida, pois, de fato, romper o silêncio e quebrar o tabu que ainda circunda o falar sobre o tema é essencial para prevenir a grande maioria dos atos suicidas. Além disso, a reutilização do título da palestra dá-se por ter a pretensão de citar um fato relevante ocorrido logo após o momento do compartilhamento de informações importantes sobre o tema naquela cidade, algo que farei ao final deste artigo. O suicídio é um evento cada vez mais recorrente em nossa sociedade e tem forte impacto social, psicológico e econômico sobre a família e comunidade onde ocorre.

A cada 1 suicídio, ao menos 6 pessoas próximas são afetadas de alguma forma, sobretudo psíquica e emocionalmente. Durante todo esse mês, não só no Brasil, como no mundo voltamos a atenção para o Setembro Amarelo, onde profissionais de várias áreas e comunidades passam 30 dias engajados em ações para valorização da vida e prevenção ao suicídio. O número de pessoas que tiram a própria vida vem crescendo assustadoramente ao longo dos anos em alguns países do mundo, sobretudo no Brasil. Já em países que adotaram campanhas de prevenção, o percentual de tentativas e de suicídios consumados obtiveram significativa redução. Por aqui, os números do Ministério da Saúde mostram que o Brasil tem 1 caso de suicídio a cada 46 segundos por dia; em 2016, 11.433 brasileiros tiraram suas próprias vidas e, para especialistas, nove em cada 10 desses casos poderiam ser evitados se houvesse o encaminhamento destas pessoas a um tratamento especializado. Entre as faixas etárias de maior ocorrência do suicídio estão jovens de 15 a 35 anos e idosos a partir dos 75 anos, sendo a depressão o diagnóstico mais comum dentre os atos suicidas consumados, seguida do Transtorno Afetivo Bipolar e do alcoolismo.

Com o objetivo de reverter esses dados alarmantes, nos últimos anos campanhas de valorização à vida vêm sendo intensificadas e mobilizando diversas áreas profissionais e não somente àquelas ligadas à saúde. Em setembro todos estão nessa corrente do bem e pela vida, mas é necessário conscientizarmos que suicídios ocorrem todos os dias, em todos os meses do ano e que podemos salvar muitas vidas prestando mais atenção ao sofrimento e comportamento das pessoas, sendo empáticos para com aqueles que sofrem e que apresentam algum grau de risco ao suicídio e; através da escuta atenta e sensível, se abster de julgamentos, condenações e banalizações dos sentimentos dessas pessoas. Lembram do fato ocorrido ao final palestra em Glória do Goitá que prometi comentar? Pois bem, uma das mães presentes no local junto à sua filha adolescente, me abordou muito preocupada para pedir orientações relatando que há poucos dias havia encontrado uma carta da filha com conteúdos que antecipavam ações para tirar a própria vida. Neste momento, todos devem lançar mão de um tripé que salva vidas: acolhida, empatia e encaminhamento a um profissional da saúde mental. Assim o fiz! As pessoas que pensam em suicídio sempre deixam indícios documentais e ou comportamentais, fiquemos atentos! Está aí a importância de “romper o silêncio” para proporcionar a oportunidade que muitas pessoas precisam para falar dos seus pensamentos e sentimentos. Viver vale a pena!

O CVV – Centro de Valorização da Vida possui um telefone para quem precisa de apoio emocional no momento que esteja pensando em suicídio. Ao ligar gratuitamente 188 de qualquer lugar do país, 24 horas por dia, pessoas estarão do outro lado da linha para ajudar quem necessita seguir em frente enxergando outras perspectivas pra vida.

PITÚ inaugura reforma do Instituto Vitória Humana.

Certificada recentemente com o Selo Verde na categoria Ouro pela organização ambiental Ecolmeia, a Engarrafamento Pitú inaugurou, nessa segunda-feira (16/09), a reforma que realizou no Instituto Vitória Humana, em Vitória de Santo Antão, município que é berço da indústria pernambucana. Com a reforma, o abrigo foi ampliado ganhando mais um quarto e novos guarda-roupas de madeira. Agora, cada uma das 24 crianças possui cama e armário individual em seus quartos.

“A ideia do projeto foi fazer com que a aparência do ambiente se aproxime ao máximo de um lar, tornando-o mais confortável e acolhedor para as crianças que lá vivem até a adoção”, explica Maria das Vitórias Cavalcanti, diretora de Produtos e Relações Externas da Pitú, complementando que antes da reforma um dos quartos era utilizado como um guarda-roupa coletivo, com divisórias em alvenaria, e que agora cada criança tem espaço para colocar suas roupas em seu próprio quarto. O Instituto Vitória Humana fica na Rua Antônio Pereira de Lima, 129, em São Vicente de Paulo – Lagoa Redonda.

O Engarrafamento Pitú intensificou seus esforços socioambientais e nos últimos anos investiu mais de R$ 3 milhões em um plano de ações distribuídas em cinco pilares: gerenciamento da água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural, social e histórica.

Para obter o reconhecimento, a organização Ecolmeia constatou que a Pitú está em plena conformidade com as práticas ambientais previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei n° 12.305/10, além da responsabilidade sociocultural que envolve toda a cadeia produtiva de cachaça e as comunidades do entorno da fábrica em Vitória de Santo Antão.

Assessoria.