Internauta J.S. Machado comenta carta aberta do Advogado Jairo Medeiros

Comentário postado na matéria “CARTA AO POVO PERNAMBUCANO – por Jairo Medeiros“.

Os brasileiros estão diante de uma escolha dificílima. Faz-me lembrar de um bandido cruel e perverso que atuava no Recife no final da década de 70, cujo vulgo era Biu-do-olho-verde. O meliante mandava suas vítimas femininas escolherem entre levar um tiro ou um beliscão. Ingenuamente e com a esperança de sofrer menos, as vítimas escolhiam a segunda opção. O detalhe é que o beliscão era com um alicate arrancando os mamilos da vítima, e isso só se descobria depois. Domingo teremos que escolher entre uma petralha e um tucanalha. A primeira opção já conhecemos muito bem, com suas virtudes e defeitos. Já a segunda opção, descobriremos depois da escolha, e aí é só aguentar a dor e tentar sobreviver. Que Deus nos proteja!

J.S. Machado

Quem pode perdoar?

O grande equívoco é que quem pode perdoar é quem pode castigar, é o Juiz, o Carrasco, o Papa. Quem é castigado não pode perdoar, quem está com o pescoço sob a guilhotina não pode perdoar o carrasco, não lhe cabe o perdão. O perdão do torturado, do moribundo não tem cabimento, é subserviência, pura covardia.

Eu só posso perdoar o meu malfeitor, se eu inverter a posição, tomar-lhe a arma e apontá-la para a sua cabeça. Perdoar a quem deseja me matar é filosoficamente fora de sentido.

Sosígenes Bittencourt

Circulando

Ouça a música “CIRCULANDO” composta por Aldenisio Tavares, na voz de Nildo Ventura.

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Aldenisio Tavares

“CINCO MILHÕES DE SIM” – por José Edalvo

edalvoA liberdade de expressão é a alma da democracia, alimento indispensável da dignidade, o mais sublime dos direitos humanos. Quando traduzida na liberdade de imprensa, é a porta-voz do sentimento da sociedade, a defensora pública dos oprimidos, o instrumento de transmissão do protesto dos injustiçados, a tribuna de reivindicação do direito dos excluídos, que, alijados da oportunidade do viver dignamente, batem em portas vazias e, muitas vezes, são levados a estender a mão à caridade alheia, com os olhos lavados de vergonha e o rosto coberto de humilhação.

Fosse o livre direito de expressão uma flor, a liberdade de imprensa certamente não seria as pétalas a dar-lhe contorno de beleza estética, mas o perfume a exalar justiça, sobrepondo-se aos espinhos plantados pelos déspotas. No universo das plantas, jamais seria erva daninha, mas o adubo a fortalecer as árvores da solidariedade humana, do amor ao próximo, que justifica a razão do próprio existir.

Peremptoriamente pode-se afirmar que não pode existir democracia sem imprensa livre. É através da imprensa livre que as massas agonizadas expressam a sua indignação com relação à tirania escancarada ou cinicamente disfarçada, pelo roubo desenfreado do bem público, pela opulência construída com o que foi subtraído dos miseráveis, pela ganância sem limites dos que, na ânsia pelo poder, inescrupulosamente, ceifam expectativas, abortam sonhos e, o que é pior, tentam sepultar esperanças. Essas mazelas que corroem a humanidade têm, na corrupção, uma das suas principais fontes alimentadoras.

É bem verdade, e aí está a história para dar o testemunho, que esse mal – a corrupção – não se alastrou em maior proporção graças à ação heróica de pessoas e/ou instituições que, destemidamente, lutaram em defesa das causas populares, de ideais nobres e, conseqüentemente, no combate permanente a essa chaga aberta na administração pública de cidades, estados e países de todo o planeta (Com raras e honrosas exceções). Ressalte-se, nesse contexto, o papel imprescindível da imprensa, seja através dos grandes veículos de comunicação, de pequenos jornais ou outros meios de informação de menor porte, mas não de menor importância na defesa da dignidade humana, do respeito aos semelhantes ou na busca de justiça social.

Um exemplo vivo desses heróis que fazem da imprensa uma tribuna a serviço do povo, está personificado no nosso conterrâneo CRISTIANO PILAKO, o qual, através do seu blog, procura transmitir o sentimento da gente da sua (nossa) terra, com firmeza de propósito, fidelidade aos verdadeiros anseios da comunidade, seja aplaudindo ou protestando, mas, sobretudo, visando contribuir para a edificação de uma cidade melhor, com coragem cívica e sentimento de responsabilidade social. Presentemente, ele está a comemorar a expressiva marca de 5 milhões de acesso ao BLOG DO PILAKO, em pouco mais de três anos desde a sua iniciação.

Pilako representa no universo da imprensa local, uma voz corajosa e destemida, que no seu cotidiano, sobejamente abastece a história de atos heróicos, através de suas notas e crônicas que gritam as dores das crianças carentes, dos idosos abandonados, das mulheres indefesas violentadas das mais diversas formas, dos trabalhadores oprimidos, dos excluídos que clamam para saciar a fome de pão e a sede justiça, enfim, dos que, no dizer do escritor Humberto de Campos, protagonizam cenas clamorosas vitimados pela constituição arbitrária do mundo.

Sendo assim, esses 5 milhões de acesso ao seu blog, deve se traduzir na certeza de que seus apelos estão encontrando eco nos corações e nas mentes daqueles que, não podendo gritar, têm na sua voz transformada em “palavras eletrônicas”, a identificação de suas mais legítimas aspirações ou reivindicações silenciadas por circunstâncias diversas.

Esses 5 milhões de acesso, significam, portanto, 5 milhões de SIM ao seu chamamento para a luta por dias melhores; 5 milhões de SIM, à esperança que ele faz renascer em cada crônica, recheada, não só de elegância de estilo, mas, principalmente, por ser “instrumento de verdade, de justiça e de amor” (Como preconizou à imprensa o saudoso Papa João Paulo II em uma de sua visitas ao Brasil); 5 milhões de SIM, à sua capacidade de se indignar com a corrupção; 5 milhões de SIM, ao seu compromisso de fazer da imprensa um caminho para a busca da felicidade coletiva; 5 milhões de SIM, ao sentimento de solidariedade revelado nas entrelinhas do seu talento criativo, fazendo-os perceber que por traz de cada matéria publicada está o carimbo indelével de que foi escrita por um grande ser humano.

Esta é a homenagem que presto a você nesta oportunidade, amigo Pilako. Não como confrade, de quem me orgulho muito de sê-lo, mas como um leitor que busca representar nesta crônica o sentimento de gratidão daqueles que, embora desejosos, não têm oportunidade de fazê-lo. Que Deus continue a guiá-lo nesta nobilitante missão de fazer da imprensa a argamassa para a construção do edifício da fraternidade sem interesse, da solidariedade sem distinção.

José Edalvo
Diretor do JORNAL DA VITÓRIA

Comentário postado na matéria Jadson Nascimento

Comentário postado na matéria “Incapacidade – por Augusto Nassau“.

Infelizmente nossa população é tão alienada que não enxerga essa triste situação para que haja uma mudança na hora das eleições. Tão alienada que não consegue ver mais que dois candidatos, e eu até entendo que não devemos reclamar muito, afinal não vivemos uma pura democracia, podemos ser mortos a qualquer momento, afinal eles são “poderosos”. Infelizmente esses caras não são representantes do povo, e sim, de si mesmo, dessa maneira nunca iremos para frente.

Jadson Nascimento

Internauta Willian comenta sobre entrada da cidade

Comentário postado na matéria “Vitória de Santo Antão: Além de ter uma das entradas mais feias do Brasil, o motorista ainda tem que se lascar nos buracos.“.

Muito pontual esta materia!!! algum tempo recebi em minha residencia alguns parentes de Natal – RN, ensinei aos mesmos o caminho de lá pra cá, que por sua vez acertaram direitinho mais na hora de pegar a entrada na cidade… ai que começaram os transtornos, como nao há nenhuma indicaçao para tal meus parentes se perderam na entrada da cidade, pode isto? Tive que me deslocar da minha casa para pega-los la na “Br” quando cheguei ao local encontrei os mesmos rindo da minha cara!!! kkkk quando mostrei a “entrada” da cidade!!!! E de envergonhar para uma cidade que se diz em crescimento!!!! Vamos tomar alguma atitude Srº Prefeito

Willian

Momento Cultural: Lágrimas Fenomenais – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

No ofegante caminhar de minha vida,
nesta luta constante
de cair e levantar,
mas… sempre sonhando
ou, mais forte, e meditar…
eis, que, um dia,
de chofre, deparei;
junto a uma cruz carcomida
da deserta estrada,
ao solo exposta, abandonada
coberta de poeira
a sorrir para mim,
macabramente,
– uma caveira!

Como se fora por um raio, então ferida,
fiquei, assaz apavorada,
e, contra o medo reagindo,
resolvi apanhar
aquela carcassa inerte, fria,
assim, exclamando:
– Caveira, és bem um espelho
onde se vê, em cinzas refletida,
a humana vaidade, vã e fementida!
E, elevando o crânio à altura dos meus olhos,
mais estarrecida fiquei
quando notei
algo fenomenal:
– das óbritas enormes, vazias,
corriam a cintilar,
dua lágrimas fugidias
como que irisadas,
a zombar da morte,
da escura
e triste sepultura!

Entre a coragem e o medo, perguntei:
– Que!… uma caveira inda a chorar?!…
E, no recesso do meu peito,
uma voz intensa, aguda
como o trovão, logo ecoou:
– É que ela (coitada)! ainda chora
um Amor sublime, puro,
que o mundo ignora
e que, na terra lhe ficou!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS).

Curiosidades Musicais: Djavan – por Leo dos Monges

Djavan Caetano Viana, nascido no dia 27.01.1949 em Maceió – Alagoas. Filho de uma mãe lavadeira. Queria ser jogador de futebol, mas o talento musical falou bem mais alto.

Foi na adolescência que despertou para o mundo musical, mas a família não queria porque achava que não daria em nada e que ele deveria seguir a carreira militar.  Revoltado saiu de casa aos 16 anos, indo pra Recife morar na casa de um primo. E foi trabalhar como Office-boy na fábrica de refrigerante crush. Ficou apenas um mês, deixou o emprego e ficou dois anos tocando viola na cidade e aos 18 anos resolveu voltar para a casa da mãe.

“Flor de Lis” circula na internet a seguinte estória:

Djavan teve uma mulher chamada Maria, os dois aguardavam uma filha que se chamaria Margarida, mas a mulher teve um problema na hora do parto e ele teria que optar por sua mulher ou por sua filha.

Ele pediu ao médico que fizesse tudo que pudesse para salvar as duas. Mas o destino foi duro e a mulher e a filha faleceram no parto.

A assessoria de Djavan informa que a estória não é verdadeira.

Flor de Lis

Valei-me Deus, é o fim do nosso amor
Perdoa, por favor
Eu sei que o erro aconteceu
Mas não sei o que fez tudo mudar de vez
Onde foi que eu errei? Eu só sei que amei
Que amei, que amei, que amei
Será talvez que minha ilusão
Foi dar meu coração com toda força
Pra essa moça me fazer feliz
E o destino não quis
Me ver como raiz de uma flor de lis
E foi assim que eu vi
Nosso amor na poeira, poeira
Morto na beleza fria de Maria
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria nem Margarida nasceu
E o meu jardim da vida
Ressecou, morreu
Do pé que brotou Maria nem Margarida nasceu

leo

 

 

Leo dos Monges

Momento CNA Vitória

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Dia 01 de Novembro está chegando, o Halloween de adultos CNA 2014 acontecerá em Gravatá às 22h, com o tema o Dia de Muertos mexicano. Adquira logo seu ingresso e participe dessa festa, que promete ser a mais animada de todas. Para entrar no clima terá um set especial com músicas latinas, que promete muita ranchera, salsa e rumba para os participantes. E lembre-se: El Amor Nunca Muere.

SERVIÇO
CNA Vitória
Escola de idiomas
Rua Silva Jardim, 257, 55612-400 Vitória de Santo Antão – PE
081 3526-4400

Quarteto de homossexuais no tempo do ronca

Avelon, Vavá, Nildo e Brigite (da esquerda para a direita). 

Isso foi no tempo que se podia vaiar homossexual. No entanto, ninguém matava homossexual. O termo homofobia não havia nascido, e a turma que transava de costas vivia mais sossegada.

O mundo era outro mundo, pois o ódio não se traduzia necessariamente em agressão física e homicídio. As pessoas não dispunham de tanta informação quanto hoje, mas eram mais pacatas, mais tementes a Deus. O trabalho era glorificado, os ricos trabalhavam mais do que os pobres. Hoje, o pobre quer ser rico às custas do crime.

Quem mata homossexual, não é homofóbico nem heterossexual, é ASSASSINO. Quem mata homossexual, mata um idoso, mata uma criança, mata um negro, um branco. É preciso focar no aspecto substantivo do crime e não perder tempo com o rito processual, que é “a mais excelente das tragédias”, como concluía Platão (428-348 a. C.)

Brigite era o mais conhecido, o mais saliente e festejado dos homossexuais. Vi-o vaiado, nas ruas, diversas vezes. Contudo, ouvi dizer que quem o deformou, de uma surra, foi o próprio irmão.Brigite me parecia um animal sem maldade e me despertava uma certa misericórdia. Talvez, pela rígida educação que tive, orientado a respeitar as pessoas.

Sosígenes Bittencourt

Internauta João Fernando envia nota de Pesar para o nosso Blog

PESAR – MORTE DE MAIS UMA ÁRVORE. É com grande pesar que venho aqui, postar e lamentar o “assassinato” de mais uma árvore. A vítima desta vez foi um grande pé de AGAROBA na RUA DR. JOSÉ RUFINO. Funcionários da Prefeitura Municipal fecharam o trânsito local e trabalharam com GRANDE EMPRENHO para derrubada dessa árvore. Segundo moradores, o fato do corte se deu pelo fato da mesma ATRAPALHAR a passagem de pedestres, haja vista o tamanho do tronco, deixa um espaço reduzido na calçada. SE FOR ESSE O REAL MOTIVO, FICA ALGUMAS PERGUNTAS: 1 – Esse empenho (mostrar serviço) para desobstrução de calçadas tem como foco so árvores? 2- As invasões (construção) que invadem a calçada em toda extensão da rua, não vai ser solucionada ou não é vista? 3- A calçada nesta mesma José Rufino, onde foi construído um Supermercado, onde a calçada serve para colocar carrinhos do mesmo, vai ser solucionado? 4- O estacionamento sobre calçada na frente de um hospital não vai ser solucionado? PELO VISTO, A PREFEITURA MUNICIPAL só tem empenho para derrubaa de ÁRVORES. Sendo assim, quem será a próxima vitíma da Serra Assassina?

João Fernando

Incapacidade – por Augusto Nassau

Amigo Pilako,

É impressionante a incapacidade administrativa da prefeitura no que diz respeito em fazer o básico.
É incapaz de gerir uma agência de trânsito.
É incapaz de obras de revitalização do centro comercial.
É incapaz de gerir uma guarda municipal.
É incapaz na iluminação da cidade.
É incapaz no recolhimento do lixo e limpeza pública.
É incapaz na realização de calçamento que aguente, pelo menos uma chuva.
É incapaz na reforma das escolas municipais.
É incapaz em ter um matadouro público.
É incapaz na revitalização da antiga BR 232.
É incapaz em cobrar da Compesa mais água para a cidade.
É tanta incapacidade que eu levaria horas descrevendo-as.
Um forte abraço.

Augusto Nassau

Internauta JORDANIA comenta no blog

Comentário postado na matéria “A “MILÍCIA DA MOTO SERRA” ATACA MAIS UMA VEZ.“.

EXISTE ALGUMA LEI MUNICIPAL PARA PUNIR ESTE INDIVIDUO, CABEÇA DE BAGRE, IMBECIL ????
CADÊ OS VEREADORES?? SE PREOCUPARAM EM CRIAR LEIS PARA ESTAS ABERRAÇÕES ???
A INQUIETUDE DESSES FORASTEIROS É SER ESTILOSO E FAZER POSE, NOS AMBIENTES ONDE SE ENCONTRAM, DIANTE DAS CAMERAS E MÁQUINAS FOTOGRÁFICAS.

JORDANIA

Momento Cultural: Canção antiga – por Henrique de Holanda

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Eu te amei tanto…
foste meu tudo:
– um lírio da Judéia
que teceu de perfume um manto
e, bem de leve, de mansinho, mudo,
vendou-me os olhos e envolveu-me a ideia…

E como um passarinho esvoaçaste
sobre a minha existência outrora calma.
A mais linda canção tu me ensinaste
porque entraste, cantando, na minh’alma.

Resolveste fugir do meu destino.
Desviaste do meu, o teu caminho
e deixaste, num louco desatino,
meu triste coração sofrer sozinho…

Hoje és somente uma ave sem guarida;
o amargurado sonho que sonhei;
uma folha seca na haste de minha vida,
a cantiga mais triste que cantei…

(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 14).