No inicio da noite de ontem (20), ao voltar para minha casa no bairro do Cajá, TOMEI UM SUSTO. Após passar por baixo do Viaduto (Cajá), mesmo sendo a noite, notei algo diferente naquele perímetro da rua (José Rufino Bezerra ), uma vez que por ali trafego diariamente.

Passada aquela “faísca” de confusão visual, onde por alguns milésimos de segundos não entendemos claramente o que está acontecendo, constatei que a “balburdia mental” a que havia me submetido, ocorrera, exatamente, pela falta – no lado direito da rua no sentido Centro/Cajá – da frondosa árvore que se configurava como uma espécie de PORTAL NATURAL DA COMUNIDADE.

Pois bem, parei e observei que a referida árvore havia sido cortada. Não fiz o devido registro fotográfico, naquele momento, uma vez que durante o dia as fotografias sempre ficam melhores. Na manhã de hoje (21), portanto, estive no local do MASSACRE  para fazer os devidos registros.

No momento dos registros, tomei conhecimento que foram os funcionários da prefeitura local, devidamente fardados, que haviam  fechado a rua e  cometido o ASSASSINATO.

Muito bem, não quero aqui encarnar o espírito dos mais radicais ativistas do famoso Greenpeace, mas, não posso admitir como uma coisa normal, que um órgão governamental – Prefeitura da Vitória – que a princípio deveria zelar pelo equilíbrio e a sensatez na condução da vida em sociedade, seja protagonista na condução do retrocesso nas políticas ambientais modernas, até porque, é a própria prefeitura, através da Secretária Municipal de Meio Ambiente que deveria, prioritariamente, fiscalizar, proteger e defender a causa ambiental na cidade.

Por não ser especialista na área, portanto, faço as seguintes perguntas: está árvore, diante dos registros fotográficos, estava doente? Esta árvore, se encontrava em  risco iminente de tombar por cima de casas, carros ou  transeuntes? A sombra que esta árvore promovia, em dias insuportavelmente calorentos, prejudicava a quem?

Vale salientar, também,  que este não é o primeiro caso que acontece na nossa cidade relacionado à insanidade ambiental praticado por quem, a principio, deveria dá o exemplo.

Outra coisa que devemos perguntar é o seguinte: quem é o responsável por esta área na prefeitura? Quem é o chefe desta verdadeira “Milícia da Moto Serra”, é Roberto Bezerra? é o Roberto Silva? é o Barbosa, juntamente com a equipe de “ambientalistas” que ele trouxe lá da cidade de Caruaru? Afinal,  quem é, ou quem são estes “BÁRBAROS” ?

Como se Vê, o prefeito Elias Lira, ora surfando na crista da sua EMPÁFIA, deveria respeitar as regras do bom senso e dos órgãos de controle ambientais, deveria, portanto, respeitar também o MINISTÉRIO PÚBLICO, até porque, quem age desta maneira, certamente se acha acima do bem e do mal.

Podemos assinala também que a  ARROGÂNCIA da sua gestão – Governo de Todos – se   tornou  SISTÊMICA, o que na verdade, para os mais atentos, reflete bem a essência do chefe maior.

Faço questão de retirar todas as palavras aqui publicadas, no tocante ao assassinato da árvore, se aparecer uma explicação técnica que justifique tal ato, pois, como já falei, não sou especialista no assunto.

Com a palavra, os TÉCNICOS DA PREFEITURA MUNICIPAL DA VITÓRIA…