Palinha do Léo dos Monges – SAUDADE DA BOA (FLAVIO JOSÉ)

SAUDADE DA BOA (FLAVIO JOSÉ)
AUTOR: ACCIOLY NETO

Saudade da Boa
Flávio José
Quando penso em você
Meu olhar se enche d’água
Não tenho um pingo de mágoa

É só saudade da boa
Que fica
Na lembrança de um beijo
Do abraço
Que ninguém me deu igual
Da noite que valeu por todas
Que eu vivi
O tempo foi passando
E eu fiquei
Por todos os amores
Aonde andei,tentei
Mas nunca deu pra esquecer
De ti

Ai! ai! meu coração
Passa dia mês e ano
Não consigo te esquecer
Ai! ai! meu coração
Ainda bate apaixonado
Com saudade de você

leo

 

Leo dos Monges

Botão RSB

Afogados e Salgueiro sediam Encontro Regional de Blogueiros

logo encontros blogspeRepresentantes da Associação dos Blogueiros do Estado de Pernambuco (AblogPE) estarão nas cidades de Afogados da Ingazeira e Salgueiro neste final de semana para a realização do Encontro de Blogueiros dos Sertões do Pajeú e Central, respectivamente. Depois de passar pelo Sertão do Araripe, o encontro chega nestas regiões para promover a integração e fortalecimento da blogosfera pernambucana.

Os ativistas digitais do Pajeú farão encontro neste Sábado (06/06), às 08h30, no Auditório do Colégio Normal Estadual, em Afogados da Ingazeira. Já os Blogueiros do Sertão Central estarão reunidos no Domingo (07), no mesmo horário, na Câmara de Vereadores do Salgueiro.

A programação conta com palestra sobre “Os desafios da Blogosfera”, proferida pelo presidente da AblogPE, Lissandro Nascimento, seguida por uma oficina sobre “monetização e dicas para melhorar o blog”, com Paulo Fernando e Wagner Wilky. Num segundo momento serão debatidos assuntos referentes aos blogs de cada região, encerrando com a eleição de dois coordenadores do Núcleo da AblogPE dos dois Sertões, os quais, os blogueiros associados terão uma participação mais direta com a vida da entidade.

Outras regiões também farão seus encontros. Confira agenda AQUI.

Momento Cultural: A Palmeira e o Vento – por Corina de Holanda

Corina de Holanda

Vês? A palmeira entende a voz do vento

Ritmando o requebro de seus ramos,

Se ele canta em surdina, os gaturamos

Repetem para ela em canto lento –

 

Agora se acelera o movimento…

Há qualquer coisa que não divisamos,

E só por intuição, adivinhamos

Quais os motivos do aceleramento –

 

Antes, um agitar de asas mansas

Pareceu – De repente, as verdes franças

Se emaranham num louco frenesi –

 

Faz a gente pensar, sinceramente,

Que o vento é brasileiro e, certamente,

Solfeja, vez por outra, o Guarany.

 

1971

(Entre o céu e a Terra – Corina de Holanda – 1972 – pág. 59).

Toni Amorim: 50 anos de composições

Homenageamos o compositor vitoriense Toni Amorim, disponibilizando a música “CIÚME, TEMPERO DO AMOR” de sua autoria, interpretada pelo também vitoriense Ricardo Rico. A música é integrante do álbum Toni Amorim: 50 anos de composições.

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Aldenisio Tavares

Limites entre liberdade de expressão e direito à privacidade

onde

Nos últimos dias, o caso da estudante de Direito Vaniela Oliveira tem sido o assunto nas redes sociais, nos telejornais, nas conversas entre amigos, no ônibus, em qualquer lugar em que haja comunicação.  Diversas campanhas, folhetos entregues nas ruas e mensagens de apoio à jovem mobilizaram a sociedade para ajudar a encontrá-la. Por outro lado, na mesma proporção – e até maior- em que as pessoas se comoveram em ajudar, a curiosidade foi despertada para saberem o desfecho do caso.

Assim, semelhantemente a uma telenovela, todos os dias milhares de pessoas se digladiavam na arena virtual, ora para defender, ora para acusar, ora para cobrar dos agentes investidos no caso o adiantamento do desfecho, ora para se “vestirem” de agentes da polícia e desvendarem o mistério. Após a jovem ter aparecido, bem e com vida, a curiosidade de muitos deixou de ser sadia e tornou-se mórbida.

Tal curiosidade ganhou maior proporção com o silêncio da jovem e, com isso,  diversas acusações contra a sua índole e crimes contra a sua honra, calúnia, difamação, foram proferidos sem limites. Não bastava que ela estivesse bem, com vida, e voltado para casa, cada pessoa que havia compartilhado e orado pela estudante sentia-se no direito de cobrar uma contraprestação pelo “serviço” prestado, ademais, muitos ainda asseveravam ter o “direito” de saber o que de fato teria acontecido com ela.

Hoje, aproximadamente às 10 horas da manhã, o último capítulo da novela foi revelado. Vaniela não foi vítima de sequestro, como muito foi indagado, mas, por motivos pessoais, resolveu sair de casa por um tempo indefinido. Para isto, utilizou um documento falso e saiu do Estado rumo à Paraíba, local em que ficou hospedada em um hotel por aproximadamente 3 dias.  Ela, por ter cometido o crime de falsificação de documentos, será indiciada.

Com o elucidação do caso, cabe-nos refletir não apenas sobre a viralização das mensagens dispostas nos meios midiáticos, fazendo aqui um questionamento sobre os limites no que dizem respeito à liberdade de expressão e de mídia e o direito à privacidade e à vida íntima do indivíduo, mas também o ideal que muitos possuem sobre a solidariedade. Comumente se fala,“ fazer o bem sem olhar a quem”, contudo, parafraseando para a nossa contemporaneidade, tal frase não mais se identificaria com “fazer bem olhando a quem e ainda pedindo satisfação sobre esse alguém?”.

Por fim, se todos aqueles que de algum modo se envolveram com o caso esperavam um desfecho dramático, a expectativa não foi correspondida. Os motivos que a levaram a cometer tal atitude cabem apenas a ela, e ratificar tal pensamento é a melhor forma da onda de altruísmo que a atingiu no início do caso voltar a abraça-la, uma vez que a solidariedade é amiga íntima do respeito.

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“Goooollll… da Alemanha” Por JAIRO MEDEIROS

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O conúbio entre o dinheiro, poder e o futebol é sinônimo de corrução. Deste a tenra idade, os povos usam da ludicidade e jogos para narcotizar as aflições da vida e suas dores como outrora na política romana “panis et circenses” usada para mitigar as suas insatisfações.

A FIFA (do francês, Fédération Internationale de Football Association) é uma associação fundada em Paris em 21 de maio de 1904 com sede em Zurique, na Suíça que possui 209 países associados, portanto, uma instituição internacional maior do que a Organização das Nações Unidas/ONU e o Comitê Olímpico Internacional/COI. Os escândalos desvendados pela justiça americana e Polícia da Suíça sobre os atos escusos da FIFA estão sendo parcialmente noticiados pela mídia oligárquica brasileira. Na “terra brasilis” a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) é a entidade que congrega as federações regionais e, produzindo e promovendo eventos esportivos, tem na Seleção Canarinha a sua maior vitrine. Num artigo anterior sobre o Projeto de Lei do Senado 134 discutimos o “Direito de Arena e Transmissão” como um conjunto de direitos dos clubes deterem “vantagem exclusiva de negociar, autorizar ou proibir a captação, a transmissão e a reprodução das imagens de eventos de que participem. ” O jornalista Kiko Nogueira[1] vaticinou: “A Justiça americana investiga 24 anos de roubalheira. A Copa do Mundo é transmitida pela rede Globo desde 1970. Você precisa ser um inocente completo, ou um mal intencionado, para acreditar que ninguém da TV sabia de nada enquanto milhões passavam voando nas negociações dos direitos. Ricardo Teixeira foi poupado pelo jornalismo global até ficar ridículo escondê-lo.”

Desde a união da ‘famiglia’ do então presidente Ricardo Teixeira com Lúcia Havelange, já descrita por Juca Kfouri (Amigos íntimos) formou-se uma relação promíscua, verdadeiro pacto de sangue, se conluiou no futebol brasileiro, leia-se: FIFA- CBF. Sublinhe-se o que os números não mentem, jamais. No histórico cronológico dos presidentes da CBF/FIFA há um dado curioso. A presidência da FIFA vai de 1904 do francês Robert Guérin até o hodierno suíço Joseph Blatter, o brasileiro João Havelange presidiu de 1974 a 1998 o órgão maior do futebol mundial.  Nas terras tupiniquins temos 19 presidentes que tiveram em média de 3 a 6 anos de mandato. Na FIFA, João Havelange presidiu por 24 anos (74-98), e por 17 anos a CBF. As cenas para os próximos dias é a formação de uma Comissão Parlamentar de Investigação Mista (do Senador Romário/PSB e do deputado João Derly/PCdoB) e ações do Ministério Público, da Polícia Federal, da Procuradoria Geral da República e o Ministério da Justiça onde este olegiado tem como principal alvo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, preso junto com outros seis dirigentes da Fifa (27) denunciados num esquema de corrupção para escolha das sedes das próximas Copas, com pagamentos de propinas estimados em US$ 100 milhões (R$ 318 milhões) e indícios  que envolvendo diretamente o Brasil com parte das propinas pagas aos dirigentes estavam relacionadas com a organização da Copa do Brasil, Taça Libertadores da América e mesmo da Copa América. Outro brasileiro envolvido no esquema, o fundador da Traffic Group, José Hawilla, empresa responsável pelos direitos de transmissão de evento como a Copa do Mundo que, inclusive, já admitiu culpa e “cuspiu” US$ 151 milhões.

Dos “não vai ter Copa”, passando pela operação “Zelotes”, até agora grande e hegemônica mídia se cala e canta “afasta de mim este cale-se! ” No Brasil, leis são o que não faltam para coibir infrações à ordem econômica, a liberdade de iniciativa, livre concorrência, direitos dos consumidores, ao abuso do poder econômico com a Lei Antitruste (Lei Federal nº 8.884/94), o Código do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/90) e o Estatuto do Torcedor (Lei Federal nº 10.671/03. Aos torcedores cabe não só a procura do deslindes justo destes escândalos, como também, o controle sobre rendas e patrimônio de clubes porquê, como diria o pastor e político estadunidense Martin Luther King Jr.: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons. ”

O futebol brasileiro e o mundial merecem um melhor e mais lúdico futuro. Vivemos um momento ímpar de se questionar a relação promíscua futebol-mídia-federações e os oligopólios das comunicações brasileira que, além dos atos ilícitos e de corrução que são investigados e pinçados a sua oportunidade e conveniência, impondo aos (tele)espectadores a obrigação de assistir jogos as 23 horas em dias da semana, a regulamentação econômica como prevê a Constituição Federal em seu art. 221 e seguintes. A construção em mecanismos globais de fiscalização e controle; o limite de mandatos; transparência de ações e prestações de contas de gestores e a proatividade dos que consomem os espetáculos (torcedores) é o fim em si mesmo da raça humana e da união entre os povos.

JAIRO MEDEIROS
Advogado
Assessor Jurídico da AblogPE e CRB-4
Ex-Assessor Jurídico da Secretaria dos Esportes de Pernambuco.

[1] Vide em http://baraodeitarare.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=942:diretor-da-globo-explicita-cumplicidade-com-a-cbf&catid=12&Itemid=185

[2] “ESCOLHA UM TRABALHO QUE VOCÊ AME E NÃO TERÁ DE TRABALHAR UM ÚNICO DIA DE SUA VIDA…” (Kung fu Tsé / Confúcio)

MOMENTO CULTURAL: CONTRADIÇÃO – por Aluísio José de Vasconcelos Xavier

Aluízio José

Na cidade, a iluminação frenética
do Salvador, a chegada anunciava
e contrastando com tal paisagem estética
na calçada um pobre negro agonizava.

Era a figura doente de uma criança
filha de um erro, fruto de um pecado
e nos olhos tristes de seu corpo nu, gelado
não se via nenhum fio de esperança.

Aproxima-se dele um maltrapilho.
Toma-o nos braços como a um filho
retirando-o daquele leito de cimento.

Meia-noite, então, anuncia o sino.
E nesta hora exata do Nascimento
morreu, à míngua, mais um Jesus-Menino.

Aluísio José de Vasconcelos Xavier, filho de Aloísio de Melo Xavier e de Eunice de Vasconcelos Xavier, nasceu no dia 7 de agosto de 1948. Formado em Direito, exerce sua profissão no Foro do Recife onde reside. Foi Secretário para Assuntos Jurídicos da Prefeitura do Recife. Professor universitário. Poeta de grandes méritos

O Tempo Voa: Turma da Praça no Campo do Esporte (1978)

Foto do Arquivo Pessoal de Aldenisio Tavares

Foto registrada no Campo do Esporte, no bairro do Dique em 1978. Em pé: Claudio, Zé Maria, Vado Candieiro, Vicente, Biu (In Memoriam), Zé Gravatá (In Memoriam), Célio Penetrinha, Wilson, Elias Baixinho, Rivonaldo. Agachados: Aldenisio Tavares, Capiba (In memoriam), Misso (In Memoriam), Zeca de Redenção, Moises Salles, Nado e Tadeu Lorena.

COBRANÇA PELA IMPRESSÃO DE BOLETOS

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É comum por parte das empresas, sejam bancos ou outras instituições financeiras, a cobrança pela impressão de boletos. A dúvida é se isto é permitido ou não pelo Código de Defesa do Consumidor?

Em regra a cobrança vem em forma de taxa e é imposta ao consumidor, o qual, muitas vezes sem perceber, passa a arcar com a impressão dos boletos bancários uma vez que vem embutida no valor final descrito no boleto ou, até mesmo, quando percebe o acréscimo, acredita que o ônus é realmente dele.

Esta cobrança não se coaduna com o CDC (Código de Defesa do Consumidor) pois, na verdade, é considerada abusiva e ilegal! Dessa forma, aquele que efetua tal cobrança pode ser multado, haja vista que é quem emite o boleto bancário que deve arcar com o custo de impressão. Portanto, caso você seja alvo desta ilegalidade, simplesmente se recuse a pagar o valor referente a esta taxa e comunique imediatamente a prática ao Procon de sua região.

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André Luís da Cruz Gouveia
Advogado – OAB/PE 31060

Momento Grau Técnico Vitória

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