Momento Cultural: Ao meu encontro – por João do Livramento

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Quem me busca de verdade

Vai me achar na caridade,

Pois afirmo com certeza

Me apresento na pobreza.

 

Se um doente é acolhido

Podes crer que fui servido,

E jamais vou esquecer

De quem me veio socorrer.

 

Se desejas me encontrar

Nos asilos vem me achar,

Mas quem pode acreditar

Que estou neste lugar?

 

Se sou faminto na criança

Não cobiço tua herança,

O alimento é o que te peço

Serve ao rei do universo.

 

A oração é importante

E a caridade relevante,

Unindo as duas com amor

Encontrarás teu criador.

 

 João do Livramento

 

PENSANDO MESMO

Eu sempre imagino que precisamos de dois profissionais antes de mais nada: um psicólogo e um professor de Língua Portuguesa. O psicólogo para nos revelar nossos transtornos psicológicos, e um professor de Língua Portuguesa para nos ensinar a ler e escrever. Infelizmente, estamos nas mãos de transtornos que desconhecemos e sem saber se estamos lendo e escrevendo corretamente.

Sobre mim mesmo, eu vejo poesia em tudo, por isso ando pelo cantinho da calçada. Porém, é o único transtorno do qual não desejo me curar.

Sosígenes Bittencourt

Prefeito da Vitória ignora até os Promotores de Justiça.

Há mais de um ano postei aqui no blog uma matéria que, entre outras coisas, trazia uma enorme porca se alimentado, cagando e mijando na calçada do fórum da nossa cidade,  em plano horário de expediente. Ou seja: aqui em Vitória a arrogância do prefeito Elias Lira é tanta, no que diz respeito aos munícipes, que nem as autoridades do Poder Judiciário são respeitadas.

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Pois bem,  logo depois dessa matéria postada,   há mais de um ano, soube que a prefeitura, representada pelo secretário de Governo Ozias Valentin, foi chamada ao Ministério Público para  ser forçada a equacionar o problema.

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Segundo informações de pessoas da própria prefeitura, Ozias Valentim reconheceu o problema e se comprometeu com o  MP a resolver a questão  dos bichos  perambulando pelas vias públicas na medida em que o novo Parque de Exposição ficasse pronto, pois,  só assim, teria um local adequado pera reter  os animais recolhidos das ruas.

Muito bem, com o novo Parque de Exposição pronto, nova gestão do governo de todos em andamento – início de 2013 – a prefeitura montou uma estrutura para fiscalização e recolhimento de animais nas ruas e emitiu aquela nota que já replicamos várias vezes aqui no blog que diz: “Atenção Vitória, Atenção vitorienses !!! A parti do tal blá blá blá………blá blá blá e mais blá blá”.

Por várias vezes, aqui também pelo blog, falamos que a questão dos bichos soltos nas ruas da cidade havia dado uma melhorada considerada. Logo depois da eleição de deputado que o filho do prefeito saiu-se vencedor, Elias, segundo comentários de gente da própria prefeitura, queria que os funcionários contratados  trabalhasse sem receber salário, ou seja: “por amor a causa”.

Em função desse regime  “SEMIESCRAVOCRATA” que o  prefeito implantou na Vitória de Santo Antão, em pleno século 21,  os bichos voltaram para as ruas com força total.

O curioso disso tudo é que nem a sede do próprio MINISTÉRIO PÚBLICO DA NOSSA COMARCA, tal qual o Fórum no passado, está  livre de receber, em suas dependências, a VISITA dos bichos para se alimentar, defecar e mijar, como foi caso na noite de anteontem (08), onde  três burros  foram  flagrado pelas nossas câmeras na sede do MP.

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Gostaria de saber,  então, dos senhores promotores de justiça da nossa comarca, principalmente à Promotora de Justiça do Meio Ambiente, Doutora Vera Rejane, porque é que os animais de grande porte continuam circulando pelas vias públicas do nosso município – inclusive na PORTA DO PRÉDIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO – sem que a prefeitura seja penalizada, uma vez que a mesma já se comprometeu com o próprio MP em solucionar a questão?

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O prefeito Elias Lira, continua na dele, ou seja: ignorando as boas práticas de saúde pública, a população, os meios de comunicação, os comerciantes, os feirantes, os moradores que residem no entorno da feira livre e até os promotores de justiça.

elias rindoSendo assim, mesmo a contragosto, serei obrigado a abrir a “Jaula do Elias, e zerar o contador dos bichos do nosso blog.

Seu Biu Pescocinho: a comunidade musical da Vitória está de luto.

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Tomei conhecimento na noite de ontem (09), através das redes sociais, do falecimento de Seu Biu (conhecido por Biu Pescocinho). Seu Biu foi vítima de um acidente de trânsito, ocorrido no último domingo, aqui em Vitória.

Ainda me lembro da primeira vez que tive contato direto com seu Biu. Isso ocorreu há  mais ou menos vinte anos. Eu estava com papai (que lhe conhecia bem) justamente para viabilizar uma apresentação do Clube de Fado Taboquinhas em uma festa que o Bloco da Saudade estava à promover no Clube Abanadores “O LEÃO”.

Pois bem, nas minhas andanças pelos bares da vida  sempre o encontrava nas rodas da boemia. Como bom  violonista que  foi, era figura querida e festejada sempre. Animado e entusiasmado pela música  não dispensava uma apresentação. Na última vez em que estive com ele e com Seu Jairo Cajú, no Restaurante do amigo Tadeu Souza (vídeo abaixo), eles  já estavam de saída em função de um compromisso, mas,  quando foram convidados a subir no palco “esqueceram” do compromisso e fizeram a festa. Veja o vídeo:

Portanto, Vitória  de Santo Antão perde um filho querido e a comunidade musical da nossa cidade deve registrar a partida de um dos mais assíduos  componentes das boas rodas da boemia. Com a chegada de Seu Biu, hoje, no céu,  a festa vai rolar.

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Acorde para o serviço prefeito…

Os milhares de internautas que acompanham o nosso jornal eletrônico diariamente são testemunhas oculares que a muito venho “puxando as orelhas” do prefeito Elias Lira, para que o mesmo desperte do sono profundo que se encontra, para tomar alguma atitude no que diz respeito ao serviço mal feito realizado pela municipalidade no bairro do Cajá.

Foto: Portal da Prefeitura de Vitória

Foto: Portal da Prefeitura de Vitória

Pois bem, não é de hoje que aviso que aquela LAMA EMPOSSADA de inverno a verão no cruzamento da Rua Dr José Rufino com Elzanira Bezerra vem causando inúmeros problemas para os transeuntes, motoristas, ciclistas, motoqueiros e, principalmente, moradores, pois, de tanto descaso por parte da prefeitura, a tal LAMA já virou um “ oceano” e “comeu” o asfalto no local.

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Além dos constantes problemas para os motoristas que trafegam na via, em função dos buracos no asfalto,  causado pelo acumulo de água, quer seja no inverno ou no verão, a bronca agora é que quando os carros passam, em contato com a lama, as águas são lançadas para as calçadas, inclusive, já teve morador que colocou entulhos na frente da sua casa para amenizar os transtornos.

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Portanto, vamos esperar para vê até onde vai  a cara de pau dos nossos gestores no que diz respeito à inoperância dos serviços da básicos da prefeitura.

A invasão das motos em Vitória de Santo Antão

Quem anda pelas ruas da cidade de Vitória observa um quantitativo muito grande de motocicletas. Como também é comum ouvir falar sobre os acidentes envolvendo motoqueiros/motociclistas, do excesso de velocidade. Esses dias, depois de escutar um relato de acidente, seguido de morte, que aconteceu no bairro de Lídia Queiroz, passei a observar melhor esse fenômeno em Vitória.

São muitas motocicletas, pilotadas, majoritariamente, por homens jovens. Deixaram de ser um objeto apenas de prazer e de acessibilidade restrita pelos preços altos, como era quando surgiram no Brasil na década de 60, para ser um meio de transporte bastante utilizado, principalmente pela sua praticidade. Em 2011 o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) apontou que a moto era usada por 5,5% da população que vivia nas capitais e por 15% nas demais cidades. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou em 2012 que as motocicletas estavam presentes em 20% das casas, com 12,6 milhões de unidades. Os dados indicam que não é um fenômeno presente em Vitória, mas em todo Brasil.

Percebo que no caso de nossa cidade, também é um meio de conseguir recursos materiais para sobreviver, ou seja, é usada para o transporte de passageiros. Até aqui não tem nenhum problema a equacionar. Mas o que me inquietou é que tenho observado diversas irregularidades no uso da motocicleta. Em Vitória é comum ver crianças sendo carregadas entre o piloto e a mãe; motoqueiros carregando três pessoas, fazendo ultrapassagens perigosas… É válido salientar que existem pessoas que pilotam de forma responsável, mas um quantitativo significativo comete irregularidades e irregularidades põem em risco a vida das pessoas. E para além da banalização da vida, ela continua sendo o maior bem que temos.

Então, eu gostaria que pensássemos rapidamente na vida como um bem de valor imensurável. A vida como um presente do Criador para ser vivida com alegria, saúde, amor, fé, respeito, responsabilidade, dentre outras coisas. Sabe, às vezes parece que as pessoas não entenderam que o que é valioso precisa ser bem cuidado. Colocar sua vida em risco e a de outras pessoas é uma denúncia não vocalizada desse não entendimento.

Outra coisa que devemos pensar é que existem normas e estas estão sendo desobedecidas por absoluta falta de fiscalização.  Inicialmente as normas existem não para punir as pessoas, mas para orientar a convivência social, ou seja, elas são necessárias socialmente. É evidente que precisamos estar atentos a normas com conteúdo opressor, capaz de cercear a nossa liberdade, mas a construção de normas que contribuam para uma boa convivência entre pedestres e os usuários dos meios de transporte, no caso em questão as motocicletas, são importantes, pois nesse caso o que está em questão é a vida. E plagiando o comercial da TV: a vida não tem preço! Ou será que tem? Então, quanto vale a vida? Na canção de Engenheiros do Havaí diz que “são segredos que a gente não conta, contas que a gente não faz, quem souber quanto vale, fale em alto e bom som”.

Então eu grito: A vida vale muito!

Cuidemos dela.

Até a próxima.

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Valdenice José Raimundo
Doutora em Serviço Social
Docente na Universidade Católica de Pernambuco
Líder do Grupo de Estudos  em Raça, Gênero e Políticas Públicas – UNICAP
Coordenadora do Projeto Vidas Inteligentes sem Drogas e Álcool – VIDA.
Endereço para acessar este CV:

Internauta Danielle Alves comenta no blog

Comentário postado na matéria ““BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO MUSICAL NA SOCIEDADE DO FUTURO” – por João Bosco“.

Parabéns João Bosco! ótimo artigo e excelente iniciativa. “Toda semente plantada é uma esperança lançada”. Concordo plenamente que a cidade necessita de um curso de licenciatura em Música. Fico na torcida e espero que seja uma realidade próxima.

Danielle Alves

Palinha do Léo dos Monges: Sá Marina (Wilson Simonal)

Sá Marina (Wilson Simonal)
Autores: Antonio Adolfo / Tibério Gaspar

Descendo a rua da ladeira
Só quem viu, que pode contar
Cheirando a flôr de laranjeira
Sá Marina vem prá dançar…

De saia branca costumeira
Gira ao sol, que parou prá olhar
Com seu jeitinho tão faceira
Fez o povo inteiro cantar…

Roda pela vida afora
E põe prá fora esta alegria
Dança que amanhece o dia
Prá se cantar
Gira, que essa gente aflita
Se agita e segue no seu passo
Mostra toda essa poesia do olhar
Huuuuuuummmm!…

Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar…

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

Oh!
Deixando versos na partida
E só cantigas prá se cantar
Naquela tarde de domingo
Fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar…

Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!
Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá Lá!

E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar
E fez o povo inteiro chorar…

leo

 

Leo dos Monges

Botão RSB

Momento Cultural: Áureo Jubileu – por ALBERTINA MACIEL DE LAGOS

Profª Albertina Maciel de Lagos

Saudação ao nosso “Colégio Nossa Senhora da Graça”, pela passagem gloriosa do seu cinquentenário de fundação em prol do engrandecimento cívico-moral-religioso da nossa tradicional Terra das Tabocas:

– “Hoje… (declara o Calendário):
um fato aconteceu, em tempo ido…
que, registrado foi, nos Anais da História
cívica – moral – artística, da Vitória”.

Remontemo-nos ao ano de 1929…
A terra de Santo Antão
se ressentia, então
de ALGO, que, a sua juventude erguesse
e o casulo rompesse
do marasmo inerte que o envolvia
e livre, pudesse alar-se
na ânsia de ascender
até elevar-se
ao pináculo da Glória,
nas asas da Virtude e do Saber!

Como se fora um Presente
emanado dos Céus
e doado por Deus
eis que se concretiza,
Após muito lutar
o sublime Ideal
de um Apóstolo dedicado
– Cônego Américo Pita,
nosso amado Pastor,
– alma vitoriense
tansbordante de Amor!

Braços erguidos!
e Vitória a bradar:
– “Para o Alto os corações”!
que nos surgiu, egrégio
o nosso Colégio
“Nossa Senhora da Graça”
a brilhar sem jaça
num arroubamento juvenil
plasmando gerações
num lapidar constante,
confiante,
para Deus e o Brasil!

Avante! Colégio bem amado
Através do valor das tuas Mestras
– as “Religiosas da Instrução Cristã”
que, transbordando Amor,
espargindo vão, em toda parte,
a Doutrina sã,
imperecível,
do Divino Redentor!

(SILENTE QUIETUDE – ALBERTINA MACIEL DE LAGOS – pág. 19 e 20)

EDUCAÇÃO ESCOLAR VERSUS EDUCAÇÃO MUSICAL – O duelo da formação e construção da sociedade do futuro.

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Vamos abordar a palavra educação na modalidade de “conceito”, para que possamos trabalhar as  diversas linhas de pesquisas, que podem partir destes  dois conceitos educacionais e assim possamos entendê-los. A escola é o local onde o ser humano ao nascer – desde criança – começa freqüentá-la e o processo da aprendizagem, passo a passo vai sendo construído. Durante este processo de construção acadêmica, acontecerá o surgimento das dificuldades em diversas áreas, tais quais: gramatical, textual, interpretação, produção, ciências humanas, ciências sociais, exatas e etc. Ao analisarmos de forma superficial, ficaria fora deste processo analítico, o adolescente e o adulto, no entanto, ao focarmos  de forma mais abrangente, descobriremos que também está incluso,  o adolescente e o adulto.

A educação se for defini-la, encontraremos vários ramos da mesma, porém, o assunto abordado neste artigo está focado em duas linhas educacionais que podem e devem servir de enriquecimento intelectual, profissional e social. A primeira linha: a “educação escolar” e a segunda linha: a “educação musical”.  Se associarmos escola e música, para “alguns”  que tem uma visão  apenas artística e empreendedora, cujos objetivos estão direcionados  aos dividendos e que  a causa social não estar contida em seus planos,  realmente não conseguirão observar  o valor que a música na qualidade de ciência social pode fazer por um ser humano.

O duelo existente entre estes dois ramos educacionais, “escola” e “música”, apresenta que, quando a educação musical é trabalhada em sala de aula, a educação escolar produzirá mais e, os frutos, os benefícios deste  aprendizado, surgirão não no momento, mas a longo prazo. Conforme é apresentado no primeiro parágrafo, onde as disciplinas são mencionadas, em referência a educação escolar.  Mesmo com a Lei 11.769 de 18 de agosto de 2008, em atuação e regendo o Curso de Música de forma obrigatória nas escolas regulares, ainda está havendo um quadro deficiente na formação do Corpo Docente, onde às vezes os próprios docentes não tocam nenhum tipo de instrumento musical.

Os Municípios precisam urgentemente, observar e analisar este assunto em pauta, porque, é a  formação educacional e social dos discentes, dos docentes, dos  Municípios e da  sociedade geral,  que estão contidos neste processo de aprendizagem e talvez no esquecimento.  Quem está preocupado com a causa acadêmica e social e, disponível para participar deste duelo? O duelo já começou!

João Bosco do Carmo
http://lattes.cnpq.br/8222363703321930
e-mail: bcarmo45.bcm@gmail.com

(81)     3523-1893            –   Trabalho
(81)     9793-8116            –    TIM
(81)     8435-5757            –     Oi