Sentimento é pau-mandado, depende do pensamento. O coração é o termômetro da emoção, a mente é que ama.
Pensar é tão rápido que você pensa que SENTIU e NÃO PENSOU. É preciso pensar no que se sente, mas, sobretudo, pensar no que se pensa. Pensar naquilo que se pensa é filosófico, é indagação de relação de causa e efeito.
Por absoluta falta de tempo, ontem, não pude escrever algumas linhas sobre a tradicional PRIMEIRA FEIRA DE AGOSTO. O referido evento, indiscutivelmente, é uma das marcas mais representativa da nossa cidade, apesar da maioria dos nossos gestores não serem sensíveis à causa.
O secretário municipal de agricultura, Roberto Bezerra, é uma pessoa identificada com o evento, falta-lhe, porém, autonomia para conduzi-lo. Apenas para se ter uma ideia de como as coisas são conduzidas nesse evento, segundo informações de pessoas que trabalham na própria Prefeitura, até o local da barraca que vai vender gelo e coco verde quem determina é uma tal de Cilene, que é lá da cidade do Recife e atua aqui como uma espécie de “secretária sem pasta” cuja função, entre outras, é desmoralizar o secretariado. Outro dia ela mandou barrar Paulo Roberto no camarote da Prefeitura em plena festa do São João. Eu não estava lá para ver, mas essa história é contada pelo pessoal da própria Prefeitura que estava lá, no evento.
A festa, sob o ponto de vista de público, tal qual anos anteriores, contudo, se socorreu da sua própria força, ou seja: PELA SUA TRADIÇÃO. Uma atração musical “com mais nome” contratada para o evento, este ano, só foi anunciada “de última hora”, escancarando assim, a total falta de planejamento e profissionalismo dos que compõe essa medíocre gestão do Governo de Todos.
Mesmo o evento ocorrendo pela quarta vez no “novo” Parque de Exposição, podemos dizer que a estrutura física do mesmo continua precária e sem a menor condição de abrigar, decentemente, um evento de grande porte. A lama e as gambiarras elétricas estão por toda parte. O acesso continua sendo uma das marcas negativas do local. Este ano, mesmo com duas vias disponíveis (uma pelo terreno da COMPESA), os buracos e a estrada mal conservada, assim como à falta de organização no fluxo de veículos continuaram sendo um péssimo cartão de visita do tradicional evento.
Uma coisa também nunca vista em uma Primeira Feira de Agosto cujo o foco é a transação comercial de animais, não se teve, disponível, uma pista para as devidas apresentações dos equinos. Uma delas estava sem a menor condição por falta de manutenção e a outra ocupada por barracas.
De sorte, que o público superou tudo isso e realizou uma grande festa. Nos currais, destinados à exposição dos animais, vários grupos se organizaram e promoveram espetáculos festivos regados a bebidas geladas e carne assada. Veja o vídeo.
Este evento – PRIMEIRA FEIRA DE AGOSTO – como já disse em várias ocasiões, já foi o maior encontro comercial da região, hoje, como o perfil dos negócios do campo estão diferente e a mecanização na zona rural é uma realidade, resta-nos, apenas, como bons vitorienses, preservarmos com toda força este PATRIMÔNIO IMATERIAL DA TERRA DAS TABOCAS.
Na Primeira Feira de Agosto, ocorrida no último sábado, também fizemos o registro da festa promovida pelo grupo intitulado: AMIGOS DO PARQUE. Esse pessoal, há mais de uma década, se organizam antecipadamente para festejar o evento.
Depois de adquirir a camisa/kit, o “caboclo” passa o dia inteiro tomando “umas e outras” com tira-gostos diversos, se alimenta de uma suculenta feijoada e ainda dança animados pelo tradicional forró até “não querer mais”. Veja o vídeo:
Ao sair do local da festa do “Amigos do Parque” encontrei o aniversariante do dia. Pois bem, o jovem Jorginho não poderia comemorar a passagem do seu aniversário com festa melhor, isso porque, é filho de Jorge de Cecé e neto de um dos nomes mais importante da cidade, no que diz respeito ao mundo dos cavalos e montarias, ou seja: “O VEIO CECÉ”.
Parabéns Grande Zeze.Onde se bebia a cerveja realmente gelada e comiamos em um dia feijão preto com charque e no outro charque com feijão preto.Abraço e felicidade
Não há o que se comemorar, a não ser aos masoquistas. Apenas precisamos refletir com bastante senso crítico. Os bravos guerreiros das Tabocas expulsaram os holandeses e deixaram quem e o que por aqui? Não creio que sendo colonizado pelos holandeses o Brasil seria uma “holandinha”, até porque, com exceção dos Estados Unidos, toda colonização é sempre para usurpar, e não para compartilhar riquezas, que o digam os países africanos colonizados por ingleses, franceses e portugueses. Uma coisa porém é certa: o espírito com que os portugueses chegaram aqui foi apenas para trapacear os índios, estuprar as índias, surrupiar toda riqueza na nova terra e nada mais que isso. Essa cultura de gostar de levar vantagem em tudo, a famosa “Lei de Gérson.” chegou ao através da esquadra de Cabral. Na escola os brasileiros são ensinados desde criança que aqueles trapaceiros que trocavam espelhos por ouro foram heróis. Dava prá se esperar algo de bom como fruto dessa “educação”? Hoje vemos essa motivação dos colonizadores entranhada na nossa população e, principalmente nos seus representantes (os políticos). Hoje nossa cidade é dominada por Liras, Querálvares e Queirozes. Sinceramente, eu preferiria que os holandeses tivessem ganho a Batalha das Tabocas, pois esses sim, deixaram um importante legado em nosso país, e creio muito que pior do que é certamente não seria.
Homem negro: se o sol – nessa ansiedade bruta
de quem quer e não pode, – o teu corpo procura,
com o instinto cruel de te vender na luta,
a queimar, ainda mais, a tua pele escura…
Se resistes ao sol, nessa heroica disputa,
fertilizando a terra estéril, seca e dura,
esta cor a tingir a tua carne impoluta
é a rija encrustação de tua rude bravura.
Nem o branco encoraja e nem o negro assombra.
Tanto nos vale a luz, quanto nos vale a sombra.
Desta cor morrerás e morrerás exangue
na luta, que nos dá, pelo teu maior gosto,
a flor que floresceu do suor do teu rosto,
e o fruto que nasceu do vigor do teu sangue!…
(Muitas rosas sobre o chão – Henrique de Holanda – pág. 23).
Com a visão de se tornar um Centro de Excelência, o Grau Técnico se preocupa em levar uma estrutura física e de alto nível, aliada a uma equipe pedagógica preparada, para atender o aluno da melhor forma possível. #GrauTécnico
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NA SUÉCIA, JUÍZES E POLÍTICOS SÃO “CIDADÃOS COMUNS”
“A transparência nos atos judiciais do poder.” Esta é a teoria e a prática para a democracia sem arrogância, sem mentira, sem ditadura enrustida. Esta é uma ética moral, aquilo que foi ensinado e, exemplarmente, aprendido, sem mistificação.
As pessoas estão embevecidas com a LIBERDADE que pensam ter, sem a SEGURANÇA que precisavam ter. Liberdade sem segurança é loucura. (Freedom without security is madness).
Na tarde do sábado aconteceu mais um movimento em prol da Campanha Solidária #FORÇAWEVERTON. O evento ocorreu na Praça Dom Luis de Brito e contou com apresentações musicais de talentosos artistas da terra.
A nossa cidade, Vitória de Santo Antão, por ocasião deste movimento, está dando uma aula de solidariedade e civilidade ao Brasil e até para o mundo. Podemos afirmar, com toda certeza, que a sociedade vitoriense, sobretudo às diferentes correntes religiosas, nunca antes na história estiveram tão unidas por uma mesma causa.
Por ocasião do referido evento tive a oportunidade de fazer um pequeno vídeo com o Bira, pai do Weverton. Em suas palavras emocionadas ele fez questão de agradecer a todos pela força, até porque, ele não esperava que o movimento tomasse a proporção que tomou. Bira também disse que “tudo isso que está acontecendo é propósito de Deus”. Veja o vídeo:
Fizemos também um pequeno registro, em vídeo, com os artistas vitorienses que idealizaram o evento musical. João Caverna e a dupla Dudu e Erika falaram do momento ímpar que estão vivenciando. Veja o vídeo:
Nossa cidade, Vitória de Santo Antão, vivenciou no dia de ontem (03 de agosto) a sua Data Magna. Como o feriado é local, muitos dos munícipes da “República da Cachaça” aproveitam a oportunidade para dar um pulinho lá na Capital pernambucana ou até, para fazer uma viajar, antecipadamente, programada.
Diferentemente de décadas atrás o Monte das Tabocas, pedaço de chão mais importante de toda circunscrição territorial do nosso município, não foi o local escolhido pela população para festejar a passagem do aniversário (370) do evento cívico mais importante da Vitória.
Também não podemos culpar uma pessoa ou apenas uma gestão municipal pelo apagamento gradativo – na mente da população – da memória do Monte das Tabocas. Mas também não podemos dizer que nos últimos anos (sete), tempo em que a gestão do Governo de Todos esteve no poder, que alguém trabalhou com seriedade para mudar esta INFELIZ REALIDADE. A verdade é que o sentimento dos mais jovens com o nosso Sítio Histórico está tão desgastado quanto à sua preservação física.
Juntamente com alguns amigos, e nossos respectivos filhos, estivemos, no feriado, visitando o “velho” Monte das Tabocas. Por lá, poucas pessoas. Os nossos gestores, para “cumprir tabela”, carregam em ônibus escolares alguns dúzias de professores e funcionários contratados da prefeitura para fazer moldura, nos devidos registros fotográficos, e bater palmas após aquele discurso amarrotado, já lido em anos anteriores. Claro, mudando só os numerais para ficar atualizados com o ano. É triste, mas é a pura verdade.
Empolgados mesmos, apenas o novo padre da Matriz de Santo Antão, Monsenhor Mauricio Diniz e a tropa do nosso valente Tiro de Guerra. Veja os vídeos:
É possível, que na próxima edição da festa, ano eleitoral, o secretário de cultura da cidade, após os sete ano de “sonolência cívica”, finalmente, acorde para o serviço, até porque, “tapear” e criar novos cenários, será preciso. Que Deus, Nossa Senhora de Nazaré e o nosso Glorioso Santo Antão nos livre de outras gestões municipais medíocres tal qual essa, que aí está.
Na noite da sexta, dia 31 de julho de 2015, o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, sob o comando do atuante presidente, professor Pedro Ferrer, comemorou os 370 anos da épica Batalha das Tabocas. O evento ainda contou com a tomada de posse de novos sócios e uma homenagem a sua presidente de honra, Dona Eunice Xavier, recentemente falecida. Veja os vídeos:
Dentro da programação também ocorreu o lançamento oficial do Site do Instituto Histórico, produzido de maneira obsequia pelo historiado vitoriense Tadeu Prado. Veja vídeo.
Fechando o evento cívico o professor Severino Vicente da Silva, mais conhecido por Biu Vicente, proferiu palestra realçando fatos relevantes sobre a Igreja Católica no período holandês.
Ao final do evento o professor Pedro Ferrer convidou os presentes para apreciar a exposição do Mestre Ariano Suassuna , exposta nas dependências da Casa do Imperador, e degustar o coquitel servido.
José Mendes Carneiro Filho, mais conhecido como Zezé “O Boêmio”, nasceu em 04/08/1938 há exatos 77 anos, aqui em Vitória de Santo Antão, mais precisamente no bairro da Mangueira, filho do casal, José Mendes Carneiro e Severina Mendes Carneiro. Foi no bairro da mangueira onde viveu sua infância e juventude, quando aos 23 anos, em 1961 resolveu partir para a cidade de São Paulo, fazendo o caminho de muitos nordestinos, chegando na capital paulista, logo arranjou emprego na fábrica da SAMBRA onde trabalhou por alguns anos, e foi então trabalhar em uma tradicional padaria do português Florindo Amorim, no ano de 1965 uniu laços matrimoniais com dona Iva Maria Carneiro, sua companheira a mais de 50 anos e que lhe deu cinco filhos, Regina; Mauricio “in memoriam”;Carlos; Cláudia e Andréia, os três primeiros nascidos em São Paulo, época em que trabalhou na empresa CAIO fabricante de carroceria de ônibus e em seguida teve seu passe “comprado” pelo CORINTHIANS, onde trabalhou no boliche e no trânsito do Club e conheceu vários craques do time dentre eles “Rivelino”. Certa vez foi chamado a presidência do Club e foi indagado por qual time torcia, e com a maior sinceridade respondeu “sou Palmeirense de Coração” o presidente já sabendo, acatou a resposta e mandou que voltasse ao trabalho, pouco depois deixou o Corinthians para ir trabalhar de 1972 a 77 com o Sr. Raja um comerciante libanês, período em que coleciona uma porção de histórias pitorescas, além das frases em árabe, que nós, de tanto ouvirmos aprendemos algumas, eis que em 1977 resolve regressar para Vitória e com suas economias, compra uma mercearia que pertencera a o Sr. Papa-Rama, localizada no largo do canal da Mangueira onde Zezé, com seu carisma e simpatia fez do lugar um ponto de encontro de amigos e onde surgiram boas amizades, um verdadeiro reduto de boêmios, que depois de alguns anos, transferiu-se para o lado de sua casa, atrás do colégio polivalente, já não tendo mais as características de um bar, e sim de um Club de amigos onde foram comemorados vários aniversários e diversas confraternizações de final de ano. Por toda essa história eu convoco todos os amigos a parabenizar “O Boêmio” por seu aniversário, ele que nos ensinou tudo sobre música e o que é ser um verdadeiro boêmio!
No início da noite do domingo (02) nossas lentes registraram no Pátio da Matriz o amigo Tadeu Prado comemorando o aniversário, de oito anos, da sua filha Ernestina. O Professor Tadeu Prado, recentemente, concluiu o site do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória. Vale lembrar que o trabalho foi uma cortesia sua, aliás, o amigo Tadeu além de ser uma pessoa íntima da ciência da Tecnologia é um historiador e sabe, mais que ninguém, a importância da divulgação do nosso rico acervo.