A “cachorrada” foi grande na Praça Leão Coroado.

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Na manhã de ontem (24) a “cachorrada” foi grande na Praça Leão Coroado. Um par de jumentos quebrou a rotina do local e promoveu um momento circense, em pleno Centro Comercial.

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Os jumentos, meio desconfiados, andavam de um lado para outro sem saber, ao certo que direção seguir. Um deles, inclusive, “consciente que a praça é um local de todos” foi logo dando uma CAGADA.

20151124_102901Depois de muita “cachorrada”, como já falei, algumas pessoas que trabalham lavando carro e motoristas de camionetes de aluguel, na referida praça, resolveram, como verdadeiros heróis urbanos, expulsar os jumentos com “aboios genéricos”(heeee, iiiieeee, saaaaaiii, xouuuu). Veja o vídeo:

O prefeito Elias Lira, juntamente com seus vassalos, devem achar tudo isso normal. Cavalos e vacas circulando livremente  pelas vias públicas, jumentos “desfilando” pelas praças e porcos se alimentando do lixo depositado nas calçadas pelas donas de casa. Sai prefeito, entra prefeito, fica prefeito e a BAGUNÇA E A ESCULHAMBAÇÃO na cidade continuam.

Foto: Alepe

Foto: Alepe

Os eleitores da Vitória também precisam começar a criar vergonha na cara e começar expulsar do comando da cidade esses sujeitos juntamente com seus filhos. Aliás, já tá mais que provado que esse pessoal apenas se usufruem dos doces ventos do poder. Como diz a música: “ o de cima sobe e o de baixo desce”…

Cineclube Avalovara exibe Curtas Premiados do I Recifest

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Neste mês de novembro, é com muita honra que o Cineclube Avalovara traz para exibição e discussão seis curtas-metragens premiados da 1ª edição do Recifest – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero. Esta é, sem dúvidas, uma temática bastante pertinente e que precisa ser celebrada e discutida.

Para enriquecer ainda mais nossa sessão, contaremos com a participação do nosso amigo Raphael Bernardo, que será facilitador do nosso debate. Raphael é vitoriense, ator formado pelo SESC Recife e possui graduação em Serviço Social pela UFPE. Em sua monografia — intitulada “Ampliando olhares: a política do processo transexualizador dentro do Espaço de Acolhimento e Cuidado a Pessoas Trans HC/UFPE” —, discute sobre a política do processo transexualizador no SUS, tendo como espaço empírico o Espaço Trans do Hospital das Clínicas UFPE.

Esta será (mais) uma sessão especial. Celebremos a diversidade, a vida! Contamos com a presença e divulgação de todxs. 😀

CURTAS-METRAGENS SELECIONADOS:

– Tubarão (13min 40s), de Leo Tabosa
– Diário de Marcia (19min 40s), de Bertrand Lira
– Jessy (15min 02s), de Paula Lice
– O Melhor Amigo (17min 10s), de Allan Deberton
– Khady (3min), de Hanna Godoy
– Garotas da Moda (19min), de Tuca Siqueira

O Cineclube Avalovara possui apoio do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (IHGVSA) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC).

SERVIÇO
Cineclube Avalovara exibe “CURTAS PREMIADOS: I RECIFEST – Festival de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero”
Dia e horário: 29 de de dezembro (domingo), às 17h00
Local: Silogeu do Instituto Histórico (praça Diogo de Braga, s/n, Matriz)
A entrada é GRATUITA

Espaço para eventos e lazer: “Piscina BORA BORA”

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Para quem deseja alugar um espaço na cidade da Vitória, para promoção de eventos festivos, encontro corporativos e até o churrasco do fim de semana com a família, uma boa opção é o espaço de lazer: Piscina BORA BORA.

Localizada no bairro de Água Branca o spaço de Lazer: “Piscina BORA BORA” dispõe de hum mil e quatrocentos metros  de área, toda murada. Com estacionamento interno, casa, vários espaços de  acomodação para convidados, duas piscinas, palco fixo, quadra de esporte, churrasqueira, muito verde,  privacidade e  segurança.

Portanto, para os interessados na locação do espaço de eventos e lazer, para ocasiões de apenas um dia, fins de semana e até encontros  semanais corporativos, deve entrar em contato com senhor Carlos Farias pelos fones: 9-99665068 e o 984228096. Faça um  orçamento sem compromisso e agende seu evento.
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Recreio do Rojão canta “A Coceira do Papai”

COCEIRA DO PAPAI, música e interpretação de Recreio do Rojão e a sanfona de Duda da Passira.

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Aldenisio Tavares

Pagar pelo serviço é preciso, limpar as ruas, nem tanto…

Em uma rápida e simplificada consulta no Site TOME CONTA o internauta chegará à elementar informação que no período entre 02/01/2015 e 23/03/2015 a Prefeitura da Vitória, através dos empenhos: 0000294 (R$ 2.641.528,43) 0000599 (R$ 10.574.802,36) 0000676 (R$ 3.126.218,14) repassou para empresa LOCAR Saneamento Ambiental Ltda a “bagatela” de R$ 16.342.548,93, ou seja: MAIS DE DEZESSEIS MILHÕES DE REAIS.

Para nós, simples munícipes, também seria elementar imaginar que a referida empresa, contratada pela prefeitura e paga com o dinheiro do contribuinte, deveria prestar um serviço que justificasse o volume do dinheiro aplicado.

Partindo do principio que O CENTRO DO MEU MUNDO É A MINHA CIDADE, a “minha” rua, por associação, se constitui em algo muito próximo, sobretudo quando a mesma estampa  o nome do meu avô (Jornalista Célio Meira). Em ato continuo, independente de qualquer coisa, não podemos deixar de trazer a seguinte informação:

NA  RUA EM QUE MORO, APARENTEMENTE  A LOCAR DEVE FAZER QUASE UM ANO QUE NÃO PASSA UMA VASSOURA.

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A prova disso, é que o mato já está “brotando do asfalto”,  em virtude da grande quantidade de areia que se acumulou próximo à guia do meio fio. Deve-se levar em consideração também, neste caso,  que a rua tem o terreno íngreme e  as chuvas do último inverno não  conseguiram   destruir a “consolidada” vegetação.

Aliás, para as pessoas que estão pretendendo fazer uma pequena reforma onde o orçamento esteja apertado, a porção de areia necessária, tranquilamente, poderá ser “adquirida” na rua mencionada. Sem custo para o principal beneficiário e ainda melhorando a qualidade de vida das pessoas que lá moram e transitam,  facilitando ainda, a vida dos  que  ganham  muito dinheiro para cumprir suas obrigações e não as cumpri.

Portanto, eis aí um “clássico” problema da nossa democracia moderna. A população paga os impostos. O governante faz de conta que tudo tá certo e o contratado faz de conta que realiza o serviço,   que recebeu muito dinheiro para fazê-lo. Ao final disso tudo, nesse mundo de “faz de conta”,  quem realmente tá  levando a verdadeira vantagem?

Foto: Alepe

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Momento Vitória Park Shopping – Natal dos Sonhos

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O Vitória Park Shopping quebrando os paradigmas das cores tradicionais de Natal tem como intuito acreditar, pois acredita na mudança completa e na renovação de esperanças. Foram deixados de lados os tons vermelhos e escolhidos os tons de azuis, pois é a cor que reflete a tranquilidade, a criatividade, a harmonia, a imensidão do céu e os sonhos. Sonhos esses que são o mote principal do Natal do shopping e a promessa da renovação da esperança para todos.

O mall está completamente decorado, corredores, acessos e praças estão vestidos com os elementos e cores da campanha. O mal está decorado com guirlandas recheada de enfeites. O centro da decoração da praça de eventos tem a Árvore de Natal de 8 metros e os bonecos de neve mais seis árvores completam a decoração e todo o seu simbolismo. A decoração e assinada pelo empresário e decorador Bruno Costa, vitoriense que já decora pela segunda vez seguida a decoração do Vitória Park.

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Final de ano é um período onde paramos para pensar no que temos feito de nossas vidas e que ainda temos que fazer. É mais um período de reflexão e festas em famílias, confraternizações com amigos e presentes a todos que amamos. Natal é onde tudo acontece tudo se renova, é a preparação para um novo ano que está por vir. A esperança de um ano melhor é o combustível para nos esforçarmos ainda mais para que tudo der certo.

Nesse “Natal dos Sonhos” é onde deixamos tudo que nos diminui para traz e que sirva nada mais que impulso para saltarmos cada vez mais distante no futuro. Que as diferenças não sejam mais que um diferencial competitivo. As dificuldades não sejam mais que um desafio para irmos em frente. Que o amor e paz sejam fartura em sua vida.

O Vitória Park Shopping deseja a todos os clientes, um Natal de sonhos realizados e o ano de 2016 de repletos de sonhos a serem realizados. Por que os sonhos é o que nos torna melhores e quando sonhamos juntos, os sonhos se tornam reais.

Boas festas!

Vitória vai ser oficialmente a terra da cachaça.

É curiosa a maneira como uma sociedade cria seus elementos de identidade: Quem escreveu nossos hinos? Quem desenhou nossas bandeiras? Quem inventou nossas festas? Quem nomeou nossa cidade? E qual a razão dessas escolhas? Estes elementos dizem um pouco como nós somos e como procuramos nos reconhecer.

Este mês, duas notícias revelaram que a aguardente pode ser o mais importante símbolo de identidade de Vitória de Santo Antão. A primeira foi a aprovação pela Comissão de Legislação e Justiça da ALEPE, do projeto de lei do deputado Joaquim Lira que confere a nossa cidade o título de “capital pernambucana da aguardente” (Projeto de Lei Ordinária 425/2015); já a segunda, trata do projeto de lei municipal 046/2015, de autoria do vereador Geraldo Filho, que cria o “dia municipal da cachaça” (28 de maio, dia da fundação do engarrafamento PITU).

Certamente, Vitória de Santo Antão teve por muito tempo teve sua vida produtiva ligada à indústria sucroalcooleira, que movimentou fortemente nossa economia durante o século XVIII e XIX (produzindo, inclusive, conhecidas aguardentes como Pitú, Serra Grande e etc.). O famoso livro de José Aragão (que narra a história da cidade), conta que os engenhos não eram tão grandes e dispunham de pouca tecnologia em relação a outras cidades, predominando em Vitória as chamadas engenhocas. Mas aqui não herdamos somente a cultura produtiva, mas também os chefes vitorienses foram coroados aqui  pela sua posição privilegiada de “senhores de engenho”, o que permitiu o surgimento de nossas oligarquias e o nascimento dos nossos chamados “coronéis” políticos.

Resumindo, nas palavras de José Aragão: “a cidade da Vitória nasceu pobre e pobremente cresceu, porque sua população vivia do pequeno comércio de produtos agrícolas, provindo do campo sua principal indústria, a aguardente.” Ou seja, a nossa matriz produtiva também fomentou nossa desigualdade e manteve oligarquias no poder.

Decididamente, a cachaça poderia não ser nosso maior elemento de identidade, já que há outros acontecimentos significativos em nossa história: sediamos um dos primeiros movimento por reforma agrária da américa latina, “as ligas camponesas”; demos morada a um dos maiores escritores contemporâneos, Osman Lins (comparável em qualidade de literatura a Machado de Assis e Guimarães Rosa); temos um significativo acervo de imagens, fotografias e vídeos (talvez sem paralelo no interior do estado), muito em decorrência do trabalho do poeta Dilson Lira. Mas, como dizia Caetano, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é. Se nossos representantes querem nos chamar de capital da aguardente e erigir o nosso dia municipal da cachaça, é porque a população de algum modo se reconhece desse jeito. É como se diz por aí: eu vivo na “terra da Pitú”.

Ainda assim, não custa nada sonhar um pouco. Estava essa semana na FAINTIVISA, assistindo a apresentação do Coletivo Galileia, quando me ocorreu que não necessariamente deveríamos recalcar nosso passado, mas podemos trazê-lo à luz, transformá-lo e nos fazer protagonistas de nossa própria história. “São as luzes”, diziam nossos heróis, “de um passado vivido por Santo Antão”. Não devemos assistir sentados os capítulos que encerram nossas próximas décadas.

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Lixo, escuridão e porco no entorno da FAINTVISA.

Na noite de ontem (23) no bairro do Cajá, em uma rua bem próxima da FAINTVISA, nossas lentes registraram um porco “fazendo a festa”. Aliás, é bom que se diga, que as ruas no entorno da referida instituição de ensino estão muito parecidas com pocilgas a céu aberto, em virtude do acúmulo acentuado de lixo e entulho.

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O curioso disso tudo  é que nem a prefeitura  nem a própria faculdade tomam alguma atitude. Enquanto isso, nós,  transeuntes e  alunos somos abrigados a conviver em meio ao lixo, a escuridão e os porcos. Na nossa cidade, não respeitar o direito coletivo parece ser a regra, e não a exceção.

Sendo assim, mesmo a contragosto serei obrigado a abrir a “Jaula do Elias” e zerar nosso contador dos bichos.

Momento Cultural: Lenda – por Corina de Holanda

Corina de Holanda

Contam que a Virgem Maria

Que é Deus a jardineira,

Planejou no céu, um dia,

Uma festa brasileira

Na celestial floreira

Já muitas flores havia…

Porém, a Virgem, queria

Por mais uma… E a maneira,

Foi dizer para os Arcanjos:

“Mandem à terra dois anjos.

Mas, quero flor sem espinho”.

Então dois Anjos desceram,

E entre os jasmins escolheram

E levaram – Socôrrinho.

1970

(Entre o Céu e a Terra – Corina de Holanda – pág. 44).