Apelidos Vitorienses – PEZÃO

Dando continuidade à nossa Coluna: Apelidos Vitorienses, que tem como objetivo revelar a origem dos conterrâneos que são mais conhecidos pela alcunha de que pelo próprio nome, hoje, revelaremos a história do nome social do senhor Fernando Soares da Silva.

Contou-nos o senhor Fernando que seu apelido começou desde os tempos de adolescente – 15 anos – na escola. Em função do avantajado par pé de que possui os colegas da época passaram a lhe chamar por “Pezão”.

O curioso é que dois irmãos mais velhos – que também possuem pés grandes – também foram apelidados por Pezão. Segundo Fernando, no inicio ela não gostava da alcunha, mas com o tempo se acostumou e atualmente apenas seus pais lhe chamam pelo nome de batismo – Fernando.

Eis aí, portanto, mais um antonense que é mais conhecido em toda cidade pelo seu apelido – Pezão – do que pelo próprio nome – Fernando Soares da Silva. Veja o vídeo:

Professor Serafim Lemos do Nascimento lança seu 3º livro.

Na noite da sexta (09) aconteceu no Teatro Sologeu José Aragão o lançamento do 3º livro do  professor Serafim Lemos do Nascimento. Com o título “A revolução de 1964 e a história do Engenho Galileia” a obra do membro da Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência, mergulha nos fatos importantes ocorridos na história do Brasil e daa nossa Vitória de Santo Antão.

Sobre a origem do Engenho Galileia, narra Serafim:

“Segundo relatos, o nome do engenho é obra da família Beltrão, que tinha como tradição visitar a região de Israel todos os anos. Viram semelhança entre a paisagem da Galileia atual Israel,  quando compraram as terras resolveram fazer uma homenagem ao local”.

Abaixo, contudo, segue um vídeo contendo uma explanação do autor sobre a referida obra. Veja o vídeo:


Momento Cartório Mais

O Seguro DPVAT é uma indenização a que têm direito todas as vítimas de acidente de trânsito no Brasil. Podem solicitar o seguro motoristas, passageiros e até pedestres. O seguro tem três tipos de cobertura – morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médicas e hospitalares. Confira o passo a passo para você solicitar o seguro nesses casos: http://www.cnj.jus.br/gdsj

Fonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

MANGA COM SAL?


Como eu fui criado chupando manga SEM SAL, nunca me acostumei com essa modalidade de chupada, essa aventura estomacal. E ainda há quem lambuze a fruta na laminha do sal com vinagre.
Na feira, a primeira pergunta era a seguinte: – Essa manga é docinha?
Aí, o matuto: – É um favo de mel, freguês.
Aprendi que SAL só serve para matar micróbio, dar gosto na comida e subir a pressão arterial.
Comida insossa é um dos maiores castigos impostos à velhice. Assim como a privação do açúcar para os diabéticos. Não poder chupar uma manga rosa madurinha é terrível para quem sofre de HIPOINSULINISMO. Não poder passar a mandíbula num bago de jaca dura deve ser uma tortura.

Sosígenes Bittencourt

Recreio do Rojão canta “A Coceira do Papai”

COCEIRA DO PAPAI, música e interpretação de Recreio do Rojão e a sanfona de Duda da Passira.

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Aldenisio Tavares

Elmo Cândido Carneiro: um homem que não morre…

Existem pessoas que até morrem, como todas as outras. Existem pessoas que continuarão sendo lembradas, mesmo depois de cumprir sua missão no mundo dos vivos. O filósofo contemporâneo, Mário Sergio Cortella, em um dos seus livros, questiona: Qual é a Tua Obra? Adaptando a pergunta para o antonense Elmo Cândido Carneiro, perguntaríamos:  Quais foram as tuas obras?

Após o sepultamento do corpo de Seu Elmo da Pitú, ocorrido na tarde de ontem (11), no Cemitério São Sebastião, aqui na Vitória de Santo Antão, seu nome certamente será grafado nas mais variadas situações: rua, praça, escola, clube de serviço, prédios de instituição financeira, empreendimento comercial e etc. Tudo isso será importante e compreensivo.

Se Seu Elmo fosse um atleta olímpico, certamente ele ganharia medalha de ouro no Pentatlo Moderno. Nessa modalidade esportiva não basta se destacar apenas em uma atividade, o atleta tem que ser bom em tudo, numa mesma jornada, ou seja: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida.

Na qualidade de chefe de família Seu Elmo vivenciou com sua esposa, Dona Vitorinha, o melhor sentido da palavra cumplicidade. Aos filhos não foi apenas um bom provedor, virou herói e exemplo de ética. Aos netos e bisnetos uma fonte de sabedoria e carinho.


No mundo dos negócios – Elmo da Pitú – triunfou. Construiu pontes nos cinco continentes falando o idioma universal do empreendedorismo para fazer com que o cidadão planetário provasse, gostasse e comprasse sua mercadoria Made In Vitória. Dizia seu Elmo: “as duas melhores cidades do mundo: Paris e Vitória de Santo Antão”.

Em nossa Terra Mãe Elmo Carneiro interagiu em todas as direções do tecido social,  foi uma espécie de “elo 360º”: do carnaval ao religioso, do clube de serviço ao futebol, da filantropia ao empresarial, da educação ao setor público, enfim, podemos dizer que o nosso conterrâneo, que acaba de fazer a viagem sem volta,  foi, indiscutivelmente “de um tudo” na nossa polis.

Com apenas vinte e quatro anos, Seu Elmo foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória. Se hoje falar ao telefone já é algo ultrapassado, em função da internet, foi com a sua articulação e empenho que nossa cidade saiu do isolamento na década de 1960, com a implantação do sistema de telefonia fixa. Seu Elmo foi um homem plural, na medida em que os interesses coletivos sempre estiveram acima dos individuais.

Desde criança fui impulsionado a admira-lo. Meu pai, Zito Mariano, o admirava, respeitava-o e reconhecia nele um dos homens com maior  visão na Terra de Diogo de Braga. Hoje, na qualidade de vitoriense adulto e conhecedor da história da cidade, ratifico, na  figura do empresário Elmo Cândido Carneiro, uma das mais profícuas que por aqui nasceu e viveu.

Portanto, a obra ou as obras plantadas por Seu Elmo – ao longo das nove décadas da sua proeminente existência –  nas mais variadas esferas de sua  atuação, com raio de alcance muito além dos nossos olhos não cessarão com sua partida da nossa bolha comum – que  chamamos de convivência –  pois as mesmas não foram codificadas com a marca do individualismo e do egoísmo e sim na plenitude do coletivo e sempre no contexto do bem comum. Em nome de todos antonenses, Obrigado Seu Elmo Cândido Carneiro!!

Momento Cultural: A Alvorada – POR GUSTAVO FERRER CARNEIRO

Gustavo Ferrer Carneiro

O sol se descortinava na praia
Brilhando em meus olhos
Caminho só
Ar imóvel, quente
Vento assobiando ardente
Com o som da minha respiração
Um monte de pensamentos
Um toque agudo sibilante
Suspirando com prazer
O nascer de um novo dia
Uma alvorada arredia
De momentos de introspecção

Um aroma gostoso de terra molhada
Ou maresia,
Um delicada lua ornamentando o amanhecer
Em uma fantasmagórica poesia,
Plenitude
O vento zunindo
Um sentimento de dignidade
Uma visão do encanto
Insondável graça no rosto
No perplexo momento
Da percepção da vida.

O que ele diz
estará dentro do seu peito
Todo tempo
Para sempre…

Seja longe, seja perto
Não sabemos o exato, o correto
Para tudo tem um tempo

Mas quando será esse tempo certo?

(MOSAICO DE REFLEXÕES – GUSTAVO FERRER CARNEIRO – pág. 14).

MARIA BETÂNIA VITORIANO PEREIRA – A menina de dona Jucélia

Eu conheci, no curso Ginasial,
as 7 Maravilhas do Mundo Antigo:
A Estátua de Zeus, O Colosso de Rodhes,
o Templo de Ártemis, O Mausoléu de Helicarnasso,
As Pirâmides de Gizé, O Farol de Alexandria
e Os Jardins Suspensos da Babilônia.
A menina de dona Jucélia foi uma das 7 maravilhas
de minha adolescência.
A menina de dona Jucélia não me permite ser um adulto definitivamente maduro; vez por outra me rejuvenesce,
me adultesce, fazendo-me adultescente.
Descongela, em mim, um menino que hibernava,
alargando meu passado e me distanciado da morte
às vésperas do crepúsculo de minha existência.

Sosígenes Bittencourt