O Tempo Voa: Manoel de Holanda

O TEMPO VOA-jja

Embora sisudo e um tanto protocolar nos eventos públicos, Manoel de Holanda tinha seus momentos de espontânea descontração. Um deles foi registrado após ato público prestigiado por amigos: José Aragão, Gamaliel da Costa Gomes, Luizinho de “Queimadas”, Severino “Expedicionário”, entre outros. (Foto: O SOBRADO DE SEU MIRO e outras crônicas – Manoel de Holanda Cavalcanti – pág 105)

Sérgio Mouro esqueceu de lembrar do Poder Judiciário!

No Brasil atual são poucas figuras públicas que merecem nosso respeito e admiração. Aliás, as próprias instituições brasileiras, vítimas da herança maldita e danosa da eterna confusão (proposital) do público com o privado, também estão na berlinda e precisando urgentemente se adequar aos novos tempos e às exigências minimamente razoáveis e equilibradas.

Não obstante, aqui e acolá, encontrarmos opiniões contrárias, até porque diz o ditado “que toda unanimidade é burra”, destacamos como figura proeminente e acima de qualquer suspeita o juiz federal Sérgio Fernando Mouro. Suas ações e firmeza tem mantido acesa a pira da esperança por justiça  e igualdade nesse país de todos os “santos”.

Na medida do possível, através da imprensa e das redes sociais, tenho acompanhado suas aparições púbicas, dentro e fora do Brasil. Sempre sereno e tranquilo o magistrado tem se colocado de maneira positiva. Pelo seu protagonismo nacional, pela simbologia que exerce no combate a corrupção sistêmica tupiniquim o doutor Sérgio Mouro, em si, é a figura de um Poder Judiciário digno e indubitável.

Pois bem, corroborando com tudo que foi narrado acima, recentemente, o nobre Juiz Federal,  Sérgio Mouro,  foi agraciado com o prêmio BRASILEIRO DO ANO, emitido pela revista ISTOÉ. No evento de entrega do prêmio,  figuras enroladas com a OPERAÇÃO LAVA JATO dividiram o palco com ele. Até aí, nada demais!! LADRÃO TEM EM TODO CANTO!!

No meu modesto entendimento acho que o nosso “paladino” da justiça nacional, na sua fala, dessa vez, se posicionou mal. Ele, em tom de critica, falou diretamente aos  principais atores do Poder Executivo, presentes no ato solene. Falou de economia, falou de orçamento e da influência na qual a suprema corte está submetida, mas em momento algum fez uma autocrítica, no que diz respeito aos altos salários (quase sempre acima do teto constitucional) e privilégios do poder do qual faz parte, ou  seja: PODER JUDICIÁRIO.

Concluo essas linhas dizendo que continuo hipotecando minhas esperanças na figura do Juiz Federal Sérgio Mouro, mas não posso, oportunamente,  deixar de citar o Duque de La Rochefoucauld, quando, lá no século XVII, dizia:  “A conveniência é a menor das todas as leis, e a mais seguida”.

JOELMA SPORTS AGORA TAMBÉM NO VITÓRIA PARK SHOPPING.


Driblando a macroeconomia brasileira, estagnada em patamares recessivos, o empresário vitoriense e amigo Nénem da Joelma inaugura uma loja na nossa cidade. A partir das 12h de amanhã, sexta-feira (08), A JOELMA SPORTS contará com uma unidade no Vitória Park Shopping. Desde já agradeço o convite, desejando-lhe boa sorte nessa nova empreitada comercial.

Mais um livro da poetisa Adjane Dutra: “ENCONTRO COM A POESIA”

Recentemente recebi na nossa redação a amiga Adjane Dutra. Poetisa e escritora Adjane ofertou-me seu último trabalho. O livro,  “ENCONTRO COM A POESIA”, prefaciado  e produzido pelo pensador vitoriense, Sosigenes Bittencourt, rememora poesias de outra obras perpassando por trabalhos inéditos. Parabéns a amiga Adjane Dutra por mais um trabalho!

Momento Cultural: Correia – por Stephem Beltrao

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Ao amigo compositor e poeta Severino José Correia

Correia correu ao correio
Conduzindo carro com correia cortada
Calmo convocou caríssimo carteiro
Conseguindo colocar carta carimbada
Carrancudo colou cartão colorido
Cabeça caída catou cada centavo
Convicto continuou conversando
Comprando correia consertada
Consertou carro caro calado
Contente continuou caminhada.

Paulo Nascimento e a Banda Real

Paulo Nascimento e a BANDA REAL no CD “Me Faz Feliz“, com a composição deJoão Caverna, a música COCO DA CABRA, com a interpretação de Alcir Damião, Nici e Paulo Nascimento.

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Aldenisio Tavares

Apelidos Vitorienses: BILLY SHOW

Considerado o “Príncipe do Gueto da Vitória”, o artista Billy Show é aquilo que podemos chamar de “fruto” do seu talento, da perseverança e do espaço que as novas tecnologias e, sobretudo, das redes sociais oportuniza aos que sonha com o sucesso artístico. Com  o seu nome de batismo –  Iranilson Gomes da Silva  – ele  não é conhecido nem pelos vizinhos da comunidade em que  mora – Doutor Bido (Antigo 13).

Desde criancinha, por manter os cabelos grandes, costume que mantém até hoje, seu apelido na escola sempre foi associado ao modelo estiloso: “Cabeludo”, “Cabelo de Índio” e etc. Mas foi só em 1994, com pouco mais de dez anos, que o seu apelido começou a ganhar forma.

Seu pai, o senhor Severino Gomes da Silva, para arrancar o sorriso do filho, ainda um bebê de colo, cantava a musica do “bilú, bilú teteia”. Foi daí que, inicialmente, surgiu seu apelido de “Bilo”. Mais  tarde foi o próprio Iranilson que começou a dá forma ao seu nome social,  que, para ele, é motivo de orgulho.

Foi através de um personagem dos jogos eletrônico que o “Bilo” virou “Billy”. Ao passo que sua carreira como artista, através dos shows e dos vídeos postados na internet começou a avançar,  sua  alcunha ficou acrescida do “sobrenome” Show.

Atualmente, porém, o senhor Iranilson Gomes da Silva vem investindo pesado na sua carreira artística, o que nos possibilita imaginar que seu apelido ainda será muito conhecido no meu artístico regional e até no cenário nacional. O “Billy Show”, contudo, na pratica, se configura em mais um vitoriense que é mais conhecido pelo apelido do que pelo próprio nome.

Tudo haver: Pedro Ferrer, o avião dos alemães e os bons vitorienses!!

Parece filme de ficção, mas não é. Quem assistiu a última exibição do FANTÁSTICO –   programa dominical da Rede Globo de Televisão – certamente acompanhou os detalhes da operação que transferiu-se da capital cearense, Fortaleza, para o outro lado do Oceano Atlântico,  uma “sucata” de avião, tipo Boeing, dentro de outra aeronave, com o dobro das suas dimensões e totalmente apta para voar.

Essa “sucatade avião, por assim dizer, veio “encalhar” aqui no Brasil depois de uma transação comercial comum e, após  meia duzia de anos em operação, acabou fechando seu ciclo de validade. Mas a referida aeronave, poucos sabiam,  foi palco de algo incomum e que se tornou histórico. Mesmo nos remetendo a um fato negativo, que todos gostariam de esquecer,  ocorrido em outubro de 1977.

Ao decolar da Espanha com destino à Alemanha,  com noventa e um passageiros,  terrorista assumiram o controle da aeronave e circulou por cinco dias, pousando em vários aeroportos. O ato terrorista, naquela ocasião, estava ligado à libertação da Palestina.  Agora, quarenta anos depois,  a preservação do “palco” da tragédia,  foi assegurada.

Pois bem, na medida do possível tenho conversado continuamente com o presidente do nosso Instituto Histórico, professor Pedro Ferrer. Pedro encontra-se em Recife, hospedado na casa de uma irmã se tratando da visão. Ele está bem e segue se recupera dentro dos prognósticos médicos, mas o repouso tem que ser absoluto. Motivo pelo qual foi “expulso” da sua rotina antonense.

Ao telefone, anteontem (04),  batemos um alongado papo. Sobre o caso acima exposto, comentamos bastante. Ele, conhecedor dos museus pelo Mundo afora, realçou a preocupação e o desprendimento financeiro dos alemães em preservar a história. Disse-me ele: “Pilako, depois que esse avião  for recuperado e exposto em algum museu, quantos turistas não irão ao seu encontro. Ao final, todo dinheiro investido retornará, além da preservação histórica, que é o mais importante”. Ao final arrematou: “que este exemplo sirva de inspiração aos nossos governantes brasileiros”.

Com efeito, entramos no “mundo vitoriense” e citamos a campanha continua que o nosso Instituto Histórico vem promovendo,  na busca da preservação da história, ao solicitar das famílias locais peças valiosas – sem valor financeiro – para enriquecer o acervo da Casa do Imperador. Apesar da indiferença,  por parte de alguns,  uma boa parcela, com mais entendimento histórico e desapego material, vem doando peças interessantes que tem tudo haver com o cotidiano vitoriense do tempo pretérito.

Recentemente, por exemplo, o casal Edinaldo e Terezita  doaram uma filmadora, que captou, durante décadas, cenas do nosso memorável carnaval. O sempre atencioso Jurandir Soares repassou ao acervo do Instituto  Histórico uma peça que foi da Rede Ferroviária. A “amplificadora” do Nelson Propaganda também é outra peça valiosa que foi doada e se encontra a disposição de toda população no nosso Instituo Histórico.

Esses e outros tantos são bons exemplos de preservação da nossa cultura,   que deveriam ser seguidos pelos outros conterrâneos. Não são raras as oportunidades em que os objetos deixados por seus proprietários, após a viagem sem volta, são desprezados pelos familiares e vão “morar” na lata do lixo, sem nenhuma contribuição à “Terra Mãe”.

Portanto, encerro essas linhas provocando outros tantos vitorienses para que sejamos  inspirados pelos  alemães e também nos atos dos vitorienses aqui citados, a doarem  peças ao acervo do nosso Instituto Histórico. Imortalize sua memória. Toda peça tem uma história, preserve-a,  doando a uma instituição séria e comprometida com a cultural da cidade assim como com o futuro das gerações vindouras, afinal, como diz o viajado professor Pedro, “todo Museu é uma escola!

Vereador Lourinaldo Júnior: Audiência Pública sobre o Carnaval

Registramos o recebimento do convite para “Audiência Pública”, enviado pelo vereador Lourinaldo Junior, que tem como objetivo debater e discutir “O CARNAVAL VITORIENSE NA CULTURA, NA ARTE, NA GERAÇÃO DE RENDA E NA MANISFESTAÇÃO DEMOCRÁTICA POPULAR”.

O encontro acontecerá na Câmera de Vereadores, na próxima quinta-feira (07) às 18h30h. Abaixo, portando, segue convite na integra.