Momento Cultural: PUNHADO DE TERRA (poesia) – Por Inam Albuquerque

Pequena vila, grande cidade histórica
felizarda em nascer em solo tão gentil
pequeno grão de areia em mapa à retórica
madeira de foto, matas, rios – Brasil.

Com tabocas simples em montes lutamos
três raças unidas nos auxiliando, morrendo
liberdade se formando, nos irmanando
o porvir se fez com lutas, brilhando.

Cidadãos de elite: Aragão, Peixe, Holanda, Xavier
– Taboquinhas, Cana Verde, Boi Carrasco, Camelo e Leão
troças, maracatus tradicionais, e “ferve”
quem não te ama de todo coração?

Tapacurá – recreio de muita gente, infantil
tabocas onde o sangue banhou do Norte o Leão
engenhos, cultura, Diogo Braga, céu de anil
meu punhado de terra, Vitória de Santo Antão.

Inam Albuquerque

Poesia publicada no livro Antologia da Poesia Vitoriense – 1843 – 1992,
editado por Júlio Siqueira

O “Menino do Cavalo” também tá na “briga” por uma vaga na ALEPE.

Com fim do prazo para as convenções partidárias, agora, até o dia 15 de agosto os partidos políticos e coligações estão concentrando todos seus esforços na etapa de registro de candidaturas.

Pois bem, no último sábado (04), ao adentrar o espaço que abrigou  o evento homologatório que ratificou a candidatura para o governo do estado do atual senador Armando Monteiro, o nosso amigo vitoriense, o “Menino do Cavalo”,  fez questão de me dizer que também estava na “briga” por uma vaga na ALEPE. Ocasião em que gravei um vídeo que segue, abaixo:

ÚLTIMO ADEUS AO GUERREIRO MUSICAL – Israel Batista, pai do guitarrista vitoriense: Apolo Natureza (in memoriam) – por Bosco do Carmo

O céu estar em festa ao receber o grande guerreiro musical: Israel Batista. A comunidade evangélica vitoriense das Assembléias de Deus da cidade da Vitória de Santo Antão – PE, perdeu um dos maiores talentos vivo e atuante na área musical. Onde o corpo do caríssimo irmão Israel Batista, foi sepultado no Cemitério de São Sebastião nesta cidade da Vitória – PE, às 16:00 horas, do dia 04/08/2018, sábado a tarde. Tive o privilégio de conhecê-lo em 1976/1977, onde trabalhei aos 10 anos de idade ajudando em sua oficina na fabricação de candeeiros em 1977. Depois já adulto entre (2000/2001/2002), aos 34 anos, participei tocando trombone de vara no conjunto da igreja matriz ao lado da Casa dos Pobres no bairro da Matriz.

Quem nasceu na década de 60 e cresceu em Vitória- PE, conheceu este homem tão dedicado ao louvor ao Grande Geová da Providência pai de Jesus Cristo. O irmão Israel Batista atuou de 60/70/80/90 e 2000, onde quando criança aos meus 09 anos de idade, o via tocando violão nos ensaios no porão da igreja da Saldanha da Gama (antiga Sede das Assembléias de Deus em Vitória – PE), onde entre seus componentes, estavam pessoas que residiam nos bairros: Redenção e Alto José Leal, na Vitória – PE, cantando hinos, onde sentíamos a Glória de Deus fortemente dentro da igreja. Em 2002, sobre as dificuldades que o conjunto estava passando, conversava sempre com ele, onde depois deixei de participar do conjunto.

A esposa, aos filhos, e, a família, que o Espírito Santo console todos vocês de modo geral. Comandante irmão Israel Batista, Geová, Jesus e o Espírito Santo, eles contabilizaram seus passos e seus esforços na obra de Deus. Venceste o bom combate. Infelizmente, não pude comparecer, pois estou residindo em outra cidade e, quando recebi a notícia, estava próximo da saída do cortejo fúnebre ao local do sepultamento. Agradecemos desde já, a todos que compareceram. COMANDANTE IRMÃO ISRAEL BATISTA! DESCANSE EM PAZ! AMÉM!

 

Bosco do Carmo

Ex-trombonista do conjunto da igreja Assembléia de Deus da cidade da Vitória de Santo Antão – PE, sob a regência do irmão Israel Batista (entre 2000/2002).

Cineclube Avalovara exibe: SERRAS DA DESORDEM

Começando agosto com toda força, uma semana antes da II Mostra de Cinema da Vitória de Santo Antão, o Cineclube Avalovara exibe, no próximo dia 12, o premiado filme SERRAS DA DESORDEM, dirigido por Andrea Tonacci e montado por Cristina Amaral.

O filme, lançado em 2006, conta a história de Carapirú, um índio sobrevivente dos ataques de fazendeiros que mataram sua família e o expulsaram de suas terras, obrigando-o a fugir em uma longa jornada que durou 10 anos, até 1998, quando foi “encontrado” a 2.000 km de distância do local inicial. Ele foi levado a Brasília, pelo sertanista Sydney Ferreira Possuelo – que anos antes havia contado a história de Carapiru e sua família ao diretor Tonacci. Em pouco tempo, essa história estava em todos os jornais, com polêmicas sobre sua origem e identidade. Em uma tentativa de encontrá-la, Carapirú reencontra seu filho que também sobreviveu, iniciando assim um retorno ao seu local de origem.

Venha explorar novos olhares discutir o cinema brasileiro com a gente!

O Cineclube Avalovara é um projeto aprovado no 10º Edital do Programa de Desenvolvimento da Produção Audiovisual de Pernambuco (Funcultura 2016 – 2017), e tem apoio do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo Antão (IHGVSA) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (Fepec).

SERVIÇO
Cineclube Avalovara exibe SERRAS DA DESORDEM
Classificação indicativa: 16 anos
Data e hora: 12/08/2018 (dom), às 17h
Local: Silogeu do IHGVSA
Entrada Franca

Momento Cultural: Bem-te-vi morre! Vi-viu-tetéu? (poesia) – por Rildo de Deus

Era uma vez um pássaro que nasceu nos tempos vindouros da humanidade
Quando ainda existia bicho desconfiado.

O pássaro cresceu e mostrou-se transformista
Teve cores de canário do império, galo de campina, patativa, craúna, azulão…

ROUXINOU, CABOCULINHO
Sabiá, joão-de-barro, periquita
Chegou a hora

Quis virar papagaio e capitão.

Levou uma pancada no juízo e desandou da evolução.
Bebeu veneno como elixir
O pássaro mítico girou no sol sem razão
Encontrou o mar Pânico
E não se tornou canCÃO

Agora é Bem-te-vi que maravilhas!
Tem a chave de onde mora
Também medo de arpão
Não sabe o caminho ao continente

Abre a janela pra luz entrar;
Fecha de noite
Assim tia coruja jamais chegará

Finalmente estufa o peito
jazigo perfeito
Pra morte murchar

Rildo de Deus é Escritor.

Aos piscianos – por Sosígenes Bittencourt.

No primeiro século da Era Cristã, o nascimento de Jesus era comemorado no mês ADAR (fevereiro e março). Portanto, segundo a Astrologia, Jesus era do signo de Peixes. O PEIXE é um dos mais significativos símbolos da Cristandade. Talvez, a conversão de alguns piscianos tenha tudo a ver com a sua data de nascimento. Parabéns, pessoal!

Sosígenes Bittencourt

Instituto Histórico e Geográfico da Vitória celebrou mais aniversário da Baralha das Tabocas.

Mantendo a tradição o nosso Instituto Histórico realizou  solenidade  para festejar mais um aniversário da Batalha das Tabocas. Na programação do evento constaram: palestra, tomada de posse de novos sócios, outorga de título benemérito, aposição de fotografia e apresentação cultural.

Dentre os novos sócios destacamos o atual presidente da Câmara de Vereadores, o Novo da Banca. A fotografia do empresário e jornalista Paulo Freitas, falecido ano passado, doravante, fará parte da galeria da Casa do Imperador.

Na qualidade de palestrante da noite o doutor e eminente professor da UFPE, Fernando Guerra, na sua fala, de maneira simples e objetiva, tratou das questões relativas à ocupação holandesa em Pernambuco,  que vivenciou  no nosso Monte das Tabocas um importante capitulo.

Ao final do evento solene a Companhia Maquina Teatral, liderada pelo talentoso produtor Cleiton Eifo,  apresentou um espetáculo com foco no carnaval vitoriense, enquanto os convidados saboreava salgados regado ao coquetel fornecido pelo Engarrafamento Pitú.

 

 

Mais uma edição da Primeira Feira de Agosto!!

Durante todo o dia do sábado (04) aconteceu movimentação atinente ao evento intitulado “Primeira Feira de Agosto”, ocorrido no Parque de Exposição Joaquim Rodrigues de Lira, localizado no bairro “Loteamento Conceição”, também conhecido como Iraque.

Atualmente, diferentemente do tempo pretérito, o encontro tem mais conotação festiva que propriamente comercial. Mesmo assim anotamos negócios, envolvendo animais. Em ano de eleição também observamos que os grupos políticos locais estavam lá, na caça e na pesca dos eleitores, sobretudo para reafirmar as “velhas amizades”.

Em uma analise própria, imagino, que essa festa precisa de uma repaginada. O foco do evento tem que ser o criador e os negócios voltados ao campo. Entendemos perfeitamente que os tempos são outros, mas, sob todos os pontos de vista, não podemos desfigura-lo ao ponto de virar uma “micareta qualquer”. Esse é o meu entendimento!!