A paz do mundo – por Sosígenes Bittencourt.

Eu tenho mania de pensar que a paz do mundo está no coração. Não há paz no mundo porque procura-se onde não está? Nas coisas mudas, naquilo que está do lado de fora. Nas coisas sem vida, meramente coisas. Por que teima, o homem, em procurar a paz lá onde não está?

Eu penso que a paz não será fundada por algum herói, nem por um regime político, nem pela ciência, a paz só será celebrada quando for extraída do coração.

Se tudo que pensamos repercute no coração, o coração é uma espécie de espelho daquilo que pensamos. Logo, é preciso entender o que faz bem ao coração, explorar o que é saudável ao coração. Isto será bom para o mundo.

Eu tenho mania de pensar que a paz do mundo está no coração.

Sosígenes Bittencourt

Marília Arraes: SERÁ QUE HOUVE EM PERNAMBUCO O GOLPE NO GOLPE?

Na atividade política partidária não existe espaços vazios. Quando se busca e se constrói alguma alternativa –  e a mesma se torna viável – novas acomodações devem ser realizadas. Nesse contexto, porém, refiro-me às últimas movimentações da vereadora do Recife e “ex-futura-candidata” ao governo do estado de Pernambuco,  pelo Partido dos Trabalhadores, Marília Arraes.

A “retira” da sua postulação, às vésperas da convenção,  ganhou um grande espaço na mídia, dentro e fora de Pernambuco. Para quem milita na atividade política ou até mesmo para os eleitores/admiradores esse evento foi traumático, por assim dizer. No meu modesto entendimento, mesmo sem ser eleitor do PT, acredito que o partido dos trabalhadores  em Pernambuco poderá colher, mais adiante, frutos indesejados,  em função dessa atitude. Isso, só futuro nos dirá!!

Circula nas redes sócias um vídeo no qual a referida vereadora já se coloca como candidata a deputada federal, realçando, inclusive,  que o seu partido não fará coligação, sobretudo  com o PSB – partido pelo qual ingressou na vida pública. Pois bem,  diante desse enredo político eleitoral arrisco-me a dizer que tudo isso pode ter sido uma “jogada ensaiada”, pensada e articulada por esse pessoal que não “brinca em serviço”.

Muito bem, quem acompanha os noticiários políticos sabe muito bem que o motivo que  fez a vereadora Marília Arraes deixar o seu antigo partido (PSB) foi o veto ao seu nome, por ocasião do seu desejo em disputar uma  cadeira de deputada federal, lá atrás, quando sua tia,  Ana Arraes – então deputada federal  mais votada do estado – assumiu uma vaga no Tribunal Contas da União. O seu primo e todo poderoso Eduardo Campos, logo entendeu que essa “menina” – que nasceu dentro da política, tanto quanto ele – não poderia ganhar espaço e dimensão eleitoral. Pois, isso, atrapalharia o seu projeto político/familiar – e sua leitura não estava errada!! Em 2018, Marília vai rivalizar nas urnas com o primo João Campos.

Naquela ocasião, Marília acusou o golpe e deixou o ninho político/familiar para se abrigar no PT. De lá para cá – “com a faca nos dentes” – começou botar água no chopp do sistema. Jovem, bonita e articulada, logo foi identificada pelos “ninjas” do partido dos trabalhadores como boa “mercadoria” para  trocas, ou seja: criar novas situações.

Resumo da ópera: se a Marília Arraes, após o “golpe” que sofreu,  não tivesse aceitado  disputar – nessa eleição – um mandato para a Câmara Federal eu acreditaria que ela realmente havia sido vítima das “maldades” do senador Humberto Costa, mas, ao aceitar essa postulação e ainda ajudar o seu atual partido (PT) – que dizem haver lhe apunhalado  pelas costas – ganhar musculatura com o  seu possível bom desempenho nas urnas – embalando a tese de vítima – me parece algo que cheira a armação muito bem planejada e articulada,  onde todos saíram no lucro, isto é: Lula, Paulo Câmara, Humberto Costa, os candidatos do PT a deputado estadual e federal e, principalmente a dita cuja – Marília Arres – que, com essa  “confusão” toda,  ganhou musculatura política e projeção nacional.

Marília, certamente,  conseguirá o seu desejo, tolhido lá atrás, ou seja: SERÁ DEPUTADA FEDERAL POR  PERNAMBUCO e os militantes  que acreditaram nisso possivelmente ficarão  mais  motivados a votar e  para arrumar mais um voto ….mais um voto….mais um voto…..e mais um voto!!!!

Blog do Pilako promove mais um encontro dos ex-alunos do antigo Colégio de Pacas.

Na qualidade de espaço virtual que congrega todos os vitorienses, recentemente, o nosso jornal eletrônico, mais uma vez, promoveu um encontro –  real  – entre alunos (músicos) da Escola de Pacas que, atualmente, se encontram espalhados pelos quatro cantos no nosso País continental.  Abaixo, portanto, segue algumas mensagens trocadas através do nosso sistema de comentários.

“Meu nome é Eduardo George de Oliveira fiquei Interno em Pacas de 1967 à 1969 não consegui entrar na banda de música mais estudei solfejo no Bona lições passadas pelo maestro José Nicacio de Souza, me senti injustiçado por não ter entrado na banda pois estudei a lição 89 enquanto alguns alunos com20 ou até mesmo 15 lições já pegava instrumento eu com quase 100 lições não havia o maestro afirmava que era porque ia chegar um instrumento um sax diferente que como aprendia rápido iria assumir este sax ai fiquei doente e me transferiram para Bongi e não assumi este instrumento do Contra Mestre era o mariano o primeiro piston da banda tenho uma grande recordação que foi lá em Pacas em 1969 que assistimos a transição da Apolo 11 chegar a lua… meu contato é Whatsapp 11 95174 6298 estou em São Paulo e sou formado em Turismo portanto sou Turismologo é quem souber o paradeiro do Cesário me avisa tá! Um abraço a todos O Epaminondas nos comunicamos através do face book estou co 61 naos e sou funcionário da Prefeitura de São Paulo Regional Campo Limpo”.

Eduardo George de Oliveira.

“Olá , Antônio de Pádua
Eu , Marcos Sales , deixo meu contato artzzap , (11) 9.6391- 1101 (vivo) será um prazer poder falar com você , vamos relembrar os velhos amigos em pacas”.

Marcos Sales.

EDUCAÇÃO MUSICAL – A importância dos graus contidos na escala musical. (PARTE 1)

As ciências existentes no meio social, tem consigo, seu próprio vocabulário, sua cultura original e, sua finalidade na aplicação dos mesmos. As Ciências Jurídicas; Ciências Médicas; Ciências Exatas e, as demais, já contém suas definições no momento de escrevê-las, pronunciá-las, e, explicá-las. A Ciência Educacional, onde trabalhamos a formação gramatical, linguagens, e, escrita, e, a música, onde podemos incluí-la, como Ciência Musical, também tem seu próprio vocabulário. Vamos trabalhar os graus contidos dentro de uma escala musical, onde a escala musical é formada por sete notas, podemos dizer que a escala é uma escada, que escrevemos as notas musicais – os graus – , dentro de uma pauta. A pauta, comparamos com a de um caderno escolar onde fazemos as anotações de modo geral. (As letras).

A pauta musical, é escrita sempre na horizontal, contando-se sempre de baixo para cima, de forma paralela, onde nunca se encontram, por exemplo: 1a, 2a, 3a, 4a e 5a linha, entre a 1a e 2a linha, 1 espaço, entre a 2a e 3a linha, 2 espaço, entre a 3a e 4a linha, 3 espaço, e, entre a 4a e 5a linha, o 4 espaço. Para entendermos melhor esta colocação, simplesmente, estendemos o braço esquerdo a frente com a palma da mão esquerda virada, para que possamos observar os dedos separados e, os espaços entre si. Também podemos com uma caneta, traçá-las em uma folha em branco e, formar cinco linhas, onde contamos de baixo para cima. Podemos comparar as notas (graus), iguais as letras vogais e alfabéticas.

Bosco do Carmo

http://lattes.cnpq.br/8222363703321930

E-mail: bcarmo45.bcm@gmail.com

Momento Cultural: Misturas (poema) – Por Egidio T. Correia

Misturamos e trocamos
As salivas em cada beijo.
Comemo-nos e saciamo-nos
No vil desejo.
Somos cúmplices caprichosos
Morrendo e renascendo em cada beijo.
Se é justo, sagrado ou profano,
Impróprio, imoral ou sacrilégio.
Atire a primeira pedra
O puritano.
Entre culpas, remorsos e desatinos,
Não sou homem adulto ou menino.
Julgamentos precisos ou imprecisos
Que se façam.
Se o sabor da vida é criminoso
Sou réu confesso e condenado,
Perante as correntes e amarras do destino
vivo acorrentado.

Egidio T. Correia é poeta.

“Comendo paima”. Coisa como “engolindo corda”- Sosígenes Bittencourt.

Agora, inventaram essa expressão “comendo paima”. Coisa como “engolindo corda”, cuja vítima é o cacimbão.

Mas, pegando carona na moda, esse é um tempo propício para otário cair em cantada de político sabido, raposa velha em influenciar candidatura. O poderoso passa a mão na cabecinha do inocente, alisa o narcisismo do embevecido, e diz: “Você, hoje, tem voto pra ser vereador na cidade”. Aí, o influenciado vai dormir sadio e acorda candidato a vereador. Filia-se a partido que nem sabe traduzir a sigla. Depois de filiado, até a maneira de andar muda de cadência. Afaga menino, diz que o vizinho está jovem, a vida vai melhorar, o mundo não vai se acabar e que bom mesmo só Jesus. Toma pinga no balcão da venda, mete o pau na inflação, ri para os inimigos de estimação, vai às igrejas, ao estádio de futebol, vela defunto e chora em sepultamento. Sempre pensando que toda pessoa que conhece é um eleitor em potencial. Confunde popularidade com eleitorado. Ora… se o cara vende mangalho e ninguém lhe deve um pimentão, quem fez favor a quem? Ninguém. Depois, tem detalhe. Aquele que tem um dinheirinho, porque trabalhou e amealhou, não tem, necessariamente, gabarito para administrar uma cidade. “Ah! fulano é um homem próspero, enricou do nada. É um homem honesto e trabalhador, daria um bom prefeito.” Conversa mole pra boi dormir. Conhecemos incontáveis casos de políticos imaturos, eleitos por eleitores piores ainda. Portanto, meu vaidoso amigo, cuidado com a vivacidade dos sedutores, dos craques em inventar candidatura, não alimente tanta ilusão. Lembra-me o Eclesiastes: Vaidade das vaidades, tudo é vaidade.

Dr. João Cleofas de Oliveira costumava dizer: O amor na política é mais forte do que no amor.

Prudente abraço!

Sosígenes Bittencourt

O nosso Monte das Tabocas continua adormecido!!!

O feriado municipal local, para comemorar o aniversário da Batalha das Tabocas, deveria ser um bom momento para avaliarmos nossa cidade como um todo. Difícil encontrar quem se dispunha, ou até mesmo que tenha condições de debater o tema fora dos aquários coloridos da rinha política provinciana.

O Monte é inspirador………….. A Batalha não aconteceu na nossa circunscrição territorial por sermos especiais. Não!! Somos únicos – no sentido histórico – pelo fato da batalha haver se dado (1645) no nosso povoado – Cidade de Braga.

Falta-nos um grande projeto que possa dá ao Monte das Tabocas a sua real dimensão no contexto pernambucano, brasileiro e mundial. Para tanto continua faltando vontade política. Até hoje não tivemos gestores municipais em condições de entender o valor do nosso  Monte das Tabocas……

Professora Gasparina: eternizada na cidade de Pombos!!!

Em recente encontro com colega acadêmica da AVLAC – Academia Vitoriense de Letras, Artes e Ciência -, professora Gasparina, adquiri o seu mais recente livro que tem como objetivo maior deixar registrado às gerações vindouras a história da formação do município de Pombos, sua terra natal. Com uma leitura superficial já posso dizer que o conteúdo é extraordinário!!

Diante dos mais de trinta anos de pesquisa, em função do  volume de informações, buscadas e colhidas em várias fontes históricas, torna o livro da professora Gasparina uma leitura obrigatória para todos aqueles tem interesse em entender a formação do nosso povo e da nossa gente. Parabéns aos moradores da vizinha cidade de Pombos!!!

Momento Cultural: PUNHADO DE TERRA (poesia) – Por Inam Albuquerque

Pequena vila, grande cidade histórica
felizarda em nascer em solo tão gentil
pequeno grão de areia em mapa à retórica
madeira de foto, matas, rios – Brasil.

Com tabocas simples em montes lutamos
três raças unidas nos auxiliando, morrendo
liberdade se formando, nos irmanando
o porvir se fez com lutas, brilhando.

Cidadãos de elite: Aragão, Peixe, Holanda, Xavier
– Taboquinhas, Cana Verde, Boi Carrasco, Camelo e Leão
troças, maracatus tradicionais, e “ferve”
quem não te ama de todo coração?

Tapacurá – recreio de muita gente, infantil
tabocas onde o sangue banhou do Norte o Leão
engenhos, cultura, Diogo Braga, céu de anil
meu punhado de terra, Vitória de Santo Antão.

Inam Albuquerque

Poesia publicada no livro Antologia da Poesia Vitoriense – 1843 – 1992,
editado por Júlio Siqueira