Momento Cultural: A Vida e as Fantasias – Stephen Beltrão‏

A vida é cheia de fantasias, ilusões,

mistérios e realizações!

O plano nosso de cada dia é a receita

da paz,

da felicidade, do amor e do prazer…

As fantasias não sobrevivem sem as ilusões.

O sonho de cada noite é a procura das fantasias,

das miragens

e das realizações diárias,

alimentadas pelos planos e pelas ilusões.

Por fim,

tudo é a vida.

Stephen Beltrão‏

Joãozinho, a professora, o sorriso fatal e o defunto campeão…….

Essa postagem não será entendida por todos.

Dias atrás,  um amigo – que é bastante conhecido na nossa cidade – revelou-me haver encontrado, próximo ao  supermercado em que ele foi comprar carne e cerveja para uma festa surpresa, ocorrida no último domingo (26),  uma professora aposentada –  que  chega a ser  ainda mais conhecida do que ele.

Pois bem, em tom sereno e enigmático, ao se aproximar dele,  disse ela: “Joãozinho (nome fictício), ao frequentar “tal” ambiente você está correndo um tremendo risco de morte!”

Surpreso e com uma preocupação natural, o Joãozinho, que nutre pela professora aposenta um acendrado respeito,  tanto no campo pessoal  quanto no profissional, franziu a testa e arregalou os olhos,  arrematando: “professora, não estou entendendo. Ali,  só frequenta gente de bem….o ambiente é bom…..Perdoe-me, mas que risco tão cabeludo é esse? Agora, fiquei curioso e até com medo…..”

Disse a professora, falando bem baixinho para que ninguém tomasse conhecimento daquelas revelações: “ é que tem um camarada naquela patota que é muito chato. Dizem que se ele abrir um largo sorriso na direção de uma pessoa o caboclo só tem mais  24 horas de vida”. Completou a professora: “ falam também que na sua passagem dessa para melhor,  ele  ganhará o título de defunto mais feio que já circulo por essas bandas”.

Um misto de surpresa e alívio tomou conta do Joãozinho. Se despediu da professora e saiu  do local dialogando sozinho, como se diz no popular: “falando com os  seus botões” e avaliando as palavras da comunicativa professora.

Depois do caso passado, de tanto rir, o Joãozinho ficou com uma dor na barriga pelo resto do dia. Por obra e graça do destino o caso, agora,  inverteu. O Joãozinho, de lá pra cá,  toda vez que olha para o dito cujo começa imaginar como ele poderá ficar no seu respectivo ataúde, na  caminhada derradeira ao São Sebastião – NESSA CIDADE!!!

DIREITOS HUMANOS REÚNEM-SE COM PROFESSORES.

Precisamente às 20:00h 26/05/2019, no auditório do Silogeu a Dra. Josineide Adriana, presidente executiva do Escritório Vitoriense dos Direitos Humanos, juntamente com o Dr. Valdomiro Cruz, Diretor Regional da Pastoral Carcerária da Igreja Católica, e o Sr. Wilson Brito Ouvidor dos D.H. fizeram uma explanação da Campanha Educativa sobre cidadania, para um seleto grupo de professores da rede municipal de ensino. A reunião foi o pontapé inicial da campanha educativa sobre cidadania e direitos dos idosos, nas escolas da rede municipal com alunos do ensino fundamental e médio.

Nas escolas haverá palestras, exibição de filmes específicos sobre direitos dos idosos e pessoas portadoras de  deficiência. Os alunos participarão de trabalhos escolares sobre o tema. Participarão da campanha educativa:

Escritório Vitoriense dos Direitos Humanos, Comissão Permanente da Cidadania, Secretaria Municipal da Educação, Secretaria Municipal de Defesa Social e Segurança Cidadã. Através das redes sociais, vários segmentos da sociedade vitoriense parabenizam essa parceria do Governo Municipal e Sociedade Civil Organizada.

Mudança de Entidade

Foi desativado nessa cidade, o escritório da Confederação Nacional das Entidades Privadas de Direitos Humanos e Investigações. Todos os diretores e voluntários da entidade recentemente desativada estão vinculados atualmente ao Escritório Vitoriense dos D.H.

Segundo a presidência da entidade, as credenciais perderam a validade esse ano, as novas credenciais serão expedidas no setor de Recursos Humanos, para os membros da entidade.

ASSESSORIA

História Viva: 5º Volume da História da Vitória – Escreveu: Ronaldo Sotero

Faltando um ano e meio para o final deste decênio, urge a necessidade de prosseguimento da série História de Vitória de Santo Antão.
Concebido originalmente pelo saudoso professor José Aragão, falecido aos 97 anos em 7/11/2004, a obra em três volumes, compreende os anos de 1626 a 1982, em um dos mais fecundos acervos documentais sobre o município, escrito de modo solitário pelo homem que presidiu durante 37 anos o Instituto Histórico e Geográfico de Vitória.
O 4o. volume , com 642 páginas, engloba o período de 1983 a 2010, com participações do jornalista João Álvares, Pedro Ferrer, Diva Holanda, de saudosa memória, e do professor da UFPE, Lucivanio Jatobá.
É imperativo o surgimento de novo grupo para preparação do quinto volume dessa publicação, inesgotável fonte de pesquisa sobre esse período da história vitoriense.
Nessa convocação, cujo requisito é o amor a Terra das Tabocas, cinco nomes de invulgar talento, a exemplo de Cristiano Pilako, com credenciais para comandar o Instituto Histórico em opportuno tempore , historiadora Cláudia Vicente, jornalista João Álvares, romancista Pedro Ferrer, cineasta Djalma Andrade, formam uma plêiade da intelectualidade vitoriense nesse exitoso projeto editorial.
Eis o desafio!

Ronaldo Sotero

MANHÃ DE SÁBADO – por Sosígenes Bittencourt

Manhã de sábado. O celular toca: 
– Está onde, professor?
– Viajando, minha filha.
– Viajando onde?
– Em minha casa.
– E sua casa anda?
– Não, estou lendo Manuel Bandeira. 
– E o senhor viaja, quando lê, é?
– Tem gente que viaja cheirando loló.
– Então leia pra mim.
– Veja essa, por exemplo:
BRISA
Vamos viver no Nordeste, Anarina.
Deixarei aqui meus amigos, meus livros, minhas riquezas, minha vergonha.
Deixarás aqui tua filha, tua avó, teu marido, teu amante.
Aqui faz muito calor.
No Nordeste faz calor também.
Mas lá tem brisa:
Vamos viver de brisa, Anarina.
Forte abraço!
Sosígenes Bittencourt

Argentina: Bad Léo foi beber noutras fontes……

Conhecido no meio artístico como Bad Léo, o produtor cultural antonense Leonardo Edardna foi beber  noutras fontes. Em curta passagem pela Argentina, o mesmo foi se aperfeiçoar na chamada interpretação corporal,  em curso realizado no Teatro Coliseu.

Em Vitória, todos sabem do seu potencial. Disciplinado e responsável é também um profundo conhecedor da burocracia dos editais voltados à cultura. Parabéns para um dos mais ecléticos  e desenrolado artistas da nossa terra.

Pedro Tiago: confirmado mais um acesso internacional do Blog do Pilako.

De passagem pelo Brasil, o antonense Pedro Tiago veio recarregar suas baterias com fluído original. Residindo há mais de duas décadas nos EUA – Sacramento, Califórnia – ele  partiu da sua terra natal com 18 anos. Hoje, casado e pai de dois filhos, encontra-se totalmente adaptado e sintonizado com o jeito americano de viver.

Neto de “Seu” Ferrer e “Dona” Áurea, Pedro Tiago confidenciou-me: “quando viajo ao Brasil e não venho à Vitória de Santo Antão, ando pela praça e visito a casa da minha vó,  parece que não voltei ao meu País”. Pedro Tiago, na qualidade de internauta, é a prova viva daquilo que o sistema do nosso jornal eletrônico acusa: ACESSO INTERNACIONAL CONSTANTE!!!

CIDADE DA VITÓRIA ou CIDADE DE VITÓRIA? – Escreveu: Ronaldo Sotero

 


O mais usual em relação ao topônimo Vitória é não empregar o artigo.
Portanto, o correto é DE VITÓRIA. Osman Lins, o maior escritor vitoriense de todos tempos , escreveu na página 97, A cidade de Vitória, no livro *Imprevistos de Arribação, postumamente lançado, com reunião de seus artigos na imprensa pernambucana.
Cumpra-se a palavra do saudoso e Internacional autor!

Ronaldo Sotero. 

MOMENTO CULTURAL: Entre a Cruz e a Espada – por Severina Andrade de Moura.

Eu sofro porque sou balança
equilíbrio entre o cheio e o vazio.
Paredão onde acham confiança
homens de bem, mulheres de brio.

Ouço de lá e de cá os desabafos.
Fico no meio, entre a cruz e a espada.
Não quero destruir jamais, os laços
que se criaram em longas caminhadas.

Às vezes sou mal interpretada.
Que importa! Jesus também o foi
Quero ser útil em toda minha estrada

E quando eu me for, quero que digam
nela eu tive uma grande aliada
e se esquecer de mim jamais consigam.

Professor e Poetisa – Severina Moura.