O Veneno das Mulheres – por Pedro Ferrer

“O Veneno das mulheres”. Com este título, o Lidador, no início da década de trinta, exatamente, no dia 14 de janeiro de 1933, publicava, em sua primeira página, o resultado de  uma pesquisa, vindo da Áustria. Essa pesquisa estabelecia, melhor diria, tentava estabelecer uma base científica, sobre uma escabrosa mentira contra o sexo feminino. Velha mentira que remontava ao tempo de Moisés. O Levítico, um dos livros do Antigo Testamento, trata com detalhes sobre o tema e estabelece até normas de comportamento. A mulher, de acordo com o artigo, secretaria no período menstrual, um hormônio capaz de prejudicar o comportamento e a fisiologia dos que a cercavam. Essa afirmação foi proferida por um cientista austríaco, Schick, que deduziu através de suas pesquisas que as mulheres durante a menstruação secretavam um hormônio, o menotoxina. O dito cujo hormônio tinha efeitos espantosos sobre a fermentação e sobre os seres vivos, vegetais e animais.  Uma mulher, que menstruada estivesse, a bater a massa de um pão  ou de um bolo, não conseguia fazer a massa crescer. O menotoxina inibia a ação do fermento. As flores desvaneciam-se e até mesmo  os animais sofriam modificações em sua fisiologia. Essa teoria, da ação negativa do menotoxina impregnou-se no subconsciente popular e foi incorporado à nossa cultura. Hoje, sabemos  que tudo isto é falso, não passa de crendice e superstição.

Lendo este artigo rememorei o dia em que o destilador do  engenho Cacimbas não me permitiu ingressar na destilaria com algumas amigas. Na ocasião não entendi a razão da proibição. Queixei-me ao meu pai da decisão do destilador. Para mim era um absurdo ele impedir nosso ingresso na destilaria. Meu pai ponderou que uma, entre elas,  poderia estar no período menstrual e a fermentação estaria comprometida.  Infelizmente, esse conceito permanece ainda hoje no meio rural. Um vaqueiro da fazenda,   Teju,  não  fazia tratamento, nem nenhuma outra intervenção no gado, quando sua mulher menstruava. Dormindo ao seu lado, sentia-se contaminado.

Pedro Ferrer – presidente do IHGVSA

Matéria da Mondelez pelas lentes da Inteligência Artificial….

O texto aborda a relação entre a cidade de Vitória de Santo Antão e a empresa Mondelez, que recentemente anunciou investimentos na região. Há algumas observações a serem feitas:

Reconhecimento do investimento: O autor reconhece a importância do investimento da Mondelez na cidade, mencionando o impacto positivo que isso terá na economia local, na oferta de empregos e na geração de receitas públicas.

Crítica à falta de representatividade: O autor critica a governadora Raquel Lyra por não convidar o prefeito da Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto, para o anúncio do investimento. Isso é visto como uma falta de consideração e respeito pela representação local.

Questões de responsabilidade social: O autor sugere que a Mondelez ainda não estabeleceu uma forte conexão com a comunidade local em termos de responsabilidade social, especialmente no que diz respeito às tradições culturais e religiosas da região. Ele expressa a esperança de que a empresa leve esses aspectos em consideração no futuro.

Metáfora final: O autor fecha o texto com uma metáfora sobre uma garrafa no mar, sugerindo que a Mondelez está presente em Vitória, mas ainda não absorveu completamente a cultura e os valores locais.

Em resumo, o texto apresenta uma análise crítica da relação entre a Mondelez e Vitória de Santo Antão, destacando a importância do investimento da empresa, mas também apontando questões de representatividade e responsabilidade social que precisam ser consideradas para fortalecer os laços entre a empresa e a comunidade local.

Ismael Feitosa/Chat GPT.

A “menudomania” e o Recife – por @historia_em_retalhos

Quem viveu a década de 1980 recorda do fenômeno musical da banda porto-riquenha composta por cinco adolescentes que levava multidões aos seus shows.

Histeria, euforia e fanatismo marcaram os anos de sucesso da banda que, no ápice da fama, veio ao Recife para apresentar-se no Estádio do Arruda, reunindo cerca de 60 mil pessoas.

A apresentação aconteceu no dia 1.° de março de 1985 e é considerada o primeiro grande show em estádio realizado na capital pernambucana.

Foi um alvoroço poucas vezes visto!

Com formações variáveis, o grupo encontrava-se na sua composição mais memorável (Robby Rosa, Charlie Massó, Roy Rosselo, Ray Reyes e Ricky Martin) e emplacava sucessos como o hit “Não se reprima”.

A chegada do Menudo contou com mais de 200 soldados e seis viaturas, que foram insuficientes para conter a multidão no Aeroporto dos Guararapes, sendo necessária a utilização das saídas do Aeroporto Militar do Ibura.

O tumulto continuou até a frente do Othon Palace Hotel, em Boa Viagem, onde o grupo ficou hospedado.

Durante o show, Ricky Martin, que era o integrante mais recente daquela composição, acalentava o coração das adolescentes:

“Un beso a las chicas del Recife”.

Poucos lembram, mas uma figura muito polêmica era o empresário da banda, Edgardo Díaz.

Segundo a sua filosofia, os meninos deveriam ter bom comportamento, entrosamento com a família, ser alunos exemplares e manter-se distante das drogas.

Além disso, seriam substituídos sempre que atingissem 16 anos, mantendo uma espécie de “fonte da juventude”.

Nos bastidores, todavia, Edgardo era conhecido como um sujeito autoritário e controlador, sendo acusado, mais tarde, de abuso sexual contra os adolescentes.

O sucesso do Menudo foi estratosférico, mas não foi longevo, esbarrando em um entrave muito comum em bandas que alcançam a fama precocemente: a efemeridade.

Mesmo assim, o seu estilo fez escola, influenciando diversos outros conjuntos que o sucederam, como os brasileiros Dominó e Polegar e o argentino Tremendo.
.
Siga: @historia_em_retalhos

https://www.instagram.com/p/CyA-DMQOB4A/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D

No sanatório de Davos: Thomas Mann e Manuel Bandeira. (Uma lembrança de Vamireh Chacon) – por Marcus Prado.

HÁ EXATOS 110 anos, (1913), saia do Porto do Rio de Janeiro o navio que levaria o poeta pernambucano Manuel Bandeira à cidade montanhosa de Davos, na Suíça, para uma temporada de tratamento contra a tuberculose. O ar, o clima, a paisagem alpina desse lugar, onde poderia se curtir o visual de cair o queixo, eram tidos milagrosos para quem sofria dessa doença. Foi talvez o período mais difícil na vida do jovem poeta, celebrado como um dos mais representativos do movimento modernista de 1922. Seu poema “Os Sapos” foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna, uma sátira ao movimento Parnasiano.

Na mesma época em que Bandeira fora internado no sanatório Schatzalp, numa das mais belas vistas dos Alpes suíços, o ambiente era frequentado pelo Nobel da Literatura Thomas Mann, em visita à sua esposa, Katharina Hedwig Mann, internada (desde 2012) para cura de uma tuberculose. (Apesar de seus evidentes desejos homossexuais, Mann se apaixonou por Katharina).

Foi nesse local que ele buscou inspiração para escrever o clássico “A Montanha Mágica”, traduzido em numerosos idiomas. Foi no Schatzalp “sem a menor esperança de sobreviver”, conforme confessou posteriormente no poema Pneumotórax, do livro Libertinagem, onde o poeta da Rua da União se tornaria amigo de Paul Éluard, também internado. (Eluard ficou conhecido como um dos expoentes do movimento de vanguarda Dadaísmo). Juntos, ele e Bandeira, liam poemas de Gerard de Nerval, Baudelaire e Apollinaire. Nesse ambiente, creio que Manuel Bandeira teria como se aproximar de Thomas Mann sabendo que a mãe dele era brasileira de Paraty, a senhora Júlia da Silva Mann. (No mais novo lançamento de Teolinda Gersão, a autora portuguesa, minha cara amiga, conta a saga da brasileira em solo alemão).

Se não houve um encontro entre os dois escritores, cabe a um especialista em História e Ficção inventar esse prodigioso acontecer. Tão em uso nas biografias romanceadas, como as que guardo como referencias: a biografia de Lou-Andreas Salomé, escrita pela pernambucana de Garanhuns, Luzilá Gonçalves Ferreira, a de Frida Kalo, feita pela mexicana Rauda Jamis, ambas baseadas nas melhores fontes de documentação.

Marcus Prado – jornalista. 

Mondelez – Vitória de Santo Antão – uma relação que precisa avançar….

Desde sempre, nosso torrão carrega um conjunto de vertentes  favoráveis ao empreendedorismo. Mesmo antes da chegada da energia elétrica em nossas terras  fomos referências na indústria canavieira, através do chamado “engenho banguê”. Com efeito, colecionamos uma infinidade de rótulos de cachaça, hoje, representados no bem sucedido empreendimento que carrega a internacional assinatura da marca Pitú. Lembremos,  contudo,  que a família Azoubel,  a partir do inicio do século XX, contribuiu de forma sublinhada para a  consolidação do conjunto industrial antonense.

Já no século XXI, a reboque da melhoria na renda dos mais pobres em função das políticas federais  assistencialistas, dos  incentivos governamentais e  pela   localização privilegiada  do nosso lugar –  cravado no centro da Região Nordeste –  aterrissou em Vitória de Santo Antão um conjunto de empreendimentos fabril, dentre os quais duas gigantes do setor de alimentos.

Nesse contexto, sobretudo nessa última década, entre outros fatores, graças ao desempenho extraordinário das “gigantes”  assistimos ao incremento fabuloso  e continuado da oferta de emprego e da chegada de recursos aos cofres públicos,  vinculados aos impostos gerados pelo faturamento estratosférico dessas duas companhias.

Coroando esse desempenho e ratificando que a Vitória de Santo Antão se configura  como  “solo fértil” – abençoado pelo Glorioso Santo Antão –  nós, antonenses, recentemente, recebemos com muita alegria e entusiasmo  a  informação que a Mondelez reafirmou  seu interesse nas  operações  locais – Vitória de Santo Antão – ao anunciar investimento na ordem de 300 milhões de reais em novas construções no seu parque fabril,  como também na ampliação da sua produção conjugando, também,   novas linhas de produção. Sem esquecer, claro, dos muitos postos de trabalhos que irão ser ofertados já na obra de ampliação como também, em futuro próximo,  no chão da fábrica.

Vitória de Santo Antão, na qualidade de comunidade acolhedora dessa empresa gigante  deve sempre comemorar entusiasmadamente. Afinal, a Mondelez  também é nossa!

Pois bem, como estudioso, pesquisador e observador da história e do cotidiano da nossa pólís,  fundada pelo português Diogo de Braga há quase 400 anos, imagino que a governadora Raquel Lyra,  por ocasião do extraordinário  anuncio aos pernambucos e em particular aos antonenses, através das suas redes sociais, tenha “pisado na bola” ao não convidar para o  referido anuncio em Palácio o prefeito da Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto (seu aliado político),  até porque a figura do gestor municipal, na ocasião em tela (anuncio),  teria um peso simbólico no quesito  representatividade.

O  prefeito da Vitória, Paulo Roberto, que investe pesado na sua imagem nas redes sociais,   certamente “engoliu esse sapo” calado para não passar o recibo,  de haver sido ignorado pela sua aliada política, Raquel Lyra.

FOTO DIVULGAÇÃO

FOTO DIVULGAÇÃO

Para os mais atentos e pela simbologia da ação, que emiti eloquente atestado de arrogância da governante  da província,  demostrando que Raquel não cumpriu com a  chamada liturgia dos entes federativos (estado/município), da minha parte,  segue uma “Bola Murcha” para a líder política que em recente campanha disse que “não iria deixar ninguém para trás”.

Ainda no contexto da nota desafinada, por assim dizer,  dessa vez direcionada à “gigante” Mondelez, apesar de todo sucesso nos seus respectivos empreendimentos, principalmente nos  realizados em nossa terra, no meu modesto entendimento, a mesma ainda não conseguiu estabelecer com a comunidade da Vitória de Santo Antão laços “fraternos” no amplo sentido da palavra responsabilidade social.

Isto é: aquilo que é importante para os nativos, envolvendo aspectos culturais, religiosos, tradicionais e etc ainda não foram captados pelas respectivas diretorias da Mondelez, causando, assim, uma espécie de orfandade na comunidade quando imaginava-se  que com a chegada desses novos empreendimentos as “tradições  sentimentais da localidade”,  tão caras e representativas ao município acolhedor,  seriam melhores observadas e  levadas em contas, no sentido da reciprocidade.

Para concluir, uma historinha: dizem que uma pessoa colocou uma rolha em uma garrafa e logo depois  a jogou no mar. Após 12 anos  boiando em mar aberto, ela  foi resgatada por uma outra pessoa que também não tinha educação ambiental. Ao  retirar  a rolha da garrafa e  devolve-la ao mar,  observou que naquele momento a mesma foi invadida pelas águas e afundou.

Moral da história: a garrafa estava no mar, mas o mar não estava na garrafa. Sob o ponto de vista social e sentimental, podemos imaginar  que a Mondelez está em Vitória, mas a Vitória de Santo Antão (ainda) não está na Mondelez.

 

 

 

9º Encontro das Amigas da Vitória manteve a tradição….

Mantendo a tradição da “brincadeira” sempre no último sábado de setembro, aconteceu no Restaurante Gamela de Ouro a 9ª Edição do Encontro das Amigas da Vitória. Congregando uma geração que já está madura – 60/70 anos –,  o evento serve para rever e brindar as velhas amizades.

Nessa edição, que contou com a presença de Graça Arruda que veio da Espanha, foi coordenada pelo amigo e sempre animado Joel Neto. Duas bandas musicais e a Orquestra de Frevo Ciclone animaram o evento.

Regado a bebida e boas conversas o encontro também contou o Buffet Maçã Verde que serviu petiscos e o tradicional almoço. Ao final, pelo menos uma certeza: no próximo ano o evento deverá comemorar a primeira década com bastante euforia!

4ª Edição do Vitória Games – nossa cidade na rota dos grandes eventos de crossfit em Pernambuco!!!

Com domingo  ensolarado, ontem (01),  aconteceu no estacionamento do Vitória Park Shopping a 4º Edição do Vitória Games. O evento congregou, nas várias categorias, no masculino e feminino, equipes da nossa cidade  e também de outras: Recife, Caruaru, Carpina e etc.

Planejado e coordenado pelo amigo Zé Luís, do Box Vitória, o evento, nessa 4ª edição, mais uma vez,  se superou em número de equipes participantes, na estrutura e também no púbico que acompanhou a competição.

Em crescimento contínuo no Mundo, no Brasil e também em nossa cidade o “crossfit” vem ganhando muitos praticantes, sobretudo no segmento jovem. Eventos como este, ocorrido ontem,  coloca nossa Vitória de Santo Antão, definitivamente, na rota dos grandes movimento da modalidade.

Parabéns ao amigo Zé Luís e toda sua equipe, como também aos patrocinadores pela disposição e coragem na realização desse grande evento esportivo.

Em tempo: a equipe “Os Antonenses”, representando o Box Cross Nórdicos, que é formada pelos atletas Carlos Neto, Gabriel Melo e Rafael Paixão foi o trio local mais bem colocado na competição – 3º lugar na categoria “intermediário masculino”.

 

 

Eleições 2024: REUNIÃO EXECUTIVA DO PT DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO/PE

O Partido dos Trabalhadores se reuniu na tarde deste sábado 30, onde dentre outros assuntos, sua executiva debateu, discutiu e deliberou sobre as resoluções e material enviado de sua Direção Estadual.

O encontro serviu para divulgação,  para posterior análise da RESOLUÇÃO DO DIRETÓRIO CENTRAL,  que preparou o documento “BRASIL DO PRESENTE E DO FUTURO: NO RUMO CERTO” e organização para o PEDEX (Eleição de Nova Direção do PT em Vitória.

O referido evento (PEDEX)  será realizado no dia 14 de outubro às 14 horas na Câmara de Vereadores da Vitória e dele sairá a eleição de sua nova Direção do PT VSA e debates sobre os 43 anos do PT, as suas lutas políticas e governança destacada e renovada pela Vitória do Presidente LULA, o fortalecimento de seus militantes e ações estratégicas que torna o PT uma das mais vigorosas agremiações partidárias  do mundo. Após os debates, eleição de sua nova Diretoria e PT VSA traçará as linhas gerais para a eleição de 2024 no rumo certo!

Assessoria. 

Eleição Conselho Tutelar – eleitos e suplentes…

Após intensa nas ruas e principalmente na internet, durante todo o dia de ontem (01) foi realizada em Vitória  – e simultaneamente em todo Brasil-  a eleição para eleger os nossos conselheiros tutelares. Na qualidade de eleitor, por volta das 9:30h , estive presente ao Colégio CAIC  para exercer o meu “voto cidadão”. Por lá, nesse horário, o processo de votação estava bem tranquilo.

Segue, abaixo, os 10 mais votados – os 5 titulares e os 5 suplentes.

Alzenir Vasconcelos/3992  – Claudio Júnior/3183 – Fabinho Vitória/ – Irmã Zezinha/2039 – Dida/2967

Professor Adriano Campelo/2448 – Nildo Alencar/2163 – Karla Álvares/1982 – Danielle Vitor/1966 – Erika Lira/ 1854

 

Como surgiram os Conselhos Tutelares no Brasil? – por @historia_em_retalhos.

Os antecedentes históricos deste importante instrumento de participação democrática são muitos, mas eu destacaria os três acontecimentos seguintes:

Em 1986, no auge do processo de redemocratização do Brasil, a UNICEF lança a campanha “Criança Constituinte”, que apela para que os brasileiros votem em candidatos comprometidos com as causas da infância.

No ano de 1988, ano da promulgação da Carta Cidadã, o Brasil inclui em sua Lei Maior um artigo específico sobre os direitos das crianças e adolescentes, o artigo 227:

“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.

No ano seguinte, em 1989, em um momento de grande otimismo global, no contexto do fim da guerra fria, a Convenção sobre os Direitos da Criança é adotada pela Assembleia Geral da ONU, sendo amplamente aclamada como uma conquista histórica dos direitos humanos da população infantojuvenil.

Pois bem.

Embalado por esses ventos democráticos, o Brasil promulga, em 1990, o seu Estatuto da Criança e do Adolescente, fazendo nascer no seio do ordenamento jurídico nacional os Conselhos Tutelares.

Mas, o que são estes conselhos?

Podemos dizer, sem medo de errar, que são os guardiões diretos de nossas crianças e adolescentes.

Por meio deles, a sociedade escolhe diretamente representantes do povo para proteger e zelar pelos direitos do público infantojuvenil, com uma característica muito importante: a autonomia.

Eis aí um instrumento legítimo da participação popular!

Hoje, não deixemos de votar nas eleições para os Conselhos Tutelares.

Participar desta eleição é dar efetividade à Carta Cidadã de 1988 e lançar um olhar de atenção a esta causa.

Por todos, Getúlio Cavalcanti: “tragam crianças, que as esperanças vão continuar”.

Um bom domingo, gente! ☀️

.Siga: @historia_em_retalhos

https://www.instagram.com/p/Cx2jBfiOWtP/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D

Corrida Com História pelas lentes da Inteligência Artificial….

Mais uma vez, O historiador Pilako, em seu projeto – Corrida com história – em Vitória de Santo Antão, traz na sua nova narrativa: Origem do nome das comunidades “Doutor Alvinho” e “Doutor Bido” – Corrida 🏃‍♂️ Com História. Informações claras e despidas de preconceitos, cujo teor, satisfaz a curiosidade. Ismael feitosa.

É ótimo ouvir sobre o trabalho contínuo do historiador Pilako no projeto “Corrida com História” em Vitória de Santo Antão. A pesquisa histórica local é uma maneira valiosa de preservar e compartilhar a história das comunidades, muitas vezes revelando informações interessantes e desconhecidas.

Se você deseja saber mais sobre a origem dos nomes das comunidades “Doutor Alvinho” e “Doutor Bido”, seria necessário consultar as obras ou pesquisas específicas de Pilako ou outros historiadores locais que tenham estudado essas áreas em detalhes. Essas informações podem estar disponíveis em publicações, palestras ou eventos relacionados à história local.

É importante destacar que a pesquisa histórica desempenha um papel fundamental na compreensão de nossa identidade cultural e na promoção da tolerância e do respeito pelas diferentes origens e tradições das comunidades. Portanto, é louvável que o projeto “Corrida com História” forneça informações claras e livres de preconceitos para satisfazer a curiosidade das pessoas e enriquecer seu entendimento da história local.

Ismael Feitosa/ChatGPT

 

 

9º Encontros das Amigas da Vitória – amanhã – sábado (30).

Motivada pela saudade das amigas do tempo da adolescência, Graça Arruda,  acabou criando em nossa cidade um evento direcionado às pessoas que conviveram nos bancos escolares como também compartilharam  dos chamados “sonhos juvenis”.

A turma em tela, hoje,  entre os 60/70 anos, desde de 2013 – interrompido por conta da pandemia – se encontram sempre no último sábado de setembro para colocar o papo em dia. Nesse contexto, amanhã, sábado, 30 de setembro, sob uma coordenação liderada pelo amigo Joel Neto acontecerá o 9º Encontro das Amigas da Vitória. O evento festivo ocorrerá no Restaurante Gamela de Ouro, a partir das 11h.

No sentido da preservação da memória, como bem exalta o professor, pensador e poeta antonense,  Sosígenes Bittencourt, membro efetivo desta confraria, abaixo, segue, o vídeo com o depoimento da Graça Arruda, realizado por ocasião do 1º evento.

MAIS INFORMAÇÕES: 

 

Chacrinha e João Cabral – por @historia_em_retalhos.

Meados da década de 60.

Certo dia, o poeta João Cabral de Melo Neto jantava na Cantina Fiorentina, no bairro do Leme, Rio de Janeiro, com seus colegas Fernando Pessoa Ferreira e Felix de Athayde.

Repentinamente, ouviu-se um rumor na varanda e Cabral perguntou o que estava acontecendo.

“É o Chacrinha, que acabou de chegar”, disseram.

“Chacrinha, quem é Chacrinha?”, indagou Cabral.

“É um apresentador de tevê, muito famoso”, responderam.

Cônsul do Brasil em Barcelona, com raras vindas ao Rio de Janeiro, e famoso por não se interessar por música, o “poeta engenheiro” estava por fora do que acontecia por aqui, jamais reconhecendo um apresentador tão original e autêntico como Chacrinha.

Chacrinha, então, entrou pela Fiorentina, cercado de dez ou quinze assistentes.

Ao se aproximar da mesa de Cabral, estacionou e olhou-o por um segundo.

Então, abriu os braços e exclamou: “Cabral!!!”.

O poeta levou um susto, mas não deixou a bola cair: “Abelardo!!!”.

Levantou-se no ato e os dois abraçaram-se.

O poeta João Cabral de Melo Neto e o apresentador Abelardo Barbosa, que eram colegas de primário no Colégio Marista, no Recife, e que não se viam há mais de 30 anos, tinham acabado de se reencontrar.

Que momento sui generis na vida desses dois pernambucanos ilustres!

Se vivo estivesse, Abelardo Barbosa, o nosso “Chacrinha”, completaria amanhã, 30.09.2023, 106 anos! 🙏🏼
.
Siga: @historia_em_retalhos

https://www.instagram.com/p/CxxSd-juPVk/?igshid=MTc4MmM1YmI2Ng%3D%3D

 

Origem das comunidades “Dr Alvinho” e “Dr Bido” – Corrida Com História.

Duas localidades bem conhecidas da nossa cidade – Doutor Alvinho e Doutor Bido – foram “batizadas” pela população em função dos apelidos dos irmãos Álvaro Gonsalves Costa Lima Filho e Severino Joaquim Krause Gonsalves.

Por volta da metade do século passado (XX) era bem comum pessoas de posses investirem nos chamados “arruados de casa” para, depois,  torna-las disponíveis ao aluguel. Naquele tempo vários loteamentos surgiram para atender essa demanda.

Nesse contexto, após vários anos, os “arruados” avançaram e tornaram-se comunidades populosas. Em espacial, as comunidades de “Doutor Alvinho” e “Doutor Bido” herdaram, por assim dizer, os apelidos dos proprietários dos arruados construídos naquela localidade. Esse, portanto, foi mais uma edição do nosso quadro cultural/esportivo que atende pelo simpático nome de “Corrida Com História”.

Veja o vídeo aqui: https://youtube.com/shorts/bGbTnhVYyj4?si=RnHTVK8hzhcRHtb6