CARLINHOS canta a música QUERIDA CIDADE de TONY AMORIM.
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Gostou da música? – Baixe a MP3
Aldenisio Tavares
CARLINHOS canta a música QUERIDA CIDADE de TONY AMORIM.
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Aldenisio Tavares
Num passado não muito distante a sociedade nordestina dividia-se entre o amor e o ódio ao chamado CANGAÇO, tendo na figura do LAMPIÃO ( Virgulino Ferreira ) sua maior expressão. Sob o julgo dos “Coronéis” e “Cobradores de Impostos”, o pobre sertanejo era tratado apenas como engrenagem de produção, mesmo depois da Lei Áurea (1888). Fruto do sentimento da impotência, surgiu a revolta. Como resposta, nesse sentido, surgiram os grupos de cangaceiros que, entre outras coisas, protagonizaram a chamada justiça com as próprias mãos. A história é dinâmica e devemos sempre olhar às múltiplas interpretações dos fatos.
A chamada “VOLANTE” – uma espécie de grupo policial especializado e treinados com as mesmas técnicas dos cangaceiros – surgiu para combater essa insubordinação social. Ao final, depois de muitas refregas, lograram êxito e, como todos sabem, as cabeças dos “bandidos cangaceiros” foram exibidas, como troféu, nas praças das grandes cidades.
Bom, o tempo passou e estamos vivendo em outro tipo ordenamento social e jurídico, assim como educacional e comportamental, não obstante, ser a natureza humana algo ainda pouco evoluída. A sociedade planetária, como um todo, infelizmente, ainda continua padecendo de um grande pacto pela vida, no sentido mais filosófico da frase, bem mais do que como tema de peça publicitária de uma gestão governamental.
Na madrugada de hoje (01) – dia de todos os santos – o nosso Glorioso Santo Antão nos protegeu de um banho de sangue. Bandidos, bem diferentes na origem e no sentimento dos cangaceiros de outrora, invadiram o mais impostante corredor financeiros e comercial da cidade para decretar o terror e “Estado de Sítio” invertido!! Em ação rápida e cinematográfica, explodiram os caixas eletrônicos da agencia da Caixa Econômica Federal.
Para essas quadrilhas fortemente armadas, com requintes de organização internacional só espiada nos filmes americanos, ao que parece, o céu é limite. Uma coisa é meter bronca numa cidadezinha distante 350 km da capital, cuja delegacia cochilam apenas dois homens da lei. Outra coisa é “casar e batizar” na Capital da Zona Mata na qual encontra-se em sentinela um Batalhão de Polícia inteiro, um destacamento do Corpo de Bombeiros e sem numero de delegacias especializadas.
Para nós, simples mortais, resta-nos reforçar a fechadura do portão de nossas casas e cerramos as portas dos nossos pontos comerciais mais cedo, ainda na claridade do dia. O curioso disso tudo é que o problema não é novo! Não algo inédito! Não obra do acaso! Fica, portanto, mais uma vez o governador desmoralizado e a policia humilhada.
Para nós, população, pagadores de impostos de toda natureza, fica a triste constatação de que a tecnologia aplicada aos serviços públicos estão mais ágeis e mais sofisticadas no sentido de separar o bocado certo no suado e custoso dinheiro que adentra nos nossos bolsos em forma de salário. Que Santo Antão continue nos protegendo………
Segue, abaixo, vídeo que circulam nas redes cosias.
Com a primeira parcial dos votos, emitida pelo TSE, apontando vantagem segura para o candidato a presidente Jair Messias Bolsonaro, assim como em todo Brasil, os antonenses simpáticos ao seu projeto também ganharam as ruas para comemorar.
O Pátio da Matriz, tal qual como ocorre em vitórias eleitorais locais e conquista de campeonatos de futebol, foi o mais movimentado. Por lá, a partir da decretação oficial do resultado, muitos fogos e muita zoada!! Eleitores vestidos nas cores da bandeira nacional “ desfilaram” para exibir a alegria da conquista. Veja o vídeo.
Carros com o som ligado, camionetes com pessoas na caçamba e até um paredão de som “puxando” um sem números de motoqueiros serviram de mais animação e para os grupos que lá se fixaram para beber e comemorar.
Esses, portanto, foram alguns lances e imagens que marcaram o “carnaval improvisado” dos eleitores do agora Presidente da República Jair Messias Bolsonaro. Doravante, independente de qualquer coisa, devemos baixar a guarda, pacificarmos-nos enquanto Nação e seguir a em frente até porque o novo mandatário precisará do apoio e da paciência de todos nós para tentar fazer o melhor!!!
Nas últimas 48 horas que antecederam o pleito do domingo, do histórico dia 28 de outubro de 2018, fizemos alguns registros realçando a movimentação espontânea dos antenenses que abraçaram as ideias e vestiram, literalmente, a camisa dos seus respectivos candidatos.
Na noite da sexta (26) aconteceu uma grande movimentação – no formato carreata – nas ruas centrais da cidade, promovido pelos apoiadores da candidatura do presidenciável Fernando Haddad. Registramos a passagem do grupo pelo Pátio da Matriz. Veja o vídeo.
Já no sábado (27) pela manhã, apoiadores das duas candidaturas – Bolsonaro e Haddad –munidos de bandeiras, camisas e panfletos, se posicionaram em dois pontos estratégicos da movimentada Avenida Mariana Amália para “fazer barulho” na tentativa do convencimento dos indecisos que por transitavam pelo local.
Na ocasião, gravamos um vídeo com os dois grupos. Ambos se mostravam animados. Veja o Vídeo.
Mergulhando nos arquivos que contam a história dos nossos antepassados, dos vitorienses filhos do eremita Santo Antão, continuo encontrando muitos fatos intrigantes. Acontecimentos, ocorridos há cera de um século e meio, que 99,99% da população atual desconhecem completamente. Se narrados, muita gente vai dizer que é coisa de filme de terror!
Já imaginou famílias inteiras morrendo dentro de casa, de maneira rápida e sem qualquer medicamento ou assistência médica para socorrê-las? Pensar, então, que quando uma criança negra conseguia sobreviver desse verdadeiro holocausto, algumas eram recolhidas por mercadores e vendidas no sertão como escravos?
Com efeito, espiar centenas de fogueiras ardendo em fogo alto, dia e noite, para debelar o mal invasor, causador do maior pavor já vivenciado pelos nossos irmãos antonenses, fossem eles ricos ou pobres, brancos ou pretos, instruídos ou analfabetos?
Como mensurar, então, o que se passava na cabeça de uma pessoa que nas suas horas derradeiras se deslocavam para as proximidades das suas covas para não dar trabalho aos seus familiares, no transporte dos seus corpos?
Nesse período, por assim dizer, POR conta dos corpos insepultos, apenas os urubus viveram na fartura……Tudo isso, num só tempo, aconteceu na nossa Vitória de Santo Antão………..
Republicado por um jornal da capital, recentemente, tomei conhecimento de uma matéria do famoso e respeitado “The New York Times” na qual realçou um fato curioso que ocorreu no interior da Alemanha, lá do outro lado do Atlântico.
Não irei dar-me ao trabalho de escrever as palavras em alemão – dá um trabalho danado. Irei, contudo, apenas narrar o fato:
Em um vilarejo agrícola do interior da Alemanha, com cerca de 1.500 habitantes existia, há 60 anos, uma cervejaria que serviu e atuou como ponto de convergência da comunidade. Foi lá, por exemplo, nas festas e datas comemorativas, que muitas crianças e jovens se conheceram, depois namoraram e se casaram. Muito deles, atualmente, refazem com os netos o mesmo que fizeram com os filhos, ou seja: continuam frequentando o mesmo ambiente.
Eis que o dono do estabelecimento, um senhor com quase 90 anos e fundador da cervejaria que foi seu ponto laboral a vida inteira, dormindo, fez a viagem sem volta. Sem sucessor natural para o negócio, o mesmo foi fechado. Economicamente inviável, na visão das grandes redes do gênero, o negócio acabou ficando sem serventia para a comunidade.
Tocados pela ideia do pertencimento, os moradores da localidade, numa espécie de cooperativa, assumiram o negócio abrindo o capital da empresa para investidores externos sem perder o controle administrativo, muito menos as características e o formato da atividade de fim da cervejaria que, majoritariamente, era ser voltada e direcionada aos eventos e necessidade da convivência dos moradores locais.
Moral da história: todos os dias o “mundo real” nos inclina a pensar que o que é meu, é apenas meu! O que pertence aos outros é problema deles……Mas, afinal, como poderemos construir o tão sonhado nosso?
Dividir o que nos pertence sem que, necessariamente, eu leve o meu pedaço para casa é, imagino, ser um dos grande desafios da humanidade nesse alvorecer do século XXI. O drama humanitário das migrações está na ordem do dia, sobretudo nas cabeças pensantes do capitalismo, tendo em vista à nova revolução industrial em curso, diga-se de passagem: em estado avançado………..
E foi observando em um espelho alheio
Que vi a imagem, desejada, que não tive.
Busquei por tantas eras consolo, esteio,
Equilíbrio para uma alma, em declive.
Vi naquela figura de santa, tão formosa
Olhos ternos, profundos, infinitos de doçura.
Dos meus vazios o medo, da vida desditosa
O fim, em fortaleza de travas tão seguras.
A mulher ausente, o desconsolado pranto
O desespero, nas noites de busca, traduz
Eu era sombra sussurrando amor, tanto!
Firmes passos, compassados, me induz
A rever a figura, recoberta por um manto,
Esboço difuso, desmanchando-se na luz!
Luciene Freitas é Escritora vitoriense premiada, autora de dezenas de livros,
entre adultos e infantis.
Diz um ditado popular que “eleição é feito mineração, só se sabe depois da apuração”. Na fase de arrumação e até no transcorrer da campanha, para qualquer postulante, os apoios serão sempre bem vindos. Os políticos com mandatos – no caso prefeitos e vereadores – são os mais cortejados para, na medida do possível e com base nos seu histórico eleitoral, empinarem as campanhas dos candidatos a deputados, senadores e governador.
No caso da Vitória de Santo Antão, ao que parece, os vereadores não estão mais se interessando em apoiar candidaturas “de fora”, isso porque seriam automaticamente avaliados, após o pleito, pela quantidade de sufrágios por ele “conseguido” para o seu indicado. Ou seja: o vereador que entrar numa “embarcação de fora” seria obrigado a “suar a camisa” para provar que é bom de urna e “entregar a mercadoria que ele vendeu”. Correndo o risco, assim, de passar por vexame!!
Assim sendo não há a menor dúvida que para os atuais vereadores antonenses a situação mais cômoda, tranquila e segura é apoiar os candidatos “filho da terra”. O voto que aparecer no seu respectivos redutos eleitoral, hipoteticamente, seriam os seus. Ou seja: ficariam “bem na fita” de todo jeito!!
Pois bem, em se tratando do recente pleito, ocorrido no último dia 07 de outubro, parece-me que tanto o grupo do “amarelo” quanto o “vermelho”, diga-se candidaturas de Aglailson Victor e Joaquim Lira, compraram “Gato por Lebre”.
Seria possível fazer vários tipos de aferição, mas se levarmos em consideração apenas o somatório de votos obtidos na eleição de 2016, pelos vereadores antonenses, que foram “contratados” pelo deputado Joaquim Lira percebe-se que ultrapassa a quantidade de sufrágio recebido por ele em Vitória. Isto é: a soma dos votos dos vereadores juntos que lhe hipotecaram apoio consagrou 15.693, no entanto, ao abrir as urnas e contar os votos o Joaquim só obteve 14.333.
Já no caso do “acerto” com o grupo vermelho, liderando pelo atual prefeito Aglailson Junior, que aliás juntou mais vereadores do que o oponente direto, a “entrega” dos votos foi menor, em relação ao somatório aludido. Isto é: a soma de todos os votos dos vereadores que apoiadores do projeto eleitoral foi de 17.970, enquanto que o seu candidato (Aglailson Victor), nesse caso o “contratante”, extraiu das urnas locais um volume bem menor de sufrágios nominais (14.694). Nesse contexto, porém, devemos levar em consideração que o Elias Lira e o prefeito Aglailson Junior, não foram indutores voto algum para os seus respectivos filhos candidatos.
Na contramão desse raciocínio, por assim dizer, os votos conseguidos pela candidatura do Henrique filho, na nossa cidade, com apenas o apoio de um vereador (Frazão) foi, digamos, exponencialmente expressivo em consideração aos dois últimos casos apresentados.
Dentre os tantos apoios espontâneos e outras inúmeras trocas e acertos diversos, ocorridos nessa eleição, na nossa cidade, podemos exemplificar pelo menos mais dois casos: um, teoricamente, mal sucedido e o outro exitoso, do ponto de vista do interesse e da fidelidade.
No primeiro caso, anotamos o pífio desempenho do candidato a deputado federal André de Paula (em Vitória) que recebeu o incondicional apoio dos amigos Ozias Valentim e Décio Filho, juntamente com o vereador Mano Holanda. Com esse grupo o André conseguiu apenas 540 votos. Na outra ponta, contudo, exemplificamos à expressiva votação do desconhecido deputado, Everaldo Cabral, na nossa cidade, fruto da articulação e do total empenho de um pequeno grupo, capitaneado pelo cabo empolgado Edinho de Uma.
Como podemos observar, voto não é uma “mercadoria” fácil. Existem muitas variáveis e inúmeras possibilidades, mas uma coisa é certa: sem empenho e com o apoio só da boca pra fora as coisas ficam ainda muito mais difíceis!!
Até a proclamação do resultado das eleições, ocorrida no último domingo (07), não havia encontrado ninguém que tivesse colocado a delegada Gleide Angelo na relação dos eleitos para a Assembleia Legislativa Pernambucana. Ela, em 2018, com a sua votação não só estourou a “boca do balão”: ELA ESTOUROU A FÁBRICA INTEIRA DE BALÃO. Só na nossa Vitória de Santo Antão Gleide obteve 2.560 sufrágios, dos mais de quatrocentos mil alcançados em todo estado.
Devemos realçar, contudo, que essa eleição (2018) foi diferente. Dos vinte e cinco deputados estaduais reeleitos, salve engano, apenas um – Rodrigo Novaes (PSD) – obteve mais voto, em relação à última disputa (2014). Isso é um fato curioso. Ou seja: praticamente ninguém avançou na computação geral.
Na nossa Vitória de Santo Antão, em 2018, tivemos um total de oito candidaturas à ALEPE, carimbadas como “filho da terra”. Foram os seguintes nomes: Aglailson Victor, Joaquim Lira, Henrique Filho, André Carvalho, Edmo Neves, João Santos, Genário Rocha (Menino do Cavalo) e Carlos Alberto. Do total, apenas três se elegeram.
O nosso amigo Genario, “O Menino do Cavalo”, certamente deverá continuar na estrada. Se oportunidade tiver deverá candidatar-se novamente a vereança no próximo pleito.
Na categoria de postulações para cumprir missão partidária, por assim dizer, catalogamos os seguintes concorrentes: João Santos, Edmo Neves e Carlos Alberto. Sem estruturas financeiras dificilmente teriam condições de avançar. Cada qual desempenhou seus respectivos compromissos juntos às suas agremiações e certamente desempenharão papeis importantes no xadrez político local que se avizinha (2016), uma vez que serão proibidas as chamadas coligações partidárias. Já com relação às outras quatro candidaturas, temos condições de inferir algumas tendências e peculiaridades.
O jovem estudante André Carvalho, no meu modesto entendimento, do ponto de vista político, foi o grande vitorioso da cidade da Vitória. Mesmo ficando numa suplência distante, André, em relação a sua primeira postulação estadual (2014), cresceu sua votação dentro e fora do seu domicilio eleitoral. Em 2014 obteve na cidade da Vitória, para deputado estadual, 1.392 votos. Agora, 5.991. Já no estado, saltou de 2.086 para 9.087. Nas duas situações multiplicou por quatro seu crescimento.
Vale salientar que a campanha do André Carvalho não contou com somas milionárias de recursos muito menos apadrinhamento político e, mesmo assim, no município, bateu a votação de Henrique Filho, e conseguiu mais de 40% da votação do Joaquim Lira e do Aglailson Victor, ambos “filhos” do apadrinhamento e de toda estrutura possível.
Na primeira disputa estadual do ex-vereador e vice-prefeito por dois mandatos, Henrique Filho, cumpriu bem o seu papel. Montando numa estrutura partidária consistente e contando com uma “gorda” contribuição financeira do chamado “fundão” ele seguiu na rota dos dez mandatos consecutivos do seu pai, deputado Henrique Queiroz Costa.
Se levarmos em consideração a última votação para deputado estadual do seu pai, na cidade, ocorreu uma diminuição de quase dois mil sufrágios. Mas, independente de qualquer coisa, o grupo “verde” ganha novo fôlego com a sua efetivação na Alepe. Sua juventude e a possibilidade de novas práticas políticas lhe garante a manutenção do espaço da família no cenário político pernambucano.
Já com relação à reeleição do deputado Joaquim Lira poderíamos dizer que o mesmo manteve o seu capital eleitoral estadual praticamente preservado. Mesmo com uma queda de quase 50% na sua principal base eleitoral (Vitória), ele conseguiu uma boa votação global. É bem verdade que o seu partido avançou no estado e de maneira articulada trabalhou para manter o que já havia conquistado.
No tocante ao seu volume de votos na Vitória de Santo Antão – ao passo que desabou – o mesmo mostrou força quando disputou voto a voto com a candidatura “abençoada” pela máquina pública local, máquina essa que lhe fez majoritário na eleição de 2014. O grupo “amarelo”, com o resultado do pleito, mostrou que continua vivo para ir buscar a prefeitura de volta.
Não fosse a inimaginável votação da delegada Gleide Anglelo, o atual prefeito da Vitória teria consolidado o seu candidato como o primeiro lugar na coligação do governador reeleito, Paulo Câmara, o que não é pouca coisa. Aliás, o prefeito deu ao seu filho algo que nunca teve, ou seja: 64.763 votos. Assim como quebrou o tabu local de nunca haver vencido um candidato “amarelo” na disputa proporcional para ALEPE.
Já com relação à disputa no “seu terreiro” o prefeito Aglailson Junior ficou devendo. Especulava na cidade que a votação de Aglailson Victor por aqui seria bem mais elástica. Para justificar, adiantou-se um dos seus aliados mais próximos dizendo-me que o atual prefeito não cometeu, em relação as finanças da prefeitura, a mesma irresponsabilidade que o seu antecessor, na ocasião para eleger o seu filho (Joaquim Lira). Essa justificativa será um bom atenuante na medida em que não houver, nos próximos meses, desligamentos em massa nos chamados cargos de confianças no Palácio Municipal.
Concluímos essas observações, sobre o mais recente processo eleitoral, envolvendo os candidatos a deputado estaduais e seus atores mais importantes da nossa cidade, chamando à atenção para dois dados:
Primeiro: os três deputados eleitos com domicilio eleitoral na terra de João Cleofas de Oliveira – Aglailson Victor, Joaquim Lira e Henrique Filho – teriam sido eleitos, nas suas respectivas coligações, sem que fosse preciso computar nenhum voto da nossa cidade.
Segundo: Mesmo com toda essa “zuada” e movimentação nas ruas, anotamos que mais de 60% do eleitorado vitoriense NÃO HIPOTECOU VOTO EM NENHUM DOS TRÊS CANDIDATOS A DEPUTADO ESTADUAL “ELEITOS POR VITÓRIA”.
Resumo da ópera: nós, antonenses, continuamos pensando que eles nos representam e eles continuam tendo a absoluta certeza de que não fomos nós que os colocamos lá………
Se tens n’alma recôndita amargura,
que te acorrenta aos grilhões da dor,
incontinente foges do torpor
da tua vida tão vaga e escura.
Se tens do peito amargo sentimento,
de um desejo não realizado,
busca o futuro, esquece o teu passado,
que ameniza mais teu sofrimento.
Mas, se tens n’alma bem viva contigo
uma paixão, um vulto de mulher,
é bem difícil esquecê-la, amigo…
Alguém procura achar a solução,
e enquanto esquecê-la a alma quer,
mais amá-la procura o coração…
Dilson Lira
Sob a coordenação do seu presidente, professor Pedro Ferrer, o Instituto Histórico da Vitória efetivou mais uma reunião ordinária. O encontro com os sócios aconteceu na manhã do domingo (30) nas dependências da “Casa do Imperador” e teve como pauta vários temas. Dentre os quais destacamos o processo interno eleitoral. Diferentemente do plano nacional e estadual, onde há flagrante divisão, no relicário da cultura antonense existe, concretamente, unanimidade no sentido de renovar mais um mandato do atual presidente.
Durante o dia do sábado (29) aconteceu no Restaurante Gamela de Ouro o 6º Encontro das Amigas da Vitória. Esse evento, entre outras coisas, tem como objetivo reunir antonenses que vivenciaram a juventude juntos e que, pelas circunstâncias naturais da vida, hoje, estão distantes.
Na qualidade de um dos organizadores do evento festivo o amigo Joel Neto, como sempre, é figura que congrega e soma. No palco várias atrações: Rick Anjo, Pé de Serra, Banda Avalovara e a Orquestra Venenosa para encerrar no pique do carnaval. Veja o Vídeo.
Para os que já passaram do meio século de vida esse tipo de evento é algo bastante salutar. Com o aumento da expectativa de vida no nosso País as pessoas estão tendo a oportunidade vivenciar novas experiências que no século próximo passado não se imaginava. De sorte que nossa Vitória de Santo Antão é uma terra abençoada por Deus e bonita por natureza!!!
Faltando praticamente uma semana para o dia “D” das eleições gerais 2018 – no primeiro turno – o quadro nacional ganha relevo no chamado “antivoto”. Ou seja: o debate central é a vontade de sepultar ou ressuscitar o Partido dos Trabalhadores. Assim sendo, nada mais importa! No meu modesto entendimento estamos vivenciando um “apagão” geral. Essa onda, por assim dizer, é algo já catalogado na historiografia. Pena que poucos eleitores tenham a devida compreensão dessa arriscada equação. Um verdadeiro salto no escuro….
Já na disputa eleitoral para a cadeira mais importante do Palácio do Campo das Princesas ao que parece, a semana que se inicia será “quente”. As últimas pesquisas mostram que tudo poderá acontecer! Isto é: governador Paulo Câmara poderá levar no primeiro turno, deixar escapar ou ver todos se unirem para expulsa-lo – junto com sua tropa – num segundo turno com gosto de derrota anunciada. E por aí vai….
O maior inimigo do governador – sem dúvida – é a sua pífia gestão. Na Região Nordeste todos os mandatários executivos estaduais que estão disputando a reeleição e que se “juntaram ao Lula” estão bem, apenas o governador de Pernambuco que tá no “Paredão”, ou seja: na corda bamba….
Como efeito colateral desse quadro estadual indefinido para governador os eleitores antonenses foram “privados” de assistirem a campanha estadual no solo vitoriense. Os três maiores grupos políticos locais – Elias, Aglailson e Henrique – por mero cálculo eleitoral, estão “levando” suas respectivas campanhas sem “suar a camisa” para ninguém. Nem governador, muito menos para senador. Na qualidade de profissionais experientes da política, os mesmos irão esperar abrir as urnas para ver que bicho vai dá.
Passando a disputa ao segundo turno ( eles – políticos locais ), cada qual com o seu projeto de poder concluído, deverá esperar os primeiros indicativos para só assim decidir qual caminho vai seguir, ou mesmo continuar se escondendo.
Os arranjos nas chapas eleitorais da atual campanha veem provando, escancaradamente, que ninguém é de ninguém. Ou seja: é golpista com petista, é ex-antipetista fazendo o “L” de Lula-Livre, é evangélico agarrado com comunista, é petista posando para fotos com golpistas e tudo juntos e misturados….
Para se eleger ou se manter no poder vale qualquer coisa. Dizia um político experiente: Em eleição, o feio é perder……
Instituído a partir da criação do Código de Trânsito Brasileiro, desde 1997, o dia 25 de – hoje – ficou catalogado como o Dia Nacional do Trânsito. No nosso País o trânsito mata muito. São 154 pessoas por dia e mais de 50 mil por ano. É algo assustador se levarmos em conta que a maioria dessas mortes poderia ser evitada. Apenas para ilustrar a “bobeira” dos motoristas, atualmente, a 3ª causa de acidentes no trânsito é o uso do smartphone (a primeira é excesso de velocidade e embriaguez).
Estudos comprovam de que o tempo de atitude de um motorista, quando manuseando um aparelho de celular, muda completamente. Ainda segundo os estudos escrever uma mensagem ao volante pode aumentar em até 23% as chances de acidentes. Na função viva-voz a desatenção é aumentada em 50%.
Ao invés de educar e orientar os motoristas, com campanhas inteligentes e agressivas para os riscos nocivos dessa verdadeira equação mortífera, as autoridades preferem seguir aumentando o valor das multas para punir o bolso do condutor. Ação, aliás, que vem se mostrando pouco eficaz, uma vez que os números das infrações no Brasil inteiro só faz crescer.
A convivência no trânsito, na minha modesta opinião, é uma das mais democráticas de todas. Nela, verdadeiramente, as regras não segregam nem privilegia os condutores: sejam eles ricos ou pobres, brancos ou pretos, doutores ou os que possuem menos escolaridades. Todos cumprem a mesma regra!
A “selvageria” no trânsito e os conflitos constantes, muitas vezes atribuídos aos maus motoristas, apenas revela o conjunto da falta de educação coletiva nacional. Concluo, dizendo: na qualidade de nação, não poderíamos ser fracos na escola, ter números rasos de leitura e sermos exemplos de educação no trânsito. Ao volante, somos nós de verdade, sem máscaras ou qualquer tipo de disfarce…….
Faltando pouco mais de duas semanas para os eleitores sufragarem seus respectivos votos o clima, entre os postulantes, começou a esquentar. Eles sabem, entre outras coisas, que é nessa reta final que as definições começam a funcionar.
Na disputa pelo governo do Estado de Pernambuco o processo ganhou uma nova leitura. Se antes o pessoal ligado ao governado Paulo Câmara – candidato à reeleição – falava em faturar a eleição no primeiro turno, após o anuncio das últimas pesquisas eleitorais, a coisa mudou completamente.
A postulação do Armando Monteiro cresceu e ganhou musculatura. Os eleitores de todas as regiões do Estado, insatisfeitos com o desempenho da atua gestão, estão absorvendo bem a mensagem da nova peça publicitária do principal postulante pela oposição, ou seja: “SE A GENTE NÃO MUDAR, FICA TUDO COMO ESTÁ”. O movimento político do governador Paulo Câmara, conhecido como ferrenho cobrador de impostos, começa dá sinal de fadiga.
Com o anuncio de mudanças na cobrança de impostos, no que se refere à categoria dos mototaxistas, proposto pelo postulante Armando Monteiro, novas adesões da categoria devem acontecer em todo estado. Aqui na Vitória, por exemplo, na manhã de hoje (21), o candidato a deputado estadual, Edmo Neves – aliado de Armando – promoveu e participou dessa agenda. Veja o vídeo.
Outro candidato “da terra”, Doutor Saulo – que também é aliado de Armando Monteiro e disputa uma vaga de deputado federal – é outro postulante que poderá, concretamente, ser beneficiado por outra “onda de crescimento”.
A coligação na qual o doutor disputa é formada por 39 candidaturas. Todas aparentemente equilibradas. Ou seja: ninguém terá uma quantidade de votos exagerada. Nesse contexto, porém, existe a possibilidade concreta dessa coligação ser “bombada” pelos votos de legenda (17) do candidato a presidente Jair Bolsonaro. Esse movimento – pelo voto “17” na urna – é nacional e tem ganhado força no País inteiro. Entre outras coisas, diz a peça publicitária: “Bolsonaro vai precisar de um congresso renovado”
Resumo da ópera: se fizermos uma média de 5.000 votos por candidatos, somando-se uma enxurrada de votos da legenda do PSL – partido do Bolsonaro – o caldo tende a cresce e o Doutor Saulo é um dos fortes candidatos do grupo para garantir assento em Brasília, até porque os eleitores não estão querendo votar em candidatos a deputado federal que tem mandato e é viciado no sistema, em função dos casos de corrupção anunciados todos os dias pelos meios de comunicação.
No quesito votação, segundo apoiadores do Doutor Saulo, ele tem tudo para avançar, isso porque, o mesmo desenvolve esse mesmo trabalho – que o fez vereador e vice-prefeito da Vitória – em várias cidades da região além de ser conhecidos por pacientes de praticamente todas as cidades do entorno da Vitória.
Oura coisa positiva na candidatura do Doutor Saulo, no que se refere ao seu principal reduto eleitoral – Vitória de Santo Antão – é que ele não está “casando” o voto com nenhum deputado estadual. Isso poderá lhe favorecer muito até porque ele é bem aceito por todas as correntes políticas locais. O eleitor pode votar em Saulo e “homenagear” qualquer um dos oito postulantes ao parlamento estadual, que estão concorrendo como “filho da terra”.