Bico costurado – por Sosígenes Bittencourt.

Boca fechada não é mais uma invenção, uma fantasia. O artista soviético Pyotr Pavlensky tornou realidade.

A causa do bico costurado é mais melodramática do que o alinhavado: a prisão de três madames que mangaram do presidente russo Vlademir Putin.
Primeira frescura, putiniana, prender três fêmeas por causa de uma galhofa. Segunda safadeza, pavlenskyana, cerzir o focinho por causa do autoritarismo do dono da Foice e o Martelo.

A obra de arte foi obrada do lado de fora da Catedral Kazan em São Petersburgo. O revoltado não quer falar nem a pau, só quando as debochadas forem soltas. Se Putin se arretar, por causa da pantomima, bota o sujeito no xilindró, e ele rasga a boca no arame.

Sosígenes Bittencourt

Diga, hoje mesmo, aos seus familiares: ” EU QUERO SER DOADOR DE ÓRGÃOS”

Passado o impacto da notícia/morte do renomado apresentador Gugu Liberato, ocorrida recentemente, a decisão dos seus familiares em doar seus órgãos ganha espaço na mídia. Segundo informações, cerca de cinco dezenas de seres humanos ganharam “reforço” para continuar lutando pela vida.

Pois bem, na noite de ontem (03), através do podcast da Rádio Jornal, acompanhei um bom debate sobre o tema  – doação/transplante de órgão. Três renomados médicos elencaram os maiores entraves e dificuldades nessa verdadeira “maratona pela vida”, realçando também suas vitórias. Todos foram taxativos em afirmar que o tema precisa ser abordado,  com frequência, em casa, até porque é a família, após o diagnostico da morte cerebral, que passa a ter o poder da decisão,  no que se refere à doação.

Antes,  porém, existia uma necessidade documental expressando o interesse da pessoa em  ser doador. A Lei mudou e hoje, em tese, todos nós somos doadores. Até outro dia ainda possuía a minha carteirinha de “doador de órgãos”. Tomei essa decisão quando era jovem, lá  década de 90 (1990).

Naquele tempo, ao relatar a pessoas próximas que havia me cadastrado para ser doador de órgãos, escutei certas coisas curiosas. Dentre as quais, recordo-me, “que eu, dali em diante, poderia ser sequestrado e morto, para que ps meus órgãos pudessem  ser doados para alguém que estivesse no inicio da fila de espera” – coisa de gente ignorante!!!

Se tem uma coisa no Brasil  seria,  essa se chama transplantes de órgãos. Na qualidade de cidade destaque em Pernambuco, no sentido da cultura da doação, aponta-se Petrolina. Portanto, hoje mesmo, expresse aos seus familiares sua intenção de ser doador de órgãos.  Na vida, o quê se leva é aquilo que nós deixamos de bom e que possivelmente poderá servir positivamente para alguém, sobretudo para os que você nem conhece…

REFRIGERANTE MATA 180 MIL POR ANO – por Sosígenes Bittencourt.

Sem falar no detalhe. A Coca-Cola do meu tempo de menino era um refrigerante à base de NOZ DE COLA, uma pequena castanha da África Tropical, digestiva, nutritiva e estimulante, a de hoje é feita com um xarope sintetizado em laboratório e acondicionado em ampola de alumínio. Eu a chamo de BOMBA DE VENENO.

Sosígenes Bittencourt

MÁRIO DE FARIAS CASTRO – por Pedro Ferrer.

Estatura mediana baixa. Sempre de paletó, predominantemente cinza. Essa é a imagem que dele guardo quando de casa saia para a igreja da Matriz.

Mário de Farias Castro, o grande cruzado da “Casa dos Pobres”, era filho de Francisco de Farias Castro e de Maria Júlia de Farias Castro. Seu pai, juiz de direito, ao aposentar-se fixou residência em Gravatá, onde, no dia 26 de agosto de 1901, nasceu aquele que seria o grande baluarte da nossa “Casa dos Pobres”. Aos 15 anos, com a morte do pai, mudou-se para o Recife, onde concluiu o curso secundário. Ingressou, em seguida, na Faculdade de Direito do Recife, bacharelando-se no dia 18 de dezembro de 1924. No ano seguinte foi nomeado promotor da Comarca de Belém do Cabrobó, sendo logo em seguida transferido para a Comarca do Jaboatão. Em março de 1928, sendo promotor de Bezerros, contraiu núpcias com a senhorita Maria Belkiss de Holanda Cavalcanti, antonense, filha do dr. Nestor de Holanda Cavalcanti. As núpcias foram oficializadas pelo padre José Lamartine Correia de Lyra, vigário de Piedade. No ano de 1929 vamos encontrá-lo como promotor da Comarca dos Barreiros. Em 1930, com a revolução que levou Getúlio Vargas ao poder, foi, por perseguição política, demitido do cargo de promotor, pelo interventor federal em Pernambuco, dr. Carlos de Lima Cavalcanti, demissão decorrente de sua manifesta simpatia pelo partido Integralista, do qual era membro e que tinha como líder o dr. Plínio Salgado, inimigo político de Getúlio Vargas. Era uma época de repressão, na qual a democracia e a liberdade eram amordaçadas

Dr. Mário Castro não baixou a cabeça. Passou a residir em Vitória de Santo Antão e reabriu sua banca de advogado, pautando-se sempre pelos nobres valores do cristianismo: justiça e caridade. Mais tarde, impulsionado pelos seus elevados sentimentos de amor ao próximo lançou, como presidente da União dos Moços Católicos, a ideia, logo acolhida pelo padre

Américo Pita e por toda a sociedade antonense, de fundar a Casa dos Pobres que se tornou a razão primeira de sua vida. Assim sendo dedicou-se de corpo e alma ao elevado ideal. Paralelamente construiu 40 casas, cujos alugueis foram destinados à manutenção do abrigo dos velhos abandonados, ao mesmo tempo em que se dedicava sem trégua às atividades forenses e sociais. Em 1950 participou da fundação do Instituto Histórico e Geográfico do qual foi orador durante vários anos. Dele partiu a iniciativa de doar, ao Instituto, a histórica mesa usada pela Família Imperial, quando de sua passagem pela nossa cidade.

Mário Castro não deixou filhos. Vítima do diabetes, doença com a qual conviveu por mais de trinta anos, faleceu no dia 18 de fevereiro de 1967, na idade de 66 anos. O grande instituidor e mantenedor da “Casa dos Pobres” legou às futuras gerações um extraordinário exemplo de amor ao próximo.

Pedro Humberto Ferrer de Moraes. 

-Fonte bibliográfica:

-Revista do Instituto Histórico e Geográfico da Vitória de Santo antão, volume VIII, página 57, 1982.

-Transmissões orais e conhecimento direto do biografado.

– “A Voz Parochial”, periódico da Matriz de Santo Antão.

A Busca da Felicidade – por Sosígenes Bittencourt.

O grande obstáculo em ser feliz está na busca da felicidade, é procurá-la onde não está, é buscá-la no mundo, nos seres inanimados. A felicidade está naquilo que depende de você, no abstrato, aquilo que só existe ENQUANTO você produz. Eis o segredo, eis a chave, o caminho. O amor não existe ENQUANTO você não produz. Já o mundo não depende de você para existir, ele é concreto. Portanto, o amor é a essência da felicidade. O cineasta Franco Zefirelli disse que “O homem, desde o Egito até nossos dias, é movido por dois sentimentos: A ânsia de amar e o temor da morte.

Não obstante, em que creem os religiosos? O que se lê em João, 14:27, “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”.

Sosígenes Bittencourt

CARNAVAL SAUDADE 2020: campanha publicitária começou…….

A partir de hoje, 02 de dezembro, estamos colocando na rua a campanha promocional visando o carnaval da “Saudade” 2020. Toda semana, daqui para frente, até o reinado de momo, estaremos com uma peça nova sendo veiculada nas mais diferentes plataformas de comunicação.

Assim sendo, abaixo, segue o primeiro vídeo. Aproveito para lembrar que “NA SAUDADE, A GENTE BRINCA MELHOR!!”

Jurandir Soares: mais uma peça doada ao Museu do Instituto Histórico da Vitória!!

Na qualidade de antonense sintonizado com as boas causas da terra, na noite de ontem (01), o amigo Jurandir Soares repassou ao Museu do Instituto Histórico, através do professor Pedro Ferrer,  mais uma relíquia do seu particular acervo.

A peça é uma espécie de placa indicativa dos antigos vagões destinados à carga. Nela (placa)  também consta à origem do mesmo. Nas duas últimas décadas do século XIX nossa cidade foi contemplada com a chegada do meio de transporte mais moderno para a época. No vídeos, veja a explicação do professor Pedro Ferrer.