QUESTÕES PARA REFLEXÃO – por Valdenice José Raimundo

Muitas pessoas estão envolvidas nas festas carnavalescas. Para muitos é hora de brincar. A diversão é a palavra de ordem. Outros preferem ir para retiros, acampamentos, praias, visando o descanso, resguardos da folia própria dos dias de carnaval. Estou no grupo que aproveita o feriadão para descansar, assistir aquele filme ou ler aquele livro que o corre-corre do dia a dia não permitiu.

O que entendo nesse processo é que todos querem se divertir. Querem dar uma pausa no cotidiano, cujas demandas são pesadas. Aliviar um pouco é o desejo de todos/as.

Mas, algo me inquieta.  É justamente a nossa capacidade de distração, frente a questões seriíssimas que estarão se desenvolvendo nesses dias festivos para uns ou dias de descanso, para outros.

Falo isto não para despertar medos ou provocar insatisfações, mas porque acredito que os dias estão nos convocando para a atenção. Estar atentos é uma necessidade nos dias atuais. Não atentos como algo patológico, mas atentos para garantir nossa segurança, a defesa de valores como respeito e solidariedade, nossos posicionamentos frente a questões políticas, etc.

Enquanto uns estarão acampando e outros estarão nas ruas acompanhando os blocos, questões de segurança pública, de uso de álcool e outras drogas, de mobilidade urbana, estarão nos provocando. Digo isto, porque escutei de várias pessoas no final da semana passada, justamente essas questões. As pessoas disseram: – Queremos viajar para à praia, mas estamos preocupados com a segurança da casa. Outras: – vamos brincar, mas tantos assaltos estão acontecendo. Então, temos razões importantes para manter nossa atenção, nos próximos dias de feriado.

Despeço-me dizendo: para os que brincam que a diversão renove os ânimos, a esperança e encoraje para os enfrentamentos que estão postos para 2015. Aos que vão sair da cidade que o retorno seja festivo, de modo que a paz, a serenidade sejam companheiras diárias diante dos desafios cotidianos.

E como a vida não é só feita de enfrentamentos e desafios, que todos/as possam experimentar de muitas alegrias.

Até a próxima.

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Valdenice José Raimundo
Doutora em Serviço Social
Docente na Universidade Católica de Pernambuco
Líder do Grupo de Estudos  em Raça, Gênero e Políticas Públicas – UNICAP
Coordenadora do Projeto Vidas Inteligentes sem Drogas e Álcool – VIDA.
Endereço para acessar este CV:

O Tempo Voa Carnaval

Carnaval de Rua

Parentes e amigos de Zito Mariano. Praça Duque de Caxias. Carnaval de 1959.

Carnaval de Sede/Clube

Rômulo, Fernando, Bruno e sentado Jeronimo Jr. no Baile Municipal no clube O Leão. Ano não registrado. Foto enviada pelo internauta Bruno Carneiro.

Carnaval de Alegoria/Fantasia

Foto: Jornal da Vitória – Nº 173 – FEVEREIRO 2010.

Internauta Alexandre Rogério comenta no blog

Comentário postado na matéria “A origem dos “bichos” no nosso carnaval.“.

Parabéns Pilako pelo texto, já que é dificil no nosso Município a valorização da nossa história, você que é uma excessão fez uma belissima pesquisa e nos passou com riqueza em detalhes a origem dos nomes de animais no nosso Carnaval. Viva a festa de Momo Vitoriense.

Alexandre Rogério

AMOR E VÍCIO

Amor sincero de mulher já resgatou muito marmanjo do vício. O amor embriagador de uma mulher já resgatou muito marmanjo do alcoolismo.

Não se combate vício humilhando o viciado, mas pregando-lhe a verdade com respeito. É a única forma de trazê-lo à lucidez.

O que disse o apóstolo Paulo? “Fiz-me de tolo para ganhar os tolos, e sábio para ganhar os sábios”. A sua intenção não era ser tolo, masfingir-se de tolo para salvá-los.

Você só resgata alguém da escuridão, penetrando na treva onde ele habita. Este é um gesto de coragem, advindo do amor e da misericórdia. Para ajudar um louco, você tem de caminhar pelasveredas de sua loucura.

Sosígenes Bittencourt

CURIOSIDADES MUSICAIS – MAESTRO DUDA – por Léo dos Monges

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José Ursicino da Silva – Maestro Duda, nasceu em 23 de dezembro de 1935 em Goiana – PE.

Em 1950 começou a integrar a Jazz Band Acadêmica e a Orquestra Paraguari. No mesmo período atuou na Rádio Jornal do Commercio do Recife. Em 1953, já era regente e arranjador da Orquestra Paraguari; ainda em 1953, assumiu o Departamento de Música da TV Jornal do Commércio.

Em 1962, começou a integrar a Orquestra Sinfônica do Recife, executando Oboé e Corne – Inglês. Em 1963, criou uma orquestra de bailes.

Em 1971, obteve o primeiro lugar no Festival do Frevo pela Rede Tupi com o Frevo de rua (Quinho). Teve frevos gravados pela Orquestra de Severino Araujo, assim como sambas gravados, entre outros, por Jamelão.

Em 1980, foi escolhido como arranjador do Festival MPB Shell, promovido pela rede Globo.

Em 1985, sua orquestra representou o Brasil na feira das Nações em Miami, na Flórida EUA. Teve músicas gravadas no exterior, estando em mais de 100 discos.

Foi escolhido pelo projeto Memória Brasileira da Secretaria de Cultura de São Paulo, como um dos 12 maiores apresentadores do século.

Em 2007, teve o Frevo Nino, Pernambuquinho relançado pela Spok Frevo Orquestra no CD Passo de Anjo ao vivo, gravado ao vivo no Teatro Santa Isabel, na cidade do Recife.

Obras: Cidadão Frevo, Estação do Frevo, Fantasia Carnavalesca, Furacão. Homenagem à Princesa Isabel, Marcela, Nino o Pernambuquinho, Quinho, Suíte Nordestina, para Banda e Orquestra, Suíte Pernambucana de Bolso.

Nino, o Pernambuquinho

Autor: Maestro Duda

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Leo dos Monges