Martins – O Apaixonado do Brega


Hoje disponibilizamos a música “Minhas Qualidades”, de autoria de Martins. A música é integrande do álbum “Martins – O Apaixonado do Brega”.

[wpaudio url=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/martins_apx.mp3″ text=”Martins – Minhas Qualidades” dl=”http://www.blogdopilako.com.br/wp/wp-content/uploads/martins_apx.mp3″]

Aldenisio Tavares

Governo de Todos: CRISE MORAL ADMINISTRATIVA.

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Para nós, que estamos constantemente trafegando pelo nosso Centro Comercial, o caos urbana da Vitória de Santo Antão, não mais nos assusta. Virou “paisagem”, é cena “comum”. Mas, para uma pessoa que chega, pela primeira vez em nossa terra, e olha para o nosso Antigo Mercado de Farinha, tendo como ponto de referência o patamar mais alto da Praça Duque de Caxias, convenhamos, é uma cena de algo semelhante a uma catástrofe.

Não custa nada lembrar, que a obra do referido Mercado configurou-se num divisor de águas na vida comercial da Vitória. A construção, para época, foi tão grandiosa que levou exatamente trinta anos para ficar totalmente pronta, ou seja: começou na gestão do prefeito Eurico do Nascimento Valois, – 1913 – e só veio a ter a formosura e detalhes que tem hoje, na administração do prefeito José Aragão Bezerra em 1943.

Em uma analise muito preliminar, não podemos imaginar que os possíveis candidatos a prefeito, apoiados pela atual gestão, possam, caso vençam a disputa, de fato, mudar esse quadro. Pois os dois  nomes ventilados, até agora, o Paulo Roberto e Ozias Valentim, não trazem nos seus históricos pessoais nenhuma “centelha” de mudança. O Paulo, sentado na cadeira de secretário de cultura e turismo, até o presente momento (7 anos), não moveu uma palha para mudar essa situação e o Ozias, recentemente, disse que precisa “pegar na mega sena” para só assim, dá um jeito nesse negócio. Como se vê, caso esse pessoal sente na cadeira de prefeito, a partir de 2017, esta IMORALIDADE E INDIFERENÇA perdurará,  por “séculos sem fim, amém”.

No entorno do Mercado, contudo, os problemas também não são poucos, pois não bastasse à falta de higiene e organização dentro da feira, o fluxo de motos no meio das pessoas é uma constante, ou seja: o problema não é só uma questão estrutural é também uma questão de falta de gerenciamento da ordem e das leis.

IMG_2067A gestão do Governo de Todos, mesmo após sete anos no poder e de ter prometido aos vitorienses que iria promover uma cidade “BEM ADMINISTRADA”, continua dando claros sinais que pouco se importa com o bom andamento da cidade.

Na Avenida Mariana Amália, principal corredor comercial e financeiro da cidade, os maus exemplos de gestão estão por toda parte. Entre outras coisas, podemos citar que até os espaços reservados para a mídia da própria prefeitura, estão abandonados e “denunciando” que o prefeito está governado no ritmo da despedida.

IMG_2226Se não bastasse à falta de médicos, remédio e atendimento nos vários postos de saúde do município, até as placas indicativas dos mesmos estão se desmontando sem que ao menos apareça um dos MILHARES FUNCIONÁRIOS PENDURADO NA FOLHA DE PAGAMENTO DA PREFEITURA para amarrar sequer, um cordão na fachada.

IMG_2227Como podemos observar, a gestão do Governo de Todos, comandada pelo prefeito Elias Lira, não tem MORAL ADMINISTRATIVA para pedir ao eleitor vitoriense que confie em alguém que diz que o prefeito “é bom” e que  vai continuar  melhorando   esse atual MODELO DE GESTÃO.

Momento Vitória Park Shopping.

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Após um alongado papo por telefone com o  amigo Valdir Nagem – proprietário do Vitória Park Shopping – ocorrido dias atrás, em função de uma consulta comercial que lhe fiz, relacionada à sua empresa – Lojas Nagem – tomei conhecimento do grau de dificuldade que ele encontrou, nos últimos sessenta dias, para “destravar” os negócios no seu centro de compras.

Contou-me Valdir que a burocracia que encontra-se mergulhado o nosso país é tanta que mesmo em tempos de crise aguda, fazer investimento no Brasil é uma tarefa gigantesca, digna de uma batalha épica que, confidenciou ele: “causou um atraso significativo nos  meus planos de investimento, mas com as graças a Deus, já foram sanadas”.

Ao concluir nossa conversa, ele mostrou-se animado e convidando-me, inclusive, para uma conversa “ao vivo” para breve, ocasião em que anunciará boas novas para o Vitória Park Shopping e, por tabela aos consumidores da região.

Palinha do Léo dos Monges: Tarde em Itapoã

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Tarde em Itapoã contada por toquinho “tínhamos feito quase três musicas quando Vinicius fez a letra “tarde em itapoã”, e ia dar para o caymmi musicar, porque não tinha ainda confiança em mim. Isso eu imagino, ele nunca me falou. mais eu queria de todo jeito musicar aquela letra. Na época, não havia ainda computador, tudo era datilografado. Eu via Vinicius escrevendo aqueles versos há dias. para conseguir meu intento, sem falar com Vinicius, peguei a folha da máquina de escrever e vim para São Paulo resolver uns negócios. Sabia a responsabilidade que tinha em mãos e demorei muito tempo para concluir a melodia sem mexer numa sílaba sequer do texto original. Deu no que deu: um dos maiores sucessos da música brasileira registrado na alma de todo brasileiro. Parece que Vinicius letrou a música. voltei para Bahia depois de três dias, com o poema e a música pronta. Vinicius ficou ouvindo um tempão a música, e não falava nada. Ficava ouvindo no gravado, quieto, fumando, meio indeciso, tentando não se convencer. E o pessoal já começava a contar na casa. Aí, ele me chamou e me disse que não ia dar mais para o Caymmi. foi nessa que ganhei o poeta!

É um poema todo lido, tanto que eu não mexi uma virgula dessa letra, não mudamos uma palavra. é difícil conservar uma letra inteira, perfeita como essa. ela tem uma beleza grandiosa na riqueza dos detalhes. É uma música completa. do meu repertório com Vinicius, é uma das que mais gosto. Nunca deixei de cantá-la em nenhum show. as pessoas gostam, contam, fica uma harmonia religiosa no show. Quanto mais o tempo passa, quando contato essa música, as pessoas aplaudem na introdução, depois que eu fiz essa melodia, o Vinicius me deu um voto de confiança”.

Tarde em Itapoã
Vinicius de Moraes/Toquinho

Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã

É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

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Leo dos Monges

A NECESSIDADE DE CONSTRUÇÃO COLETIVA

Do macro ao micro, não é difícil constatar o entrelaçamento e a dependência no que concerne às estruturas e conjunturas políticas, econômicas e sociais. Em tempos de crise, ainda mais fácil é a percepção de que uma má ou boa gestão no plano da União trás consequências, quase que imediatas, no cotidiano de uma cidade. Vejamos: em períodos de alta arrecadação tributária e superávit fiscal, os crescentes investimentos sociais são notados em diversos segmentos, como o incentivo à construção civil e oportunidade de acesso ao ensino superior. Em contrapartida, em época de “vacas magras”, o esfriamento econômico, somado ao temor de agravamento e do aumento da dívida pública, leva a reações, até justificáveis, conservadoras no que tange aos gastos, sejam no aspecto privado ou na esfera pública. Na prática, podemos observar a divulgação, pelo governo federal, de um corte nas contas públicas no valor R$26 bi.

Ainda mais notório o entrelaçamento se dá em políticas públicas concorrentes, nas esferas municipal, estadual e federal, ou quando um programa é acessório ao principal. Especificando, exemplo claro é a relação diretamente proporcional entre a política imprescindível do governo federal de expandir o número de vagas no ensino superior e uma política municipal que tenha por finalidade assessorar e dar máxima eficácia àquela. Em 2013, ano correspondente à última divulgação oficial de dados, 32,3% de jovens entre 18 e 24 anos estavam matriculados na Educação Superior. Em Pernambuco, a taxa é de 27,7%. O plano é que, até 2024, os indicadores de matrículas estejam em 50%, porcentagem próxima à de países desenvolvidos.

Acontece que, enquanto há uma nítida evolução no acesso ao ensino superior por meio de políticas inclusivas, como o PROUNI e FIES, no plano federal, não é de mais questionar até que ponto uma política acessória municipal terá condições, pari passu, de acompanhar o nível de crescimento de uma política guiada a nível federal, bem mais privilegiada no que tange à arrecadação de impostos, haja vista o descompasso existente de rendimentos entre os entes da federação.

Desconsiderando contextos, por ora, também importantes e reais, no que tange à incompetência de gestão de verbas públicas a nível municipal, o fato é que a viabilidade de políticas acessórias, como a oferta de transporte público gratuito a universitários, não depende apenas de esforços de políticos locais. Encontrar alternativas afim de viabilizar permanentemente políticas sociais, no intuito de amenizar a dependência de fatores externos, é tarefa, também, de interessados diretos. Aos estudantes, não só o poder da crítica, mas também o de soluções.

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Comunicador Jota Menezes: depoimentos Breno Ramos, Jota Santos e Júlio Neto.

O comunicador, Breno Ramos, entre outras coisas, disse: “eu tive o prazer de ser amigo por mais de trinta anos do Jota Menezes”. Veja o vídeo:

Já o comunicador da Rádio Vitória FM, Jota Santos, se despediu do Jota Menezes dizendo:  “ um homem  que durante sai jornada, como profissional de rádio e de TV sua qualidade” Veja o vídeo:

E fechando a série de depoimentos sobre o comunicador Jota Menezes o comunicador da Rádio Tabocas FM, Júlio Neto,  entre outras coisas disse: “ jota Menezes dizia que a comunicação a faculdade não ensinava, a comunicação era um dom de Deus”. Veja o vídeo.

Portanto, nós que fazemos o blog do Pilako, entendemos que o profissional da Comunicação, Jota Menezes, que dedicou a vida à sua arte – que era se comunicar – era merecedor de um registro histórico, onde pessoas das mais variadas tendências elencaram suas qualidades como profissional, como chefe de família e, principalmente, como ser humano que foi. Descanse em paz, amigo Jota Menezes.

Momento Cultural: POR UMA CIDADE MELHOR/3 – por Egídio Timóteo Correia

egidio-poeta
Eu sou Vitória de Santo Antão,
Mãe de todo cidadão
Chamado vitoriense.
E como mãe,
Amo a todo filho meu,
Que, por sinal,
É irmão seu.
Também meu filho.
Mas, eu fico triste
Quando vejo a violência,
Quando vejo a desavença
Entre os filhos meus.
Fico chateada, desanimada,
E às vezes, enlutada,
Com a morte, com o adeus.
Lamento quando um filho se vai,
Quando, em brigas banais,
Alguém mata alguém morre.

Nada se ensina
A quem está morto.
Ninguém aprende quando morre,
Ninguém é forte se desacata.
E muito menos quando mata.
Forte, superior
É quem ajuda quem socorre,
Quem empresta a mão amiga.
Não quem insulta não quem briga,
Não quem mata seu irmão.
Bote isso no coração.
Faça isso por mim, que sou sua mãe,
Vitória de Santo Antão.

Egídio Timóteo Correia

Comunicador Jota Menezes: depoimentos de Maury Jr e Rômulo de Deus.

O comunicador da Rádio Atual e apresentador esportivo da TV  Vitória, Maury Jr, entre outras coisas, disse: “ Menezes fez história em Vitória de Santo Antão e muita gente aprendeu com ele”. Veja o vídeo:

Já o diretor do grupo MR de Comunicação , Rômulo de Deus, se despediu do Jota Menezes dizendo:  “ Vitória perdeu um grande profissional” Veja o vídeo:

Momento Grau Técnico Vitória

11357239_860824127298810_4114447261961116197_oDesenhar também é coisa de adulto. E, além disso, estimula as partes do cérebro relacionadas ao processo criativo. Um profissional criativo sempre terá vaga no mercado de trabalho. ‪#‎GrauTécnico‬ ‪#‎Criatividade‬

SERVIÇO
Grau Técnico Vitória
Rua Henrique de Holanda, 1210 – Centro
Vitória de Santo Antão (Antiga BR232).
TEL: (81) 3526.4099

PITACO ESPORTIVO

Huracán 3 x 0 Sport

Eu continuo a perguntar: Qual é o campeonato que o Sport Club do Recife quer disputar? No meu entender, eu acharia muito melhor ter perdido de um time brasileiro na Copa do Brasil do que ter levado uma goleada na Sul-Americana de um time argentino. Os argentinos vaiam brasileiro até em campeonato de porrinha.

O Sport não queria mais jogar com o técnico Eduardo Baptista, por isso estava enjoado, lento e desinteressado. Tudo bem. Agora, está ficando afobado sob o comando de Paulo Roberto Falcão. Enfim, com quem o elenco rubro-negro quer jogar?

Mas, vamos à partida. Se o árbitro paraguaio Julio Quintana Rodrígues quis irritar o time do Sport, conseguiu o seu objetivo. Mas, se por um lado, eu não confio em nenhum juiz sul-americano apitando jogo entre brasileiros e argentinos, também não confio em jogador que engole corda e faz zoada para ser expulso.

Inicialmente, o Sport precisa contratar um goleiro que não arrote bola com tanta facilidade e saia do meio da rua. Depois, perguntar a Diego Souza se ele quer, ou não quer jogar futebol no Clube da Ilha. Saber se está com algum problema ou o que está sentindo.

O Sport começou a perder para o Huracán dentro de casa e terminou a partir dos 20 minutos do 1º tempo na Argentina. Ora, se o time não conseguia disputar a bola no meio do campo, por que não atirava a bola em cima da fraca defesa do adversário? E por que não apertou na marcação? Por que não seguiu de perto as jogadas, passando a ceder espaço para o contendor?

Sinceramente, não dá para encarar semelhante desarrumação técnica e tática.

Agora, eliminados de mais uma disputa, lá vamos nós para o Rio Grande do Sul, enfrentar a irregular equipe gaúcha, de quem temos o dever moral de ganhar.

Desconfiado abraço!

Sosígenes Bittencourt

Moisés Sales e Kiko: tributo a Paulo Sérgio.

PAULO-SERGIO
Para os admiradores da música romântica o nome do cantor Paulo Sérgio é uma referência. Para aqueles que não sabem, Paulo Sérgio foi um cantor que teve uma vida breve, morreu aos trinta e seis anos, vitima de um derrame cerebral. O cantor e compositor era  capixaba  e iniciou sua carreira em 1968, no Rio de Janeiro, lançando um compacto com o sucesso Última Canção.

Pois bem, pelo fato do amigo Moisés Sales ser um apaixonado por músicas românticas, ser um fã de carteirinha do Rei Roberto Carlos e de tantos outros cantores consagrados, dentre os quais incluímos o “eterno” Paulo Sérgio, vez por outras, lhe digo que se ele fizer a  “viagem sem volta”,  antes de mim, na hora do seu sepultamento tomarei a liberdade de pedir a palavra aos seus familiares e dizer: “neste momento, estamos enterrando uma verdadeira radiola de ficha”. Ele dá cada risada arretada quando digo isso.

Sendo assim, no início da noite do último domingo (27), na Praça Dom Luis de  Brito, acompanhado do seu sobrinho Quiercles Alexandre Sales Leal, o famoso KIKO DE ZECA DE ABERLADO – outro apaixonado por música romântica – o amigo Moisés Sales, depois de alguns goles a mais fizeram um tributo ao ídolo Paulo Sergio, interpretando a música: VOCÊ PODE ME PERDER. Veja o vídeo: