Só agora nas últimas décadas é que ouvimos falar na palavra RECICLAGEM. Segundo informações o Brasil  recicla apenas 3% do lixo urbano. Por incrível que pareça é justamente   nos produtos descartados como sucata que o vitoriense  Joaquim Augusto Siqueira Ferrer de Morais, artista figurativo por excelência, concentra sua atenção para reinventar linguagens e recriar sentidos.

Por ocasião do aniversário dos 65 anos do nosso Instituto Histórico da Vitória encontra-se exposta, em um dos salões da Casa do Imperador por curta temporada, alguns do seus trabalhos artísticos. Ao reunir peças de vários períodos, ele nos trás, entre outras coisas,  um sonoro recado do ecologicamente correto.

Portanto, para pessoas que tem  bom gosto e valoriza a arte criativa, aconselho um olhar mais atento ao trabalho do nosso conterrâneo Joaquim Augusto. Além do mais, como bom nativo e entusiasmado carnavalesco sua obra expressa à ligação intrínseca com a nossa festa maior.

SERVIÇO

Exposição de Joaquim Augusto.
Local: Salão do Instituto Histórico
Entrada  Franca – curta temporada.
Informações : 3523-1147.

Na tarde do sábado (21), com o apito final do jogo  do  Santa Cruz, o assunto mais comentado nos mais diversos locais foi o acesso do tricolor do Arruda na elite do futebol brasileiro.  Numa “mesa” formada  por torcedores dos três maiores clubes pernambucanos, nós, do Náutico, continuamos carregando a cruz do famoso: “nada, nada, nada e morre na praia”.

Na noite de ontem (19) o Instituto Histórico e Geográfico da Vitória, em Sessão Solene, comemorou a passagem do aniversário de sessenta e cinco anos de fundação. Não canso de dizer: O Instituto Histórico é o maior projeto cultural da nossa cidade de todos os tempos.

Como manda o regimento da instituição deve-se, na última atividade oficial, apresentar uma espécie de balanço das atividades da casa. O Presidente do Instituto,  professor Pedro Ferrer, como manda o estatuto, abriu a solenidade repassando aos presentes todas as  movimentações da casa. Veja o vídeo:

O evento também contou com uma homenagem – a mais importante comenda do IHGV –  ao Padre Clóvis Cabral pelos relevantes serviços prestados ao Instituto. O momento mais emocionante do evento, sem dúvida, foi a participação na tribuna da neta da ex-sócia da casa, doutora Diva Holanda, recentemente falecida. Veja o vídeo:

Na ocasião, na qualidade de sócio padrinho, tive o privilégio de acompanha,  ao palco do Teatro Silogeu José Aragão, para sua tomada de posse como novo sócio do IHGV o amigo João Nicodemos – também conhecido como João do Livramento. O amigo João usou da palavra para agradecer. Veja o vídeo:

O filho do Doutor Djalma Raposo idealizador, fundador e primeiro presidente do nosso Instituto Histórico, senhor Antônio Raposo, subiu ao palco para elogiar todos os vitorienses pela manutenção do IHGV ao longo das décadas  e aproveitou para ofertar uma peça importante ao Museu da casa,  dizendo: “ a cama que meu pai nasceu, há 104 anos, eu trago para o Instituto, no dia que ele comemora sessenta e cinco”. Veja o vídeo:

Fechando a noite com “chave de ouro” o arquiteto José Luiz Mota Menezes, presidente do Instituto Arqueológico de Pernambuco e membro da Academia Pernambucana de Letras, proferiu uma palestra memorável. Com oito décadas de vida o conferencista esbanjou bom humor e memória privilegiadíssima ao narrar acontecimentos  históricos, ao mesmo tempo em que falou da intrínseca  relação das novas gerações com as chamadas redes sócias. Sobre  a história dos Institutos Históricos realçou a importância da história de cada indivíduo no contexto social exaltando, portanto, que a história coletiva será sempre a mais importante.

Obs: o evento também contou com exposição de escultura  do artista vitoriense, JOAQUIM AUGUSTO SIQUEIRA FERRER DE MORAIS. Na próxima semana postaremos uma matéria sobre o tema.